1. Spirit Fanfics >
  2. Resiliência >
  3. Kindle My Heart

História Resiliência - Kindle My Heart


Escrita por: bolodebaunilha

Notas do Autor


Olá, tudo bem com vocês? :)
Hoje as notas estão um pouquinho diferentes, mas sei que vocês vão me entender!

Primeiro de tudo quero pedir muitas muitas muitas desculpas pelo atraso!
Essa semana infelizmente não foi boa para escrever. Foi a primeira vez que me senti realmente desmotivada e sem conseguir escrever nada, achando tudo bem ruim. Acho que isso uma hora acontece com todos os autores, e dessa vez foi comigo. ):
Achei de verdade que dessa vez eu não fosse conseguir atualizar, mas se estou aqui é graças a cada um de vocês que acompanham, comentam e favoritam Resiliência ❤
(as meninas do facebook, as amigas que eu fiz por causa de tudo isso e que me ajudaram muito)
Infelizmente o capítulo é mais curto, mas eu fiz o meu melhor na atual situação, e de alguma forma espero que tenha valido a pena a espera!

Quero aproveitar mais uma vez para agradecer os mais de mil favoritos (1046 FAVORITOS YAAAAAAY :D ) e dizer que de verdade, vocês são os melhores leitores do universo todo! Eu sempre fico assustada com quantas pessoas tem me acompanhado, e saber que tanta gente tem gostado me faz ter animação para continuar em frente, todo domingo (super atrasado), mas sem faltar!
Posso estar toda enrolada com os comentários, mas vocês sabem que eu leio todos com carinho e mesmo que não tenha tempo para responder como eu quero no momento, tento sempre conversar com vocês por aqui! ❤

Tenho certeza que domingo que vem estarei melhor, mas enquanto isso, espero que esse capítulo agrade. Foi o mais difícil de escrever até agora, não pelo que tinha nele, mas por eu simplesmente não estar conseguindo. Cada palavra que está aqui hoje foi escrita com muito carinho e espero que vocês gostem ❤
Não ficou exatamente como eu queria, e eu sei que em uma semana boa eu teria feito algo melhor, mas já me sinto muito vitoriosa de ter conseguido organizar meus rascunhos e colocar em palavras as cenas que escrevi por agora mesmo!

Ah, e devido ao horário e o modo como já estou dormindo sentada, não revisei, então pode ser que tenha algum erro bem horroroso, mas qualquer coisa me avisem que eu concerto amanhã mesmo!

Desculpem mais uma vez a demora e qualquer coisa que possa estar estranha nesse capítulo!
Boa leitura :*

OBS¹: Hentai a frente, então quem não gostar cuidado! (ele está bem no finalzinho, então qualquer coisa é só não ler)
OBS²: Apenas para lembrar dos links nas notas finais com explicações e referências.

Capítulo 23 - Kindle My Heart


Ainda podia sentir o coração batendo acelerado em seu peito.

Seu queixo estava apoiado no topo da cabeça dela, seus braços a envolviam em um abraço carinhoso, enquanto balançavam de um lado para o outro, lentamente sem se preocuparem de seguir o ritmo da música.

Uma de suas mãos estava na base da coluna dela, e inconscientemente seus dedos se mexiam em uma leve caricia, que a fazia se aconchegar mais ainda em meio ao seu paletó. O cheiro dela era a única coisa que sentia, e automaticamente associava à aconchego.

Seu refugio.

O momento em que descobria que seria pai pela segunda vez voltava em sua mente repetidas vezes.

Poderia seu coração bater tão rápido? 

Era normal se sentir tão aquecido?

Tão completo?

Lembrava com clareza do que sentiu ao descobrir a existência de Sanosuke, mas agora, tendo em seus braços Sakura grávida, o sentimento foi potencializado em mil. Era tão intenso que não conseguia se afastar dela.

Tinha a louca impressão que entre seus braços ela estava segura. Os dois estavam seguros. Então não conseguia... Não queria solta-los.

– Precisamos voltar – A voz dela já estava calma novamente, depois do choro emocionado protagonizado minutos antes.

– Precisamos? – A perspectiva de voltar para uma festa, com muitos convidados onde os dois eram o centro das atenções, não lhe era atraente. 

Tudo o que queria era que o tempo parasse, e ele pudesse manter aqueles dois protegidos entre seus braços, para sempre.

– Sanosuke deve estar procurando a gente – Sugeriu brincando com o tecido do paletó que ele usava.

– Hn – No mesmo momento que ela o escutou resmungar, sabia que voltariam praticamente correndo para festa. 

Sano era definitivamente o ponto fraco de Sasuke.

E logo logo haveria outro para aumentar a lista.

•  •  •  •  •  •  •

– Eu não vou tropeçar tão fácil assim! – Sakura protestou enquanto voltavam para a tenda onde acontecia a festa.

Sasuke tinha o braço em sua cintura, praticamente a carregando pelo caminho de pedras, chegando ao extremo de ergue-la do chão quando julgava necessário.

Olhou descrente para a esposa, conhecendo muito bem o jeito atrapalhado dela, ainda mais vestida naquela quantidade de panos e calçando saltos. Não correria o risco de vê-la tropeçando e caindo, como normalmente acontecia no dia a dia.

Não correria risco nenhum com ela e o bebê.

A primeira coisa que viram ao voltar para a tenda foi Mikoto e Izumi, paradas e de braços cruzados, obviamente esperando por eles.

– Onde vocês estavam? – Mikoto perguntou aflita – Vocês são os noivos, não podem sumir assim! 

– Todos estão procurando por vocês! – Izumi acrescentou, depois de sinalizar algo para uma cerimonialista, que se afastou falando no rádio. Alguns seguranças que estavam espalhados pelo jardim também voltaram para seus lugares.

– Peço perdão, mas a culpa foi minha – Sakura falou – Queria um tempo a sós com meu marido – Olhou brevemente para Sasuke, que apenas balançou a cabeça em confirmação.

