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História Resiliência - You're The One That I Want


Escrita por: bolodebaunilha

Notas do Autor


Olá, tudo bem com vocês? :)
Atrasei, mas consegui atualizar mais cedo do que domingo passado, não é? De qualquer forma, peço milhões de desculpas por isso!
Nunca é minha intenção postar tão tarde, mas eu realmente não tenho conseguido tirar mais tempo para fazer isso mais cedo! ):
Por mais que as vezes seja chato ficar se justificando, eu prefiro esclarecer meus motivos por saber que tantas pessoas esperam tão ansiosamente todo domingo por um capítulo novo!
Infelizmente a vida está tão corrida, que nem tempo para computador eu tenho tido, quem me segue em minha redes sociais deve notar como eu fico ausente! Mas mesmo assim, sempre que possível eu estou escrevendo pelo celular mesmo, e só para vocês terem uma noção, uma parte desse capítulo foi escrito ontem enquanto eu estava em uma festa de formatura! HAHAHAAH Eu sabia que acabaria atrasando hoje, então parei em uma mesa e digitei o máximo que consegui! Meio louca? Talvez, mas estou torcendo para que esse tempo que perdi da festa tenha valido de alguma coisa! ❤
Para postar o mais rápido possível, revisei bem superficialmente, então pode ser que muitos erros tenham passado, e por isso peço desculpas antecipada, e qualquer coisa muito horrível me avisem!

Tenho vários agradecimentos especiais hoje, mas mais uma vez tenho que lembrar de todo mundo que sempre fala sobre Resiliência lá no Facebook todo domingo, que lembra da atualização e espera, sempre me incentivando e entendendo meus atrasos ❤
Vocês são tão queridos, que aaah, nem sei como colocar em palavras!
AH, um obrigada do tamanho do universo para a querida Raíssa Moura, que postou uma montagem super legal com fotos e, meu coração quase explodiu de tanto carinho ❤❤❤
(E eu quero muito uma blusa igual a que você usou nas fotos!!!! ❤ HAHAHAHA)

Um agradecimento super especial também para a Oshilla e para a Bia Briefs, que deixaram recomendações maravilhosas lá no Nyah! Sério, se eu pudesse abraçar cada uma de vocês, eu faria! Fico realmente agradecida por vocês terem tirado um tempo para recomendar a minha história! MUITO OBRIGADA ❤
(Sério gente, depois deem uma olhada nas recomendações, são maravilhosas mesmo!)

E um obrigada completamente sem acreditar para os mais de 800 favoritos!!!!! GENTE, MEU CORAÇÃO NÃO VAI AGUENTAR, é muuuuito amor ❤
819 FAVORITOS YAAAAAAAAAAAAAAAAY :D
É tão louco, mas tão louco que, poxa, estou sem palavras! MUITO OBRIGADA ❤

Por último, obrigada por todos os comentários maravilhosos! Eles tem me incentivando tanto, que tudo isso acontece por vocês ❤
Tenho fé que ainda vou ter tempo para responde-los, mas percebo a cada dia que passa que tenho os leitores mais compreensivos do mundo, que entendem bem minha situação e aguardam com paciência ❤
Eu só quero sempre deixar registrado aqui o quanto sou agradecida por cada um dos comentários que recebo ❤
MUITO OBRIGADA ❤

E é isso, estão preparado para o hentai? ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Não é minha especialidade, mas fiz o meu melhor e espero que gostem! ❤
E para quem não gosta, é apenas pular o finalzinho, ok?

Sem mais enrolação, aqui vai o terceiro capitulo!
Boa leitura :*

OBS¹: Hentai a frente, então quem não gostar cuidado! (É um pouco mais pesado que o anterior, então atenção!)
OBS²: Apenas para lembrar dos links nas notas finais com explicações e referencias.
OBS³: A música que acompanha o hentai da todo o clima, então aconselho a escutar durante a leitura e se possível deixar em loop para acompanhar até o final! :)

Capítulo 19 - You're The One That I Want


Fanfic / Fanfiction Resiliência - You're The One That I Want

Uchiha Sasuke sempre teve uma personalidade difícil. Sua criação foi rígida, seguindo a risca todas as regras e tradições da Yakuza. Amigos eram poucos, assim como seus momentos de diversão.

Sempre teve ao seu lado seus pais, seu irmão, Naruto, os outros membros do clã e até mesmo Karin – que mesmo sendo alguém por quem não nutria sentimentos, era parte de sua família no final das contas – mas mesmo assim, sempre se sentia solitário, como se existisse um vazio.

E enquanto saia da Uchiha Corp. segurando a mão de Sakura e carregando Sanosuke, finalmente se sentiu completo.

Era como se toda a caminhada até aquele momento houvesse valido a pena. 

Sentir a mão dela apertar a sua e escutar o filho tagarelar empolgado, era o que Sasuke chamava de felicidade.

Não conseguiu solta-los nem quando já estavam dentro do rolls-royce, como se para ter certeza de que tudo aquilo era real. 

Com um braço envolvia Sakura pelos ombros, e com o outro segurava o filho em seu colo. 

Estava tranquilo, pois mesmo seus pensamentos completamente preenchidos pela presença dos dois e nada mais, sabia que Naruto estava fazendo seu trabalho, organizando a segurança e garantindo que nada aconteceria com sua família.

Sua família.

Abrir a porta de casa foi diferente naquele dia, pois oficialmente não era mais apenas a sua casa. As caixas e malas espalhadas pela sala indicavam que eles realmente vieram para ficar. 

E não conseguiu ter outra reação a não ser sorrir, mesmo que levemente, ao ser recebido não por um, mas por dois gatos. Fluffykins parecia feliz como sempre, e nem se importava com as olhadas hostis de Aoda. Sakura assistiu com humor os dois felinos rodearem o Uchiha, disputando espaço entre as pernas dele.

Chiyo surgiu da cozinha, sorrindo ao ver a pequena família unida, e tinha certeza que em toda a sua vida, desde o nascimento do patrão, nunca o havia visto tão pleno.

A aura sempre tão carregada que envolvia o Oyabun normalmente, havia se dissipado e mesmo que ainda mantivesse a expressão austera de sempre, era possível ver o tanto que ele estava relaxado. Chiyo chutava até que Sasuke estava verdadeiramente feliz.

– Mamãe disse que a gente vai morar aqui para sempre, é verdade? – Sanosuke perguntou para o pai, enquanto Sakura e Chiyo começavam a levar algumas coisas para os quartos.

Sasuke se abaixou na altura do filho, e antes de responder olhou brevemente para a Haruno, que mesmo um pouco distante escutou a conversa. O balançar positivo da cabeça dela aqueceu o coração de Sasuke.

– Sim – Respondeu voltando a olhar para o pequeno, que sorriu abertamente antes de pular nos braços do pai. Sasuke envolveu o filho em um abraço desajeitado, mas levantou com ele no colo, o segurando com apenas um braço enquanto com o outro pegava uma das malas para ajudar na mudança.

Sabia que ainda havia muito a ser resolvido, muitos pontos a serem esclarecidos, e principalmente, decidir sobre o futuro de Sanosuke. Entretanto, tais questões foram esquecidas por hora, enquanto ajudava a transformar seu apartamento de solteiro em um lar.

Naquela noite, a cobertura antes tão sóbria e sem cor, ganhou enfeites e porta retratos, brinquedos espalhados em alguns cantos e até mesmo a geladeira foi lotada de imãs coloridos.

– Podemos ir com calma? – Sakura pediu para Sasuke, quando Chiyo perguntou onde deixar as malas dela – Por enquanto eu gostaria de ficar no meu quarto.

Mesmo contrariado e não vendo necessidade de tal coisa, apenas assentiu, a observando acomodar seus pertences no quarto que ela ocupava antes de ir embora. Não queria pressiona-la ou chateá-la, e por isso se forçou a entender o lado dela. 

Entretanto, isso não significava que desistiria de tê-la como sua esposa.

Estava mais decidido do que nunca a conquista-la.

Na intenção de distrair a cabeça, foi até o quarto do filho, o vendo tirar brinquedos e mais brinquedos de dentro de caixas de papelão. O chão cada vez mais tomado e o pequeno quase perdido em meio a tantas coisas.

– Papai, olha o tanto de brinquedo que eu tenho! – Chamou Sasuke com a mão, que mesmo com dificuldade, passou por cima de tudo que estava no chão e parou ao lado do filho, demonstrando interesse em tudo o que ele mostrava.

Aparentemente todos os ursos e bonequinhos tinham nomes, e Sasuke se perguntava se fazia parte do negócio de ser pai, ter que decorar todos eles.

– Vamos doar um pouco, não é? – Sakura sugeriu, ao entrar no quarto e ver a confusão.

Era absurda a quantidade de brinquedos que Sano tinha agora. Definitivamente não precisava de todos.

– Nãaao! – Sano balançou a cabeça energicamente para os lados – São meus mamãe! – Para enfatizar, abraçou todos que conseguiu segurar em seus braços pequenos.

– Eu sei querido, mas olha o tanto que você tem – Se aproximou, tomando cuidado para não pisar em nada e abaixando perto do filho – Tem tanta gente que não tem nenhum, não custa nada doar aqueles que você não brinca mais, não é?

– Custa sim! Custa meus brinquedos! – Exclamou horrorizado, como se a mãe tivesse falado uma loucura – Papai, fala ‘pra ela que eu gosto de todos! Que eu brinco com todos! – Implorou, puxando a calça do Uchiha para ter sua atenção.

Sasuke olhou para o filho, que fazia aquela carinha irresistível e olhou para Sakura, que fazia aquela carinha de mãe responsável que a deixava tão sexy. Não sabia o que fazer, em sua opinião, se o filho quisesse, ele compraria quantos brinquedos fosse necessário, mas pela expressão no rosto de Sakura, não era o certo a se fazer. 

Pelo visto teria que decepcionar um dos dois.

– Sua mãe está certa – Escolheu aquela que estava tentando reconquistar, mesmo que quisesse dizer sim ao filho também – Escolha alguns para doar.

O bico que Sanosuke fez foi do tamanho do mundo, e os olhinhos verdes se enxeram de lágrimas. Mas Sakura já estava vacinada contra essas manhas, e apenas levantou lançando um olhar de “Ou você escolhe, ou escolho eu” e antes de sair, puxou Sasuke, sabendo muito bem que o Uchiha seria afetado pelo olhar de cachorrinho sem dono do filho,

– Com o tempo você vai aprender a diferença entre ele estar triste de verdade e as manhas – Explicou já do lado de fora do quarto – E nada de comprar mais depois dele ter doado alguns, que eu sei que é o que você pretendia fazer! – Sorriu na direção do Uchiha que virou o rosto incomodado. Não fazia nem um dia que ela havia voltado e já conseguia lê-lo tão facilmente.

– Hn – Apenas resmungou em resposta, não querendo admitir que era exatamente o que pretendia fazer. Não conseguia ver o filho triste, e aparentemente teria que tomar cuidado para não fazer todas as vontades dele.

– E aproveitando... – Falou agora um pouco incerta, olhando para dentro do quarto para conferir se Sanosuke estava distraído – Temos que conversar.

– Sim, temos – Respondeu sentindo o clima pesar um pouco. Seria uma conversa muito importante para o futuro dos dois – Vou marcar um jantar hoje a noite – Apenas informou, sério como sempre e já mandando uma mensagem para Izumi.

– Isso foi um convite? – Arqueou a sobrancelha, rindo um pouco do jeito do Uchiha.

– Talvez – Deu de ombros, gostando da forma que o clima suavizou com o sorriso dela – Eu já sabia que você aceitaria.

– Confiante você, não? – Perguntou divertida, achando graça da conversa.

Nunca que imaginaria, que depois de tudo o que viveu, estaria tendo aquele momento com Sasuke.

– Realista – Deu de ombros, roçando levemente sua mão na dela – Estou errado? – Perguntou agora brincando com os dedos dela.

