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História Rent Killer (Park Jimin ) - O Reencontro


Escrita por: Wywo

Notas do Autor


Postei e sai correndo mores

Capítulo 13 - O Reencontro


Fanfic / Fanfiction Rent Killer (Park Jimin ) - O Reencontro

-Seu tempo acabou. -Me levantei da grama e peguei meu pônei macabro e a sacola.

 

-Antes da gente ir e você nunca mais querer sair comigo, eu posso te dar um beijo ? 

 

-Fecha os olhos. -Ele obedeceu e eu me aproximei dando um selinho na sua bochecha, ele deu um sorriso enorme ainda com os olhinhos fechados.

 

-Eu realmente amo você. -Ele disse abrindo os olhos, soltei uma risada baixa e passei a andar na direção das pessoas. 

 

Jimin ficou em silêncio no resto do caminho enquanto andávamos até o carro, compramos sorvete e ficamos sentados lá dentro enquanto terminávamos as casquinhas.Coloquei o pônei macabro no porta-malas junto com o caminhão  do Jimin e logo estávamos perto do covil. 

 

Jimin estava com uma expressão boba no rosto e parecia ser a criança mais feliz do mundo, tudo isso porque eu dei um beijo na bochecha dele.Isso é muito patético, mas ainda confesso que é fofo ele ser tão cachorrinho quando se trata de mim, chupa essa Yona. 

 

-O que aconteceu com ele ? -Jungkook questionou vendo Jimin suspirar. 

 

-O que você tá fazendo aqui ? -Perguntei impressionada por essa presença um tanto incomum. 

 

-Eu vim com meu pai, mas você não respondeu porque ele tá assim. 

 

-Deve ter ganhado um beijinho dela. -Taehyung se intrometeu na conversa. 

 

-Você não tem trabalho a fazer ? Não tem umas sandalhas ridícula da Gucci que você precisa comprar pra suprir seus caprichos. 

 

-Tá na TPM docinho ? -Ele me rodeou enquanto ria. 

 

-Você vai ver quem tá na TPM quando eu arrancar os seus olhos e fazer você comer, seu inútil de merda. -Falei o empurrando um pouco pra longe. 

 

-Essa é a famosa (s/n). -Disse um senhor baixo dos cabelos um tanto grisalhos, ele usava um terno todo preto e provavelmente era pai do Jungkook. 

 

-Espero não ser famosa, se não meu disfarce estaria acabado. -Falei rindo leve na direção do homem. 

 

-O que tá fazendo aqui Tio ? -Jimin perguntou indo cumprimentar o homem. 

 

-Eu vim rapidamente pra acertar alguns negócios com seu tio e conhecer essa jovem que vem dando o que falar. -O senhor veio até mim e me estendeu a mão.

 

Estendi minha mão crente que ele iria me dar um aperto de mão, mas não.Ele beijou o dorso da minha mão e tentou ser o mais gentil possível, não pude conter minha cara de descontente com tal ato, eu tinha nojo disso, deve ser porque eu já passei um episódio bem traumático graças a SeokJin. 

 

-Aonde vocês estavam ? -Sr.Chen perguntou, antes que Jimin falasse algo, interrompi sutilmente. 

 

-Eu estava ajudando ele com matemática na sua casa Sr.Chen...se me der licença ainda temos algumas coisas pra por em pratica. 

 

-Claro. -Ele disse sério e eu sai da sala junto à Jimin. 

 

Chen não expressava qualquer sentimento, era raro vê-lo sorrir ou até expressar algum ato de amor.Mas não era difícil de ver o quanto ele amava o Jimin, mesmo ele sendo essa peste rebelde sem causa, Chen ainda gostava dele. 

No meio desses últimos meses eu consegui me sentir um pouco mal sobre isso. 

 

Jimin dizendo que gosta de mim, mas ao mesmo tempo morre de ciúmes do pai dele quando está comigo, é notável que Jimin me odeia em certos momentos em que o próprio pai me dirigi mais atenção do que ao próprio filho.Quando eu cheguei aqui a primeira vez, eu estava mais assustada que passarinho fora do ninho. 

 

Yoongi me trouxe aqui e falou com o Chen sobre mim e minha situação, disse que iria me treinar com a permissão dele.Lembro que naquele dia ele se ajoelhou no chão e segurou minhas mãos nas suas que eram enormes, ele sorriu pra mim e ajeitou meus fios de cabelo bagunçados atrás da orelha. 

 

-Eu pensei que a gente fosse treinar meus reflexos e não entortar meu nariz. -Jimin falou colocando a mão no nariz, eu havia acabado de acertar seu rosto sem qualquer pena. 

 

-Siga firme, nem foi tão forte. -Falei e dei continuidade. 

