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História Resiliência - O poderoso Oyabun


Escrita por: bolodebaunilha

Notas do Autor


Olá, tudo bem com vocês? :)
É a primeira vez que posto uma fanfic e é muito louco pensar que alguém talvez vá ler isso!
Sempre estive lendo e imaginando minhas próprias histórias, mas nunca fiz nada que valesse a pena compartilhar.
Mas, quando vi o número assustadoramente alto de rascunhos que eu tinha salvo em meu computador resolvi dar uma chance mesmo não considerando minha escrita boa o suficiente.
Dentre as várias idéias que eu tinha escolhi Resiliência como a primeira e espero que vocês gostem!

• Universo Alternativo centrado no casal mais fofo do meu coração: SasuSaku ❤
• Não recomendada a leitura por menores de 18 anos por conter hentai (cenas de sexo e nudez) e palavras de baixo calão.
• Personagens pertencem a Masashi Kishimoto, autor do mangá/anime Naruto. Enredo e personagens originais pertencem a mim, plágio é crime.
• Imagens de capa editadas por mim, proibida a utilização!
• Ilustrando Sakura: Alina Kovalenko (cabelos editados para o rosa) e Sasuke: o ator Ben Barnes (Ele é muito Sasuke, mas o imaginem maior e com mais músculos, ok?).
• Criticas construtivas, sugestões e elogios são bem vindos! Mas sejam delicados por favor ❤
• Postada aqui no Spirit e no Nyah! (lá também sou Bolo de Baunilha)

Leiam as notas finais para podermos conversar melhor! As vezes eu posso falar demais, mas espero que não se importem.
NAS NOTAS FINAIS TEM LINKS DE REFERENCIA PARA PERSONAGENS, ROUPAS E ETC!
Obrigada por lerem e espero que gostem!
Beijos ❤

Capítulo 1 - O poderoso Oyabun


Fanfic / Fanfiction Resiliência - O poderoso Oyabun

Do último andar do arranha-céu mais alto da cidade um homem mantinha os olhos ônix sérios e atentos às pessoas distraidamente vivendo suas vidas em ignorância e simplicidade.

O crepúsculo fazia uma linda vista entre os prédios altos de uma Tóquio movimentada. Conseguia imaginar o barulho do trânsito e das pessoas andando e conversando pela calçada, mas que não chegavam até ele.

Mesmo ali, tão alto e inalcançável, um vidro grosso e blindado o separava dos reles mortais lá embaixo.

As vezes invejava as vidas simplistas e sem todo o peso que carregava. Se sentia um velho mesmo tendo apenas 23 anos.

Não é como se não tivesse sido preparado para aquilo. Durante toda a sua vida, tudo o que fez e aprendeu foi visando chegar aonde estava.

Era jovem, saudável e estupidamente rico. Um multimilionário reconhecido mundialmente, eleito quatro vezes como o jovem empresário mais rico e promissor do século. A frente do império erguido orgulhosamente pela família Uchiha, apenas fazia sua fortuna aumentar.

Mas se fosse apenas isso estaria tudo bem. A verdade é que lidar com números e quantias absurdas de dinheiro nem se comparava a carga que carregava ao ser responsável diariamente por vidas humanas. Decidir quem morre ou vive, quem paga uma divida ou é torturado. Organizar missões e sobrepor sua voz a todos os conflitos de egos existentes em uma máfia sem enlouquecer.

O jovem Uchiha tinha a mão manchada de sangue e não se orgulhava disso. Era inexplicável o fato de até hoje não ter sucumbido a loucura e insanidade do poder que tinha em mãos. Outros em seu lugar já o teriam feito e seu próprio pai abdicou tudo antes que fosse consumido, antes que sua mãe fosse atingida.

Talvez sua personalidade o faça ser tão bom no que faz. De sua família é conhecido por ser o mais sério, frio e sem sentimentos. Não sorria ou demonstrava o que sentia. E o principal, não tinha piedade quanto aqueles que iam contra ele. Levava a Sharingan com punhos de ferro sendo o Oyabun mais respeitado até então, apesar de ser o mais jovem.

Era complicado e arriscado lidar com tantas pessoas ao mesmo tempo. Era de fato o mais poderoso e responsável por manter unidos todos os clãs, ainda mais tendo que lidar com questões politicas e manter tudo por baixo dos panos.

Quando assumiu, seu pai o instruiu a ter uma vida honesta a frente dos holofotes e assim Uchiha Sasuke, CEO da Uchiha Corp. nasceu.

Pensar em sua vida o fazia sentir uns dez anos mais velho.

E novamente pensava o quão sortudos eram os civis desavisados que andavam calmamente nas ruas.

Suspirou fechando os olhos, querendo por um segundo fugir de tudo aquilo.

O barulho de batidas na grande porta de madeira de seu escritório o tirou de seus devaneios quanto a vida atribulada que levava.

