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História Remnant - Las Vegas - Parte 2


Escrita por: Lostsilly

Notas do Autor


Heyo! Tudo bem com vocês? Eu tô ótima, principalmente agora que encontrei uma playlist mara. ❤❤

Muito obrigada por estarem indo ler esse cap! Boa leitura. ❤

Capítulo 9 - Las Vegas - Parte 2


Fanfic / Fanfiction Remnant - Las Vegas - Parte 2

“A posse do conhecimento não mata a sensação de maravilha e mistério.

Há sempre mais mistério.”

― Anaïs Nin

 

Anteriormente...

Carl vinha correndo de um dos corredores largos do Fantasy, suas roupas haviam sumido e ele segurava uma bandeja de prata na frente do corpo. Eu e Aidan desatamos a rir, até ele gritar:

– Italianos!                                                           

Junto a isso, um tiro acertou uma das altas janelas do Fantasy, fazendo o vidro se despedaçar. Os gritos começaram e pessoas correram para fora enquanto mais tiros foram disparados. Eu e Aidan nos abaixamos, ficando atrás da mesa de bilhar: 

– Agora sabemos qual foi a reação dela ao ver os cortes nos braços dele. – Aidan disse, rindo.

Agora...

(...)

– Como eu ia saber que ela era filha do Montanari? – Carl tentou se defender, arrumando suas novas roupas; eu aposto que ele estava agradecendo por ter criado essa confusão justo em Vegas; há de tudo por aqui.

– Também, você não deixou a garota falar sequer um A. – Aidan devolveu. – Foi logo enfiando a língua nela. Você é muito mal-educado, cara. Eu não te beijaria.

Eu ri enquanto andávamos pelas ruas de Las Vegas; no final, a confusão no Fantasy nos levou a ter que fugir como se as portas do inferno estivessem abertas. A verdade pura era que a Máfia Italiana e o I.C.E. não eram melhores amigos. Fato estranho, mas totalmente entendível; ambos seguiam assuntos diferentes, mas estavam ali, quase no mesmo “ramo empresarial”. Os cortes nos braços de Carl levaram a garota com quem ele estava a saber exatamente com quem ela estava. Para os seguranças dela saberem disso levou apenas um segundo. Por fim, não iríamos poder visitar o Fantasy por longos três meses: os vidros quebrados fizeram uma bagunça e tanto. Triste.

– O cara protege a filha como se fosse um diamante. – Carl resmungou.

– Lição de hoje: converse com a gatinha primeiro e veja se ela não é filha de um italiano maluco. – Aidan continuou zoando de Carl.

Em meio a briga dos dois, avistei do outro lado da rua a garota loira de hoje mais cedo. Ela estava rindo enquanto falava no celular, a multidão de gente quase a escondendo enquanto esta seguia pela calçada. Eu não era muito de seguir garotas por aí; se fosse o momento, era o momento, senão, a vida seguia. Porém, atravessei a rua e me distanciei de Carl e Aidan para ir até ela. Eu precisava de uma informação.

Por um momento, ela não percebeu minha chegada ao seu lado, mas quando o fez, se virou e sorriu, parando de andar:

– Hey... – Disse, incerta do porquê de eu a estar seguindo.

Sorri também, usando uma arma que eu conhecia a pouco tempo: timidez, por algum motivo, deixava as pessoas mais sucessíveis a te ajudarem.

– Hey... hã... aquela garota que estava com você no Fantasy – comecei – onde você a perdeu?

Ela deu risada, assentindo.                                             

– Strip, em frente ao Luxor.

– Você – apontei para ela – tem uma ótima alma.

Logo após eu dizer isso, senti alguém se aproximando de nós. Aidan.

– Você não fala italiano, fala? – Aidan perguntou para garota, sorrindo como se quisesse entrar nas calças dela.

A garota sorriu desconfortável:

– Hm... não. – Respondeu, rindo fraco. – Vejo vocês por aí.

E com isso, ela se foi, deixando Aidan no total vácuo.  

– Você não pode ter todas. – Coloquei a mão sobre o ombro dele, evitando rir.

– Ela não deve ter visto direito meu sorriso. – Disse. – Tá meio escuro, não culpo ela.