Por dentro o coração aquecido por ouvi-la o chamando de “marido”.

– Bem, Sasuke precisa dar atenção para o lado sigiloso da família – Mikoto apontou para o filho – E Sakura precisa conversar com Hinata, visto que ela está ansiosa a respeito daquele assunto.

O Oyabun estreitou o braço que tinha em torno da esposa, não se mostrando nem um pouco disposto a se afastar dela.

– Vou apenas conversar com Hinata e já te encontro – Apertou a mão livre de Sasuke, passando segurança em sua palavras – Daqui a pouquinho te encontro – Sorriu antes de se afastar, e o Uchiha só ficou tranquilo por ver Izumi e Mikoto a acompanhando.

Havia acabado de descobrir sobre a gravidez, mas já sentia uma necessidade de proteção acima da média, e teria que tomar cuidado para não exagerar.

 Mesmo que mantivesse um olha em Sakura, caminhou até uma das longas mesas onde os representantes dos outros clãs estavam o mais discretamente possível acomodados. Mesmo sendo sua festa de casamento, uma celebração informal e com pessoas de fora da Yakuza, era de bom tom que o Uchiha conversasse com seus companheiros Oyabuns e aproveitasse para estreitar a aliança que os clãs formavam. Aquele momento em que Sakura estava entrando em seu mundo, ele precisava da aceitação de todos para que ela se adaptasse da melhor forma. Por isso aguardaria ela terminar os assuntos que tinha para apresenta-la formalmente como Hime, e assim colaborar para que todos a vissem com o respeito que o título merecia.

•  •  •  •  •  •  • 

Mikoto e Izumi a acompanharam até a mesa onde suas amigas estavam. Tenten conversava animada com Temari – que apesar de ter um lugar na mesa dos Oyabuns, preferia se divertir com as novas amigas – Tsunade resmungava e fazia uma careta a cada coisa que Jiraya sussurrava em seu ouvido. Ino estava de pé, com uma taça de champanhe dançando sem sair do lugar, sob os olhos atentos de Sai. Mas não estava ali para conversar com nenhum deles, e sim com Hinata, que estava sentada sozinha, olhando consternada para a mesa onde os membros da Yakuza se reuniam.

– Eu imaginava que ele estaria aqui – Ela disse, a voz meio falha e os olhos claríssimos sem desviar do local que tinha sua atenção – Afinal sempre soube que ele trabalhava com a Uchiha Corp. – Bebeu de uma vez o conteúdo de sua taça e a colocou na mesa – Mas é estranho vê-lo sem ser por fotos.

Sakura acompanhou o olhar da amiga e viu um homem distinto, meia idade, que apesar do porte elegante e refinado tinha a estrutura grande, como de alguém acostumado a praticar lutar – E Sakura sabia agora, que todos os membros da Yakuza seguiam essa linha.

Hinata claramente havia herdado os olhos do pai, mas de resto ela chutava que era tudo da falecida mãe. O advogado Neji, futuro no comando do clã Byakugan – Sakura se parabenizou internamente por lembrar daquilo – tinha traços muito parecidos com o homem, assim como a adolescente que Hinata informou ser sua meia irmã mais nova.

– Ele já te viu? – Sakura perguntou, puxando uma cadeira para sentar depois de receber olhadas severas de Sasuke.

– Acho que não – Respondeu meio distraída e pegou mais uma taça assim que um garçom passou ao seu lado – Também não sei se ele vai lembrar de mim – Deu de ombros, virando quase toda a bebida de uma vez.

– Acho que você deveria ir com calma nisso aí – Sakura aconselhou, estranhando a amiga sempre tão centrada, entornar o álcool – E bem, acredito que Sasuke vai informar seu pai de sua presença. Pelo menos seu primo Neji já sabe!

– Oh, ele chama Neji? – Perguntou sorrindo e olhando dessa vez para o rapaz, tão sério e concentrado quanto seu pai – Mamãe falava que papai sempre quis um filho homem  – Suspirou e roubou a taça de Tenten – Infelizmente eu e Hanabi fomos suas únicas filhas, então acho normal ele procurar um herdeiro para cuidar dos negócios da família.

“E do clã”, Sakura comentou em pensamento.

Odiava não poder conversar sobre aquilo abertamente com suas amigas. Principalmente com Hinata, que sem saber estava completamente envolvida com a Yakuza.

Seu coração apertou ao pensar em Naruto. O loiro estava com Sanosuke na pista de dança; conseguia vê-los de onde estava sentada. E vendo o amigo tão sorridente e descontraído, rezou para que Hiashi-san não dificultasse as coisas.

Entendia perfeitamente o lado dele, afinal apenas quer a segurança de sua filha querida, assim como seria capaz de fazer por seus filhos. Mas o destino resolveu unir aquele casal, e poxa, não conseguia imaginar duas pessoas mais perfeitas uma para a outra que Hinata e Naruto. 

Não sabia no que poderia ser útil, mas Sasuke pediu que ela o acompanhasse na conversa com Hiashi-san, e ela o faria. Tinha que se acostumar com suas responsabilidades dentro do clã afinal.

– Mamãe, mamãe! – Sano veio da pista de dança correndo, com Naruto logo atrás – Você me viu dançando?! – Perguntou empolgado, dando pulinhos no mesmo lugar e agitando os bracinhos.

– Vi sim! – Sorriu amorosa e deu um beijo na bochecha corada do pequeno – Você estava lindo!

Sanosuke abriu um sorriso de orelha a orelha e escalou a cadeira vazia ao lado da mãe, já puxando o primeiro copo que viu na intenção de beber.

– Opa, esse não! – Sakura afastou o copo de vidro com vodka para longe e olhou em volta procurando o garçom.

Seus olhos encontraram com os visivelmente preocupados de Sasuke, que parecia querer saber o que ela procurava. No rosto másculo do marido conseguia ler claramente “Você precisa de alguma coisa?”.

Balançou a cabeça levemente, sorrindo.

Seria daquela forma de agora em diante?, riu descontraída.