– Entre – Sua voz grossa e rouca ecoou pela sala espaçosa e adornada com moveis escuros. Nem se virou para ver o irmão mais velho entrar despreocupado.

– Irmãozinho tolo – Era brincalhão o tom de voz de Itachi ao caçoar do – para sempre – irmão mais novo e emburrado. No meio de toda essa seriedade ele era um dos únicos que tinham coragem de despreocupadamente desrespeitar o Oyabun com brincadeiras e provocações bobas. Outros em seu lugar teriam perdido uma parte do dedo mindinho por tamanha falta de respeito – Vim para avisar que mais tarde temos uma reunião. – O tom repentinamente mais sério mostrava a Sasuke que claramente não era uma reunião da empresa.

– Hn – Resmungou ainda sem encarar o rosto do irmão mais velho. Continuava admirando a vista, inexpressivo e sério. As mãos dentro dos bolsos da calça social que caia perfeitamente bem com o restante do terno preto elegante e feito sob medida. Sasuke estava sempre impecável e sua pose era intimidadora e imponente.

– Papai virá – Avisou sentando despreocupado no sofá preto de couro que ficava em um canto da sala, em suas mãos um copo de whisky que havia pego do bar pessoal de Sasuke – Parece que houve um terremoto em Fukushima essa madrugada – Comentou depois de tomar um gole de sua bebida – Tomei a iniciativa de mandar um helicóptero com água potável para lá mas parece que a situação é mais grave que pensamos.

– Vi o noticiário – Comentou finalmente se virando. A noite já chegava e as primeiras estrelas começavam a aparecer no céu. Desabotoou um botão do paleto, sentou em sua grande cadeira e apoiou o queixo nos dedos entrelaçados das mãos, os cotovelos apoiados na mesa de mogno maciço – Fez bem.

- Eu sei, sou demais! – Se gabou sorrindo. A mão que faltava uma parte do dedo mindinho envolvia o copo, o balançando e fazendo o gelo bater ruidosamente.

A falta desse dedo era um dos principais motivos de Sasuke estar no comando de tudo. Seu irmão mais velho, primeiro escolhido para suceder o pai à frente da Sharingan era gentil demais, bom demais e coração mole demais. Havia ido contra as ordens diretas do Oyabun ao deixar um devedor vivo por pena e mesmo sendo filho não escapou da punição.

– Mais alguma coisa? – Perguntou sem alterar a expressão, querendo logo se livrar da presença irritante do irmão em sua sala.

– Assim você magoa meu coraçãozinho – Falou em um tom teatral fingindo estar magoado, mas não tirava o sorriso debochado dos lábios. Adorava provocar o irmão mais novo. Um de seus passatempos preferidos era tentar arrancar alguma expressão do rosto sempre tão austero de Sasuke.

Sasuke resolveu ignorar e começou a mexer em alguns papéis que tinha em sua mesa, puxou sua caneta com acabamento em ouro e seu nome gravado, começando assim à assinar alguns contratos.

– Sasuke – Itachi chamou mais sério dessa vez e o Uchiha mais novo só prestou atenção pois não era comum seu irmão falar daquela forma se não fosse algo relacionado à Sharingan – Agora falando sério, você tem trabalhado demais. Cara, você tem apenas 23 anos e não vive! – Exclamou levantando do sofá e colocando o copo vazio na mesa que tinha ao lado – Sua rotina é toda certinha e programada! Fora o sexo com sua esposa nada de excitante deve acontecer em sua vida.

"Nem isso é", quis responder ao pensar na mulher com que dividia a cama todas as noites. Era de fato muito bonita e gostosa, boa de cama e tudo mais. Mas não a suportava, constantemente pensava faltar algo até mesmo em seus momentos íntimos.

– Isso não é da sua conta – Foi o que respondeu um pouco irritado.

Sasuke odiava que se metessem em sua vida, estava acostumado a ser aquele que podia fazer o que bem intendesse. De fato era uma das vantagens de ser o Oyabun.

Mas claro que Itachi não levava essa regra em consideração. Chefão ou não, ali em sua frente ainda era seu irmãozinho mau humorado.

– Mamãe está preocupada – Alertou sabendo que Uchiha Mikoto era um dos pontos fracos de Sasuke.

– Hn – Foi a resposta, mas sabia que tinha plantado a sementinha na cabeça do mais novo. Esperava que Sasuke desacelerasse o ritmo depois disso.

– Bem, pense nisso – Disse por fim se aproximando da mesa e tocando a testa de Sasuke com dois dedos. Gesto carinhoso que tinham desde pequenos – Até de noite.

Sasuke viu o irmão mais velho fechar a porta e suspirou bagunçando os cabelos já rebeldes.

Largou a caneta por cima dos papéis e jogou a cabeça para trás encarando o teto branco do escritório já escuro, iluminado apenas pela luz vinda da tela do computador de ultima geração.

