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História Renegades - Scared of my own ceiling


Escrita por: FeJA

Capítulo 2 - Scared of my own ceiling


Me afastei  levando as minhas mãos a boca, mal conseguia entender a situação. O Louis estava sobre o Harry desferindo uma enxurrada de socos sobre o mesmo que na maioria das vezes se esquivava. Ele reajiu e ficou por cima do Lou, logo estava o socando quando os meninos chegaram. O Liam tentou conter o Harry com a ajuda do Troy, enquanto o Niall e eu fomos até o Louis.

– Ei, ei para tá legal! – falei tentando chamar a atenção dele para mim, o que era meio difícil porque o cara tava faíscando de raiva.

– Esse filho da puta ia te bater Lucy! – Ele só podia estar jurando que não notei isso. E o babaca do Harry nem pra dizer nada, só ficava me encarando com uma cara de ódio. Ótimo, agora eu teria medo do meu próprio teto, ou mais precisamente de quem o frequentava.

– Eu sei, mas por favor, se acalma Lou – Parece que não adiantava, aqueles dois continuavam chiando um pro outro, o que me levou a concluir que não eram lá tão amigos.

– O que aconteceu aqui na minha cozinha?! – A Anna chegou pra completar a festa.

– Anna, me desculpa, a culpa foi toda minha, eu o provoquei! – Falei assim que ela perguntou sem nem mesmo dar a chance de alguém se pronunciar antes.

– Lucy não! Esse canalha ia te bater  – Ele estava ficando cada vez mais impaciente.

– Essa vagabunda tá merecendo uma surra! – Eu preferia quando ele ficava calado, mal abriu a boca e já estava me ofendendo.

– Harry, eu tenho um apresso muito grande por você, mas não posso admitir esse tipo de coisa sob o meu teto, e muito menos com a Lucy! – A Anna falou com uma expressão cansada, como se separar brigas já fosse uma coisa corriqueira pra ela.

Ele mais uma vez se refugiou no seu silêncio irritante e se desvencilhou do Troy e do Niall saindo da cozinha logo em seguida. A porta da frente soou uma estrondosa batida aunciando que ele havia saído da casa, respirei aliviada e até me toquei procurando saber se realmente ainda estava inteira.

– Acho que estamos dispensados por hoje garotos – Liam falou e os outros concordaram. Todos saíram dali deixando apenas nós duas.

– Olha Anna, eu sinto muito, muito mesmo. E até entendo se não me quiser mais aqui – Estava completamente envergonhada, mal havia chegado a essa casa e já estava causando uma confusão generalizada.

– Ah, acredite em mim querida, esses meninos sempre arranjam um meio de se estranharem. Não sei o que vem acontecendo entre o Louis e o Harry e prefiro até não questionar, tenho medo de saber a resposta, pois do jeito que vem brigando, coisa boa é que não pode ser. – Ela começou a juntar os cacos que estavam no chão e eu a ajudei.

– Se eles não se dão bem, posso perguntar porque ele estava na sua casa, que por consequência é mãe do Louis? – Ela me olhou como se estivesse formulando alguma resposta.

– O dinheiro que ganham juntos fala mais alto que qualquer desentendimento – Ela colocou os cacos em um saco preto e me entregou – Pode jogar esse lixo fora por favor querida?

Assenti e saí levando o lixo pra fora, os meninos estavam indo embora, incluindo o Louis que entrou em seu carro e deu partida saindo sem nem mesmo me notar, o Liam entrou em seu carro mas ainda buzinou ao sair. O Niall veio até mim e me abraçou.

– Tchau Lucy! – Ele bagunçou meus cabelos e depois seguiu pra o carro dele, acenei com uma mão enquanto jogava o lixo e depois voltei pra dentro.

                             [...]
POV Harry

– Filho da puta! – Esmaguei o cristal com o meu punho mesmo. Fiz uma carreirinha e  com uma nota de cem dólares fiz uma espécie de canudo que usei pra aspirar o pó.
Quem o babaca do Louis pensa que é pra me desafiar daquela forma? Se não fosse o nosso acordo, agora ele já ia estar morto.

– Hey, vai com calma maninho! – A Gemma estava do meu lado ajudando a recontar o malote de dinheiro, até porque essa tarefa era do Louis e sempre era bom dar uma conferida a mais. – Tudo certinho, como o meu último exame pra a HIV

– Se usasse camisinha não tinha que estar fazendo esses exames. Tu tem certeza de que está tudo certo mesmo?

– Com exceção dessa nota que está em sua mão, não falta nenhum  centavo nessa pilha aqui!

– Isso é dinheiro pra suborno, tu sabe que não pode faltar nada né? Aqueles merdas vão contar tudo isso depois.

