1. Spirit Fanfics >
  2. Reprogramados pelo Destino >
  3. Garotos perdidos

História Reprogramados pelo Destino - Garotos perdidos


Escrita por: DsSh

Notas do Autor


Oi! Tudoo bom com vcs?
Espero que sim, pq comigo está otimo.
Bom vou parar de enrolar e ir direto ao ponto...
Tmos um segredo a revelar, e ai está ele.
Boa leitura!
Bjs!

Capítulo 6 - Garotos perdidos


O sol batia contra seu rosto, as luzes refletiam em seu sorriso e ele parecia um anjinho pulando de um lado pro outro.  Suas asas deveriam estar escondidas, junto com suas aréolas.

- Hey, tio Stiles?_ o garotinho chamou do topo do tobogã. O castanho olhou para ele e depois, acenou. O garotinho sorriu ainda mais, antes de escorregar até embaixo outra vez. — Vem tio Stiles? É divertido._ o garotinho correu até o castanho e pegou sua mão puxando o para o balanço. — É divertido._ falava o garoto sentando Stiles em um balanço e depois se sentando no do lado.

- Você está mais feliz do que há pouco tempo atrás._ comentou Stiles balançando lentamente, enquanto sentia o vento contra seu rosto. O garotinho se virou e prendeu seu olhar nos do castanho, depois baixou a cabeça escondendo o rosto. Stiles ficou chocado com a carga emocional que sentia vindo dele. Ele não parecia estar prestes a chorar, mas também não tinha o mesmo brilho nos olhos. Aquilo fez o coração do castanho doer. —Me desculpe._ pediu o castanho tocando as costas do garotinho, confortando-o. — Não queria te deixar triste outra vez.

- Não estou triste._ falou D. Jota erguendo a cabeça. — Na verdade, estou agradecido._falou o garotinho reacendendo parcialmente o brilho em seus olhos. — Obrigado por me dar um pouco de atenção. Por ter saído comigo, brincado comigo. Por ter comprado sorvete pra mim. Obrigado, por estar brincando comigo. Eu ouço minha professora dizer, que toda criança merece um pai atencioso, que lhe ama. Eu ouço as crianças, meus coleguinhas dizerem o quanto os pais os ama, e sempre me sinto perdido. Há muito tempo me sinto assim._ Stiles ficou completamente pasmo. Seus olhos automaticamente se encheram de lágrimas, e a única coisa que passou por sua cabeça, foi que aquele garotinho precisava de afeto. De amor. De atenção. Ele viu naquela criança de cabelos negros e olhos verdes, um alguém que ele a muito não se lembrava. Alguém que ele havia perdido, e que o buscava enlouquecido.

- Venha aqui._suspirou o castanho com o rosto molhado, enquanto esticava as mãos e pegava a do garoto. D Jota desceu de seu balanço, e foi até o castanho que se ajoelhou e o abraçou forte. Stiles o segurou tão forte, que sentiu suas lágrimas aumentarem. Ele segurou pequeno tão forte, que o sentiu suspirar, e se entregar a própria dor.

- Não chora Tio S._ pedia o garotinho de cabelos negros, com a voz trêmula. — Não chora. Não precisa chorar por mim. Não fique triste.

Flashback On

- Papai?_chamava um garotinho de cabelos castanhos e olhos cor âmbar com um ursinho de pelúcia marrom nas mãos. —Papai?_o garotinho chamou novamente, mas o homem deitado no sofá, com uma garrafa de Vodka barata na mão, não acordava. O menininho então sobe as escadas segurando o ursinho pela orelha, e bati na primeira porta entrando no corredor.

- Mãe?_ ele chama. — Mamãe?_ele usa seu pijama com desenhos de jipes, e ainda segura o ursinho. Teddy. Teddy é o nome que ele escolheu para o ursinho, que a tia Médica deu a ele. — Mãe?_ ele abre a porta, e enfia a cabeça pela fresta. A mulher de cabelos castanhos escuros, também está deitada, ao seu lado uma enorme quantidade de frascos de remédios sobre o criado mudo. Ele se aproxima, e joga o ursinho sobre a cama. Se segura na colcha e tenta subir, mas cai no chão. Ele é pequeno demais. Ele é baixo demais pra alcançar a cama.