 

Eu lembro que ele disse as melhores palavras do mundo que eu poderia ter ouvido, "Aqui você vai se sentir em casa", logo depois eu me senti em casa, Yoongi me ensinou a brigar, a ser uma boa mentirosa, me ensinou as mesmas coisas que hoje eu ensino pro Jimin.Toda vez que eu vinha aqui pra segurar em uma arma, Chen me olhava com orgulho, ele me tratava como uma filha e eu me sentia a pessoa mais sortuda por isso. 

 

Enquanto eu crescia e outras coisas também cresciam junto comigo, os outros homens passavam a me olhar com certa malícia, mas Chen não, ele continuava me olhando como se fosse meu pai e nunca me desrespeitou de qualquer forma.Não é atoa que eu me recuso a fazer parte dos planinhos ridículos do SeokJin. 

 

-Você tava distraída demais. -Jimin comentou enquanto saíamos daquela pequena área um pouco mais aberta. 

 

-Impressão sua, eu nunca me distraio com nada. -Falei alongando minhas pernas e meus braços, alguma coisa estava pesando demais em mim. 

 

Talvez fosse a droga da gripe, minhas toses haviam diminuído um tanto bom comparado com os últimos dias.Mas meu nariz continuava escorrendo e de vez em quanto eu não aguentava e espirava com vontade, como agora. 

 

-Devia ir no medico, está doente faz quase duas semanas. -Ele disse preocupado.

 

-Não é uma gripe idiota que vai me derrubar. -Vesti meu moletom e me arrumei superficialmente. 

 

-Jimin ? Já terminou ? Quer ir pra minha casa ? Minha mãe vai fazer aquele bolo de morango que você adora. 

 

-Dessa vez não, eu vou com a (s/n). 

 

-Não vai não, eu tenho que resolver alguns assuntos então vá com o Jungkook. -Falei rígida. 

 

Até parece que eu vou deixar esse fedelho me atrapalhar com meu suposto assassino outra vez, tenho contas a acertar.

 

-Mas você não pode ficar sozinha com aquele cara. 

 

-Estar com você ou não, é a mesma merda. 

 

-Que cara ? -Jungkook perguntou curioso. 

 

-Não é da sua conta. -Falei e puxei Jimin pelo braço até o carro.-Pega seu caminhãozinho e vá direito pra casa do Jungkook e se eu sonhar que você abriu essa boquinha, eu corto sua língua com uma faca cega. 

 

-Sim senhora. -Ele disse rapidamente. 

 

-Agora vai pra dentro. -Esperei até que ele entrasse e entrei no carro respirando pausadamente. 

 

Liguei o carro e comecei a dirigir calmamente, sem qualquer pressa ou desespero, vai ser como uma noite qualquer de trabalho.Eu vou desmaiar ele e vou arrancar uma confissão, depois vou matá-lo enforcado, sem sujeira, sem bagunça e sem chamar atenção, vou me livrar do corpo na primeira esquina que eu achar prudente ou até em uma estrada abandonada. 

 

Parei o carro e entrei com ele na garagem, aparentemente estava tudo bem, acendi todas as luzes no interruptor, assim não teria problemas com o escuro.Peguei minha arma já com o silenciador e abri a porta que dava acesso a sala. 

 

-Pensei que não fosse chegar nunca. -SeokJin disse alegre se levantando do sofá, o homem estava no chão amarrado com camisetas e com uma fita na boca. 

 

Fechei a porta da garagem e fui até o meio da sala, ele veio na minha direção e me deu um abraço apertado.Depositou um beijo na minha testa e sorriu. 

 

-Fico feliz de ver você viva com meus próprios olhos. -Disse sorridente. 

 

Eu estava perplexa pela primeira vez em toda a minha vida, estava imóvel e não conseguia acreditar nessa visão. 

 

-Não vai falar nada ? Devia tratar suas visitas de uma forma melhor, não vai nem me oferecer uma água ? 

 

-Acredito que você já tenha se servido a vontade. -Falei passando por ele, agachei perto do homem desacordado, ele estava vivo ainda. 

 

-Parece que você já o esperava e ele também esperava por você. 

 

-Ele estava me seguindo desde tarde, de manhã eu notei uma movimentação estranha, mas até então não era ele me seguindo e sim a sua putinha favorita, Kim Namjoon. 

 

-Ele não é minha putinha, e eu achei necessário manter seu pescoço intacto de qualquer corda. 

 

-Por que eu tive tanta certeza de que isso não era obra sua ? 

 

-Por que você me conhece, assim como eu te conheço.Sabe que eu nunca tentaria matar você se fosse útil pra mim. 

 

-Eu não sou útil pra você, pode esquecer tudo isso e sumir da minha vida outra vez. 