Ela não se importava na verdade. Estava achando... fofo! E que Sasuke nunca soubesse disso, mas era a mais pura verdade.

Alargou o sorriso quando ele – vendo a demora para a resposta – fez menção de levantar da cadeira, e fez uma mimica improvisada, mostrando que Sanosuke estava com sede.

Na mesma hora Sasuke pescou um garçom que passava ao lado da mesa, que quase morreu do coração, e Sakura conseguia até imaginar ele solicitando a bebida em tom de ordem.

– Está com fome também? – Sakura perguntou, passando a mão pelos cabelos rebeldes do filho. Ele estava uma gracinha vestido igual Sasuke, como se fosse realmente uma miniatura do pai.

– Hn – Colocou o dedinho no queixo, fazendo cara de pensativo – Quero!

Sakura já ia procurar outro garçom, ou sinalizar para Sasuke conseguir comida também, quando o funcionário que a pouco havia falado com o Uchiha surgiu ao seu lado. Ele tinha uma bandeja com suco, água, salgadinhos e... – O coração de Sakura até falhou uma batida enquanto seu sorriso alargava – batatas fritas!

Com o sorriso mais feliz do mundo, olhou para o marido que ainda mantinha os olhos de falcão em tudo o que ela fazia, e movimentou os lábios em agradecimento. O sorriso discreto que recebeu de volta fez com que ficasse mais feliz ainda.

O garçom gentilmente depositou na mesa tudo o que tinha na bandeja e se retirou. Sanosuke nem esperou a mãe terminar de colocar o guardanapo como se fosse um babador em volta de seu pescoço, já catou os salgados com as mãozinhas, comento como se não visse comida a dias.

– Mastiga devagar – Alertou, pegando o copo com suco e deixando ao alcance do filho – Hmmm, está tão bom! – Experimentou uma das batatas e quase dançou de alegria. Adorava saber que Sasuke a mimava ocasionalmente com sua comida preferida.

Era um gesto tão singelo, mas que não esperava que ele fizesse espontaneamente.

Algumas mulheres se deparavam com flores deixadas pelos maridos, já Sakura era presenteada várias vezes por semana com batatas fritas. Dificilmente eram entregues por ele, na maioria das vezes estava apenas lá, esperando por ela. E essa era outra coisa que achava fofa nele.

Com o canto do olho percebeu Hinata pegando mais uma taça, seu rosto já levemente corado entregava que estava passando da conta, e por isso Sakura começou a prestar atenção na amiga, avisando discretamente para um dos garçons que parassem de servir bebidas para a Hyuuga.

Com a atenção dividida entre Sanosuke e Hinata, Sakura apenas esperava o filho terminar de comer para se juntarem à Sasuke.

Queria resolver toda essa parte “burocrática” antes, para poder relaxar e curtir o resto da festa.

•  •  •  •  •  •  •

– Não vamos falar sobre assuntos desagradáveis hoje, afinal é o casamento do Oyabun-sama  – Minato sugeriu descontraído, ao perceber que a conversa já estava ficando séria e assuntos que só deveriam ser discutidos à portas fechadas, estava sendo debatido durante a festa – Deixemos nossas responsabilidades para depois, apenas por hoje! – Sorriu um sorriso idêntico ao de Naruto, e imediatamente todos relaxaram.

– Sua esposa é lindíssima, Oyabun-sama! – Kushina comentou, aproveitando a deixa do marido para mudar de assunto.

Sasuke sentiu o peito encher de orgulho, e olhou para Sakura, que ao longe tentava limpar o rostinho de Sanosuke com o um guardanapo.

– Sim – Resolveu falar em voz alta, afinal não era vergonha alguma declarar que havia se casado com um mulher belíssima. 

Todos os homens presentes na mesa concordaram, direcionando seus olhares para Sakura, que vinha andando na direção daquela mesa acompanhada por Sanosuke.

– Oyabun-sama! – A voz urgente de Hiashi chamou a atenção de Sasuke – Aquela mulher sentada na mesa onde estava Hime-sama – Indicou o lugar e todos olharam mais uma vez, fazendo Sakura parar no mesmo lugar meio desconcertada, “Estariam todos olhando para mim”, se perguntou confusa – É Hinata?!

– Sim – Sasuke respondeu com tranquilidade, pensando com cuidado nas palavras que usaria e no que deveria fazer daquele momento em diante – Coincidentemente sua filha mais velha é muito amiga de minha esposa – Concluiu, levantando para puxar a cadeira ao seu lado para que Sakura sentasse.

– Hime-sama – Discretamente, para não atrair a atenção dos outros convidados, todos que estavam sentados abaixaram a cabeça quando ela sentou.

– Boa noite! – Cumprimentou, sorrindo sem graça por ainda não estar habituada a toda aquela forma de tratamento respeitosa – Fala boa noite para os amigos do seu pai – Falou com Sanosuke, que já estava sentado nas pernas de Sasuke.

– Boa noite – A timidez apareceu, vendo todos aqueles adultos estranhos.

– Ele está cada dia mais lindo! – Kushina comentou, esticando o braço e apertando a bochecha de Sano, que fez uma careta muito parecida com a expressão irritada de Sasuke.

– Gracinha da vovó! – Sem se importar de estar à frente dos lideres da Yakuza, as mulheres começaram a apertar e elogiar o pequeno, que parecia realmente arrependido de ter acompanhado a mãe para conhecer aquelas pessoas.

– Apresento à vocês, agora oficialmente, minha esposa e Hime, Uchiha Sakura – Passou o braço por cima do encosto da cadeira.

– Alguns de vocês eu já conhecia da festa de final de ano de Mikoto-san – Sorriu para a senhora Uchiha, que retribuiu – Mas aos outros, é um prazer conhece-los!

Cumprimentos mais informais foram trocado então, e Sakura estava entretida em uma conversa com Minato e Gaara, quando escutou seu título ser chamado por Hiashi, que até o momento se mantinha quieto ao lado de Neji.