- Teddy?_ ele chama sentado no chão. — Teddy, desce aqui embaixo, eu não posso subir pra te pegar._resmunga o garotinho se levantando do chão, e tentando pular sobre a cama. — Teddy?_ o garotinho chama novamente. Se esticando na ponta dos pés, ele vê o amiguinho de pelúcia do outro lado da cama. Está longe demais. Ele não pode alcançar. Seu braço e curto demais.

- Mamãe?_ ele cutuca a mulher, que nem se mexe. —Mamãe o Teddy está longe, e eu não consigo alcançar, pega ele pra mim?_ pede o ele cutucando rosto da mulher, que movimenta o braço o empurrado contra o chão.

-Mamãe...?_ ele choraminga. Seus olhos estão vermelhos, e seus lábios estufados pra frente, em uma cara de choro reprimido. — Mamãe?_ ele choraminga com a voz tremula e a mulher se meche na cama. As mãos dela bate no ursinho de pelúcia, e ele cai do outro lado.

- Teddy!_ o garotinho grita feliz. Levanta-se rapidamente do chão, e vai à direção do ursinho amigo. — Teddy, nunca mais me deixe sozinho._ fala o castanho apertando o brinquedo nos braços e cheirando sua cabeça. —Nunca mais me deixe, entendeu bem?_ o garotinho afasta o ursinho um pouco do corpo, e o olha nos olhos negros. — Nunca mais._ conclui ele, envolvendo o bichinho em um abraço apertado. Uma lagrima desce por seu roto, luta contra a queda e atinge o alto da cabeça do ursinho.

- Nunca mais_ ele sussurra. E novamente outras lágrimas surgem enquanto ele aperta o amigo, e sai pela porta.

***

- Peter?_ Derek estava sentado na mesa da cozinha, quando ouviu a porta ser esmurrada, e ouviu o nome do tio ser chamado como se fosse uma praga anunciada. — Peter, abra a merda da porta, ou eu vou coloca-lá abaixo, e enfiar cada pedaço dessa madeira no seu rabo._ rosnaram novamente esmurrando a porta. Derek se levantou e caminhou na direção da mesma. Ele ainda estava meio tonto dos drinques com Kate.

- Peter?_ a porta quase explodiu.

- Merda, não quebre minha porta, já estou indo._ o moreno grita destrancando a porta, e antes mesmo que pudesse puxa-la se viu voando pra trás com o baque da mesma se abrindo, e uma fera de cabelos loiros e olhos claros, invadir a casa.

- Onde está aquele filho da puta do seu tio?_ o homem perguntou olhando para Derek que segurava a cabeça meio zonzo.

- No quarto._ o Hale mais novo apontou fechando a porta, e indo se sentar no sofá.

- Peter desça aqui embaixo, não quero ter o desgosto de te ver se masturbando outra vez._ o loiro rosnou se sentando no sofá, ao lado de Derek. O loiro parecia transtornado.

- O que foi dessa vez, Will?_ Derek perguntou meio bobo.

- D. Jota está aqui, não está?_ o mordomo perguntou completamente frustrado e exausto. — Como é incrível, toda vez, sou sempre eu quem tenho que vir buscá-lo, na minha vez de ficar com ele. Sou sempre eu. Você bem que podia levá-lo pra mim e facilitar um pouco, não é Derek._ o sangue parecia ter sido drenado do corpo do moreno, ele sentiu cada músculo e parte de seu corpo virar gelo.

- Derek?_ o loiro chamou olhando o moreno assustado. — Derek o que foi?_ Will estendeu a mão na direção do Hale, mas ele se levantou de uma só vez, com os olhos arregalados.

- Peter?_dessa vez foi Derek quem gritou. Ele tinha um misto de fúria, e perplexibilidade no rosto. — Desgraçado, eu não acredito nisso._ rosnou o Hale menor, olhando o Tio descer, todo sorridente pelas escadas.

- Calma, pessoas, pra que tanta violência?_ sorriu o Hale mais velho irônico. Will revirou os olhos e Derek o fuzilou como olhar.

- Não estou pra brincadeiras._ Derek falou por entre os dentes, e Peter sorriu.

- Azar o seu, porque eu estou._respondeu Peter caminhando na direção da cozinha.