– Sim, qualquer coisa para não machucar seu ego. – Comecei a andar. – Vejo você por aí.

Segui para a Strip, indo na direção contrária. Me dei conta de que nem havia perguntado o nome da amiga dela. Eu poderia perguntar pessoalmente agora, de qualquer jeito.

O Luxor era um hotel bem curioso: seu tema era o Egito Antigo, portanto, construíram o hotel em formato de uma pirâmide. Todo o luxo era visível, porém o que mais chamava minha atenção era a garota em frente a ele, olhando para cima, em direção à Esfinge que acompanhava a apresentação do hotel. Caminhei até ela e me pus ao seu lado, colocando as mãos nos bolsos e olhando para o mesmo ponto, tentando achar o que ela via de tão fantástico.

– Os egípcios eram humanos bizarros. – Ela disse, sem olhar para mim.

– Ou muito incríveis.

Foi aí que tive sua atenção:

– Conviveu com eles? – Perguntou, com um olhar de que sabia exatamente do que estava falando. Foi aí que pude vê-la melhor do que quando estávamos no Fantasy: seus cabelos eram de uma tonalidade escura, agora soltos e moldando seu rosto, seus olhos seguiam para um azul quase verde. Era difícil dizer.

– Claro. – Dei de ombros. – Você não? Eles eram os melhores.

Ela tentou não rir, mas falhou, gargalhando alto. Eu ri com ela da minha idiotice, me surpreendendo por realmente estar rindo, e não o fazendo porque queria passar uma determinada impressão.

– Eles tinham essa obsessão pela alma... – Disse, deixando claro que esse assunto não a deixava contente. – Como se algo abstrato dentro de você fosse realmente o que importa... – Virou–se para o hotel novamente. – …. Acredita em alma?

Nunca tendo nem me aproximado de uma igreja, seria difícil dizer o contrário:

– Nem um pouco. – Balancei a cabeça.

Ela sorriu para mim, como se soubesse de algo que eu não sabia:

– Que bom. – Disse. – Vamos jogar.

E com isso, ela começou a se distanciar. Eu fiquei confuso: por que não poderíamos jogar no Luxor? Para onde ela estava indo?

– Hey, o que tem de errado com o Luxor? – Falei, a alcançando. Na maioria dos hotéis haviam casinos, poderíamos jogar lá dentro.

– Tudo. – Disse apenas.                                                                    

– Você não gosta mesmo de Egípcios, huh? – Ri com ela pela segunda vez na noite.

– Você já me conhece tão bem. – Entonou uma voz sonhadora.

Ficava tão contraditório nela: de longe, ela poderia se passar por uma boa garota, mas de perto, essa era a última coisa com a qual eu a endereçaria. Eu estava me perguntando se teria que pagar por essa conversa e pelo que viria ao longo da noite; a verdade era que eu não ligava se teria que pagar ou não – e nem pensaria menos dela se fosse o caso. Ela já era uma das garotas mais conversáveis com quem já conversei.

Ela nos levou para o Dezzart, um dos casinos pequenos da região. Sua entrada era simples e lembrava ao próprio teatro da Broadway nos anos 40: muitas das construções em Vegas eram semelhantes, sempre com uma dose de luxo a mais. Apesar de parecer pequeno por fora, era consideravelmente grande por dentro, com todo aquele apelo por atenção que as decorações de Vegas pediam. O lugar estava cheio. Ela se aproximou de uma roleta, a menos cheia entre as muitas pelo lugar. Uma partida estava rolando. Sua boca se aproximou do meu ouvido:

– Cinco, vermelho.

Olhei para ela visivelmente confuso e depois me voltei para ver a roleta parando exatamente na posição em que ela havia falado. Ri cético, me aproximando dela:

– Aposto que não consegue acertar de novo. – Devolvi, perto aos seus cabelos, pegando uma fraca essência de... morangos, talvez? Sei lá, mas parecia. Era bom.

Ela olhou para mim indignada. De repente, caminhou até a um cara que estava apostando na roleta. Sua mão se apoio no braço dele e ela sussurrou algo em seu ouvido, como havia feito comigo minutos atrás. Observei curioso, vendo seus lábios pronunciarem “Vinte, preto”. Na próxima jogada, o cara apostou justamente nessa posição. Quando a roleta foi girada, ele conseguiu seu dinheiro de volta.