Será que deveria tirar um dia para relaxar?

•  •  •  •  •  •  •

Acordou com os primeiros raios de sol entrando por entre as cortinas escuras de seu quarto. Ficou deitado por um tempo refletindo sobre a noite anterior.

Durante a reunião da ninkyō dantai – Como era chamada a yakuza – acabou cedendo aos pedidos do irmão e de sua mãe e avisou que se ausentaria da empresa no dia seguinte. Itachi ficou muito feliz e prontamente se ofereceu para cuidar de tudo em seu lugar.

E agora estava acordado mas sem saber exatamente o que fazer em seu dia de folga.

Nunca havia tido um dia assim. Mesmo antes de assumir como Oyabun tinha uma agenda programada e rígida, recheada de estudos e treinamentos. Não havia tempo para diversão ou qualquer bobagem assim. Sempre respeitou as vontades do pai e esse o moldou perfeitamente para ocupar o cargo que hoje era dele.

E saber que teria a agenda completamente vazia o assustava um pouco.

Olhou para o lado vendo a esposa adormecida usando uma camisola reveladora e provocante. Por um momento o pensamento de acorda-la e gastar algumas horas livres fazendo sexo passou por sua cabeça. Mas analisando bem a ruiva, percebeu que não sentia vontade e nem disposição para aguenta-la.

Concluindo que ficar em casa com Karin não era um opção, resolveu levantar.

Os pés descalços encontraram o piso frio de mármore. Se espreguiçou sentindo os ossos estralarem e os músculos das costas protestarem. Era fato que andava tenso demais.

Caminhou até o banheiro luxuoso e depois de fazer suas necessidades resolveu tomar um banho gelado para despertar. A água fria desceu pelo corpo forte, cheio de músculos bem distribuídos, adornado com inúmeras cicatrizes e duas tatuagens. Sasuke permanecia de olhos fechados pensando em sua vida nada comum.

Mesmo sendo seu dia de folga não dispensou seu terno, se vestindo impecavelmente como era de costume. Chegou à sala de jantar onde o café da manhã farto já o esperava. Sentou na cadeira da ponta e um empregado o entregou o jornal do dia.

Entre garfadas ele lia as noticias e conferia os números da bolsa. Era de certa forma engraçado para ele ver algumas coisas estampadas pelas páginas que sabia terem sido obras de seus homens.

Nada na cidade, legal ou ilegal, acontecia sem que a Sharingan soubesse. Tudo passava por sua aprovação, até mesmo coisas relacionadas a politica.

O que o fazia lembrar que tinha que avaliar os candidatos para prefeito daquele ano.

Puxou o celular do bolso e fez uma nota para lembrar de conversar sobre o assunto com Itachi. Pediria para o irmão fazer uma pré seleção dos melhores, visto que o atual não pretendia se reeleger.

– Mais alguma coisa menino Sasuke? – Perguntou a velha governanta chamada Chiyo. A senhorinha, simpática e gentil trabalhou por anos na casa da família Uchiha e foi mandada por Mikoto para cuidar do caçula quando este se mudou. Mesmo falando com o tão temido Oyabun ela mantinha o carinhoso apelido que o deu quando era apenas uma criancinha emburrada.

– Não – Gentilezas como agradecimentos não eram costumes de Sasuke, algo e Chiyo sabia bem portanto não se sentia chateada.

– Hoje é seu dia de folga, não é mesmo? – Perguntou gentilmente enquanto recolhia a louça usada por ele.

Sasuke bufou abaixando o jornal e revirando os olhos.

– Sim – Resmungou contrariado. Ainda não sabia o que fazer com essa situação – Itachi e Dona Mikoto não me deixaram em paz até que eu aceitasse.

– Pretende passar o dia com a Senhora Uchiha? – Chiyo se referia a Karin, de quem não gostava.

– Não – Respondeu mais rápido do que deveria e a velha senhora sorriu. Sabia que Sasuke não amava a esposa e que, como ela, a achava desagradável – Estou pensando ainda, mas seja o que for farei bem longe daqui – Falou a ultima parte em voz baixa e conferiu o relógio apenas para constatar que deveria se apressar antes que Karin acordasse. A ruiva acordava tarde, muitas vezes nem mesmo almoçava. Mas tinha o pressentimento que naquela dia ela despertaria o mais cedo possível apenas para irrita-lo.

– Então te desejo um bom dia – Sorriu Chiyo enquanto saia da sala de jantar com a louça suja.

Dispensando o motorista, pegou as chaves de sua BMW Z4 – um dos vários carros caros que compunham a sua garagem – e arrancou deixando para trás a mansão que dividia com a esposa, ainda meio perdido com o rumo de seu dia.

•  •  •  •  •  •  •

Sasuke gostava de dirigir.

Preferia as janelas abertas para sentir o vento, mas não poderia descuidar, ainda mais que estava sem seus seguranças.