De perto o homem parecia mais com Hinata, e conseguia ver que não era apenas os olhos claros que foram herdados. Algo em Hiashi era muito similar a amiga, e talvez por isso Sakura tenha se afeiçoado imediatamente à ele.

– Soube que é amiga de Hinata – Falou olhando para a Hime, mas desviando os olhos vez ou outra para a filha, que sorria alem da conta para o garoto Uzumaki – Seria possível que minha filha soubesse sobre a ninkyō dantai? – Perguntou apreensivo.

Anos antes, quando Hinata estava prestes a nascer, seu pai morreu deixando o clã Byakugan como herança para Hiashi. Sua esposa, não querendo assumir a responsabilidade de Hime, pediu o divorcio decidida a deixar qualquer envolvimento com a Yakuza para trás. Vendo ali uma chance de dar um futuro melhor e mais seguro para a filha, concordou em abrir mão de Hinata, a deixando ir com a mãe viver uma vida comum, sem qualquer relação ou conhecimento a respeito do mundo de perigos em que vivia. Por anos se obrigou a esquecer sua pequena menina, e concentrou tudo em seu novo casamento – mesmo que sua ex-esposa nunca tivesse deixado completamente seu coração – e posteriormente na gravidez tão desejada. Para seu azar, mais uma menina veio. Hanabi, e se vendo em uma idade que precisava estar treinando um sucessor, assumiu a criação de seu sobrinho órfão e o fez seu herdeiro oficial como Oyabun. Mesmo que as vezes ansiasse por ter sua mais velha junto da família, julgava estar fazendo o certo e preservando pelo menos uma de suas filhas.

Mas aparentemente o destino estava contrario aos planos de Hiashi, e ele se encontrava agora em frente a mulher mais poderosa do Japão, aguardando a resposta que poderia mudar toda sua vida.

– Hinata não sabe de nada – Garantiu, para o alivio do Hyuuga – Entretanto, peço que tenha mente aberta para as possíveis mudanças que possam vir a a ocorrer na vida dela.

Hiashi aprumou o corpo novamente, e Neji suspirou ao seu lado.

– O que a senhora quer dizer com isso? – Perguntou legitimamente curioso.

– Que dizer, Hiashi-sama – Naruto se intrometeu na conversa, se colocando ao lado de Sasuke, que apenas observava toda a conversa – Que tenho sentimentos verdadeiros por Hinata, e gostaria de pedir a mão dela em casamento.

O choque foi geral na mesa, e o silêncio que se seguiu só não era total, pois a festa seguia normalmente, os outros convidados completamente alheios ao que acontecia entre aquele grupo.

– Você o que?! – Se controlou o máximo possível para não gritar ou assassinar o loiro naquele momento – Você quer trazer minha filha de volta para a Yakuza?!

– Uzumaki Naruto, me explica essa história de casamento! – Kushina exigiu, tentando se levantar da cadeira mas sendo delicadamente impedida pelo marido – Ele acha que pode anunciar casamento assim, como se avisasse que estava indo comprar pão! – A ruiva protestou indignada para o marido, mas em tom mais baixo.

– Isso vai ser problemático – Shikamaru coçou a cabeça e bocejou, procurando Temari pelo salão, e só encostando para um cochilo depois de encontra-la em uma mesa cheia de mulheres aparentemente bêbadas.

– Hinata é uma mulher adulta, independente e estamos apaixonados – Naruto garantiu, sem se importar de estar em meio a um casamento ou então com a plateia que assistia – Ela é a mulher da minha vida!

– Encontre outra mulher! – Exigiu inconformado o Oyabun de Kyoto – Neji, me ajude! – Olhou para o sobrinho, que apenas observava a cena.

– Acredito que não é de todo ruim a situação – Tinha a intenção de passar tranquilidade para o tio, mas via que não estava adiantando muito – Não é como se Naruto fosse um Oyabun.

– Mas é um Kobun! – Esbravejou, atraindo a atenção de alguns convidados para a mesa – O número de perigos que ele corre diariamente para proteger o Oyabun são tantos, que Hinata não aguentaria!

– Você nem a conhece – Naruto acusou, e de repente os dois eram o centro das atenções da mesa.

“Pelo menos é só da mesa”, Sakura pensou aliviada, não seria bom os convidados normais escutarem o que era falado ali.

Por um momento olhou para Sasuke, pensando se não era melhor conduzi-los para dentro da mansão, mas o Uchiha parecia especialmente interessado na discussão, então ela se atentou ao filho, tentando distraí-lo da confusão.

– Você não pode falar isso comigo! – Hiashi estava perdendo a cabeça, e Neji já via a hora que a festa acabaria em morte.

– Sasuke, faça alguma coisa! – Fugaku exigiu, procurando algum sinal de que o filho acabaria com aquela discussão.

– Talvez seria melhor terminarmos essa conversa lá dentro? – Mikoto sugeriu gentil, mas os dois nem escutaram, trocavam palavras duras e acusações.

– Hiashi-san? – Sakura levantou a voz, surpreendendo todos, que ficaram em silêncio imediatamente – Desculpe, não é minha intenção já chegar me intrometendo, mas veja, eu morei com sua filha durante cinco anos e ela é uma de minhas melhores amigas – Explicou tudo o que queria, aproveitando que tinha todas atenções – A conheço muito bem e sei que tudo o que Naruto fala é verdade – Garantiu e recebeu como agradecimento um sorriso brilhante do loiro – Eles se amam tanto, que é algo lindo de ver – Sorriu confiante para o Hyuuga, que permanecia paralisado no lugar escutando o que a Hime falava.

– Sinto muito Hime-sama, mas não consigo pensar em minha filha nesse mundo – Forçou o tom de voz respeitoso, principalmente por estar sob o olhar vigilante de Sasuke.

– Então não tenho outra alternativa – Naruto falou decidido, respirando fundo e olhando para o pequeno buquê de flores usado por Sakura na cerimônia, que agora estava pousado à sua frente na mesa – Sinto muito pela confusão – Falou dessa vez com Sasuke, que apenas arqueou a sobrancelha, já imaginando o que o melhor amigo faria.