– Relaxa maninho, tenho tudo sobre controle – Ela arrumou o dinheiro na maleta e depois pegou uma pistola que estava a seu lado, a destravou e prendeu sobre o coldre preso ao seu quadril. – Já fiz isso muitas vezes.

– Vamos! – Me levantei tomando a frente e caminhei pra fora da casa junto com ela, entrei no carro e ela ocupou o banco do carona. Dei a partida saindo.

Iríamos ao encontro do Brandon, um merdinha de um policial corrupto. Era essencial pra a saúde do meu negócio, que os tiras passassem longe de qualquer caminho que levasse desde as "mulas" nas esquinas, até o meu laboratório mais sofisticado, por isso nem mesmo um centavo deveria faltar daquele dinheiro. Eu sempre fazia isso com a assistência da Gemma, porque me conhecendo, saberia que qualquer bosta que esse cara falasse eu já estaria metendo bala. Ela estava ali pra evitar que eu o matasse, pois era o homem que distribuía o dinheiro de suborno pelas fronteiras onde os meus caminhões carregados com toneladas do meu gelo atravessavam todos os dias. Policial corrupto é o que mais se encontra por aí, mas dificilmente eu encontraria alguém a quem confiar a distribuíção de uma quantidade tão grande de dinheiro.
Parei meu carro ao lado da viatura dele que estava estacionada em sentido contrário, assim eu e ele ficamos lado a lado.

– Como vai Styles? – O merda já foi logo abrindo um sorriso amarelo. Revirei os olhos. A Gemma desceu do meu carro e foi até a viatura sentando ao lado dele.

– Quer mesmo saber Brandon? – Ele riu colocando um cigarro na boca, encobriu-a com a mão e riscou um isqueiro levando a chama até o mesmo, que foi acendido. Ele tragou e soltou a fumaça.

– A julgar pelo seu humor, não vou nem perguntar como ganhou esse roxo no olho – Era justamente por esse jeito ácido dele que eu perdia tão facilmente a cabeça. Brandon olhou para a maleta no colo da Gemma.
– Que merda é essa? Acha que só esse dinheiro aqui vai dar pra ser distribuído pela fronteira? Só isso aqui é a minha porcentagem!

– Calma querido! – Gemma abriu a maleta – De fato, o dinheiro aqui é o equivalente a sua porcentagem, isso porque o repasse para a fronteira só será entregue amanhã.

– Como assim amanhã, porra?! Tá falido é Harry? – Ele me olhou sem entender nada.

Respirei fundo.

– O Dinheiro ainda está guardado, fomos buscar hoje a noite, mas houveram "imprevistos"

– Sei, sei. Mas, e como caralho eu vou pegar esse dinheiro? Não sei se esqueceu, mas amanhã já é o dia de distribuir a propina.

– Não precisa se preocupar, sabe que nunca deixo isso faltar
– A Gemma voltou pra o meu carro. 

– Espero que não deixe mesmo, ou pensa que é tarefa fácil fazer o câmbio entre vocês e a polícia? – Esse cara sempre fazia questão de dar ênfase a sua "suposta" importância, que pra mim era só uma questão de tempo até a Gemma aprender a lidar com isso pra eu poder dar a ele o que realmente merece.

– Cara, amanhã cedo eu vou pegar os outros maiores e a Gemma vem te entregar aqui mesmo, antes que vá viajar. Espero que estejamos entendidos. – Ele meneeou a cabeça em afirmação e deu partida em seu carro saindo, repeti o gesto também partindo em retirada.

– Cara, vocês não podiam ter brigado depois de pegar o dinheiro não? Odeio ter que acordar cedo – A Gemma protestou.

– Para de reclamar, você faz um dos trabalhos mais fáceis aqui! – Bufei olhando o caminho. Só em pensar que amanhã vou ter que ver a cara daquela vagabunda respondona outra vez, já ficava com o meu punho coçando. Não podia negar que a desgraçada é atraente, mas também não podia evitar o ódio que já sentia em tão pouco tempo a conhecendo.

                              [...]

POV Lucy

Eu só ficava refazendo a cena em que ele veio pra cima de mim com o punho fechado pronto pra me bater, naquele momento eu estremeci de medo, mas o ter tão perto, além de medo me provocou algo estranho, uma sensação estranha, talvez um frio na barriga inexplicável. Era do ódio que senti, afirmei a mim mesma com toda a certeza. Já tive péssimos exemplos de homens violentos na minha vida, e não podia ignorar o fato de que um desse tipo levou a minha mãe de mim.

Estava a um bom tempo enrolando o levantar da cama, mas a Anna bateu na porta me chamando pro café.

– Tá tudo bem aí querida? – Ela disse abrindo a porta apenas o suficiente pra passar a sua cabeça e dar uma checada. Isso me lembrou exatamente o que a minha mãe fazia.