Todos os seus carros eram blindados.

Já estava à algumas horas acelerando aleatoriamente pela cidade e concluiu frustrado que não tinha um destino.

O que pessoas normais faziam em um dia de folga?

Sua paciência, que já era pouca, estava se esgotando e irritado resolveu que iria apenas comer alguma coisa em um café qualquer para que algum paparazzi o fotografasse por lá e assim sua família estaria finalmente satisfeita dele ter saído da rotina.

Depois iria para a sede da Sharingan praticar alguma luta com os Shatei que estiverem por lá. Se tivesse sorte encontraria Naruto, que era um dos únicos que representavam algum desafio para ele nos treinos.

Passou em frente à um pequeno mas simpático café perto do centro e resolveu que seria ali mesmo.

Estacionou onde encontrou vaga e apos acionar o alarme do carro caminhou até o estabelecimento.

A porta fez barulho de sino quando entrou e ele odiou isso. Queria passar despercebido e ficou feliz ao ver que ninguém o havia reconhecido, se irritava quando isso acontecia.

Mesmo assim sabia que chamava atenção. Era um homem bem alto e forte, sabia ter uma presença intimidante e tinha consciência de sua própria aparência, muito apreciada pelo sexo feminino.

Sentou em uma mesa próxima à janela que dava para a rua movimentada e aguardou ser atendido.

– Volte sempre! – Escutou uma voz doce e virou o rosto para descobrir sua origem.

Uma jovem com peculiares cabelos rosados, a pele branca, os olhos verdes brilhantes e vestindo o uniforme de garçonete falava com um cliente que levantava para ir embora. Era linda, parecia uma boneca com aquele vestido cor de rosa de saia rodada e o avental branco de babado por cima. Pequena – de baixa estatura – ela recolhia as coisas da mesa já vazia. Debaixo do braço levava com um pouco de dificuldade uma especie de bacia preta retangular onde colocava tudo o que pegava da mesa, com a outra mão passava o pano na superfície para limpar.

Mas não foi tudo isso que chamou a atenção de Sasuke – apesar de ser algo que apenas complementava a visão linda. Ela era maravilhosa e encantadora, mas o que o deixou desnorteado foi o sorriso. Mesmo dirigido a um estranho, apenas um dos clientes do café, era sincero, aberto e acolhedor. Era como o sol na primavera* e esquentava o ambiente.

Não era de se estranhar que o cliente, que havia acabado de ser atendido por ela, saia sorrindo do café.

E apos os segundos que levou para analisa-la e processar tudo, foi automático o ato de tirar a aliança que usava na mão esquerda e guardar no bolso da calça social.

Estava interessado nela e tentaria se aproximar mesmo não sendo algo que costumava fazer.

Sentiu seus lábios se repuxarem em um raro sorriso de lado quando viu a pequena rosada se aproximar de sua mesa após deixar a bacia em um balcão ao fundo da loja.

– Bom dia senhor! – Os lábios rosados e cheios dela se abriram em um encantador sorriso e por um momento todas as preocupações de Sasuke sumiram, como em um passe de mágica.

Em suas pequenas mãos havia um bloco e uma caneta e ela estava pronta para realizar seu pedido. Tomara que fossem todos, porque a vendo de perto ele tinha muitos desejos relacionados a ela.

Sasuke levou alguns segundos, que usou para analisar o rosto de boneca dela e o corpo escondido pelo uniforme, e pegou o cardápio que ela lhe estendia gentilmente, sem tirar o sorriso do rosto.

Analisou o menu variado sem dar realmente alguma atenção.

– Um café forte sem açúcar – Disse por fim, tentando ser simpático. Não adiantava tentar algo se ela o achasse rude. Geralmente era essa a primeira impressão que passava para as pessoas.

– Ok! – Respondeu enquanto anotava rapidamente no bloquinho – Logo volto com o seu pedido – Sorriu para o moreno que concluiu frustrado que a tão falada atração que exercia nas mulheres não funcionava com ela. Todos os sorrisos e olhares que a jovem lhe direciona eram completamente inocentes.

Ele a viu se afastar e aproveitou para discretamente analisar o corpo que não ficava muito exposto pelo uniforme de garçonete. Ela tinha belas pernas, eram grossas e lisas. A pele parecia macia e o bumbum fazia um contorno bom no tecido cor de rosa. Os cabelos eram lisos até a cintura e tinha, como ela toda, um cheiro inebriante de baunilha.

Ele odiava coisas doces, mas o perfume dela o havia agradado mais do que deveria.

– Prontinho! – Ficou tanto tempo mergulhado em seus pensamentos pouco corretos que nem percebeu ela voltar com a xícara grande de café fumegante. 

Ela se abaixou para depositar a bebida em frente a Sasuke com bastante cuidado. Coisa que o moreno estranhou mas não reclamou, o movimento fez com que ele sentisse melhor o cheiro bom dela. Quase protestou quando ela se afastou na verdade.