 

-É claro que você é útil pra mim, (s/n). -Me levantei e o encarei. -Eu preciso de você e quando seu querido Chen cair, você vai precisar de mim.Você tem que fazer uma simples escolha.

 

-Não... 

 

-Você quer vir comigo agora, ou passar a se rastejar depois ? 

 

-Eu nunca vou me vender pra você, eu gosto da minha vida e você não vai me tirar dela como da última vez. 

 

-É claro que eu vou. -Ele caminhou até mim e segurou meu rosto delicadamente com as duas mãos.-Nós dois nascemos pra ficar juntos, temos um laço maior que qualquer coisa nesse universo. 

 

-Você é doente, devia procurar um psicólogo. 

 

-Eu não sou doente, você é, e vai morrer de uma doença muito grave se não passar a ceder. 

 

-Uma doença chamada suas mãos ? Então aproveita, pode me matar agora. -Desci suas mãos pro meu pescoço e as pressionei contra ele sentindo um nó na garganta. 

 

-Não queira fazer parte da minha lista de problemas. -Ele tirou as mãos do meu pescoço e colocou as mechas do meu cabelo atrás da orelha. 

 

-Já parou pra pensar no que eu senti ? 

 

-Você lembra muito do passado. -Ele riu irônico. 

 

-Você queimou o meu passado, queimou quem eu era, queimou quem você já foi um dia. 

 

-Admita, você gostava mesmo daquela vida ridícula ? Sem graça. 

 

-Queimar nossos pais teve graça pra você ? Pra mim não teve.

 

-Seu senso de humor não é tão bom quando se trata das coisas que você ama. 

 

-Não quando você as queima vivas. -Retruquei irritada e ele se sentou no sofá apoiando os pés no cara amarrado no chão.

 

-E se eu queimasse o seu namoradinho ? Fizesse um espeto com as bolinhas dele. 

 

-Boa sorte, duvido muito que você consiga encostar um dedo no Yoongi. -Ele riu e puxou o ar entre os dentes. 

 

-Você tem estado próxima demais do fedelho, indo pra lá e pra cá com ele, passa o tempo todo grudado com você e até ficam sozinhos na salinha da escola. 

 

-Então Hoseok te passa uma ficha completa da minha rotinha, que jogo sujo. 

 

-Saindo pra encontros, se beijando no meio da noite em uma bela praça...andando por um parque, ganhando pôneis e comendo cachorro quente. 

 

-Estava me seguindo ? 

 

-Você estava tão distraída com ele que nem ao menos me notou, chega a ser hilário. 

 

-Deixa ele fora disso, você sabe que isso não tem nada a ver com ele.

 

-Eu até pensei em poupar o garoto, até porque ele não me serviria de nada, mas agora, se tornou um pouco pessoal. 

 

-Eu mato você antes que chegue a 100 metros dele.

 

-Eu fiz uma análise rápida, está na cara que ele morre de amores por você...mas já você ? O que sente por ele ? 

 

-O que sente quando eu digo que vou queimá-lo e dar risada enquanto assisto o corpo dele virar carvão. 

 

-Você sente vontade de chorar só de imaginar os gritos agudos que ele pode dar enquanto sente o fogo dilacerando sua pele ? 

 

-O que você sente quando pensa nisso, quando cria essa cena aonde seu amado é morto como seus pais. 

 

-Eu sinto ódio de você. -Levantei a arma na sua direção e senti meus dedos formigarem de tanta vontade que eu tinha de dar um tiro no meio da sua cara. 

 

-Toda vez que eu penso em você eu sinto tanto ódio que não cabe dentro de mim, eu sinto tanta vontade de apertar seu pescoço e te ver dando seu último suspiro. 

 

-Eu gosto disso, gosto da sua raiva. -Ele se levantou e veio em passos lentos até mim, encostando seu peito no cano da arma. -Você é igual a mim. 

 

-Eu sou o oposto de você. -Falei calma olhando no fundo dos seus olhos.

 

-Não, você é como eu, até pior...só não me mata agora, porque quer ver até onde eu posso ir. 

 

-Você diz que eu preciso de um psicólogo porque sou doente, mas esse título está em você. 

 

-Você se sente realizada quando mata, se sente feliz em estar no poder, adora ver até onde as coisas podem ir com sua manipulação. 

 

-Você não sabe quem eu sou, não mais. -Abaixei a arma e a coloquei sobre a mesinha de centro. 

 

-Eu morri naquela noite, enquanto aquela casa pegava fogo e os gritos tomavam meus ouvidos...não pense que me conhece SeokJin, porque você não sabe do que eu sou capaz.

 


Notas Finais


(S/n) e suas tretas particulares


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