– Não – Revirou os olhos, mas sem perder o sorriso – Mas não se ache por isso! – Avisou o assistindo levar sua mão até os lábios e beijar suavemente.

Assim que desencostou os lábios da mão dela, Sakura o viu sorrir de lado e, sem falar mais nada, apenas se afastar em direção ao escritório.

Acompanhando as costas largas dele sumir pela porta, suspirou e escorou o corpo na parede do corredor. Como levar as coisas com calma, quando se estava com Uchiha Sasuke?

Desencostou da parede e tirou o celular do bolso, digitando os números rapidamente.

– Ino, tenho um jantar hoje a noite – Informou para a melhor amiga – Preciso de ajuda com as roupas.

E foi em direção ao quarto, escutando a loira tagarelar sobre vestidos e maquiagem, chateada por ainda estar em Konoha.

•  •  •  •  •  •  •

Sasuke não havia reservado um restaurante, mas feito um pedido especial para sua mãe a respeito do Mangekyou. Como não entendia nada daquilo – por mais que ainda estivesse fazendo algumas pesquisas a respeito na internet – resolveu deixar os detalhes com sua mãe, que como mulher talvez soubesse o que Sakura mais gostaria.

Era normal estar ansioso?

Pretendia que esse encontro tivesse acontecido antes de toda a confusão. Não ter tido a oportunidade de sentar e conversar com ela antes que a verdade viesse a tona por conta própria, foi algo tão fora do planejado que não soube lidar com tudo. 

Não era acostumado as coisas acontecendo fora do seu controle. E pelo menos naquela noite queria que tudo saísse perfeito. 

Afinal, muito mais importante do que a relação dos dois, a conversa daquela vez dizia respeito ao futuro do filho, e Sasuke sabia que era o que mais preocupava Sakura.

Pensar em Sanosuke como herdeiro da Sharingan, o assustava mais do que imaginava. Talvez antes estivesse entorpecido pelo pensamento de ainda não ser algo oficial, já que Sakura ainda não tinha conhecimento da verdade, mas agora tudo encaminhava para o pequeno ser seu herdeiro, e o Uchiha percebeu não estar pronto para ver o filho passando por tudo o que passou em sua infância. 

Lembrava de passar horas em treinos exaustivos, enquanto pela janela via as outras crianças se divertirem. Mesmo pequeno, tinha que ter conhecimento em várias assuntos e frequentar aulas variadas, inclusive de línguas estrangeiras.

Entretanto, também sabia que boa parte do que fazia era em busca de agradar o pai, sempre tão severo quanto a criação dos filhos.  Fugaku desde sempre teve consciência da personalidade amável de Itachi, tão parecida com a de Mikoto, então decidiu criar os dois filhos para serem Oyabuns perfeitos, podendo passar o título para qualquer um deles. Uma decisão sábia levando em conta a liderança que a Sharingan exercia sobre os outros clãs.

Sasuke também sempre se esforçou mais que Itachi, queria o título, queria ser o orgulho do pai e queria todo o poder, mas agora estava sendo obrigado a decidir se queria o mesmo para o filho.

Mesmo que Itachi fosse uma opção, Sasuke tinha consciência de que teria tentado provar ser mais merecedor do título.

Nasceu para ser Oyanun, e muito alem disso: Escolheu ser Oyabun.

Talvez não tivesse assumido tal responsabilidade se já soubesse tudo o que passaria. O peso das vidas que tirou, as decisões que teria que tomar, e o quanto isso afetaria seus filhos.

Por mais que seu lado – recém descoberto – como pai, gritasse para jogar tudo para o alto e tirar Sanosuke de perto de tudo aquilo, seu lado Oyabun, que tinha como responsabilidade praticamente todo um país, mandava tomar a decisão mais racional.

Nunca em sua vida precisou decidir entre seu lado racional e seu lado emocional. Antes de Sakura e Sanosuke entrarem em sua vida, nem sabia ser capaz de amar.

E amava aquele pedaço de gente com todas as suas forças, e percebeu que se não mantivesse a cabeça no lugar, o priorizaria sem pensar duas vezes.

Teria que tomar uma decisão tão importante, que poderia afetar a forma como as coisas seriam feitas no clã. Seu filho já era visto como herdeiro, já era cotado com seu substituto e tudo isso tinha de ser levado em consideração.

Qualquer decisão que tomasse, afetaria não só sua relação com Sakura e com Sanosuke, como também sua relação com toda a Yakuza.

Sua decisão afetaria todos os clãs e ele era obrigado a levar isso em conta.

Ele não podia se esquecer disso.

– Que bagunça que está esse apartamento! – Naruto falou ao abrir a porta sem bater como de costume – Seu filho veio me pedir ajuda, algo sobre esconder alguns brinquedos na minha casa... Você sabe do que se trata? – Perguntou, já sentando em uma das cadeiras dispostas em frente a mesa do Uchiha.

– Se for esconder não deixe Sakura saber – Respondeu sem dar muita importância, mas se recriminando mentalmente por estar indo contra as ordens dela. Precisava se lembrar a todo momento que não poderia ficar fazendo as vontade do filho – O que você quer? – Mudou de assunto.

– Nossa, mas que mal humor é esse? – Questionou confuso, vendo como o amigo estava tenso – Pensei que você estaria feliz com a volta dos dois – Comentou tentando entender – Eu que deveria estar assim, afinal deixei minha Doçura para trás! – Comentou inconformado.

Lembrava a todo momento da despedida, de como percebeu que estava realmente sentindo o coração bater mais forte pela tímida mulher, mas com o coração mais bondoso que já havia conhecido.

– Doçura? – Sasuke finalmente olhou para o Uzumaki, estranhando o apelido.

– É, a Hinata! – Respondeu abrindo um sorriso, visualizando perfeitamente os olhos perolados e o sorriso envergonhado dela – Estou apaixonado! – Até suspirou, apoiando o rosto na mão, focando o olhar no nada.

– A amiga de Sakura? – O moreno agora prestava total atenção, um alerta soava em sua cabeça lembrando imediatamente do sobrenome da mulher – Você já sabe que todo cuidado é pouco com ela, não é? – Perguntou sério. 

Quando descobriu sobre Sanosuke e decidiu ter Sakura de volta em sua vida, pediu a Minato que investigasse a vida de todas as pessoas próximas de sua família. E foi com surpresa que descobriu que a misteriosa herdeira Hyuuga levava uma vida tranquila, longe de qualquer contato com a máfia japonesa.

– Sim – Diminuiu o sorriso – Mas vou arriscar mesmo assim, ela vale a pena!

Sasuke não iria interferir por enquanto, mas também não assistiria seu Kobun desafiar outro clã sem fazer nada a respeito. Chamaria Neji para conversar quando tivesse tempo, talvez ele ajudasse na hora que o Oyabun do clã Byakugan descobrisse que a filha que ele colocou para fora da Yakuza na intenção de mante-la segura, estava voltando e com um pretendente ainda por cima.

– Só não cometa o mesmo erro que eu – Aconselhou, deixando uma nota em seu Uphone para lembrar de ligar para Neji.

– Vou revelar tudo para ela depois de ter a aprovação de Hiashi-sama – Respondeu prontamente, como se tal coisa não fosse tão séria que poderia custar sua vida – Mas voltando ao assunto, o que acontece para você estar com essa cara de bunda? – Não queria mais falar de Hinata, o deixava tão saudoso que sentia vontade de correr de volta para Konoha.

– Vou jantar com a Sakura mais tarde – Revelou mesmo que a contra gosto. Sabia que se não falasse nada o loiro o irritaria até descobrir.

Também teria que combinar com ele sobre a segurança de Sanosuke enquanto estivessem fora, não deixaria o pequeno sozinho apenas com Chiyo, e analisando bem, seria uma boa ideia chamar Sai também... Mas esse talvez seria melhor manter longe por um tempo, não por ele mesmo, mas algumas suspeitas que rodeavam pessoas próximas a ele.

– Ah, tá nervoso! – Bateu na mesa de uma vez, rindo com gosto da carranca que se formou no rosto do Uchiha.

Sasuke sem jeito para as questões relacionadas a Sakura e Sano era hilário de assistir. Estava sendo uma experiência incrível, não apenas para o Uzumaki, mas para todos próximos ao Oyabun, assisti-lo aos poucos se tornando mais humano.

Ele já não parecia mais tão impiedoso quanto anteriormente.

– Não é o jantar que me preocupa, mas sim o que vamos conversar durante ele – Explicou, voltando a sentir a ansiedade dominar seu corpo – Vamos falar sobre o futuro dela na Sharingan e também sobre como fica Sanosuke no meio disso.

O sorriso do loiro morreu no mesmo instante, e ele se ajeitou melhor na cadeira, entendendo a situação do melhor amigo.

Nada era fácil para Sasuke no final das contas.

– Wow, é sério mesmo – Comentou compreensivo – Mas sabe, vocês como pais vão saber o que fazer – Sua voz soou otimista, e o Uzumaki realmente acreditava naquilo.

Sakura-chan era uma ótima mãe, e Sasuke, apesar de todas as limitações e dificuldades, estava se saindo melhor do que qualquer um imaginava. Os dois juntos então, conseguiam se completar perfeitamente quando o assunto era o pequeno.

A amor que os dois sentiam por Sano era lindo de se ver, e apenas por saber disso o loiro tinha certeza que eles tirariam a situação de letra.

– Eu ainda estou me ajustando a essa situação – Sasuke retrucou incomodado, lembrando como ainda tinha que aprender a ser um bom pai. Tudo era novo, cada dia uma nova descoberta, um novo sentimento... Um novo orgulho. Ao mesmo tempo que era incrível ver aquele pedaço seu todo cheio de personalidade e vontades, também era amedrontador perceber o quão fácil era erra, o quão influenciável um ser tão novo podia ser, e isso era uma grande responsabilidade para alguém tão sem jeito como Sasuke. 

Conhecido por não temer nada, se via completamente amedrontado com a ideia de errar com seu filho.

– Com situação você quer dizer... Ser pai? – Perguntou com delicadeza, sentindo que não era hora para zoações. Seu melhor amigo estava abrindo um brecha em sua máscara de indiferença, desabafando uma de suas inseguranças.

Sasuke apenas balançou a cabeça positivamente, olhando para o lado na intenção de impedir que Naruto visse o quão desconcertado ficava por ainda não saber muito bem como ser um pai.

Tão acostumado a fazer tudo o que se propunha com facilidade, não se sentia seguro ainda nesse papel tão novo que era ser um pai.

– Com o tempo você vai se acostumar, e alem disso, Sakura-chan vai te ajudar! Ela manda muito bem nessa área! – Exclamou sorrindo encorajador – E como eu disse, toda essa situação a respeito do futuro do Sano, é algo que vocês dois vão decidir juntos – O Uzumaki garantiu – Igual meus pais decidiram que eu não herdaria a Kurama! Eles queriam me manter seguro, da mesma forma que vocês planejam fazer com o Sano.

– Mas você conseguiu arrumar um jeito de correr mais perigo do que se fosse Oyabun – Sasuke comentou com um certo traço de humor, já que dentro da Yakuza o Kobun era o que mais corria risco de vida.

Lembrava exatamente de como contou ao melhor amigo que seria o próximo Oyabun. Estavam sentados no capô de seus carros apos um racha, um dos últimos que Sasuke participaria antes que entrar de vez nas responsabilidades de um líder da Yakuza, e com um sorriso gigante nos lábios, o Uzumaki prontamente se ofereceu como seu Kobun, gritando "Me adota! Me adota!", até que o Uchiha concordasse. 

– Mamãe enlouqueceu na época, lembra? – Naruto comentou rindo, ao lembrar de como Kushina saiu de Konoha decidida a impedir o filho de cometer tal loucura – Ela até te ameaçou! – Uma de suas lembranças preferidas era de como a Uzumaki entrou intempestiva na sede da Sharingan, derrubando no braço todos os seguranças que tentaram impedi-la. Fugaku inclusive levou um soco quando apareceu ao lado dela, e foi apenas como reflexo. Até hoje Minato se desculpa com o amigo pelo ocorrido, visto que o – naquela época – Oyabun perdeu um dente com o golpe.