Ela sorriu empolgada com algo e ele apenas balançou a cabeça em agradecimento. Coisa que ela entendeu e se afastou um pouco até ser interceptada por uma mulher um pouco mais velha.

– Sakura, você está bem melhor hoje! – Comentou a mais velha sorrindo de maneira gentil – Não derrubou nada em ninguém até agora!

Sasuke julgou que o nome da moça combinava perfeitamente com ela. De fato parecia uma delicada flor. E concluiu que a atitude estranha dela ao servir seu café, muito bom e exatamente como gostava por sinal, era por ter conseguido servir sem causar algum acidente.

"Uma pequena atrapalhada pelo visto", pensou interessado.

Assim que concluiu o pensamento viu a jovem rosada dar um pulinho empolgada e derrubar uma pilha de cardápios no chão.

A mulher mais velha olhou por um tempo e, enquanto abaixava para ajudar Sakura a recolher, ria achando graça da situação.

– Pelo menos não atingiu ninguém – Confortou colocando a mão no ombro de Sakura que suspirou envergonhada.

– Desculpa Shizune – Torceu a ponta dos longos cabelos que formavam graciosos caxos nas pontas – Mas estou me esforçando!

– Sei que está! – Disse compreensiva e se afastou levando a pilha de cardápios.

Sasuke viu a jovem suspirar mais uma vez e ir atender outra mesa já sorrindo novamente como se a vida fosse perfeita e maravilhosa.

Ele se sentia bem observando a mulher de cabelos cor de rosa trabalhar e quando se deu conta já havia ficado horas sentado naquela mesa acompanhando discretamente Sakura com o olhar.

Pagou a conta, infelizmente com outra garçonete visto que Sakura atendia outra pessoa, e saiu um pouco transtornado do café.

O que diabos estava fazendo?!

•  •  •  •  •  •  •

Enquanto trocava golpes com Naruto tentava pensar em qualquer outra coisa que não fosse a mulher sorridente que servia café.

Estava desconcentrado e a luta demorando mais que o normal. Normalmente com poucos e certeiros golpes já derrubava seu oponente, fosse quem fosse. Era o melhor e poucas vezes perdia uma luta.

Treinando desde que aprendeu a andar, era faixa preta em três lutas diferentes e sua concentração sempre foi impecável.

Mas daquela vez sua mente estava tomada por um sorriso bonito e olhos verdes brilhantes.

– Hey Teme! – Naruto chamou quando quase acertou Sasuke com um gancho de direita bem dado – Que merda você tem hoje? – Se afastou sinalizando a interrupção da luta.

Sasuke limpou o suor que escorria por seu rosto com a mão e aceitou uma garrafa de água oferecida por um Shatei que assistia a luta. Bebeu alguns goles e jogou o restante do liquido na cabeça, molhando os cabelos e um pouco do corpo suado.

– Não tem nada – Resmungou jogando a garrafa longe e alongando os braços. As faixas brancas passadas pelas mãos já desgastadas pelos impactos da luta.

– Tem sim – Naruto retrucou se jogando no chão enquanto bebia água e Sasuke viu que o loiro não ia voltar à luta tão cedo.

– Hn – Resmungou e se posicionou no tatame iniciando uma série de flexões. Estava usando de tudo que podia para se distrair do que sua mente gritava para fazer.

Era casado e por mais que não amasse sua esposa nunca havia pensado em traição. Havia sido criado em uma família de certa forma tradicional e sua mãe o ensinou a ser respeitoso. Até mesmo seu pai, que nunca foi romântico ou sentimental, o ensinou a ser fiel. Desde o casamento, aos vinte anos nunca mais ficou com outra mulher que não fosse a ruiva. Oportunidades não faltavam, sempre apareciam aquelas dispostas a tudo interessadas na boa aparência, na fortuna e influencia que ele tinha. Karin mesmo era uma que só se aproximou por interesse. Se bobear ela não sabia nem mesmo o dia do aniversário do moreno, e ele não se importava com isso. Ela cumpria bem o papel de esposa perfeita de um CEO multimilionário.

Pensar em todas as coisas desagradáveis relacionadas à sua esposa ajudavam a incentivar sua mente a concretizar a ideia. Ele sentia um desejo forte e estranho pela inocente garçonete e tudo que queria era chegar lá no dia seguinte e usar de todo seu charme para consegui-la.

Mas não podia fazer isso. Não era a melhor pessoa do mundo, na verdade, era uma das piores, mas não trairia a esposa.

– Se você diz – Naruto deu de ombros. Sabia que o melhor amigo estava atormentado com algo e não o pressionaria para falar. Sabia que quando fosse o momento Sasuke falaria – Mas diz aí, como foi seu dia de folga? – Perguntou empolgado. Nem acreditou quando Itachi comentou que o Oyabun finalmente teria um dia de mortal.