– Uma semana – Ergueu um dedo para enfatizar – Nada mais que isso – Sentenciou, apertando a ponte do nariz, sentindo que toda a situação lhe daria dor de cabeça.

– Já disse que te amo hoje? – Em um ato ousado, beijou a cabeça do Oyabun e catou o buquê de Sakura – Vê se não morre enquanto isso!

– Como se alguém conseguisse me matar – Deu de ombros, vendo o Uzumaki dar uns passos para trás, se afastando da mesa.

– O que vai fazer Naruto? – Kushina perguntou, já se descabelando.

Ignorando todos, Naruto deu as costas para a mesa e correu em direção ao palco. Com um impulso subiu, fazendo a banda parar de tocar e todos olharem intrigados em sua direção.

– Licença amigo! – Tomou a liberdade de pegar o microfone e ocupar o centro do palco – Oi... Testando... Oi! – Inspirou e expirou, antes de abrir um sorriso largo, exibindo seus dentes brancos – Doçura, você está me ouvindo? – Perguntou, e logo Hinata foi empurrada para o centro da pista de dança por Ino e Tenten – Olha você aí! – Mandou um beijo e Hinata, que já estava corada pela bebida, ficou mais vermelha ainda – ‘Tá vendo isso aqui? – Balançou o buquê em sua mão – É o buquê da noiva, e ele é nosso! Então o que acha de fugir comigo?

Exclamações foram ouvidas por todo o salão e agora toda a festa estava parada, cada um dos convidados olhando o espetáculo. 

Hinata estava um pouco bêbada, mas não o suficiente para não ter consciência de seus atos, e se havia entendido bem, Naruto tinha acabado de pedi-la em casamento.

Meu Deus!

Olhou para as amigas, que acenaram positivamente, empolgadas e sorridentes. Virou o rosto na direção onde estava Sakura, e ela tinha um sorriso bonito nos lábios e também acenou a incentivando. Mais atrás, sendo contido por alguns seguranças, seu pai esbravejava algo que ela não conseguia escutar, pois um coro de “aceita!” já era entoado pelos convidados.

– Desculpa papai – Pediu, mesmo não entendendo o porque de ter sentido necessidade de fazer. Suspirou, fechou os olhos, contou até dez, sabendo que estava prestes a fazer uma loucura, e por fim abriu os olhos decidida – Eu aceito Naruto-kun! – Anunciou com tanta segurança, sem gaguejar, que o loiro até demorou um tempo para processar a resposta.

Mas quando o fez, sorriu emocionado, pulando do palco e entregando o buquê nas mãos da Hyuuga. Ela recebeu com um sorriso e querendo uma saída dramática, o loiro a pegou no colo como uma verdadeira noiva e, sem olhar para trás, andou para fora da festa.

– No caminho eu vou contar uma história para você doçura, sobre quem eu sou – Naruto falou enquanto atravessavam o jardim – E após isso, se você ainda me quiser, eu vou te fazer a mulher mais feliz do mundo! Tô certo!

Mesmo curiosa, e até apreensiva, Hinata sorriu ansiando por tudo que viveria dali para frente com aquele homem maravilhoso.

•  •  •  •  •  •  •

Após a saída do casal, a festa explodiu em comentários empolgados e mesmo a música não era capaz de impedir o burburinho alto de dominar toda a tenda.

– Uzumaki Naruto está jurado de morte! – Hiashi esbravejou, assim que foi solto pelos seguranças.

– Como ousa! – Kushina já abria a bolsa para pegar sua arma, quando Hiashi paralisou.

– Espero ter entendido errado – Sasuke falou calmamente, nem parecendo que poucos segundos antes havia arremessado uma faca comum na direção do Oyabun de Kyoto – Está ameaçando a vida do meu Kobun? – Perguntou finalmente olhando para o Hyuuga, que sentiu o sangue fugir de seu rosto, O olhar era tão desprovido de emoções, que conseguia sentir a mão pousada próxima onde a faca fincou na mesa tremer.

– Ele me desrespeitou, humilhou e roubou minha filha – Foi obrigado a argumentar, tentando não transparecer na voz o medo que sentia.

Sakura olhou em volta, e ninguém reparava neles, tamanha era a euforia com a cena protagonizada pelo casal apaixonado. Sanosuke já não estava mais no colo de Sasuke, mas sim andando pela festa com Mikoto, então não precisava se preocupar com ele vendo o pai agir daquela maneira.

Sasuke em seu modo Oyabun era algo que teria que ser mantido o mais longe possível do pequeno.

– Não importa – Sasuke mantinha o tom de voz frio, fazendo com que todos, menos Sakura, se encolhessem em seu lugar – Você está na minha festa, na casa dos meus pai e na minha cidade, aqui você não manda, logo não pode fazer nada com Naruto.

– Infelizmente ele está certo – Neji resolveu interferir, sabendo que aquele era o momento que precisava evitar uma guerra entre dois dos clãs mais tradicionais do Japão – Pense bem tio, não vamos querer comprar briga com eles, ainda mais dentro do território da Sharingan – Em público ainda por cima  – Indicou ao redor, e então Hiashi se deu conta que estava quase sacando sua arma em meio aos civis.

– Se algo acontecer com Hinata é sua responsabilidade, e eu virei cobrar! – Anunciou, de modo nada respeitoso e saiu da mesa sem se despedir, sendo seguido por Hanabi – que torcia pela irmã – e Neji, que fez uma mesura respeitosa em direção ao Oyabun e a Hime.

– Nossa, é assim que são as suas festas? – Sakura perguntou depois de um tempo, em que a mesa permaneceu em silêncio.

– Os egos desses Oyabun são enormes, então é bem comum sim – Kushina respondeu, e foi repreendida por Minato – Falei a verdade! – Deu de ombros – E digo mais, se aquele engomadinho Hyuuga encostar no meu menino, eu mesma arranco a cabeça dele – E Sakura ficou sem saber se a ameaça era real ou não.

