Oi, oi, gente. Eu estou muito empolgado com essa história e espero que vocês gostem. Eu criei um Instagram apenas para postar coisas das minhas fanfics e lá vocês podem conferir as roupas usadas pelos personagens principais, spoilers e coisas assim. Vou deixar tudo nas notas finais.
Boa leitura!
JUSTIN BIEBER
Meu pai, que esteve ausente durante quase toda a minha vida, agora tenta a todo custo me controlar e decidir meu futuro. Como consequência disso, mudança de escola, um carro de valor exorbitante e um apartamento na área mais cara de New York.
Eu obviamente não me mudei para a tal cobertura, o que significa que meu querido pai ficará desapontado.
Minha mãe está sentada na cabeceira da mesa, como sempre, tem uma Vogue em suas mãos e uma xícara na outra.
– Bom dia, querido. – Ela diz desviando o olhar de sua revista.
– Bom dia. – Dou um beijo estalado em sua bochecha. – Bom dia, Senhorita Kaplan.
– Bom dia, senhor Bieber. – Kate diz e eu sorrio para ela.
– Seu pai quer te levar ao primeiro dia na escola nova. – Minha mãe diz, solto minha torrada no prato e reviro os olhos. – Espero que aceite a carona.
– Não mesmo. – Dou uma mordida na minha torrada e ela deixa de lado sua revista.
Agora ela vai começar seu discurso de como ele tem se esforçado para recuperar o tempo perdido e blá, blá, blá.
– Querido...
– Tudo bem, mas avise ele que nós vamos de táxi.
– Posso saber o porque disso tudo? – Ela sorri, um sorriso de psicóloga, devo acrescentar.
– Mãe. – Respiro fundo e ela continua me observando. – Certo. Eu não quero que as pessoas me vejam chegando em uma limousine no meu primeiro dia de aula.
Pattie nega com a cabeça e sorri de lado.
– Não vai mais precisar do seu motorista?
– Não disse isso. – Dou um sorrisinho e ela maneia com a cabeça.
[...]
A escola é exatamente o que eu esperava que fosse, extremamente grande e exala perfume importado.
Coloco meu capuz, segundo o meu pai, pareço um morador do gueto assim. Sigo
– Fiquei sabendo que a B ficou com Rick.
Uma coisa é certa. Sempre existirão pessoas para cuidar da vida alheia.
[...]
Uma assistente me mostrou onde fica o meu armário, aproveitei para deixar todos os meus livros lá e depois fui para a minha primeira aula.
O sinal finalmente toca, junto meu material e deixo a sala de aula.
BIANCA WALKER
Me encaro através do espelho. Meus olhos estão perfeitamente delineados, passo brilho labial e sorrio para mim mesma.
– Bianca! – Sophia me apressa e me entrega um par de Louboutins.
– Obrigada, amiga! – Sorrio e ela termina de passar minhas coisas para a outra bolsa. – Mais um ano.
– Mais um ano. – Ela diz orgulhosa e eu rio.
– Nós vamos dar uma festa hoje. – Digo e ela me encara séria.
– Você vai mesmo fazer isso?
– Por que, não?
– Bianca, pelo amor de Deus.
– Sophia, relaxa!
– Relaxar? É o primeiro dia de aula e você já quer dar uma festa.
– Se não fosse assim, eu não seria Bianca Walker. – Dou de ombros e vejo minha amiga suspirar.
– Pensei que as coisas seriam diferentes esse ano. – Ela diz e senta na minha cama.
– E vão, nós estamos no último ano do ensino médio. – Pego meu celular e guardo na minha bolsa.
– Bianca, você sabe do que eu estou falando. – Sophia diz seria demais e eu desfaço meu sorriso
– S, eu nunca voltarei a ser a garota que todos amavam.
– E por que não?
– Você vem? Nós vamos nos atrasar. – Vejo minha amiga revirar os olhos e me seguir para fora do quarto. – Meu pai liberou a limo, hoje. – Comemoro e ela maneia com a cabeça.
– A Alice acabou de mandar uma mensagem, pelo visto, você e Dylan são o assunto do momento por lá.
– Eu, ponto, Dylan. Eu sou uma pessoa e ele é outra, e nós não somos um casal.
– O Dylan é um cara legal.
– Sophia, a necessidade de você me ver namorando é tão grande a ponto de querer me jogar no colo de um cara como o Dylan?
– Desculpa, B. – Ela murmura e pressiona o botão do elevador.
– Ele traiu a namorada. E você sabe o que eu sempre digo sobre pessoas assim, não sabe? Se traiu uma vez, trairá outras.
[...]
É claro que eu teria todos os olhares direcionados para mim quando pisasse na HHS.
Sophia caminha ao meu lado e não demora para Alice venha até nós, ela tem preocupação eminente estampada no seu rosto.
– Você viu um fantasma ou alguém usando roupas da estação passada? – Pergunto e Sophia me cutuca com o cotovelo.