– Pensei que ela me mataria por ter te aceitado como meu Kobun – O Uchiha concordou, lembrando que depois de ter visto o dente do pai voar longe, a ruiva concentrou seu ódio nele, vindo em sua direção pronta a acerta-lo com todas as suas forças caso não tivesse sido imobilizada por Mikoto – Sua mãe quase começou uma guerra para te impedir, e no final aqui está você – E Minato chegou um tempo depois, completamente desesperado e com parte do clã de Konoha fazendo sua segurança, temendo a represaria dos membros da Sharingan.

– Sim, eu sou demais! – Passou as mãos pelos cabelos loiros e sorriu convencido, mesmo que na ocasião tenha apanhado tanto da mãe, que só foi assumir de fato como Kobun, quando saiu do hospital – E assim como eu não fui obrigado a ser Oyabun, mesmo sendo filho único, e Itachi também não foi, mesmo sendo o filho mais velho... Sanosuke também não precisa ser, tudo depende apenas de vocês! – Garantiu confiante – Vocês são os pais, os únicos com direito de decidir o que acontece com ele!

– Tenho que pensar bastante a respeito de tudo isso, afinal é mais uma coisa para a lista das quais vou contra o clã – Passou as mãos pelos cabelos sentindo o nervosismo voltar. De Oyabun correto estava indo para alguém que desrespeitava regras e tradições, algo imperdoável para a posição que ocupava no clã – Tenho que me preparar para chegar na Sharingan e anunciar que, não somente pretendo me casar com uma mulher de fora da Yakuza, como também pretendo tirar a certeza que eles tem que meu filho será Oyabun no futuro.

E isso afetaria a recepção de Sakura no clã também, visto que o modo tranquilo com o que a aceitaram foi exclusivamente por ela ter proporcionado a eles um herdeiro homem, tão aguardado.

– Vai ser uma loucura! – O Uzumaki comentou imaginando o cenário – Madara vai surtar, pode anotar o que eu digo.

– Quem manda sou eu, então pouco me importa ele – Respondeu com descaso, antes de voltar aos preparativos do jantar.

Se acalmando ao se dar conta que, depois de tanto discutir e pensar, sua prioridade sempre seria sua família.

•  •  •  •  •  •  • 

Sakura olhava agora para a roupa que havia separado com a ajuda de Ino, a maquiagem também estava separada assim como os sapatos, mas desejava mais que tudo a melhor amiga ali para ajuda-la. Não sabia onde Sasuke a levaria, mas visto os tipos de lugares que ele frequentava, só poderia ser de alto nível. 

Temari já havia voltado para Suna, se despediu falando algo sobre seu marido ser um preguiçoso, mas que não conseguia ficar tanto tempo sem escuta-lo reclamar. Já Chiyo não entendia muito de maquiagem para auxilia-la, dizendo não ver necessidade de tal artificio em um rosto tão perfeito quanto o da Haruno.

Sakura não tinha muitas habilidades com essas coisas. Quando mais nova tinha outras preocupações, e depois de mais velha não teve tempo, sua prioridade era Sano e não restava tempo para futilidades. Visto isso, tinha medo de não conseguir fazer algo bom o bastante para aparecer ao lado de Sasuke publicamente. 

Ele era alguém tão naturalmente bonito, tão distinto e elegante. Não queria ser a esquisita de cabelos cor de rosa ao lado dele nas capas de revista. Não queria envergonha-lo.

Suspirou chateada e olhou por mais um tempo para as coisas espalhadas pela cama, resolvendo por fim pedir o telefone de Izumi para Sasuke. Não era tão próxima da Uchiha, mas ela sempre foi tão simpática e solicita, que talvez não houvesse problema em pedir ajuda.

Entretanto, antes mesmo de chegar até o escritório, escutou batidas na porta de entrada.

Fora a vez que recebeu Ino, nunca havia atendido a porta, tendo sempre Chiyo para fazer a tarefa. A senhorinha parecia muito ocupada no preparo do jantar. Sasuke estava no escritório com Naruto, e Sanosuke estava com um número considerável de brinquedos espalhados pelo chão da sala, então não viu outra alternativa a não ser atender. Afinal, se a pessoa subiu até ali tinha mais do que a aprovação dos seguranças, não é mesmo?

Ainda tinha que se acostumar com tudo isso, e esperava poder tirar as dúvidas durante o jantar. Sua vida era muito simples comparada ao mundo cheio de riquezas e tecnologias do Uchiha. A porta por exemplo, não possuia olho mágico, mas uma pequena tela lcd ao lado, com botões onde algum código de segurança deveria ser digitado.

Aparentemente era outra coisa que devia se acostumar. 

Na tela, como se tivesse ouvido suas preces, estavam Izumi, Mikoto, Itachi e até mesmo o pequeno Ryou. Sua alegria foi tanta, que abriu a porta com um sorriso enorme no rosto.

– Sejam bem vindos! – Cumprimentou empolgada.

– Olha se não é a nova dona da casa! – Itachi brincou, retribuindo o sorriso.

Estava mais do que feliz pelo irmão, e via naquela mulher a sua frente um futuro bom para o Oyabun.

– Fico muito feliz que você tenha aceitado dar uma chance para o meu menino – Mikoto se adiantou, segurando as mãos de Sakura com carinho – Vai dar tudo certo, querida! – Falo mais baixo, se referindo a conversa que tiveram em Konoha. 

– Estamos tentando! – Garantiu, agradecida pelo carinho que estava recebendo daquela família, que logo seria a sua também.

Izumi também se aproximou a cumprimentando com uma mesura, e para Sakura era tão difícil ver aqueles três como membros da Yakuza, que parecia loucura. De acordo com Temari, Mikoto e Izumi eram tão habilidosas com armas quanto qualquer outro membro do clã, e Itachi quando necessário poderia ser tão assustador quanto Sasuke.

– Vovó, Tio Tachi, Tia Izumi! – Sanosuke largou os brinquedos, e veio correndo em direção ao grupo. Itachi foi o que abaixou para recebe-lo.

Era tão engraçado para o mais velho ver aquela miniatura de seu irmãozinho. Já o amava tanto!

– Olha se não é meu sobrinho preferido! – Levantou com o pequeno no colo, bagunçando os cabelos dele com a mão livre.

– Eu sou o mais legal, não é? – Perguntou esperançoso, nem percebendo que era o único sobrinho que Itachi tinha.

– É sim! – Respondeu entrando no apartamento junto aos outros, a Haruno fechou a porta logo em seguida, assistindo feliz a interação entre tio e sobrinho.

O Uchiha não demorou para sentar no chão da sala, se mostrando empolgado com cada brinquedo que Sano o mostrava. Izumi colocou Ryou por ali também, e o pequeno logo alcançou alguns carrinhos que foram direto para sua boca. Sanosuke não se mostrou incomodado, interagindo com o primo e rindo dos projetos de fala dele.

As risadas infantis e os gritinhos do bebê não demoraram a ecoar pelo apartamento, atraindo Chiyo, que já oferecia chá para as visitar.

– Que bagunça é essa? – Sasuke chegou à sala acompanhado por Naruto, também atraídos pelo barulho que Itachi e as crianças produziam em meio a brincadeira.

Era engraçado ver seu irmão mais velho sentado no chão como uma criança, interagindo com o carrinhos que Sanosuke mostrava.

– Meu menino parece até mais saudável agora! – Mikoto exclamou se aproximando do filho no mesmo momento, e segurando seu rosto com carinho – Olha essas bochechas coradas! Obrigada Sakura, por trazer vida para o meu filho! – Falava olhando para a Haruno, mas sem soltar o rosto de Sasuke, o sacudindo um pouco enquanto isso.

Naruto se afastou para rir, e o Oyabun só aguentou por ser sua mãe, mas olhava de maneira repreensora para a Haruno, que também ria da situação.

– O que vocês vieram fazer aqui? – Perguntou quando finalmente teve as bochechas soltas pelas mãos excessivamente carinhosas de sua mãe.

– Viemos ajudar Sakura a se arrumar para o jantar – Izumi informou, enlaçando o braço da Haruno.

Assim que soube dos planos do cunhado, tratou de informar Mikoto que sugeriu de irem ajudar Sakura. 

– E também levar Sanosuke para passar a noite lá em casa – Mikoto completou, enlaçando o outro braço de Sakura.

Também aproveitaria a ocasião para mimar um pouco o neto, sendo a primeira vez que ficaria sozinha com ele.

– Isso é necessário? – O Oyabun questionou, incomodado do filho dormir longe dele. Havia acabado de ter Sanosuke de volta, e já teria que empresta-lo para sua mãe?

– Claro que é! – Foi Itachi quem respondeu – Como você pretende tirar o atraso com sua garota, com um pequeno interrompendo? – Apontou Sanosuke, que estava completamente alheio a conversa – Eu sei bem como é, Ryou tem a capacidade de chorar sempre quando estamos quase lá! – Izumi apenas balançou a cabeça confirmando, lembrando de todos os momentos de vontade que passou com o marido.

Sakura ficou imediatamente da cor de um tomate, quase indo ao chão caso não tivesse apoiada em Mikoto e Izumi. Já Sasuke fechou a cara, olhando com seu pior olhar para o irmão.

As pessoas deveriam parar de falar sobre sua intimidade tão abertamente, pensou frustrado.

– Informação demais – Resmungou – Mas se é mesmo necessário, por mim está tudo bem se para Sakura também estiver – Olhou para a Haruno, aguardando uma resposta.

Enquanto ainda pegasse o jeito certo da paternidade, contaria com a opinião dela para qualquer decisão a respeito de Sanosuke.

– Por mim tudo bem – Respondeu, olhando brevemente para Sasuke, antes de sorrir para a Uchiha mais velha – Vai ser bom ele passar um tempinho com os avôs – Comentou gentil, pensando em como seria uma boa oportunidade de Sano curtir finalmente um carinho que nunca teve, já que tinha apenas Tsunade em sua vida.

– Já que estamos acertados, vamos arrumar essa mocinha para impressionar meu filho rabugento! – Mikoto cantarolou antes de, junto de Izumi, puxarem Sakura corredor a dentro – Como assim vocês não estão dividindo o mesmo quarto? – Foi a última coisa que escutaram antes da porta fechar.

– Boa sorte irmãozinho – Itachi desejou ao mais novo, que olhava emburrado para a porta fechada.

•  •  •  •  •  •  •

– Como está Fugaku-sama? – Sakura perguntou, enquanto Izumi mexia em seus cabelos, tentando formar um penteado.

Eles não estavam tão longos como gostava, mas o comprimento era mais do que suficiente para prender de alguma forma bonita e diferente para tal ocasião.

– Está ótimo! – Mikoto respondeu, terminando de passar o batom nos lábios de Sakura – Reclamando por estar de molho, mas melhor do que eu esperava! – Concluiu dando uma risadinha. Fugaku andava em seu pior humor desde que acordou no hospital, reclamando de tudo e dizendo já estar bem, mas Mikoto estava adorando poder paparica-lo um pouco.

– Para alguém que derrubou um helicóptero, está é muito bom! – Izumi acrescentou e Sakura teve que concordar, lembrando de como ficou chocada quando Temari contou o feito do avô de seu filho.

Em sua cabeça, a palavra "Avô" remetia a um senhor de idade já sem agilidade ou flexibilidade, mas o Uchiha era totalmente ao contrário, tanto na aparência quanto no preparo físico, passaria facilmente por irmão de Sasuke e Itachi, assim como Mikoto, que ostentava o brilho jovial e a pele mais sedosa do que a da Haruno.

– Acho que vai ser bom Sano passar um tempinho lá, dar uma animada no meu marido resmungão – Mikoto ponderou, lembrando de como Fugaku comentou a respeito de desejado ter mais tempo para conhecer o neto, e que estava feliz de ter a oportunidade.