– Vamos mudar de assunto? – A até então quieta Matsuri sugeriu – Quem ficou tomando conta das coisas em Konoha? – Perguntou para o casal Uzumaki.

– Gai e Lee – Kushina respondeu.

– Vamos ver como eles se saem, é a primeira vez desde que Jiraya anunciou sua aposentadoria como Kobun que confiamos as coisas para Gai, que está assumindo o posto – Minato falou, tranquilo como sempre.

– Eles são energéticos – Kakashi comentou, e só então Sakura reparou na presença dele – Mas são bons homens.

– Gai disse que está esperando um convite para uma luta – Minato repassou a mensagem para o Hatake, que sorriu.

– Vou pensar, talvez quando ele vier prestar seu respeito a nova Hime eu dê uma chance – Falou pensativo.

– E quem está cuidando de Suna? – Kushina devolveu a pergunta para Matsuri,

– Meu primo Sasori – Gaara quem respondeu, um pouco entediado. Não era muito de festas.

– Ele sempre é tão responsável – Matsuri comentou e o Sabaku concordou.

Ouvindo o nome familiar, Sakura passou a prestar atenção na conversa, estranhando escutar o nome tão familiar.

– Algum problema? – Sasuke perguntou. A mão grande dele estava em seu ventre em um carinho tão discreto que ela não havia percebido.

– Hn, não – Respondeu rapidamente. Não parecia o momento mais apropriado para contar para Sasuke que teve um namorado nesses anos que passaram separados. Na verdade, era algo que já devia ter contado, mas com a rapidez que tudo se desenrolou, simplesmente não achou uma oportunidade ideal – Eu conheço um Sasori, mas não existe a minima chance de ser a mesma pessoa – Ela sorriu, achando graça só de imaginar o gentil e paciente Sasori membro da Yakuza.

“Impossível”, pensou rindo consigo mesma.

Sasuke arqueou uma sobrancelha, e olhou sem entender a esposa rir sozinha.

– De qualquer forma, Sasori mandou avisar que fara a visita em respeito a nova Hime – Gaara falou diretamente para o casal.

Sakura não sabia que eles continuariam a receber visitas mesmo depois da cerimônia, mas não deu importância, já que tinha muito o que aprender ainda.

– Muito legal essa reunião de gente importante aqui – Itachi chegou perto da mesa, apoiando os braços em uma das cadeiras atrás de Fugaku, que revirou os olhos devido o modo que o filho falava em frente a tanta gente que ele devia tratar com mais respeitos – Mas minha esposa maravilhosa anunciou que vai ter fogos de artificio em homenagem aos noivos.

No mesmo momento Sasuke e Sakura escutaram o gripo empolgado de Sanosuke, que passou como um raio entre as mesas, cadeiras e pessoas, sendo seguido de perto por Mikoto.

Sakura levantou sob o olhar atento de Sasuke, que envolveu sua cintura com o braço e a conduziu para fora da tenda, seguindo o fluxo de convidados.

As luzinhas estavam acessas decorando o jardim como os dois haviam visto mais cedo, e as pessoas iam procurando lugares para ter uma boa visão do céu estrelado daquela noite.

– Cansei, acho que não tenho mais idade para correr atrás de criança – Mikoto surgiu ofegante ao lado do casal, apoiando o braço no ombro do filho, para recuperar o fôlego.

– Desculpe todo esse trabalho Mikoto-san – Sakura tinha o semblante preocupado – Pode ir descansar que agora assumimos até a hora de ir, tudo bem? 

– Qualquer coisa podem chamar, a noite é para vocês curtirem – A mais velha falou, já recuperada da falta de ar.

– E eu não vejo uma maneira melhor de curtir a noite, do que com nosso Sano, não é Sasuke-kun? – Sakura olhou para o marido, que sorriu sem mostrar os dentes e abaixou, pegando o filho no colo.

– Divirtam-se então! – Mikoto sorriu, se demorando um pouco parada no lugar, não conseguindo deixar de admirar a cena tão bonita que era aqueles três  juntos.

[On Track: Kindle My Heart - Liesel Matthews]

Aos poucos as luzinhas que decoravam o jardim foram apagando gradativamente, até que a única fonte de iluminação fosse a tenda alguns metros para trás. Sanosuke instintivamente se agarrou mais ao pescoço do pai, com medo do escuro.

E então um clarão e o céu brilhou colorido. Pontinhos brilhantes subiam unidos bem alto e depois se separavam formando corações.

O barulho era alto, assim como as exclamações admiradas dos convidados.

Sasuke desviou os olhos do espetáculo e olhou o filho bem seguro em seu braço esquerdo, os olhinhos verdes vidrados nas explosões de cores que cortavam a noite, e o sorriso iluminando o rostinho do seu pedaço de gente. Seu braço direito envolvia Sakura em um meio abraço confortável. Ela também olhava admirada para os corações que enfeitavam o céu, tanto mãe quanto filho com o mesmo brilho nos olhos. Sua mão que estava no ombro dela, deslizou pelo braço, passando por baixo dele e parou no barriga que ainda não dava sinais de ter mais um pedaço de gente para completar aquela família.

“Mais um filho”, repetiu pela milésima vez, se sentindo ridiculamente bem.

Sakura sentiu a mão dele lá novamente, e fechou os olhos sorrindo. Estava tão feliz, que tinha medo de acordar no dia seguinte e perceber que tudo não havia passado de um sonho.

Como para comprovar que era real, ela o abraçou pela lateral do corpo com os dois braços, enfiando o rosto em meio ao paletó elegante, e aproveitando para sentir o cheiro masculino reconfortante. Levantou o olhar um pouco e viu o rosto dos dois, pai e filho, lado a lado.

Tão perfeitos.

E no lugar de continuar admirando os fogos, Sakura fechou os olhos e agradeceu por sua pequena família.