Olho para o lugar onde ela me indica e A suspira.
– Ela estava fazendo um escândalo lá dentro. – Minha amiga diz e eu reviro os olhos.
– Vocês podem entrar, se quiserem. – Digo, mas sei que elas ficaram aqui comigo.
– Você não presta. – Emma grita perto demais e eu me faço de ofendida.
– Não tenho culpa se o seu namorado não sabe como ser fiel.
– Você é mesmo uma vadia.
– Espero que saiba que não foi a primeira vez.
– Como você pode ser tão suja? Você se dizia minha amiga...
– Primeiro, eu não disse que foi comigo, como sabe, eu não curto esse lance de ficar muitas vezes. – Não deixo que ela termine sua frase. – E as únicas amigas que eu tenho estão ao meu lado, me desculpe se entendeu a nossa breve conversa em uma festa como amizade.
Começo a caminhar, mas sou impedida pelos dedos se Emma se fechando ao redor do meu pulso.
– Me solta, garota! – Esbravejo e ela se assusta.
– Desculpa. – Ela diz e olha para os seus pés. – O Dylan, você acha que ele gosta de mim?
A garota acabou de descobrir que foi traída, ela não deveria sofrer mais, mesmo que esteja procurando por isso.
– Ele gosta de te comer, E! – Digo e entorto os lábios. – Teoricamente, existem caras melhores, mas como não acredito nisso, tudo o que posso lhe dizer é "cai fora dessa".
Continuo meu caminho, dessa vez sem ser interrompida. As meninas me seguem boquiabertas.
– O que foi isso? – Alice pergunta e eu sorrio de lado.
– Estou de bom humor. – As duas se olham, mas não dizem nada. – A noite com o namorado dela foi ótima, apesar de tudo.
O primeiro horário é física. Coloco meu livro na bolsa e reparo em algo no meu armário, um envelope branco. Abro e retiro dele um papel dobrado ao meio.
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Curti bastante a nossa noite, o que
acha de sairmos depois da aula? A
gente se vê na aula de história
- Beijos, D.
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Era só o que me faltava. Respiro fundo e jogo a carta dentro da minha bolsa
Sophia parece estressada e isso me irrita, ela fica um saco quando está desse jeito.
– O que aconteceu? – Pergunto, mais por obrigação, sei que parte da resposta será drama.
– Greg. – Ela diz, esperando que eu entenda o resto.
– Prossiga, ainda não tenho bola de cristal.
– Você não vai entender. – Ela passa a mão pelos cabelos e os prende em um rabo de cavalo alto.
– Solta esse cabelo, parece que não teve tempo para pentear com essa cara de quem não dorme há uma semana.
Sophia suspira e revira os olhos. – Ele disse que ia pra um jantar com o pai dele, parece que o senhor Grayson irá se casar mais uma vez.
Abro a boca involuntariamente e ela solta uma risada.
– Bizarro, eu sei. – Concordo com um movimento de cabeça.
– Mudando de assunto. O que foi aquilo com a Emma?
– Acordei de bom humor, já disse. – Entro na sala, tem uma garota no meu lugar. Caminho até ela e paro em sua frente.
Tenho metade da sala olhando em minha direção, mas eu não me importo.
– Desculpa. – Ela diz, já se levantando, Sophia se senta ao meu lado e nega com a cabeça.
– Não diga nada. – Falo entredentes.
– Voltando ao assunto. O Greg não estava no tal jantar. Acabei de ouvir uma conversa entre ele e a irmã.
– E por que ele mentiria? – Questiono retirando meu livro da bolsa.
– Eu não sei. – Agora começa o drama.
[...]
Os dois primeiros horários passaram relativamente rápido. No segundo horário, Dylan me esperava com um sorriso patético, parecia que seu rosto estava prestes a rasgar.
– Recebeu meu bilhete? – Ele perguntou se sentando ao meu lado.
Ele é gostoso, isso eu não posso negar. Seus cabelos loiros estavam bagunçados, como o de costume e seus olhos verdes brilhavam mais do que o normal.
Parei de morder o meu lábio e me afundei na cadeira. – Já ouviu falar em SMS ou ligação?
– Achei que seria mais romântico escrever um bilhete a mão. – Tive vontade de rir, mas me contive.
– Achou errado. – Forçei um sorriso. – O que te faz pensar que eu sairia com você?
– Você gostou da nossa noite juntos. – Sua voz soou sentida e eu tive vontade de rir.
– Foi mesmo ótima, mas ela acabou e não existe nada entre você e eu.
– A gente pode conversar depois?
– Não. – Me virei para frente e o vi bufar ao meu lado.
Agora estou no laboratório de biologia, não que eu goste, mas é melhor que geometria.
Greg se senta ao meu lado e eu o fuzilo com o olhar.
– O que pegou? – Ele pergunta e como resposta, levanto minhas sobrancelhas.