– Hn – Sasuke parou as flexões, sentou no tatame e jogou a cabeça para trás sorrindo de canto irônico – Estou aqui, não estou?

Naruto olhou para o moreno parecendo processar a situação por alguns segundos.

– PORRA SASUKE – Gritou escandaloso. A amizade de infância o faz ser um dos únicos que podia tratar o Oyabun de forma tão informal.

Naruto era Kobun de Sasuke. Filho de Minato o Oyabun da família Uzumaki, da Kurama sediada em Konoha. Mas não quis ficar por lá, assim que Sasuke assumiu jurou lealdade incondicional e obediência cega ao melhor amigo, agora mais poderoso Oyabun do país. Seu pai era compreensivo e aceitou bem, ainda mais que o ato serviu como aliança entre os dois clãs.

– Não grita Dobe – Xingou ao ter a dor de cabeça recém chegada agravada pelo grito. Direcionando seu pior olhar para o loiro que sentiu o sangue gelar. Odiava quando Sasuke usava esse olhar.

Tratou de levantar as mãos rapidamente em rendição.

– Mas você devia estar curtindo sua folga, não treinando – Alertou quando viu ser seguro continuar a falar.

– Hn – Sasuke ignorou, levantando após completar 30 flexões. Deixando Naruto reclamando para trás foi em direção ao vestiário para tomar um banho.

•  •  •  •  •  •  •

– Sasuke! – A voz aguda e esganiçada de Karin ecoou pela mansão assim que o Uchiha entrou pela porta da frente.

Contando até dez mentalmente ele viu a esposa descer as escadas. Os sapatos de salto ecoando de forma irritante fazendo a cabeça do moreno latejar.

Havia casado com Karin apenas por questões da yakuza. Ela é sobrinha do Oyabun da Akatsuki e aceita-la foi uma forma de firmar parceria com o único clã que se mostrava insatisfeito com a liderança da família Uchiha.

Karin era apenas uma peça no complicado jogo de poder em que Sasuke vivia. E melhor ainda, cumpria bem o papel de esposa perfeita, o que era o ideal para a imagem que Sasuke tinha na mídia devido a empresa.

Se pudesse ter escolhido, teria alguem como sua mãe. Ela era gentil, amorosa, dedicada e cuidava de seu pai como uma esposa de um Oyabun deveria fazer. Desde pequeno sonhou em formar uma família como a sua, que apesar dos pesares, era unida e cheia de amor.

Mas tudo o que tinha era uma esposa fútil, desagradável e interesseira. Talvez fosse o seu castigo por tudo que fazia de ruim todos os dias.

A ruiva parou com os braços cruzados a frente do marido que ela tanto orgulhava exibir por aí e começou a bater o pé no chão mostrando sua chateação.

– Como você tira o dia de folga e não passa ele comigo? – Perguntou quando viu que ele não falaria nada. Muitas vezes passavam até um dia inteiro sem se encontrarem mesmo morando na mesma casa. Sasuke não era do tipo que cumprimentava ao chegar ou puxava assunto. Na maior parte das vezes a única coisa que ele dizia a ela era algum comando enquanto estavam na cama. E ela odiava isso, odiava o marido não conversar ou elogiar. Era a única coisa que não o fazia ser perfeito.

Sasuke deu de ombros pouco interessado passando pela mulher e subindo as escadas.

Karin bufou indignada e subiu atrás reclamando e tentando chamar a atenção do moreno.

Sasuke largou a carteira, o celular, as chaves e as duas armas que levava no criado mudo e sentou na cama para retirar os sapatos.

– Você podia ter ficado em casa! – Ela continuou falando, enquanto andava pelo quarto de um lado para o outro mexendo os braços exasperada – Ou então saído para fazer compras comigo! Você nunca fez compras comigo! Os maridos das minhas amigas já as levaram e você nunca fez isso! – Reclamou acusadora como se o fato fosse um crime imperdoável.

"O fato de ter dado a ela um cartão sem limites não contava pelo visto", pensou irritado.

Sasuke voltou a contar até dez, os olhos fixos na sua semi-automática prateada pousada no criado. O simbolo da Sharingan gravado no cano o tentando a pegar e estourar a cabeça da mulher que tanto o irritava.

Ela não calava a merda da boca!

– Karin – Chamou sério levantando e começando a desabotoar a blusa social que usava. A ruiva parou de andar e falar passando a prestar atenção no homem maravilhosamente viril que tirava a roupa em sua frente – Tire a roupa – Ordenou agora abrindo a braguilha da calça.

Karin calada, sem discutir e com um sorriso malicioso no rosto ficou nua em segundos.

Enquanto batia seu quadril contra o da esposa com violência, Sasuke pensava na mulher de cabelos rosados que o encantou. Como seria estar com ela? A pele dela seria tão macia quanto parecia? E o gosto? Apostava que era doce como o cheiro.