Deixaria o pequeno pintar e bordar perto do marido, e assistiria de camarote ele se derreter como fazia as vezes com Ryou.

– Espero que ele não o incomode, Sanosuke pode ser bem agitado quando quer – Sakura comentou apreensiva, mas a Uchiha mais velha apenas sorriu.

– Não se preocupe com isso, vai ser bom para Fugaku se acostumar com o neto! – Garantiu, já que interagir com uma criança era totalmente diferente de interagir com um bebê, como ele já fazia com o filho de Itachi.

Estava otimista quanto a isso, e tinha um bom pressentimento a respeito de Fugaku como avô.

A conversa continuou, agora discutindo futilidades, quando o celular de Sakura tocou, na tela o nome e a foto de Tsunade.

– Tia?! – Atendeu no mesmo instante, preocupada já que não havia visto a loira quando esteve em Konoha.

Por mais que Temari garantisse que Sasuke, em parceria com Minato, havia cuidado da segurança da Senju, não podia deixar de ficar apreensiva com a falta de noticias.

Sakura! Finalmente consegui falar com você! – Ela exclamou do outro lado da linha, parecia mais mal humorada do que de costume – Não me deixavam te ligar! Um absurdo!

– Como assim? Quem não deixava a senhora me ligar? – Perguntou confusa, franzindo o cenho e chamando a atenção das Uchihas para a conversa.

Eu não sei que merda estava acontecendo, mas chegou uns idiotas de terno lá no café, falando em reforçar a segurança ou qualquer porcaria assim – Falava cada vez mais irritada, e Sakura conseguia até imagina-la batendo o pé no chão, completamente revoltada – Você sabe que eu não tenho paciência para essas coisas, quebrei duas vassouras neles, e os infelizes me prenderam! – Exclamou indignada, e a Haruno levou a mão a boca, chocada. Sua tia era inacreditável – Um velho pervertido me carregou até um lugar, falando que era kibon de sei lá quem... Ou qualquer sorvete assim! Só sei que acabei presa até hoje de manhã, tendo que aguentar as cantadas daquele sem vergonha!

 Eu não sabia disso! – Disse horrorizada, tendo a certeza que tudo não passava de pessoas atendendo as ordens de Sasuke, sobre deixa-la em segurança – Tenho certeza que tudo tem uma explicação! Acho que Sasuke poderá esclarecer....

Ah, mas ele vai sim! – Ela interrompeu – Estou no aeroporto, amanhã mesmo estou aí em Tóquio e vou me entender com esse corno que você arranjou como pai do seu filho! – Anunciou irritada – Te ligo quando chegar, porque aquele velho maldito está me chamando! O infeliz fica me seguindo... Já vai caralho! – Desligou o telefone, deixando uma Sakura assustada olhando para o celular.

– Algum problema querida? – Mikoto perguntou preocupada.

– Aparentemente minha tia teve problemas com o sistema de segurança que o Sasuke organizou lá em Konoha – Começou a explicar – E está vindo acertar contas com ele – Fez uma careta imaginando como a tia chegaria furiosa.

– Há, mas isso eu vou querer ver! – A Uchiha mais velha bateu palmas empolgada, querendo ver como o filho ia sair dessa situação.

Não podia revelar a tia da Haruno quem era de verdade, mas também não podia deixa-la desprotegida. Ia ser uma situação bem complexa para ele resolver, e a matriarca já estava se divertindo só de imaginar.

– O que dizer da sua tia, que nem conheço mas já adoro? – Izumi completou, também ansiosa para ver como Sasuke ia reagir.

Sakura apenas suspirou, imaginando a dor de cabeça que seria ter Tsunade por ali, antes de voltar a preparação para o jantar.

•  •  •  •  •  •  • 

Oyabun-sama, mandou me chamar? – Sasuke já estava pronto, sentado na sala assistindo o filho brincar com Itachi, Naruto e Ryou, quando Sai entrou no apartamento.

O Uchiha mais pálido, caminhava tranquilamente, parando vez ou outra para apreciar algum detalhe da decoração da sala.

– Sim – Respondeu sério, assumindo a postura de Oyabun – Quero que me passe um relatório de todos os passos do seu pai nos últimos meses, assim como os de seu irmão – Exigiu, tentando não passar ao primo suas desconfianças, e contado com a falta de atenção natural que ele tinha.

Sai piscou algumas vezes confuso, olhando atentamente para Sasuke, estranhando a ordem.

– Algum problema? – Questionou incerto, era a primeira vez que tinha que fazer algo do tipo, e não tinha certeza de como deveria reagir a tal situação.

– Espero que não – Respondeu prontamente, passando casualidade em sua frase – Enquanto isso você pode estender suas férias da Uchiha Corp., sei que planeja viajar para Konoha, para encontrar com a Yamanaka... Aproveite esses dias para fazer isso – Instigou, tentando faze-lo focar na loira, e não na ordem que havia acabado de dar.

A expressão preocupada que Sai tinha no rosto, foi substituída para a tranquila que normalmente ostentava, Mesmo que discretamente, os olhos até brilharam ao lembrar de Ino.

– Fico feliz em saber disso Oyabun-sama, sexo por telefone não é tão satisfatório quanto pessoalmente – Explicou sorridente, como se falasse sobre o tempo – O senhor já tentou? Posso te passar umas dicas... – Ofereceu solicito, sem se dar conta de quão inconveniente estava sendo.

– Acho que ele não precisa disso agora, você não acha? – Naruto interrompeu o discurso sem noção do Uchiha, aproveitando para provoca-lo um pouco.

Enquanto esteve em Konoha sentiu falta das discussões esquisitas que tinha com Sai.

– Oh, é mesmo! – Exclamou batendo o punho contra a mão, sorrindo mais ainda – Tenho certeza que Oyabun-sama terá muitas oportunidades de se relacionar sexualmente com nossa futura Hime! Que sorte! – Olhou para Sasuke sorrindo, fazendo um "joinha" com as mãos.

– Sai, você não tem noção mesmo né? – O Uzumaki questionou sem conseguir conter a risada, vendo o Oyabun cada vez mais irritado, ainda mais que Sanosuke largou o brinquedo que tinha em mãos para prestar atenção na conversa.

O pequeno achava aquele tio o mais engraçado de todos, sempre falando coisas esquisitas.

– Você deve estar com inveja, já que sexo por telefone é sua única opção no momento! – Retrucou tranquilamente, atiçando mais ainda o loiro que começou uma discussão completamente sem sentido, onde a palavra sexo se repetia mais do que Sasuke achava certo, principalmente perto do filho.

Já se preparava para xingar os dois, quando viu Sakura chegar na sala, seguida por Mikoto e Izumi.

E tudo pareceu perder o sentido perto do quão maravilhosa ela estava.

– Podemos ir? – Ela perguntou tímida, ficando mais envergonhada ainda quando percebeu como Sasuke a olhava atentamente.

Esquecendo completamente da presença dos outros naquela sala, levantou fechando o último botão de seu paletó e andou até ela, como se estivesse hipnotizado – Está linda – Sussurrou antes segurar a mão dela, tão delicada entre as suas, e levar aos lábios beijando brevemente.

– Awwn – Mikoto abraçou Izumi, completamente encantada com a cena, e Itachi e Naruto imitaram os dois, o loiro piscando os olhos rapidamente, fazendo charme como se fosse Sakura, enquanto o Uchiha beijava sua mão de forma teatral.

– Mamãe 'tá igual uma princesa! – Sanosuke se aproximou dos pais, abraçando as pernas da mãe, a olhando encantado – Não é papai?

– Sim – Respondeu prontamente, sem ligar para as risadas dos homens presentes, deixando de lado seu orgulho apenas por aquela noite – Vamos? – Ofereceu o braço para a Haruno, que aceitou um pouco encabulada, mas se sentindo bem ao lado dele.

Parecia tão certo estar daquele jeito, que ela apenas conseguia sorrir.

– Obedeça a vovó e o vovô – Recomendou para o filho que assentiu sorridente – E nada de dormir tarde! Qualquer coisa pede para eles me ligarem! – Continuou, odiando sair sem seu pequeno.

– Tá bom mamãe! – Respondeu sorrindo, nem um pouco preocupado e olhando feliz para o pai depois de sentir a mão dele bagunçar seus cabelos em um gesto carinhoso. Gostava muito quando seu papai fazia isso!

E sentindo a mesma sensação de vazio, por deixar o pequeno para trás, o casal saiu do apartamento, prontos para decidir o futuro daquela pequena família que aos poucos se formava.

•  •  •  •  •  •  • 

O restaurante de aparência tradicional, era refinado e totalmente diferente de qualquer lugar que Sakura já havia frequentado na vida. Todas as mesas estavam ocupadas, e parecia um dia de grande movimento. Entretanto, foi apenas os dois entrarem, que todos os funcionários voltaram suas atenções para eles, como se fossem uma espécie de celebridade.

As mesuras feitas a medida que passavam, eram tão respeitosas, que Sakura tinha certeza que mais um pouco e os funcionários bateriam com a cabeça no chão.

Mesmo constrangida, sentiu no braço de Sasuke a segurança que precisava para não tropeçar nos próprios pés e cair em meio aquele lugar refinado. Algo que provavelmente aconteceria caso não estivesse sentindo tanta firmeza vinda do Uchiha. 

– Esse lugar pertence a minha mãe – Sasuke explicou, vendo como Sakura olhava admirada para todos os lados.

O modo como ela observava atentamente o lugar o deu uma ideia interessante, mas deixaria para pensar sobre isso em outra ocasião.

– Mikoto fez um bom trabalho – Sorriu enquanto subiam as escadas, seguindo o garçom.

Completamente diferente do ambiente tão tradicional da cultura japonesa, o terraço do restaurante possuía apenas uma mesa com dois lugares. A vista noturna de Tóquio era de tirar o fôlego, e Sakura não sabia se olhava para isso ou então para as velas espalhadas por todos os lugares, assim como o varal de luzinhas que cobria de uma ponta a outra o terraço, criando um clima encantador para um jantar a dois.

Sasuke a conduziu até um dos lugares, puxando a cadeira para que ela sentasse, antes de ir em direção ao seu, ficando assim um de frente para o outro. E tendo como plano de fundo aquele ambiente romântico, Sasuke parecia mais maravilhoso ainda. Como um sonho que Sakura costumava ter, fantasiando sobre um conto de fadas que achou que nunca se realizaria.

O Uchiha estava longe de ser um príncipe encantado, mas nem por isso deixava de parecer ter saído de um dos livros que lia para Sano antes de dormir. Tão bonito, charmoso e corajoso quanto!

Não foi necessário olhar cardápios, já que passado um tempo que levaram se olhando em um silêncio confortável, o garçom voltou já servindo os pratos, que ela sorriu feliz ao ver ser frutos do mar, que tanto apreciava. E não conseguiu se impediu de, mais feliz ainda, olhar encantada para Sasuke, ao ver um prato menor, com batatas-fritas, ser deixado ao lado do maior.

Era inacreditável!

– Você está tentando me impressionar! – Acusou depois de mastigar uma das batatas, apreciando quão crocante estava.

A melhor coisa do mundo era comer sua comida preferida.

– Estou conseguindo? – Perguntou se sentindo aliviado ao vê-la comer as batatas com gosto, sendo algo completamente fora do cardápio do restaurante, mas que Sasuke fez questão de exigir para agrada-la.

– Poxa, sim! – Respondeu sorridente, comendo mais algumas.

Satisfeito com a resposta, tomou um gole do vinho que foi colocado em sua taça – o mais caro da adega do restaurante – e aguardou o momento certo para iniciar a conversa.

Queria muito que aquele jantar fosse apenas para desfrutar da companhia um do outro, mas infelizmente ia muito alem e não podiam se esquecer disso.

– Está tão gostoso – Ela comentou ao experimentar da lagosta, achando adorável como Sasuke sabia suas preferências.