– Me diz você. Como estava o jantar com a nova noiva do seu pai?
– Como você sabe sobre isso? – Ele pergunta e nega com a cabeça. – Ela sabe?
– Que você não foi? Sim.
– E ela te falou sobre isso? – Ele pergunta e eu reviro os olhos.
– E desde quando você ficou tão lerdo?
– Como assim?
– Eu sou a melhor amiga dela, é óbvio que ela me fala sobre tudo, não acha?
– Você também é minha melhor amiga e nem por isso eu te conto tudo. – Ele divaga inconformado eu dou um tapa na testa dele.
– Deveria. – O repreendo e ele ri sem vida. – Pelo menos assim, eu não precisaria fazer o papel de psicóloga três vezes por semana.
– O que eu devo fazer? – Seus olhos verdes soam desesperados.
Sorrio de lado e ele passa a mão na cabeça, colocando seus cabelos para trás.
– Comece contando a verdade para ela. – Digo e puxo o microscópio para mim. – Metáfase.
– Mas se eu contar a verdade, ela vai ficar chateada comigo, por não ter falado como me sentia a respeito disso tudo.
– Eu estou chateada por isso, Greg, eu nem mesmo sabia sobre esse casamento do seu pai. – Puxo o microscópio para mim e ele fica sério. – Tem algo a mais nisso, o que é?
– Eu estava preparando uma surpresa para ela.
– Que tipo de surpresa?
– Estamos fazendo três meses juntos. – Ele diz sem graça.
– Que fofo. – Digo e sorrio sem mostrar os dentes.
– É por isso que ninguém te conta nada.
– O quê foi?
– Você não leva os sentimentos de ninguém a sério.
– Isso não é verdade. – Empurro o telescópio para cima dele. – Eu ia te oferecer ajuda, seu babaca.
– E o que você entende de relacionamentos, Bianca?
– Okay, chega. – Travo meu maxilar e prendo meus cabelos em um coque mal feito.
– Desculpa, B.
– Prófase. – Empurro o microscópio para ele, que bufa.
[...]
Um grupo de garotas não para de sussurrar nos corredores, elas parecem colegiais apaixonadas, isso é ridículo.
– Posso saber o motivo de tanta felicidade? – Pergunto chamando a atenção delas.
A que parece ser a mais animada delas vem até mim com um sorriso idiota no rosto.
– Um calouro, o nome dele é Justin, e ele é muito lindo, B.
– Novato? Gato? – Sorrio de lado e ela assente com a cabeça. – O que acha de caminhar comigo até o refeitório?
– Sério?
– Claro, vamos.
Ela acena para as amigas e começa a me falar sobre o que sabe a respeito do tal garoto.
JUSTIN BIEBER
Teatro, eu faria, se não fosse o fato de que isso atrairia atenção demais para mim.
Me sento em uma cadeira mais ao fundo, uma garota ruiva de olhos verdes se senta ao meu lado e me encara por algum tempo.
– Oi. – Digo e ela sorri sem mostrar os dentes.
– Oi. – Ela resmunga. – Você é calouro, certo?
– Hm, sim. – Respondo e entorto os lábios.
– O meu nome é Alice Moore, mas pode me chamar de "A" como todo mundo ou Ali, se preferir.
– Legal. O meu nome é Justin, e eu não tenho um apelido.
– J – Ela diz e eu sorrio sem graça.
[...]
Mesmo morrendo de vergonha, perguntei a Lice se ela já tinha companhia para o recreio. Ela disse que ficaria com as amigas dela.
Sigo pelos corredores que levam até o refeitório, os corredores já estão cheios, mesmo assim não deixo de reparar em alguns olhares voltados para mim.
Coloco meu capuz e tento com isso me esconder do resto do mundo, mesmo sabendo que não é possível.
A fila para comprar lanche não é muito grande, logo tenho meu sanduíche natural e meu suco de laranja em mãos.
– É a Camila com a B? – Uma garota ao meu lado pergunta, como se eu soubesse.
– Desculpa, eu não sei. – Dou de ombros e ela bufa.
– Ela é do primeiro ano.
Continuo andando, garota doida.
Uma mão é espalmada no meu peitoral. Encaro as unhas perfeitamente pintadas de vermelho e olho para a garota na minha frente. Ela é linda, seus cabelos loiros são compridos e seus olhos azuis intimidadores.
– É mesmo verdade. – Ela diz e sorri. – Você é o Justin, eu sei.
– Sim. O que é verdade? – Pergunto e ela arqueia uma sobrancelha.
– O meu nome é Bianca Walker. – Ela sorri. E eu não vou te contar o que é verdade.
– Tudo bem. – Continuo andando e sou parado novamente. Olho para o lado. – Mudou de ideia?
– Não. Só quero saber o que vai fazer pro lado de lá.
– Estava indo pra biblioteca.
– Hm, legal. Tchau.
– Tchau. – Digo e ela ri.