Os ouvidos não capitavam mais os gemidos estridentes e quase pornográficos da ruiva. Estava com a cabeça longe e quando lembrou do sorriso dela, tão caloroso e brilhante, resolveu que a veria no dia seguinte.


Notas Finais


WOW, que nervoso! Espero que alguém tenha gostado. Estou um pouco apreensiva e também nem sei se alguém vai ler, mas espero que tenha agradado de alguma forma. Aceito sugestões e criticas construtivas. :)

Como disse, é a primeira fanfic que posto. Estou me empenhando bastante dentro de minhas limitações e peço desculpas por qualquer erro que encontrarem ao longo dos capítulos. Quando estava desenvolvendo a história fiz algumas pesquisas sobre o mundo da Yakuza, queria deixar a história mais real possível, e espero ter conseguido pelo menos um pouquinho. Não é minha intenção fazer algo 100% fiel aos mafiosos japoneses. Existem muitas peculiaridades sobre eles que não me agradam e que fariam com que o Sasuke fosse alguém difícil de ser amado por nossa Sakura. Se quiserem saber mais um pouquinho sobre as diferenças da minha Yakuza para a de verdade, domingo vou postar o link do meu blog onde eu explico tudo direitinho.

E bem, sempre que for possível vou usar imagens para exemplificar cidades, roupas, casas e etc. Sempre gosto quando tem essa opção nas fics que leio. Acho que ajuda a visualizar melhor a história. E favor não riam de mim por conta de minha montagens bobas e mau feitas! HAHAHAHAHA Eu realmente gosto de fazer isso e vão ver muitas delas por aqui! A qualidade é péssima mas a intenção é boa, ok? :)

Sobre frequência de postagens; Entãaao, eu não vou prometer nada porque vai que eu não consigo cumprir, né? Mas a principio a ideia é postar uma vez por semana. Quase certeza que será aos domingos a noite (eu tenho esse pensamento bobo que domingo é um dia meio deprimente e então nada melhor que a fic que você acompanha ser atualizada para te deixar feliz). Desde já aviso que a fic terá duas fases e eu já tenho a primeira toda pronta. YAAAY :D

Quando comecei a escrever me segurei para começar a postar só quando tivesse essa parte pronta e eu consegui! Estou muito orgulhosa de mim mesma por isso. Já estou escrevendo a segunda fase para não deixar muito tempo sem atualizar por aqui. Espero de coração conseguir seguir direitinho e não deixar vocês esperando ❤

Ah, e acho valido lembrar que apesar de já ter capítulos prontos vou levar em conta os comentários e opiniões para quem sabe mudar alguma coisa que já foi escrita. Acho legal a interação entre leitor e autor e considero super valido seguir as dicas para melhorar a história. :)

Sempre vai ter um Glossário com o significado das palavras ou expressões que eu usei durante o capitulo. Apesar da história se passar no japão eu não vou usar muitas palavras japonesas. Por exemplo: Vou escrever Deus no lugar de Kami, pois na minha cabeça faz sentido traduzir a palavra para o sentido literal, que nada mais é que Deus mesmo.
Acho que de japonês mesmo vou manter apenas o uso de sufixos como "sama", "kun" e etc. Fora isso tudo estará em português mesmo!

GLOSSÁRIO:

* Dizem que na novel Akatsuki Hiden, Sasuke fala “For me, Sakura is like the sunshine in the spring.” e eu achei a coisa mais fofa do universo! ❤
Eu não tive a oportunidade de ler ainda, mas achei legal incluir aqui sendo verdade ou não.

Oyabun: É o líder absoluto de um clã da Yakuza. (No caso dessa fic, o nosso Sasuke-kun é uma especie de Oyabun supremo. Um trecho de um texto que retirei do site MegaCurioso explica como funciona isso: "A Yakuza funcionava na forma de famílias rivais até meados do século XX, quando Yoshio Kodama uniu todas as facções e se tornou seu primeiro “poderoso chefão”." Ou seja, Uchiha Sasuke é o que Yoshio Kodama foi.)

Kobun: Tem uma relação de lealdade incondicional e obediência cega ao Oyabun. Em troca, o Kobun recebe proteção e favores de Oyabun. (Achei que encaixa bem para o Naruto, que sempre vai estar junto ao Sasuke).

Por falar nisso, esse trecho (adaptado) do site Japão em Foco explica o que vem depois do Oyabun na estrtura familiar da Yakuza:
"Abaixo está o Saiko-Komon (administrador do clã), o Wakagashira (gerente do clã) e Shateigashira (segundo gerente do clã). Abaixo deles estão o Shingin (assessor), Kaikei (contador) e por último, os Kyodai (irmãos mais velhos), os Shatei (irmãos mais novos) e os Wakashū (jovens líderes)."