Sempre achou que ele não reparava, ou então que nem ligava, mas aquele jantar era uma amostra de que mesmo parecendo tão indiferente, o Uchiha estava sempre atento aos pequenos detalhes.

E isso era o suficiente para fazer seu coração disparar.

– Sim – Sasuke concordou, experimentando de seu prato que era igual ao dela, tendo apenas mais pimenta no tempero e também uma porção generosa de tomates – Mas receio que temos assuntos a tratar – Resolveu falar, sem conseguir conter mais a ansiedade de resolver logo tal assunto.

– Você falando assim me sinto em uma reunião de negócios – Ela comentou com descontração, decidida a manter o clima leve até quando for possível.

Diferente do que achou, se sentia tão a vontade na presença dele, que esquecia qualquer problema do passado e também o fato de estar conversando sobre seu futuro ao lado do homem mais perigoso do Japão.

E Sasuke aprovou isso, sentindo um pouco da tensão diminuir ao vê-la tão calma.

– Antes de qualquer coisa, quero que saiba que Sanosuke é minha prioridade – Tratou de exclarescer sério, olhando atentamente para ela – E qualquer coisa que for decidida a respeito do futuro dele, será de comum acordo entre nos dois.

– Mas ele não é seu herdeiro? – Perguntou confusa, prestando total atenção na conversa e até se esquecendo da comida em seu prato – Não é algo obrigatório... Digo, o futuro dele já não está traçado?

– Sim, é – Respondeu se ajeitando melhor no lugar, sentindo o peso do assunto que tratavam – Mas os tempos mudaram, e da mesma forma que meu irmão não foi obrigado a assumir tudo, Sanosuke também não é – Explicou, vendo com os olhos dela se arregalavam a medida que a compreensão a atingia.

– Você podia ter me falado isso antes! – Exclamou indignada ao assimilar as palavras do Uchiha – Fiquei esses dias todos sem dormir direito, pensando no meu filhinho assumindo essa coisa toda e na verdade era algo que podia ser discutido? – Por um momento sentiu vontade de pegar a faca em seu prato e acertar a cabeça dele – Você não tem ideia do quanto isso estava afetando minha decisão de voltar! – Admitiu, lembrando dos dias que passou pensando a respeito de tudo o que estava sendo proposto a ela caso aceitasse Sasuke.

– Sanosuke assumir meu lugar é o que todos esperam – Justificou, procurando as palavras certas, entendendo que a possibilidade do filho se tonar o próximo chefe da Yakuza era o que verdadeiramente a assustava – Mas eu quero que seja algo de comum escolha, eu não quero passar para ele o mesmo peso que tive que carregar nessa idade. 

– Quando foi que você começou a se preparar para ser... Ser Oyabun... É assim que fala? – Perguntou incerta, vendo ele acenar positivamente. Ainda teria que se acostumar com todos essas formas de tratamento, e costumes que aparentemente vinham no pacote mafioso.

– Desde que nasci – Respondeu prontamente, com uma tranquilidade que não devia ter.

Para Sasuke era normal ter começado tão cedo, mas sabia que tudo havia sido um exagero da parte de seu pai e provavelmente era a única coisa que provocou um real desentendimento entre ele e Mikoto, que nunca aceitou realmente a forma que os filhos foram criados.

Para a Uchiha, Fugaku não foi um pai, mas sim um treinador e isso foi seu maior erro.

– E o que implicou toda essa preparação para ser Oyabun? – Sentiu as mãos soarem, aguardando a resposta com expectativa.

Sabia que mesmo não aceitando tudo, teria que permitir que o filho participasse de algumas coisas. Sanosuke tinha sangue Yakuza, a Haruno querendo ou não.

– Treinos de lutas variadas, aulas sobre a história do clã, sobre a Yakuza, sobre política... Falo seis línguas diferentes e sei atirar com praticamente qualquer arma – Enumerou, tentando resumir um pouco do que aprendeu ao longo de sua vida, mas guardando para si por enquanto que ser Oyabun implicava em muito mais coisas, um treinamento que ia desde a alma até o corpo.

– Falar várias línguas é bem legal – Opinou pensativa – Lutas também é interessante... Veja, ele costumava treinar comigo e com Tenten, então acho que já é algo... Mas armas? Com que idade começou a mexer com isso? – Perguntou o que realmente a preocupava. 

– Assim que meu pai considerou que eu não me acertaria por acidente, mas não me lembro ao certo com que idade foi – Deu de ombros, apenas conseguindo lembrar vagamente de achar a arma muito pesada e pedir ajuda para Itachi – Mas mesmo que nosso filho não se torne o próximo Oyabun, é algo que temos que considerar. Não existe a minima possibilidade de um Uchiha ficar sem saber como se defender – Explicou sério, não deixando margem para que Sakura ache o assunto dispensável para o futuro do pequeno – Querendo o não, ele faz parte do clã.

– Mas você tem tantos seguranças... – Tentou argumentar, entendendo a situação mas não querendo aceitar – É mesmo necessário? – Suspirou com o coração apertado. 

Por mais que estivesse relutante a respeito de tudo, entendia perfeitamente o que Sasuke falava.

Mesmo se não tivesse aceitado voltar, mesmo que decidisse seguir em frente sem o Uchiha, mantendo Sano longe de tudo, isso não mudava o fato do pequeno ser um Uchiha, ser um membro de um clã da Yakuza.

Não havia como escapar daquilo, e mesmo temerosa, Sakura sentia confiança em Sasuke.

– Por mais perfeita que seja, a segurança pode falhar, como aconteceu na Uchiha Corp. e eu não quero que meu filho não saiba se defender – Argumentou seriamente, mostrando que armas era algo que realmente teriam que considerar para o futuro do pequeno.

– Se você está insistindo na questão da arma... Isso quer dizer que eu também vou ter que aprender, não é? – Perguntou receosa, sentindo toda a situação ficar mais louca ainda. 

Estava em um jantar romântico, com o homem por quem era perdidamente apaixonada, discutindo sobre o futuro do filho e também sobre treinamento com armas!

Uma completa loucura!

– Sim – A resposta veio com tranquilidade, como se não estivessem falando sobre algo tão sério.

– Caramba! – Exclamou jogando o corpo para trás, apoiando as mãos na mesa – Um dia eu sou apenas uma garçonete, mão solteira sem ter como pagar as contas direito, e no outro eu estou discutindo sobre quando meu filho de quatro anos vai aprender a atirar – Balançou a cabeça inconformada – E para completar, ainda terei como novo acessório uma arma, bem básico! – Tentou fazer graça, mas fez uma careta ao imaginar a cena.

– Basicamente, é isso mesmo – Não tinha muito o que fazer a respeito, mesmo que não fosse Oyabun, mesmo que Sanosuke não herdasse tudo, ainda sim seria um Uchiha, e como todo Uchiha estava na mira dos inimigos do clã, e sendo assim teria de aprender a se defender, inclusive Sakura.

Não conseguiria viver em paz sem saber que os dois estavam em segurança.

– Tem mais alguma coisa que eu preciso saber? – Perguntou já conformada que as coisas seriam como em um filme de ação dali para frente, o corpo até mais relaxado quando a conformidade a atingiu e a ideia começou a ser aceita por falta de alternativa – O Jet Li vai me treinar por acaso? – Indagou brincalhona, mexendo os braços em uma tentativa de um golpe de artes marciais.

Sasuke apenas arqueou a sobrancelha, achando graça mas preferindo não comentar nada ao vê-la quase derrubar o copo com água que estava na mesa.

– Ele não, mas Kakashi sim – Comentou tranquilamente, comendo mais um pedaço de sua lagosta – Izumi pode te ajudar também, assim como Temari, que aparentemente não descansou até que Gaara oferecesse a ajuda dela ao voltar para Suna. Ela está interessada em te transformar, nas palavras dela, a maior Hime que você respeita, ou qualquer coisa assim! – Repetiu o que o ruivo falou por telefone, escutando ao fundo os gritos de Temari, empolgada em ajudar Sakura.

– Temari é ótima! – A Haruno sorriu, com saudades da nova amiga – Então terei que treinar, Sanosuke também... Algo mais? – Tentou parecer casual, mas por dentro estava surtando um pouquinho. Algo completamente aceitável para alguém que estava prestes a entrar para a Yakuza – Temos algo contra a máfia italiana? É igual aos filmes? – Questionou verdadeiramente curiosa.

Era uma realidade muito louca, não conseguia acreditar que se quisesse ter a família unida teria que passar por tudo isso. Seria como nos filmes?

– A máfia italiana está do nosso lado, apesar que estou devendo uma visita – Pareceu pensar seriamente por um instante, anotando mentalmente de conversar sobre isso na próxima reunião – Mas até o momento nossa maior dor de cabeça são os chineses – Lembrou com desgosto da Tríade, que mesmo tendo sido reduzida consideravelmente, sempre dava um jeito de incomodar. Principalmente agora que deu abrido para Orochimaru.

– Os caras que me sequestraram eram chineses, não é? – Perguntou, lembrando que ainda não havia agradecido pelo resgate – E a proposito, obrigada por me resgatar... Naruto me contou que a gente pulou de um avião! – Falou um pouco sem graça, não sabendo como agradecer de maneira certa tal coisa – Sorte a sua que eu não estava acordada, porque se estivesse eu não pulava nunca! – Garantiu com toda a certeza que tinha. 

Nem em um milhão de anos pularia de um avião em movimento.

Sasuke apenas sorriu de canto com o jeito dela falar, e até conseguia imagina-la o chamando de louco por sugerir pular do avião, e secretamente teria preferido que fosse o caso, pois a memória dela desacordada e machucada em seus braços ainda o assombrava em pesadelos.

Mostrando que não havia sido grande coisa para ele, apenas balançou a cabeça levemente.

– Sim, eram chineses – Bebeu mais um gole de sua taça, e apontou para o prato de Sakura, a lembrando que ainda não havia terminado a refeição.

Ela sorriu constrangida e voltou a comer, sentindo que mesmo já fria, a comida continuava deliciosa.

Não podia desperdiçar aquela maravilha!

– Então quer dizer que não podemos chegar perto dos chineses?! – Perguntou e logo depois parou de falar, pensando em algo enquanto mastigava sua comida – Eu não vou mais poder comer comida chinesa?! 

Sasuke quase riu de verdade do modo que ela parecia realmente chocada.

– É considerada uma afronta ao clã, mas se for da sua vontade eu posso providenciar – Respondeu tranquilamente. Não é como se fosse algo realmente proibido, mas a rixa entre as máfias era tão grande que as iguarias chinesas eram repudiadas pelos membros da Yakuza como se fossem veneno, principalmente os mais antigos – A única coisa que posso te garantir, é que nunca visitaremos a China.

A expressão que ela fez foi impagável, completamente chateada com a informação.

– Poxa, eu realmente tinha vontade de conhecer a muralha da China – Sasuke a ouviu resmungar inconformada, enquanto remexia o último pedaço de lagosta.

Se tivesse tido dinheiro, teria viajado antes e aproveitado tudo o que a China tivesse a oferecer, mas agora apenas sonharia com uma foto na muralha da china.

– Mas voltado a falar sobre Sanosuke – Precisava acertar os detalhes, para que essa etapa fosse superada e pudessem seguir em frente – O que você quer para o futuro de nosso filho? – Questionou tão sério que o clima instantaneamente ficou mais pesado.

Sakura assumiu a postura mais séria também, deixando o prato de lado e se ajeitando na cadeira, olhando seriamente para o Uchiha.