•  •  •  •  •  •  •

Por conta do trabalho e da Sharingan, não havia tempo para viagens. Sakura também não insistiu, estava pegando firme nos estudos e a prova se aproximava cada vez mais. Alem de tudo tinham Sanosuke, e nenhum dos dois estava disposto a passar muito tempo longe do pequeno. Mas ao mesmo tempo, Sasuke achava que a nova Uchiha merecia uma noite especial. Não tinha lá muita criatividade ou romantismo para essas coisas, mas a ideia veio naturalmente e nada lhe pareceu mais perfeito.

Estavam no banco de trás do rolls-royce, e Sakura não tinha a menor ideia de onde estavam indo. Sasuke resolveu se fazer de misterioso e nada respondia quando ela perguntava. 

No momento apenas queria tirar os sapatos e aquele vestido enorme, que a apertava um pouquinho na barriga, principalmente depois de ter comido três pedaços generosos de bolo.

Mas não teve culpa, estava uma delicia!

Encostou a cabeça no ombro de Sasuke, olhando as mãos entrelaçadas e sorriu. Estava casada com Uchiha Sasuke! 

Segurou o impulso de dar um gritinho e iniciar uma dancinha da vitória. Estava tão feliz que com certeza poderia fazer alguma coisa esquisita.

Entretanto, agora não tinha escapatória, Sasuke teria que acostumar com suas esquisitices, porque seria para toda vida.

– Está rindo de que? – O Oyabun perguntou vendo ela dar risadinhas, olhando para o nada.

– Nada não – Ela falou e sorriu mais abertamente – Só estou feliz.

Sasuke observou o rosto dela, cada traço, detalhe e por fim o sorriso que foi uma das primeiras coisas que reparou no dia em que entrou pela primeira vez naquele Café.

– Eu também – Disse por fim, com tranquilidade e sem desconforto.

Sakura sempre foi e sempre será aquela com quem ele consegue se abrir mais, ser mais verdadeiro. Ser apenas Sasuke, não o Oyabun.

Foi o que o atraiu desde o inicio, e o que o faz ter certeza que ela é a mulher certa para compartilhar o resto de sua vida.

O carro estacionou, e logo o motorista abriu a porta para que Sasuke saísse.

O Uchiha sentiu o vento da madrugada o atingir, e antes que estendesse sua mão para ajudar Sakura a descer do carro, retirou seu paletó e a entregou.

– Está frio aqui fora – Falou quando ela olhou em sua direção confusa. 

Sakura então vestiu por cima do vestido, sentindo o quentinho e aconchego, e aceitou a mão do marido, que a auxiliou a não cair de cara no chão, visto a dificuldade que era se equilibrar nos saltos e desembolar do vestido ao mesmo tempo.

Quando finalmente conseguiu se manter ereta sem tropeçar na saia, quase foi ao chão para valer. 

Exatamente como estava preservada em sua memória, a pequena casinha onde morou durante o tempo que esteve em Tóquio. Onde anos atrás ela e Sasuke passavam noites juntos.

– Minha casa – Sussurrou emocionada, vendo que até o jardim estava bem cuidado – Tia Tsunade disse que havia vendido.

– Eu comprei – Respondeu a conduzindo pela entradinha que os dois tanto conheciam, até por fim chegar a porta.

Sakura já não conseguia conter as lágrimas, e quando ele a incentivou a abrir a porta, ela sentiu como se uma onda de nostalgia a atingisse.

Não tinha os móveis, mas a pintura e os papeis de parede eram os mesmos. A sala conjugada à cozinha estava completamente vazia, caso não fosse uma bonita cama de dossel bem no meio, rodeada por velas e aquecida pela lareira já acessa e um grande escolho ao fundo.

Sem acreditar em tudo que estava acontecendo, ficou parada no meio da sala que um dia foi sua, vendo a surpresa mais romântica que já haviam preparado para ela.

As lágrimas rolavam sem parar por seu rosto, e ela não sabia se era por ser sentimental mesmo ou por conta da gravidez.

Sasuke não sabia porque ela estava chorando, mas a julgar pelo sorriso que não saia de seus lábios, não era por tristeza.

– Eu não sabia se ia ser uma boa ideia, pois assim como temos boas memórias desse lugar, também temos ruins – Comentou, a abraçando por trás e apoiando seu queixo no topo da cabeça dela.

Sakura se aconchegou nos braços fortes do marido, fechando os olhos para apreciar o momento. 

– Eu adorei! – Admitiu ainda sem conseguir conter as lágrimas – Agora podemos criar uma nova memória para esse lugar – Ela disse e virou, ficando de frente para ele, mas ainda presa entre seus braços – Uma bem legal, a melhor de todas.

Sasuke encostou a testa na dela, estreitando o abraço e fazendo o corpo dela colar no seu, odiando momentaneamente aquele tanto de pano que os mantinha afastados.

 – Como por exemplo – Sem desencostar as testas, esfregou seu nariz no dela e por fim aproximou mais um pouco, roçando os lábios entreabertos – fazer amor com a minha esposa à luz de velas?

Sakura abriu os olhos no mesmo instante, desconcertada pela forma que ela revelou o que pretendia fazer. Não que estivesse esperando algo diferente para a noite de nupcias, mas ter Sasuke falando tão abertamente sobre aquilo era inusitado.

Ele não era do tipo de falava muitas sacanagens, xingava um palavrão ou outro, elogiava as vezes, mas mantinha a pose austera até quando estavam compartilhando a cama.

Sem qualquer objeção quanto a nova memória, Sakura subiu as mãos pelo pescoço dele e o puxou para um beijo apaixonado. Sentindo as mãos dele espalmarem em suas costas e, um por um, abrir os botões. Enquanto suas línguas deslizavam uma pela outra, o vestido escorregou por seu corpo até atingir o chão.

Com uma facilidade que sempre a surpreendia, ele a ergueu, tirando do monte de tecido que agora era o vestido, e a carregou até a cama.