- Peter, para de palhaçada e vai chamar o D. Jota, por favor._ Will falou e o Hale mais velho parou no meio do caminho. Ele virou de uma só vez, e encarou Derek, que parecia um leão, só no aguarde para atacar.

- Que cara é essa, Peter? _ Will perguntou desconfiado, Derek simplistamente suspirou.

- Seu babaca, infeliz. Filho da mãe, cretino. Ordinário. Mau-caráter, punheteiro dos infernos, não acredito que se esqueceu de buscar o seu próprio filho na escola._ Derek cuspiu tudo de uma vez só, e pegou a chave do jipe.

- Da a pior surra que ele já levou na vida, Will._ aconselhou Derek, abrindo a porta. —Que eu vou buscar o D. Jota._ concluiu o moreno puxando a porta atrás e si, deixou seu ouvido se satisfazer com o doce som do primeiro grito do tio, vindo do apartamento.

***

ALGUNS MINUTOS MAIS TARDE...

- Como assim ele não está no colégio?_Will berrou furioso, fazendo Derek afastar o celular do ouvido.

- É. Will, disseram que ele não está aqui. Que ele saiu com dois coleguinhas e que não conseguiram impedi-lo.

- Impedi-lo?_Will berra novamente. — Impedi-lo?_ o loiro estava pasmo. — Merda, ele é uma criança, não precisavam impedi-lo, só mantê-lo na escola, até que alguém responsável tivesse ido buscá-lo._ falou o loiro, que Derek sabia que estava fuzilando o tio com o olhar do outro lado da linha.

- Bom Will. Vou procurá-lo aqui no parquinho. Ele só pode estar lá._ Derek suspirou frustrado olhando para a entrada da escola. Ele parecia completamente calmo, mas cada poro do seu corpo orava para que seu afilhado estivesse bem. Para que o encontrasse o mais rápido possível. São e salvo.

***

O céu começava a ficar laranja. A temperatura começou a cair, e o vento a soprar frio. Stiles olhou para D. Jota, e o garoto olhou para Stiles. E então ambos caíram na risada. Eles estavam imundos. Completamente sujos de terra e sorvete.

- Você parece um montinho de poeira, Tio Stiles._ gargalhou o garoto empurrando o castanho contra o chão e fazendo cócegas nele. Stiles se contorcia e o garoto continuava a lhe fazer cócegas. Segundos depois o garotinho parou e encolheu, Stiles se levantou, e então se deu conta, já havia entardecido e começava a escurecer.

- Acho melhor irmos embora._ Stiles falou olhando o garotinho batendo queixo, e tremendo de frio. O castanho se levantou, pegou sua blusa de frio no banquinho, e a enfiou no garoto, que automaticamente começou a bocejar. Stiles sorriu.  Depois pegou a mochila do garotinho e a jogou nas costas.

- Vamos?_ chamou o castanho abrindo os braços e pegando o pequeno, que bocejava no cão, e o carregou.

Stiles deu alguns passos. Só alguns passos, ele nem mesmo havia saído de perto dos brinquedos, e o garotinho foi deitando a cabeça entre o vão de seu pescoço, e dormiu.

***

- D. Jota?_ Derek gritou ao ver o garotinho. Ele nem mesmo se deu conta de quem o carregava. Seu coração gritava em alivio. Seu corpo exaltava em jubilo, enquanto sua mente e seus olhos suspiravam em alegria.

- D. Jota, meu amor._ o Hale falou novamente indo na direção do garotinho, que nem mesmo se mexia.

- Faz silêncio, vai acordá-lo._ Stiles ralhou com o moreno, e então Derek se deu conta.

- O que está fazendo com o meu afilhado?_ perguntou o Hale desconfiado.

- Podemos conversar depois. Ele esta com sono e frio, precisamos levá-lo pra casa._ resmungou o castanho com uma careta. Derek tentou pegar o garoto do castanho, mas Stiles lhe deu um tapa na mão.

- Au._ o moreno coçou o lugar.

- Deixa ele, vai acordá-lo._ Derek fechou uma carranca para o castanho, que sorriu e seguiu até o jipe do maior. Derek abriu a porta, e Stiles tentou aconchegar o garoto lá dentro, mas o pequeno não quis soltar, e começou a choramingar.