– Eu entendo tudo o que ser um Uchiha implica – Começou a falar, tentando colocar em palavras tudo o que sentia e concluiu depois do que conversaram – E eu desejo o melhor que Sanosuke possa ter dessa situação, e que acima de tudo ele possa ser uma criança... Uma criança o mais normal que a Yakuza permitir – Sentindo a garganta seca, tomou um gole de água, pigarreando antes de voltar a falar – Como um Uchiha, entendo que ele tenha que passar por treinamentos, assim como eu também terei, mas armas apenas quando ele for maior de idade – Viu Sasuke assentir, mesmo que não parecesse inteiramente satisfeito – E quanto a ser Oyabun... Bem, é complicado e eu entendo o que isso representa para o clã, mas visto tudo o que você me falou, a única coisa que posso te pedir é que deixe isso em aberto.

– Em aberto... Com isso você quer dizer... – Tentou entender, a vendo pensar, provavelmente procurando as palavras certas. 

– O que eu quero dizer é, se for da vontade dele no futuro eu irei apoia-lo caso decida se tornar um Oyabun – Disse por fim, mesmo que não tivesse total firmeza em sua decisão. Não conseguia se quer imaginar o filho em tal situação, e não tinha certeza se teria forçar para isso.

Entretanto, tinha consciência que em suas palavras estava o peso de um clã, e ela começava a entender que o que decidisse mudaria não apenas a vida do filho, como de muitas pessoas também.

– Acho que é uma boa solução – Sasuke concordou, avaliando as alternativas e vendo que aquilo era o melhor mesmo. Não criaria o filho para isso, mas se no futuro Sanosuke quisesse ser Oyabun, assim como ele quis ser, o apoiaria – Só peço então que não se intimide com a reação dos mais conservadores quanto a essa decisão – Deixou o orgulho de lado, na intenção de alerta-la sobre as dificuldades que enfrentariam assim que, juntos, desafiassem os costumes mais tradicionais do clã.

– Isso inclui seu pai? – Fez uma careta, pensando no rosto sempre tão sério de Fugaku. Provavelmente o Uchiha que mais a intimidava, e mesmo que secretamente, desejava a aprovação dele.

Mesmo sendo uma família complicada e totalmente diferente do que ela ansiava para seu futuro, não conseguia se impedir de desejar ser aceita. Mesmo sendo um mundo perigoso e cheio de crueldade, queria fazer parte daquela família.

– Principalmente meu pai – Enfatizou, vendo a careta de Sakura apenas aumentar.

Já conseguia visualizar seu pai fazendo um longo discurso sobre como criar Sanosuke dessa forma iria estragar a tradição que o Uchihas carregam como os responsáveis pelos melhores Oyabuns do Japão. Tinha mais certeza ainda que Fugaku se recusaria a perder a liderança para qualquer um dos filhos de Madara, ou então para seus netos.

Seria uma dor de cabeça que teriam que encarar juntos.

– E isso é uma das coisas que vou ter que enfrentar caso me torne uma Hime? – Perguntou incerta, tendo certeza que estranharia as pessoas a chamando de "princesa".

Ino comentou empolgada, quando Temari explicou por alto como funcionava a coisa, que era algo muito maravilhoso, que invejava Sakura por poder mandar por aí como uma princesa de verdade. Mas a Haruno não via graça em um cargo tão importante e cheio de responsabilidades.

– Sim – Confirmou sério – Ao meu lado, você terá tanto poder quanto eu – Garantiu, mostrando o peso da posição que Sakura ocuparia.

– Isso é muito assustador – Admitiu preocupada, não conseguindo se imaginar em tal lugar – Você tem certeza que me quer em tal posição?

– Não existe outra mulher que possa ocupar esse lugar ao meu lado, a não ser você – A mão dele envolveu a de Sakura por cima da mesa, e os olhos escuros olharam seriamente nos seus, mostrando que cada palavra era verdadeira – Eu não terei qualquer outra, nunca... Apenas você.

– Wow, isso é... Isso é mais sério que um pedido de casamento! – Comentou descontraída, sorrindo levemente antes de perceber que ele não compartilhava de sua leveza, ainda sustentando o olhar sério, sem desviar um segundo.

– Sim, e é por isso... – Passou o dedão pela pedra brilhante da aliança, ainda sem tirar os olhos dos dela –... Que quero que se case comigo.

Todas as borboletas adormecidas no estomago dela, voaram enlouquecidas.

E Sakura podia jurar que nada mais a surpreenderia naquela noite. Não havia sido exatamente um pedido, mais parecia uma ordem, mas era totalmente o esperado vindo de Sasuke. Ele ainda a olhava atentamente, aguardando uma resposta.

Uchiha Sasuke havia acabado de pedi-la em casamento!

A Haruno, por um momento desviou os olhos do olhar intenso dele, abaixando o rosto e focando no dedo que acariciava a aliança. A pedra verde refletia a luz da vela que enfeitava a mesa. E foi perdida naquela chama, que Sakura começou a colocar em uma balança tudo o que viveu, e também tudo o que foi conversado naquela noite.

Por mais que tivesse voltado disposta a ficar com ele, aceitar um pedido de casamento parecia tornar tudo mais definitivo ainda. Caso aceitasse, não haveria volta e mesmo que ele não tivesse verbalizado, sabia disso apenas analisando tudo o que havia descoberto sobre o mundo da Yakuza.

Não poderia acordar um dia e decidir que não queria mais fazer parte daquilo. Primeiro pelo filho e depois pelo compromisso que assumiria perante o clã. 

"Como diabos a ex-esposa dele conseguiu?", se perguntava verdadeiramente curiosa.

Tudo parecia demais para alguém como ela.

Lembrava de seus pais, de suas amigas, de Tsunade, de Mikoto – e seus conselhos ainda quando estava em Konoha –, assim como Naruto e por fim o próprio Sasuke, que mesmo com ela mostrando todos empecilhos, estava mais do que disposto a tornar tudo o mais fácil possível para ter ela e Sanosuke ao seu lado. Ele não estava apenas a pedindo em casamento, mas sim pedindo uma chance para ter aquela família.

Não duvidava do amor do Uchiha, e nem do quão disposto ele estava para protege-los. Mesmo que não tivessem comentado nada, sabia que se pedisse ele largaria tudo, e isso também pesou muito na decisão de voltar. E pesava igualmente agora, quando apenas via seriedade no olhos dele. 

Mesmo depois de tudo, confiava nele e esse pensamento a ajudava a deixar no passado tudo o que passaram de ruim.

Os olhos ônix a sua frente transmitiam segurança e sinceridade. Não havia mais mentira daquela vez, tinha certeza absoluta que Sasuke estava ali na intenção de construir algo verdadeiro daquela vez.

Ele realmente merecia uma chance? Tão rápido assim?

Tantas coisas para considerar, mas a tranquilidade de saber que era amada por aquele homem era o que sobressaia a tudo.

E acima de tudo isso, tinha mais certeza do que nunca que estava completamente apaixonada por ele.

O amava, e tinha certeza que esse amor era mais do que o suficiente para tomar tal decisão.

Já havia esperado demais.

– Vamos enfrentar isso juntos e seja o que Deus quiser! – Falou de uma vez, levantando o rosto decidida, encarando seriamente o rosto sempre austero de Sasuke – Eu aceito! – Falou com tanta confiança que até se assustou, rindo em seguida.

A mão virou e segurou a dele com força, simbolizando que não a soltaria tão cedo.

E foi assim que, pela primeira vez, viu Sasuke sorrir realmente feliz, mesmo que ainda não abertamente. Os dedos entrelaçando com carinho e agora a certeza de um novo começo.

•  •  •  •  •  •  • 

[On Track: You're The One That I Want - Lo-Fang]

A casa estava silenciosa, a luz baixa quando chegaram e não havia ninguém ali alem dos dois. Sasuke a olhava atentamente, esperando para ver qual seria o próximo movimento, sem desviar os olhos dos verdes brilhantes dela.

A mulher que seria sua esposa. 

O pensamento aquecendo seu coração e o deixando com uma sensação boa, como poucas vezes sentiu em sua vida.

A vendo parada em sua frente, desejava tanto poder dormir abraçado ao corpo dela, sentindo o cheiro de baunilha e apreciando o calor reconfortante. A queria tanto, mas já tinha recebido demais dela naquela noite.

Tinha que se segurar para não avançar demais e abusar da intimidade que aos poucos estavam conquistando.

– A gente se vê amanha – Ela balbuciou, desconcertada pelo clima, e pela forma como ele a olhava – Boa noite, Sasuke-kun! – E se aproximou para beija-lo, na intenção apenas de ser um encostar de lábios.

Queria muito se habituar com tal gesto, agora que eram oficialmente um casal. E nunca admitiria, mas ansiava por senti-lo novamente, como fizeram algumas vezes antes que ela fugisse para Konoha.

Entretanto, vê-la se aproximar, e apoiar a mão em seu braço, foi demais para Sasuke, que em um movimento prensou o corpo pequeno contra a parede do corredor. Como costumava fazer ao chegar para visita-la anos atrás, a levantou com facilidade, segurando firmemente nas coxas grossas a sentindo contornar as pernas em sua cintura.

Exatamente como lembrava, pensou saudoso sentindo o corpo dela se moldar ao seu. O cheiro doce dominando todo seu olfato e todos os seus sentidos voltados agora para ela, apenas ela.

– Eu não consigo esperar mais – Falou com a voz rouca, antes de tomar os lábios dela em um beijo voraz, como desejou tanto desde que a viu surgir na sala tão linda.

Sem qualquer receio, e talvez tão ansiosa por isso quanto o Uchiha, Sakura retribuiu o beijo com igual entusiasmo, movimentando a língua junto a dele, sentindo as mãos grandes subirem para sua cintura, segurando em um agarre forte, tão possessivamente como se lembrava. 

Aquela pegada capaz de tira-la de orbita.

Para recuperar um pouco do ar, ele separou os lábios dos dela, descendo até o pescoço a mostra, aproveitando que os cabelos estavam presos para explorar toda aquela região. Deslizando os lábios, chupando levemente, sorrindo a cada som que ela produzia por sua ação. 

– Nada vai atrapalhar agora – Falava entre os beijos, apreciando como ela ofegava e se agarrava ao seu paletó com força, a voz rouca pela excitação – Eu esperei tanto por isso, e vou tê-la para mim agora – Sussurrou próximo a orelha dela, antes de morder levemente o lóbulo, a sentindo se arrepiar.

Como para enfatizar a fala, o Uchiha movimentou o quadril, fazendo sua ereção roçar na intimidade molhada, coberta apenas pela calcinha, visto que o vestido já estava praticamente em sua cintura.

Oh, ela não estava esperando por isso, e como foi bom!

Sasuke fechou os olhos, quase perdendo o controle ao escuta-la gemer baixinho e arranhar suas costas. O terno incomodando cada vez mais, a medida que a excitação aumentava.

Sentindo necessidade de sentir os lábios dela novamente, deslizou o rosto pela bochecha corada, sentindo a maciés da pele, antes de unir novamente as bocas.

Não se cansaria nunca de beija-la.

Sem conseguir mais esperar, a segurou firme em seu colo, enquanto tombava o corpo para trás, apoiando na parede, podendo assim alcançar o fecho do vestido. O barulho do zíper sendo puxado foi como música para os ouvidos do Uchiha. E quando ela começou a acariciar seus cabelos, ao mesmo tempo que distribuía alguns beijos por seu pescoço, foi o suficiente para Sasuke jogar a cabeça para trás, e movimentar o quadril mais uma vez de encontro a ela.

Tantos anos esperando por isso, mal conseguia conter seu desejo!

Sem querer solta-la, puxou o tecido rosa por cima, jogando em qualquer canto do corredor. Os corpos tão colados um no outro, que não conseguia ver o corpo que o enlouquecia, podendo apenas sentir a pele macia por onde suas mãos passavam. Segurou o rosto de Sakura, e sem perder tempo a beijou mais uma vez, movimentando a língua por toda a boca dela, sentindo a dela acompanhar com igual entusiasmo. Subiu a mão que estava na bochecha para os cabelos presos, e com um pouco de dificuldade, mas muita determinação, soltou o penteado.

Gostava dela com os cabelos rosados soltos, e os segurou apreciando a textura. O perfume que vinha deles fez com que sua excitação aumentasse, se isso ainda fosse possível. 