Só para deixar bem esclarecido quem é o que nesse clã:
OYABUN - SASUKE
KOBUN - NARUTO
SAIKO-KOMON - ITACHI
WAKAGASHIRA - MADARA
SHATEIGASHIRA - OBITO
KAIKEI - SHISUI

(quando postar o link do meu blog tudo isso estará melhor explicado!)

IMAGENS DE REFERENCIA:

Sasuke: http://66.media.tumblr.com/8c64cb12f9b717a186939ad9e94b22b4/tumblr_ofmc101njp1vsy478o4_1280.jpg
Eu fiz essa coisa muito louca que é um modelo aleatório com o rosto do Ben Barnes por cima! HAHAHAHA
Roupas e acessórios: http://www.polyvore.com/resili%C3%AAncia_sasuke/set?id=210375283
É assim que Sasuke vai se vestir a maior parte do tempo e esse é exatamente o cabelo que eu imagino para ele!
Já o corpo eu penso em algo assim: http://65.media.tumblr.com/40f1716e7543c3a83684b9c2172b95a2/tumblr_ofmc101njp1vsy478o9_r1_1280.jpg
Dessa vez temos o corpo do Kellan Lutz, com o cabelo de um modelo aleatório e o rosto do Ben Barnes :)

Sakura: http://www.polyvore.com/resili%C3%AAncia_caf%C3%A9/set?id=208856768
Uniforme do café todo gracinha :3
Esse é o cabelo que imagino para ela: http://66.media.tumblr.com/9b739aec62248e75374e485fe745aeb0/tumblr_ofmc101njp1vsy478o3_500.jpg
Outra das minhas montagens sem noção. No caso é uma foto da Alina Kovalenko com uma peruca rosa por cima HAHAHA
E por falar nela, eu a acho maravilhosa! E combina perfeitamente com a Sakura que eu imaginei: http://66.media.tumblr.com/3159b563d031a0e3b57d743ffda31442/tumblr_ofmpb6mSL71vsy478o2_1280.jpg

Uchiha Corp.: http://67.media.tumblr.com/ad9d859e2f99a55cfd64349bcc515926/tumblr_ofmc101njp1vsy478o7_1280.jpg
Não aparece nas montagens, mas tem um elevador panorâmico muito legal!
O lugar na verdade chama Comcast Center, e fica na Filadélfia nos Estados Unidos.

Sala do Sasuke: http://67.media.tumblr.com/a87c982823eb8f6a9acfed8847fd25da/tumblr_ofmc101njp1vsy478o8_1280.jpg
Pelo amor de Deus relevem minhas montagens! HAHAHAHAS Eu não tenho lá muita noção de edição mas também não quero deixar de passar uma referencia o mais aproximada possível do que eu imaginei, aí o resultado é isso!
A imagem de baixo é a vista que o Sasuke tem da sala dele. Achei interessante colocar porque ele vai passar boa parte da fic observando ela.
O lugar na verdade é um observatório para a vista de Tóquio, chamado Roppongi Hills.

Café: http://67.media.tumblr.com/83a6eef8e395a83894640701dc2b8ed1/tumblr_ofmc101njp1vsy478o5_1280.jpg
O lugar chama Hotel Central & Café, e eu não sei onde fica.

Mansão Sasuke e Karin: http://67.media.tumblr.com/abdc184fbb845849b6110f7b1df06a78/tumblr_ofmc101njp1vsy478o6_1280.jpg

Carro do Sasuke: http://66.media.tumblr.com/d1f308e49e686d351d854745bcf8c1d5/tumblr_ofmc101njp1vsy478o2_400.jpg
É uma BMW Z4 muito legal e pode chegar até 232km/h!

Sala de treinamento na Sharingan (ou Dojo): http://66.media.tumblr.com/9042b3043a566e33b87a8b3b02d23e92/tumblr_ofmc101njp1vsy478o10_r1_1280.jpg
Encontrei a imagem no Google, e não sei a quem pertence.

E... Finalmente acabou! :D
Desculpa pela quantidade de coisas que coloquei aqui nas notas, mas como disse no incio, as vezes posso tagarelar demais! Ainda mais por ser a primeira vez que estou por aqui, acho que mereço um desconto hehehe
Quanto as referencias, pode ser exagero, mas acho que fica tão mais legal para visualizar a história que já deixo avisado que todos os capítulos vão ter, ainda mais que julgo minha habilidade de descrição péssima. Se estiverem achando muito ruim ou qualquer coisa assim me avisem nos comentários que eu tento maneirar.

Enfim, espero que me acompanhem e fiquem tranquilos, apesar de achar os comentários e favoritos importantes e maravilhosos, não pretendo parar de escrever se ninguém acompanhar. Escrevo para mim mesma em primeiro lugar. E como sempre fico muito triste quando algum autor para sua fic no meio ou demora anos para atualizar, vou me esforçar ao máximo para concluir Resiliência com muito carinho. ❤
Domingo eu volto!
Beijos! :*


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