- Não... Fica tio. S...

Stiles olhou para Derek, que também parecia não saber o que fazer.

- Pegue a chave no meu bolso, e tranque o carro. Depois peço a alguém pra buscá-lo._ sussurrou o castanho se virando e mostrando o volume das chaves no bolso de trás de sua calça. Derek ficou sem graça. E sentiu suas bochechas queimarem. — Se importa se eu for com vocês?

- Nã-nã-Não!_ gaguejou o moreno sem jeito enquanto pegava as chaves. Stiles escondeu o rosto e sorriu do jeito embaraçado do moreno. Ele achava fofo.

Derek trancou o carro. Stiles se sentou no banco e trás, ajeitando o garotinho deitado em seu colo, enquanto Derek fechou porta, e deu a volta, dando partida no carro.

***

- Na próxima vez que for me bater, tente não acertar meu rosto, tá legal?_ Peter resmungava escorado na pia da cozinha, segurando um bife em um olho, e segurando uma bolsa de gelo no canto da boca.

- Se você ao menos tivesse vergonha na cara, não estaria pensando em próxima vez._ rosnou will, o fuzilando com os olhos.

- Peterzinho está com dodói... Não ganho nem um beijinho pra sarar?_ perguntou o Hale mais velho com um sorriso sacana. Will já estava prestes a lhe lançar o controle remoto da TV na cabeça, mas se levantou, assim que ouviu o barulho das chaves na porta. E então ele viu Derek abrir a mesma, e logo em seguida Stiles entrar com D. Jota nos braços.

- Sr. Stiles?_ o loiro não entendia. — O que está fazendo com meu filho?

- É uma longa história Will._ sorriu o castanho olhando a carranca armada de Derek. — E não me chame de Senhor, não está na minha casa, e nem em horário de serviço._ falou o castanho se voltando para o loiro, que assentiu com a cabeça.

- Vou buscar uma coberta._ Will anunciou e subiu as escadas. Peter foi se aproximando do sofá e se deitou.

- Sai daí._ rosnou Derek puxando o Tio novamente. — Vamos deitar o D. Jota nele._ Conclui o moreno fuzilando o tio com os olhos.

- Quer saber... Vou pro meu quarto._ anunciou o Hale subindo as escadas mancando, e resmungando.

- O que houve com ele?_ perguntou Stiles enquanto deitava o garotinho no sofá. Derek sorriu.

- Bom, digamos que o Will deu a ele uma boa dose de pancada._ explicou o moreno sorrindo mais abertamente. Stiles não pode conter e sorriu também.

O castanho ajeitou o menininho no sofá, e depois ergueu o olhar, seus olhos cruzaram com o de Derek, e o Hale sorriu tímido, por ter sido pego.

- O que estava fazendo com o D. Jota?_ murmurou o moreno olhando para o castanho.

- Na verdade estava te procurando._confessou o castanho admirando os lábios do moreno. — Fiquei sabendo que foi demitido._ o olhar de Stiles faiscou com uma lágrima nos olhos. Ele detestava saber que era o culpado por aquilo. E detestava ainda mais as coisas que se acrescentavam a aquilo.

- Não tem problemas._ se adiantou Derek tocado o rosto do castanho e erguendo seu olhar. Sua mão queimou com o toque e uma chama de desejo cavalgou por seu corpo. — Valeu a pena._ suspirou o Hale se aproximando do castanho, que fechou os olhos inspirando forte o perfume do outro. — Se esse é o preço por ter te conhecido... Valeu a pena._ e o moreno tomou os lábios do castanho nos seus, preenchendo sua boca com as dele. Selando a distancia e reacendendo o fogo ali presente.

- Valeu muito a pena._murmurou Derek sobre o doce dos lábios do castanho.


Notas Finais


Então foi revelado o segredo. D. Jota. Filho de Peter e Will. Afilhado de Derek. e quem sabe... algo a mais do Stiles...?
Gente, queria explicar uma coisa. A hhistoria vai estar diferente. ela é diferente da outra, mas algumas coisas não mudaram. algumas coisas continuaram, como antes, e talvez até piores.
Exemplo? Proximo capitulo.
Vejo vcs nos Coments abaixo e nos proximos capitulos.
Bjs


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...