Esta a ponto de perder a cabeça!

Sentiu as mãos pequenas e delicadas começarem e tentar retirar seu paletó, e se desencostou da parede em que estava a deixando descer de seu colo, mas permitir que se afastasse muito. Suas mãos nunca deixando a cintura delicada, que apertava com vontade.

Mostrando que também estava ansiosa por tê-lo, Sakura recuou até encontrar a parede, o puxando pela gravata, sem desviar os olhos. Sentiu seu corpo bater na parede e logo em seguida o dele se chocar contra o seu, estava na ponta dos pés e Sasuke inclinado com a testa encostada na dela. Não desviavam os olhos por nada.

O mundo poderia acabar enquanto se olhavam daquela maneira, que nenhum dos dois se importaria.

Com as testa encostadas, e enxergando apenas o brilho dos olhos verdes, a ajudou a retirar o paletó, que caiu no chão aos seus pés. O puxão em seu pescoço indicou que a Haruno havia agarrado a gravata novamente, sentindo logo o alivio quando ela afrouxou o nó, até desfaze-lo, jogando a gravata no chão junto com as peças de roupa que já estavam por lá.

Fechou os olhos quando a sentiu balançar a cabeça, roçando os narizes em um gesto carinhoso e por fim sentiu quando ela desceu o rosto, até morder suavemente seu queixo. As mãos tão delicadas desceram até o primeiro botão da camisa social branca, e diferente do que achava que ela faria, Sakura simplesmente puxou de uma vez, arrebentando os botões que voaram por todo lado.

Sasuke abriu os olhos momentaneamente surpreso, vendo finalmente a diferença daquela Sakura de cinco anos atrás. 

Os olhos verdes brilhavam em luxuria e ele sentiu o sangue correr mais rápido, retribuindo o olhar igualmente excitado. 

Aquela mulher ia enlouquece-lo!

Antes que as mãos dela alcançassem seu cinto, a prensou novamente contra a parede, iniciando um novo beijo, movimentava a boca com tanta paixão contra a dela, que a Haruno por um momento sentiu que não conseguiria acompanhar, agarrando os cabelos já bagunçados dele, e puxando a medida que sentia a mão masculina descer por seu corpo, e sem pudor algum, agarrar sua nádega. 

Sasuke sentia depois de tantos anos a pele dela, descoberta e macia. Sentiu tanta falta daquilo, que deslizou a palma pela pele macia, enchendo a mão, apertando com vontade antes de voltar a sua exploração. A afastou um pouco da parede, apalpando com mais facilidade o bumbum farto, contornando o elástico da calcinha e descendo um pouco mais, sentindo como o tecido estava úmido. Mesmo que tenha sido um encostar de leve, foi o suficiente para Sakura se agarrar mais ainda em seu corpo, gemendo baixinho.

O gemido que o levava a loucura mesmo em sonhos!

Subiu a mão novamente, até parar no fecho do sutiã, e mesmo com um pouco de dificuldade abriu, já que não queria soltar a outra mão, que estava emaranhada nos cabelos rosados. Puxou a peça e a jogou pelo corredor também, antes de apertar o corpo dela contra o seu, sentindo os seios macios e arredondados em seu peito nu, pela camisa aberta.

Procurou os lábios dela mais uma vez, puxando o rosto em sua direção, e com a outra mão deslizando até alcançar uma das pernas dela, segurando e puxando, a fazendo prender em seu quadril. A mão deslizando pela coxa e apertando firmemente, apreciando a textura e reconhecendo cada detalhe.

Sentiu as mãos dela timidamente descerem arranhando seu abdômen, se demorando nos quadradinhos que ali estavam até chegar a calça, tendo o cinto como alvo. Sem cessar o beijo, ela desafivelou e sem se preocupar em tira-lo, foi logo para o zíper, abrindo sem cerimônias. 

Sasuke não conteve o gemido ao sentia-la deslizar a mão suavemente por sua ereção, ainda por cima da cueca.

– Não aguento mais – Praticamente rosnou, soltando os lábios inchados dela, deixando uma última mordida.

Precisava dela naquele momento!

Com facilidade a levantou e jogou por cima de seu ombro, ouvindo um gritinho de surpresa pelo ato. Entretanto, já estava em seu limite, não conseguia mais esperar para tê-la.

Foram longos cinco anos esperando por aquilo!

Entrou em seu quarto, fechando a porta atrás de si com uma pancada forte, e caminhou em direção a cama, a jogando com certa brutalidade nela. 

De pé, fez questão de olha-la atentamente. Queria ver cada detalhe, observar cada mudança que ocorreu no corpo que tanto desejou durante aqueles anos que passaram. Reconhecer cada parte que antigamente conhecia de cor. 

Com satisfação percebeu que o que tinha a sua frente era uma mulher, não a jovem exageradamente inocente de anos atra´s O corpo antes delicado, agora tinha mais curvas, era mais cheio e voluptuoso. Os seios maiores, assim como o quadril. Tudo apenas a deixando mais perfeita ainda na visão dele. 

Uma visão capaz de enlouquece-lo!

A calça que usava, ainda aberta, foi empurrada para baixo de forma afoita, deslizando até o chão, o deixando apenas com a cueca boxer azul escuro. Sentia os olhos dela percorrerem seu corpo, se demorando em seu pênis dolorido, mas não se importava, fazia o mesmo com ela, querendo gravar a visão da mulher de sua vida em sua cama. 

Tantas vezes sonhou com aquele momento, que tinha medo de acordar.

Percorreu com os olhos desde os pés pequenos, pelas pernas, passando pela calcinha, se demorando um pouco nos seios desnudos até por fim encontrar os olhos verdes. E sem desviar deles, ajoelhou na cama entre as pernas dela.

Sakura acompanhava atentamente cada movimento seu, e isso o deixava mais excitado ainda.

Segurou o pé direito, tão pequeno em sua mão, o levantando até os lábios, beijando brevemente toda a lateral. Sem se demorar muito ali, continuou distribuindo beijos, em um carinho incomum para ele, mas mantendo seus olhos presos aos dela. Percorreu com os lábios a perna, até chegar na coxa e deslizar para a parte de dentro, se aproximando cada vez mais da intimidade ainda coberta pela calcinha de renda cor de rosa. Sua outra mão veio deslizando pela perna esquerda, causando arrepios, e Sakura não conteve o gemido quando o sentiu segurar com firmeza a peça intima, usando os dentes para ajudar a arrebenta-la de uma vez.

Sakura sentiu o coração falhar uma batida, com a imagem dele entre suas pernas, ainda ostentando a expressão séria de sempre, mas com os olhos brilhando de excitação, sem desviar dos seus, enquanto se movia por ali. E por mais que quisesse manter o contato, não conseguiu se impedir de jogar a cabeça para trás, gemendo alto quando sentiu a língua do Uchiha deslizar por sua intimidade.

Uma mão auxiliava, abrindo os lábios a medida que a língua passava, relembrando o gosto que poucas vezes sentiu, por seu egoísmo de anos atrás. Estiveram tantas vezes juntos, mas foram poucas em que ele se preocupou em ser carinhoso, e agora, anos depois queria compensar, a dando o máximo de prazer que conseguisse.

A mão livre, que a segurava na cintura, desceu até a coxa, a levantando até acomodar em seu ombro, sem parar a exploração com sua língua, seus dedo indicador agora se juntou, explorando até encontrando a entrada, deslizando por ela.

No mesmo momento sentiu as pernas dela apertarem em torno de si, a que estava em seu ombro o puxando para baixo, mas nada que o incomodasse de fato, e voltou a procurar o rosto dela, que agora estava jogado para o lado, contorcido em uma expressão de prazer. Da boca ligeiramente aberta gemidos saiam para o deleite do Uchiha, que sem conseguir conter a excitação, levou a mão que segurava a perna de Sakura em seu ombro, até seu membro ereto, apertando um pouco. Tentando inutilmente aplacar a excitação que sentia.

Queria proporcionar mais prazer a ela, mas não conseguia esperar mais, estava em seu limite. Chupou mais uma vez o sexo dela, como se a beijasse longamente, e por fim subiu os lábios pelo ventre plano, distribuindo beijos e pequenas mordidas, se demorando um pouco nas poucas marcas brancas, causadas pela gravidez – e perceber isso apenas o fez amar mais ainda o que muitos considerariam imperfeições – antes de continuar subindo em direção aos seios, que fez questão de degustar, apreciando o quão maiores eles estavam.

Se lembrava perfeitamente do tamanho, e com as mãos testou o novo formato, completamente encantado com mais aquele detalhe do corpo da mulher que amava. Queria ter tido a oportunidade de acompanhar todas essas mudanças e esperava não perder mais nenhuma.

Cada detalhe, cada nova curva, era perfeita na opinião do Uchiha. Não apenas por ser parte da mulher de sua vida, como por ser consequência do amor deles, do tempo que ela carregou aquele que era o maior tesouro dos dois.

E no pretendia assistir novas mudanças ocorrerem quando os futuros filhos viessem.

Não perderia mais nada dela.

Sentiu as mãos de Sakura puxarem sua cueca para baixo, e a ajudou, empurrando com os pés até se ver livre da peça. Beijava o pescoço dela, que já estava marcado depois de tudo, a sentindo deslizar suavemente a mão pela extensão de seu membro. Ofegou extasiado ao perceber como ela ainda lembrava como gostava de ser tocado. A forma que ela empregava a pressão certa e o acariciava da base até o topo, para logo em seguida movimentar mais vigorosamente. Apoiou a testa contra o ombro dela, completamente perdido nas sensações das mãos pequenas trabalhando exatamente como gostava, os grunhidos que escapavam de seus lábios a agradavam, e ele sabia disso por sentir a pele dela se arrepiar a cada som rouco que produzia. 

Não conseguia conter seus gemidos!

Beijou a pele do ombro feminino, antes de levantar o rosto, encostando a testa na dela e olhando fundo nos olhos verdes. Segurou as mãos pequenas com as suas, as impedindo de continuar e entrelaçando os dedos, as levantando até tê-las segura entre as suas em cada lado da cabeça de Sakura.

E mesmo ansiosos para consumar aquele momento, pararam por um instante apenas para se olharem.

Estavam em completa sintonia, os olhos não ousavam desviar e estavam conscientes do corpo um do outro. Se olhando em uma conversa muda, cheia de significados e sentimentos.

Podia jurar que seus corações batiam em sincronia! 

– Eu senti tanto a sua falta – Sasuke admitiu fechando os olhos – Não me deixe mais – Pediu em um sussurro, abrindo novamente os olhos, antes de deslizar pela entrada molhada dela, a penetrando de uma vez.

Sakura gemeu alto, apertando as mãos dele e inclinando a cabeça levemente para trás. Tão desacostumada com o tamanho dele, que foi inevitável sentir uma pontada de dor, mas mesmo assim completamente satisfeita por tê-lo dentro de si. 

Sentiu tanta saudades!

Sasuke teve de soltar as mãos da dela, temendo machuca-la, para apertar com vontade o lençol no lugar, descontando tudo o que sentia no tecido – Tão apertada – Grunhiu extasiado, se segurando para não se movimentar, e também para não atingir seu limite apenas com isso – Tão minha – Falou mais baixo dessa vez, apenas para si, mas saiu alto o suficiente para ela escutar e sorrir encantada.

– Sim – Respondeu ao deslizar as mãos pelas costas largas dele, sentindo o suor começar escorrer e os músculos tensos pelo esforço que fazia.

A resposta inesperada dela foi o limite para Sasuke, que sem conseguir mais se conter, recuou o quadril antes de voltar com tudo. O movimento fez com que os dois gemessem juntos, as mãos dela fincaram nas costas dele, enquanto o Uchiha tinha certeza que logo rasgaria o lençol.

Tão boa que estava quase gozando apenas por senti-la.