– Tá, tudo sim. Desço em um minuto, apenas vou tomar um banho rápido. – garanti, e agora tinha que levantar mesmo, embora não estivesse com a mínima vontade de fazer isso.

– Tudo bem, mas não demore muito! – Vai lá saber o porquê de ela estar me apressando tanto pra ir tomar o café tão cedo.

– Okay – Sorri já me levantando da cama, ela fechou a porta.

Caminhei até o banheiro e tomei um banho bem quente, como eu adorava tomar, sabia que não devia, mas lavei os meus cabelos com a temperatura da água assim mesmo. Acho que isso me fez demorar mais do que eu queria, e pra escolher uma roupa é que foi pior, já que eu não tinha muita opção no closet. Acabei vestindo a mesma calça de ontem, variei apenas a blusa e no lugar de um tênis, usei uma sandália sem graça.
  Desci indo direto pra a mesa do café.

– Onde está o Troy? – Indaguei ao não ver ele por ali.

– Bom, ele já saiu pro trabalho. Senta aí, eu fiz panquecas – Sentei e ela sorriu enquanto colocava um prato a minha frente me servindo com panquecas feitas com muito capricho.

– Elas parecem muito boas Anna – Sorri gulosa olhando as panquecas.

– Não fica olhando, prova logo elas! – Ela tirou o avental que estava usando e o pendurou, parecia estar vestida pra sair. Provei as panquecas e fiquei a observando checar o horário no relógio.

– Nossa, Divinas! – limpei minha boca com o guardanapo. – Você vai sair?

– Infelizmente sim querida, meu escritório está organizando uma conferência em Londres e vou dar um jeito de não ter que viajar junto, não quero te deixar sozinha por aqui, afinal o Troy não saberia cuidar de você.

– Johannah! – Uma voz, irritantemente já conhecida por mim, a chamou. Ela suspirou e ia saindo ao seu encontro não fosse o fato de que ele já estava na cozinha. Ele Resvalou um olhar superior sobre mim e logo o desviou pra a Anna.

– Sim? – Ela o olhou.

– Pode me ajudar com os malotes lá encima?

– Querido, infelizmente eu não posso te ajudar – Ela direcionou o olhar pra mim que já fiquei desconfiada. – Tenho certeza de que a Lucy não se importaria em ter que te ajudar, não é mesmo? – engasguei no mesmo instante. Peguei o copo de suco e tomei um gole generozo. Ele riu em deboche.

– Anna, eu... – Ela me interrompeu.

– Eu sabia, até mais querida! – Ela pegou a bolsa e saiu sorrateira. Filha da Puta!

– Anda logo! – Ele falou saindo da cozinha. Revirei os olhos me levantando. Não acredito que depois de ontem a Anna ainda confiou em me deixar sozinha nessa casa com esse desgraçado.
O acompanhei até o andar de cima, não iria me atrever a negar outra coisa que ele me pedisse depois do que aconteceu ontem, mas vontade era o que não me faltava. Entramos em um quarto que a princípio eu julguei pertencer ao Louis, mas o ambiente tava mais pra um escritório, bem moderninho até. O Harry foi até um cofre e girou na sequência, logo o abrindo. Era muita grana ali dentro, não conseguia entender como a Anna, uma mulher aparentemente sem tantas condições financeiras, mantia uma quantidade de dinheiro tão grande em casa.

– Vai ficar aí parada como uma mosca morta ou vai vim aqui me ajudar?! – Ele me olhou arqueando uma sobrancelha.

– Eu até ajudaria se eu soubesse o que porra tenho que fazer! – Sorri cínica cruzando os meus braços enquanto o olhava.

– Pega o caralho daquela mala ali! – Se eu não tava com paciência de ajudar, ele não estava com a mínima vontade de me instruir. Ele tinha apontado pra uma mala bem grande, queria saber quanto dinheiro ele colocaria ali. A peguei e fui até ele que foi me passando os bolos de dinheiro enquanto eu colocava-os dentro da mala.

– Como andam as coisas por aqui? – Uma garota, que julguei ser alguma vadia dele, entrou no escritório.
O que eu estava fazendo ali? O que estávamos fazendo ali? Não entendia a razão de um escritório daquele porte dentro de uma casa como essa. E quanto a toda aquela quantia em dinheiro? Era mais dinheiro junto do que todo o dinheiro que gastei na minha vida somado. Olhei aquela garota de cima a baixo e ela me devolveu o olhar.

– Essa é a putinha do lance com a Long Neck? – O Harry fechou a mala e ela veio até nós pegando-a, aquilo devia estar muito pesado, mas ela parecia não se incomodar.

– A mesma! – Ele confirmou.

– Não admito que me chamem assim! – Protestei indignada e os dois riram às minhas custas.