Dessa vez, precisei aplaudir. Como ela havia feito isso, eu não fazia ideia. Eu tinha lido uma vez que haviam diversas técnicas para ter suas chances aumentadas enquanto jogando jogos de azar. Talvez ela fosse uma fanática, nunca se sabe.

Ela se distanciou do cara e veio na minha direção. Porém, o homem para o qual ela havia falado a posição, pegou em seu braço, dizendo algo como “Vou precisar chamar a gerência?”. Scheiße, ele pensava que ela era uma funcionária.

Fui até ambos:

– Há algum problema aqui? – Me segurei para não rir. Sempre quis falar essa merda. Com as roupas pretas, eu realmente poderia me candidatar à segurança.

O cara soltou o braço dela, dizendo um “não” rancoroso e se afastou.

A garota revirou os olhos:                        

– Você não pode dar uma mãozinha que eles logo querem o braço.

– Literalmente. – Acrescentei, relembrando o evento de segundos atrás e fazendo ela rir enquanto nos afastávamos da roleta. – Sabe, você deveria ter uma identidade falsa.

Ela não parecia ter mais de vinte e um e com esse talento, ela deveria começar a usá-lo mais; pois é, apesar de Vegas ser uma cidade conhecida por não ter leis, haviam algumas, sim, e a mais seguida, era a de que menores de vinte e um não poderiam beber e nem jogar nos casinos.

– Eu tenho. – Levantou uma sobrancelha, sorrindo daquele jeito de novo, como se soubesse de algo que eu não sabia. Isso tornava ela ainda mais interessante.

– Então por que não joga nas roletas? – Perguntei.

– Pelo mesmo motivo que você. – Assentiu, parecendo certa do que falava. – Vem, vamos ver algumas pessoas perdendo dinheiro. – De novo, ela sabia de algo que eu não sabia, e pior, fazia da desgraça dos outros seu maior entretenimento. Gott. – Ou... você quer saber o que você não sabe? – Agora ela fazia da minha desgraça seu maior entretenimento.  

Eu não estava errado: ela realmente sabia algo.

– Eu quero saber tudo o que você sabe.

Isso a fez ter outro sorriso e me vi apreciando muito mais aquele; agora eu não estava de fora, erámos quase cúmplices. Eu não me importaria de dirigir enquanto ela roubava um banco, de qualquer maneira.

– Todo mundo ouviu isso? – Perguntou, para ninguém em particular, olhando para cima. – Ele quer saber sobre tudo. – Ela colocou as mãos na cintura, olhando para mim orgulhosa e maligna.

“Ela”, qual era o nome dela, afinal?

– Certo, eu posso ter acabado de vender minha alma ao diabo e te livrei de uma boa minutos atrás, e em meio a isso tudo, ainda não sei o seu nome.

– Você disse que não acreditava em alma. – Levantou uma sobrancelha. Sua ação me fez lembrar de alguém, mas eu não estava certo sobre quem era essa lembrança.

– Até onde eu sei, você pode ter total conhecimento do meu. – Tentei outra vez. Ela parecia alguém capaz de jogar sujo às vezes, porém, todos têm uma moral no fim das contas.

Ela pareceu pensar um pouco.

– Justo. – Assentiu, cruzando os braços. – Eu costumava ter outro nome, mas você pode me chamar de Bethany, Sebastian.

 


Notas Finais


Uhhhhhh, Sebastian todo interessado... Devemos desconfiar? XD
Espero que tenham gostado! Qualquer erro, só avisar, babys. ❤❤

Leitoras fantasmas, #desfantasmem (eu ainda vou ser banida do ss por essas hashtags jshjhs) o apoio de vocês é meu arroz com feijão, poxa leitora pq vc não me fala o que acha dos caps como eu queria saber o que vc pensa ❤ ❤ ❤
(skjhks. eu preciso realmente dormir scr ps: poxa crush é um hino)

É isso por hoje, LP's, estamos aí logo mais.

Bjão de pizza e obrigado por ter lido esse cap! ❤


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