A medida que movimentava, estocando continuamente, sentia o prazer triplicar, de uma forma que por mais que tenha procurado, não conseguiu substituir nesses anos longe dela. Nenhuma outra mulher seria capaz de faze-lo sentir aquilo que sentia enquanto batia o quadril de encontro ao dela. 

Não era apenas o desejo, mas o sentimento que por tanto tempo negou enquanto se deitava com ela, mas que tarde demais percebeu ser amor. A cada estocada sentia a necessidade de compensar todas as vezes que banalizou o sexo que tinha com ela. 

Agora entendia com clareza que, por mais inacreditável que fosse, estavam fazendo amor. 

– Sasuke – Ela gemeu ao pé do ouvido dele, quando o moreno levantou o corpo para se mexer com mais agilidade. Cada investida indo fundo, atingindo um ponto que apenas ele conseguia. As mãos masculinas, agora já no controle de sua força, deslizaram pelo corpo suado dela, até por fim massagearem os seios. Sem parar os movimentos, a adentrando com tanta vontade que podia enlouquecer de tanto prazer, desceu as mãos para os quadris, segurando de uma forma que deixaria a pele branca marcada, aproveitando para investir mais fundo ainda, fechando brevemente os olhos para apreciar a sensação.

– Mais rápido – Conseguiu ouvi-la pedir baixinho, e não exitou em atender o pedido, a sentindo arranhar suas costas e apertar suas pernas em volta de seu quadril. O ângulo estava perfeito agora!

– Porra! – Xingou, aumentando a velocidade, sentindo a intimidade dela apertar seu membro de uma forma tão prazerosa que não conseguia conter seus gemidos, e nem fazia questão.

Era sua futura esposa ali, e não se importaria mais de deixar seu orgulho de lado na frente dela.

Sakura sentia isso, sentia como ele estava entregue, como mesmo que ainda mantivesse resquícios da austeridade habitual, estava quase completamente livre da máscara de indiferença, deixando explicito na expressão viril a excitação que estava sentindo. O rosto contraído, as sobrancelhas arqueadas e a boca entreaberta, apertando vez ou outra quando tudo parecia intenso demais.

A beijou mais uma vez, dessa vez desajeitado por conta da velocidade que se mexiam, e sem parar os movimentos, ajoelhou na cama logo depois, apoiando as mãos no colchão e aumentando mais ainda a velocidade, admirando os seios se mexerem a medida que investia contra ela, a cama já batendo na parede, acompanhando o ritmo dos dois.

Tão bom! Caralho!

– Sasuke! – Ela gritou, por fim atingindo seu limite, apertando tanto o membro do Uchiha que levou ele ao máximo de seu prazer também, até que se derramasse dentro dela, gemendo alto seu nome sem vergonha alguma.

Finalmente havia tomado sua mulher como sua, e não se importava de demonstrar o quão satisfeito estava por isso.

Completamente ofegantes, sentindo os espasmos de prazer, se olhavam atentamente, tantos sentimentos naquela troca de olhares, tantas declarações que não precisavam ser verbalizadas por estarem explicitas, que Sakura teve mais ainda a certeza que era amada por aquele homem.

A forma que Sasuke a olhava era a maior das declarações de amor que recebeu dele.

As mãos se entrelaçaram inconscientemente, os sexos se separaram mesmo a contra gosto e antes de dormir tudo o que viam eram os olhos um do outro.

Agora tendo a certeza que ali verdadeiramente se iniciava a história deles.


Notas Finais


E então, espero que tenha valido a pena a espera ❤
Me esforcei para sair algo digno dessa reconciliação, mas gente, foi muito tempo sem escrever hentai (por conta da one), e quando peguei para escrever ainda tive que fazer dois diferentes! HAHAHA
Espero que não tenha ficado muito esquisito!

Bem, fora isso foi um capítulo onde eu tentei explicar algumas pontas que ficaram soltar no capítulo passado! Essa conversa dos dois era séria, mas eu queria que tivesse um tom leve, afinal no momento em que a Sakura voltou ela já o aceitou, então foi algo mais para esclarecer os detalhes, principalmente sobre o Sanosuke.

Por mais que não tenho tido como responder os comentários, não deixo de lê-los e acho bacana tentar passar por aqui um pouco do que eu responderia por conta disso, e uma das coisas que reparei no último capítulo foi que teve bastante gente achando que a Sakura resolveu voltar para o Sasuke muito rápido, sem ter refletido tempo suficiente sobre o papel de Sanosuke nisso tudo.
E gente, eu atribuo isso totalmente a minha falta de experiência como autora! HAHAH Eu tinha já o rascunho do capítulo e também já sei o que vai acontecer daqui para frente, e ao escrever o capítulo passado eu meio que esqueci que não tinha como vocês saberem o que eu estava pensando! Para mim fez todo sentido o assunto não ser abordado realmente, porque na minha cabeça eu já estava "Ah, tudo bem, no capítulo que vem vai ter a conversa entre os dois que vai ser totalmente sobre isso!" HAHAHA Foi um baita erro meu, e peço desculpas por isso! Eu tenho que tentar lembrar que as vezes, mesmo repetindo alguns assuntos, é necessário aborda-los mais de uma vez sim! Espero que nesse capítulo essa questão tenha ficado exclarecida para vocês :)

Foi um assunto sério, mas que achei bom que ele conversassem desse modo mais descontraído, realmente como um casal. Eu tentei passar nessa parte um pouco de intimidade, e de como vai funcionar a dinâmica entre os dois.
Talvez vocês esperassem algo mais sério, mas a escrita fluiu naturalmente para esse lado mais leve mesmo! :)

Ah, e falando nisso! Aproveito para comentar um pouquinho sobre o futuro do Sasuke como Oyabun, e também o que vai ser do Sano na Sharingan; Não tem como eu revelar muito, se não acabaria com a graça da leitura, mas o que eu posso adiantar é que, primeiro, não tenho certeza ainda sobre o futuro do Sasuke, tenho dois rascunhos distintos para ele, e vai muito do que eu sentir de acordo com o desenrolar da história, mas por mais que agora eu tenha dado uma abertura para o Sasuke largar tudo pela família dele, não tem como. O Orochimaru ainda estava vivo, Sasuke esta jurado de morte por ele e mesmo se não fosse Oyabun ainda correria os mesmos riscos. Qualquer decisão que eu tomar a respeito do futuro dele vai ser apenas quando ele resolver essa situação com o Orochimaru.
Agora sobre o Sano, como vocês viram nesse capítulo, eu deixei em aberto o futuro dele também. Ele vai crescer ali na Yakuza, mas por escolha do Sasuke não vai ser criado de forma tão rigida. Mesmo um pouco mais tranquilo nisso, o Sano ainda vai sim treinar um pouco e frequentar a sede da Sharingan, assim como a Sakura vai assumir o lugar de Hime ao lado do Sasuke.
Peço que confiem em mim nesse desenvolvimento do Sano, porque é um personagem que eu criei e tenho muito carinho, e por mais que também me aperte o coração ele em meio a tudo isso, temos que lembrar que a fic é sobre a yakuza e ele vem de uma famíla de mafiosos.

Ao longo dos próximos capítulos vocês vão conhecer mais sobre a Yakuza junto com a Sakura, então acho que as dúvidas que vocês possam ter a respeito disso vão ser esclarescidas. :)

• Sobre a Tsunade: Sim, eu vou traze-la para Tóquio e acho que a essa altura vocês já devem imaginar quem é o velho tarado que teve a ousadia de prende-la, não é mesmo?
Com a chegada deles, vou explicar um pouco mais sobre o clã de Konoha! Aos poucos vou passando informações sobre os outros clãs para vocês, como por exemplo hoje, em que citei que Naruto seria o sucessor como Oyabun, mas que por decisão dos próprios pais não foi criado para tal. Com a Temari aparecendo também, vamos saber mais sobre o clã de Suna, e consequentemente o Shikamaru deve ter mais participação também.

• Sobre o traídor: Ele iria ser revelado nesse capítulo, mas eu joguei a grande revelação para o próximo por querer focar mais no casal! Esse capítulo foi completamente sobre eles, e o próximo vai ter mais acontecimentos, ok? :)
Maaas, vocês devem ter reparado que eu dei algumas pistas, não é mesmo? Já teve gente que acertou! E planejo algo bem legal para premiar a pessoa <3

• E por último, não pensem que a Sakura vai ficar parada sendo apenas a Hime e nada mais... Vocês repararam como ela mostrou interesse pelo restaurante? O Sasuke também reparou, então aguardem! :)

#IMAGENSDEREFERENCIA:

Apartamento do Sasuke:http://68.media.tumblr.com/420c779834e41247242652e54f8d151f/tumblr_ojhsv4ky561vsy478o7_500.jpg

Fluffykins: http://68.media.tumblr.com/9cf5468d44de4a898da1b2dda2fbc7e5/tumblr_oj1mcugoEC1vsy478o1_500.png

Aoda: http://68.media.tumblr.com/3ad3a7445e7d3d350268458c2114af84/tumblr_ojhsv4ky561vsy478o9_r1_500.jpg

Restaurante Mangekyou: http://68.media.tumblr.com/941b2567762a6be642d9845565ac71f5/tumblr_ogyoq3GxoP1vsy478o1_500.jpg

Roupa do Sasuke: https://www.polyvore.com/resili%C3%AAncia_sasuke/set?id=210375283
Eu queria muito coloca-lo usando um smoking, maaas o hentai na minha cabeça precisava da gravata que ele normalmente usava HAHAAH
Então é a mesma roupa de sempre mesmo! :)

Roupa da Sakura: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=216653499
#MUSICA:

You're The One That I Want - Lo-Fang: https://www.youtube.com/watch?v=jYluMAO1b7Y
O hentai foi escrito enquanto eu escutava essa música, e acho que vale a pena ler escutando! :)

✩°̥࿐୨୧

Ufa, que correria!
Espero de coração que vocês tenham gostado, e mais uma vez peço desculpas pelo atraso!
Espero que ninguém tenha ficado chateado por isso, e que aviso aos novos leitores que isso não é algo que normalmente acontece! Infelizmente foram dois domingos seguidos de atraso, mas vou me esforçar para que não se repita, e espero conseguir :)

No próximo capítulo temos a Sakura pela primeira vez na sede da Sharingan, como o resto do clã vai reagir a noticia do casamento, Sakura e Sano se adaptando a vida em Tóquio, Tsunade confrontando o Oyabun e finalmente a identidade do traídor!

Ah, e a qualquer momento teremos mais hentai, afinal foi dada a largada né HAHAAH

Se você está lendo isso espero que tenha um ótimo fim de domingo e que minha fic tenha contribuído para terminar o dia (a madrugada né!) bem e começar a semana melhor ainda :)

Obrigada a todos pela paciência e por continuarem acompanhando ❤
Qualquer coisa errada, dúvidas, sugestões e etc comentem que eu respondo assim que possível!
Obrigada por lerem, beijos e até domingo :*

✩°̥࿐୨୧

Última coisa antes de ir embora! Para quem ainda não viu, eu lancei uma one para o desafio de Valentine's Day do grupo SasuSaku Fanfiction!

É a minha primeira vez escrevendo uma one e bem, caso vocês interessem vou deixar a sinopse e o link abaixo ❤

• Tomates

Uma das maiores frustrações da vida de Sakura era não saber cozinhar doces, mas isso não a impediu de tentar fazer um chocolate para simbolizar os seus sinceros sentimentos para o homem que julgava ser seu futuro marido ideal.

Depois de assistir Sasuke jogar o doce que havia feito com tanto carinho no lixo, resolveu investir em algo de melhor qualidade no Valentine's Day daquele ano.

Com o chocolate da loja mais cara da cidade em mãos, tudo parecia que iria sair perfeito daquela vez, entretanto ela nunca teve lá muita sorte, e por conta de um descuido percebeu que talvez devesse desistir de presentear seu crush de uma vez por todas.

https://spiritfanfics.com/historia/tomates-8044222

Obrigada mais uma vez gente, amo vocês ❤


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