– Tinha razão, ela é esquentadinha mesmo – A palhaça caminhou até a porta carregando a mala.

– Quando acertar tudo, me liga tá! – Ele a recomendou, ela assentiu e se retirou. O Harry fechou o cofre e voltou seu olhar pra mim. E que porra de olhos penetrantes eram esses? Eles pareciam me invadir, era o tipo de olhar que parecia arrancar tudo e qualquer coisa que esconda dentro de você, um desvendador de segredos.

– Escuta aqui, se tá pensando que vou deixar que saia me chamando desse tipo de coisa, tá muito enganado!

– Simples. Não faça jus ao título. – Ele deu um passo a frente ficando mais próximo de mim.

– Você não me conhece cara, então deveria pensar bem antes de sair me taxando de qualquer coisa!

Ele meneou a a cabeça e sorriu de canto. Esse era um outro atributo que eu ridiculamente estava gostando nele, aquele sorrisinho dava a ele um ar misteriosamente instigante.

– Aqui, a única pessoa que não conhece a outra é você. E estando no seu lugar, eu evitaria me contestar.

Foi a minha vez de sorrir em deboche, isso nitidamente o irritou. Pois ele segurou em meu braço com uma certa força me puxando pra si. Ele levou a mão até a minha nuca, e pelo o que entendi, ele ia me beijar. Não, não, era exatamente isso, ele ia me beijar, sua boca estava a centímetros da minha, tinha uma parte de mim doidinha pra que ele encostasse logo aqueles lábios nos meus, mas a outra parte, a que tinha um rancor enorme falou mais alto, elevei meu joelho exatamente ao seu membro dando uma joelhada nele que me empurrou dando um tapa estralado em meu rosto. Senti os vergalhões arderem e levei a minha mão a meu rosto.

– Sua vagabunda! Por que fez isso?! – Ele gritou enfurecido, certamente estava sentindo dor.

– Não sei quem pensa que sou, mas não sou nenhuma das vadias que você deve ser acostumado a pegar! – o afrontei, odiava ficar com tanta raiva assim porque sempre acabava chorando e era exatamente isso o que tava acontecendo comigo neste momento, por isso o dei as costas escondendo meu rosto entre as mãos, estava exausta.

POV. Harry

   Lucy sorriu fazendo desdém do que falei, eu teria ficado irritado não fosse o fato de que o que me chamou mais atenção foi o sorriso e não a intenção dele. Puta que pariu! O que essa garota tem que torna a maioria das coisas que faz tão minunciosamente atrativas?
   Segurei no braço dela trazendo seu corpo pra mais perto de mim, levei minha mão a sua nuca, senti uma necessidade enorme de a beijar, senti que ela se arrepiou com meu toque, entendi isso como um sinal de largada. Lá estava eu prestes a beijá-la quando a desgraçada me deu uma joelhada. Grunhi de dor e antes de me prestar a vergonha de me contorcer, dei um tapa bem estralado na cara dessa cachorra.

– Sua vagabunda! Por que fez isso?! – Eu tava faíscando de tanto ódio que nem dei créditos a dor que tava sentindo.

– Não sei quem pensa que sou, mas não sou nenhuma das vadias que você deve ser acostumado a pegar! – Eu ia mostrar a ela que ela não é tão diferente das outras, afinal nunca houve uma garota que tenha resistido a mim, o que essa vagabunda fez comigo hoje, ia ser devolvido com uma fodida bem gostosa pra mim, e dolorosa pra ela. Ela tava chorando e deu as costas pra mim.

– Porra, deixa de choro! – Fui até ela.

– Você não sabe a metade do que venho passando nos últimos meses, não tem noção do quanto estou esgotada, isso pra mim foi a gota d'água! – ela começou falando. – Não importa quem você seja, ou que merda faça pra estar mexendo com isso! – Ela gesticulou pro ambiente em que estávamos – Eu não dou a mínima, apenas quero que me deixe em paz!

Ela ia saindo mas eu segurei sua mão, que nem sequer tentou se desvencilhar, a puxei novamente pra mim e sequei as lágrimas de seu rosto, ela ainda estava com ódio, mas acho que também sentia essa força magnética existente ali, dessa vez eu consegui beijá-la, e até me surpreendi, não tinha nada de extraordinário na forma que ela beijava, mas era inesplicavelmente bom, com um impulso a peguei no colo levando a mesma até a mesa do Louis. Joguei tudo o que estava sobre ela no chão e a coloquei encima sem quebrar o nosso beijo. Dá forma que ela reagia ao jeito que eu a tocava, sabia que ela ainda era virgem e gostei disso, sabia que esse tipo de coisa é importante pra as garotas, e hoje ela seria meu trofeusinho, não a mandei brincar com fogo.



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