Para Sasuke nada poderia ser mais sexy do que Sakura usando apenas uma lingerie branca e os sapatos que ele soube terem sido feitos especialmente para ela usar naquele dia. Estava maravilhosa.

Sakura sentia como ele a tratava com reverência a cada toque, como a mão deslizava com cuidado, apreciando cada detalhe. Como ele, mesmo visivelmente excitado, retirou peça por peça da roupa intima que ela usava, os sapatos e sem ao menor tirar a própria roupa, a fez experimentar sensações que ela jamais havia sentido antes. Os dedos longos, os lábios... Cada toque no ponto certo.

Não sabia se era por conta da gravidez, mas quando ele parou em seu ventre, com os lábios encostados lá, Sakura chorou de emoção. Podia sentir os lábios dele se mexerem, e  mesmo não ouvindo uma palavra tinha certeza que ele conversava com o futuro filho.

Emocionada, e completamente encantada pela forma como ele a fez atingir o prazer, Sakura o surpreendeu, aproveitando um descuido dele para inverter as posições. Da mesma forma que ele havia feito, ela com calma retirou peça por peça, apreciando como o corpo másculo pouco a pouco se revelava diante de seus olhos. 

Sentou no quadril dele, tentando não pensar na ereção acomodada entre suas pernas, e sim no homem com quem ela dividiria sua vida. 

Sasuke estava relaxado, a cabeça acomodada nos vários travesseiros dispostos naquela cama. O rosto austero, sério como em todos os dias, mas os olhos escuros tinham um brilho luxurioso, que a fazia se arrepiar até o último fio de cabelo. 

Com a ponta do dedo indicador, percorreu cada traço do rosto másculo, acompanhando o contorno quadrado do maxilar, apertando de modo travesso a ponta do nariz e se demorando nos lábios, finos mas tão irresistíveis, que ela se inclinou para beija-lo com ardor. Inconscientemente os corpos se inclinaram, e o membro rígido quase deslizou para o lugar certo, caso Sakura não tivesse sorrido e voltado a posição original.

Os braços fortes dele estavam tencionados, segurando sua cintura com firmeza. Com os dedos indicadores, acompanhou as veias que ficavam aparentes na pele clara, até encontrar as mãos grandes firmemente presas em sua cintura. Vendo o olhar dela ali, Sasuke apertou um pouco, a forçando para baixo, de modo a tentar aplacar um pouco da excitação que sentia através do atrito entre suas intimidades. Vendo o modo como ele tencionou todo e contraiu o maxilar com força, Sakura rebolou um pouco ali e tirou delicadamente a mão esquerda dele de sua cintura.

Comparada a sua, mais parecia de um gigante, e Sakura a massageou com carinho, sentindo os calos que nada combinavam com seu cargo na Uchiha Corp., mas que eram bastante compreensíveis visto suas atividades na Yakuza. As unhas eram curtas, bem tratadas e ela até sentiu uma pontada de inveja por achar que eram mais bonitas que as suas. Deslizou seus dedos por toda a mão, e parou no espaço vazio onde deveria ter um dedo, o mindinho.

– Doeu muito? – Perguntou, deslizando deus dedos por ali, em um carinho.

– Não – A voz dele estava rouca pela excitação, mas os olhos escuros não desviavam do carinho que ela fazia.

Quando Sakura descobriu a falta do dedo, que não era um simples machucado como ele vivia alegando, Sakura conheceu mais um lado cruel da Yakuza. As punições severas para quem ia contra as regras ou desafiava um superior. 

Imaginava a dor de perder o dedo, e mesmo que tivesse insistido muito, ele não havia revelado o que havia feito para merecer tal punição. A única coisa que sabia era que ele mesmo havia realizado a tarefa.

Com todo o carinho do mundo levou a mão dele aos lábios, e beijou o lugar lesionado, para que ele tivesse certeza que o amava mesmo que faltasse um dedo.

A outra mãos, tinha todos os dedos, mas na palma uma cicatriz cobria bem no meio toda sua extensão, e ela lembrava exatamente quando ele havia ganhado aquela. 

A lembrança de Sasuke segurando a lâmina da katana inimiga com a mão, a fez ter alguns pesadelos por um tempo. 

Com todo o carinho e amor que tinha, beijou ali também.

Sasuke sentia sua excitação cada vez maior, mas estava gostando do carinho e da forma como ela redescobria seu corpo.

Provavelmente era a primeira vez que iam com tanta calma, sem estarem enlouquecidos em busca do prazer já ao ficarem completamente despidos.

A deixaria seguir seu próprio ritmo, aguardando para ver o que ela pretendia.

Deixando as mãos dele de lado, Sakura espalmou as próprias no abdômen malhado, e observou cada detalhe; como na altura do peito não havia pelos, mas o caminho da felicidade existia, e o deixava mais sexy ainda. Os quadradinhos bem delineados, por onde ela pode passar os dedos. E cada detalhe que ela reparava o deixava mais incrível ainda, principalmente a cicatriz no ombro, que ela sabia – por meio da conversa que teve com Naruto ainda em Konoha – que Sasuke havia ganho ao ir pessoalmente resgata-la de seu sequestro. Junto dessa, várias outra existiam, de diferentes tamanhos, mas nada que tirasse a beleza dele. 

Como para reforçar mais uma vez que estava aceitando de corpo e alma todo o mundo dele, Sakura se abaixou e beijou cada uma das cicatrizes que encontrou.

Cicatrizes que ele ganhou lutando pelo clã.

Determinada a continuar sua exploração, e ignorando o olhar cada vez mais ansioso dele, Sakura arredou seu quadril para trás, revelando assim a nudez de seu marido. 

O pênis estava mais ereto do que nunca, e sob o olhar completamente banhado em luxúria dele, a nova Uchiha o pegou na mão, massageando como se lembrava que ele gostava, parando hora ou outra para contornar toda a extensão com a ponta do dedo, seguindo as veias protuberantes e terminando na ponta, onde para  o deleite de Sasuke, ela beijou brevemente, antes de envolver tudo o que conseguiu com os lábios.

A calma que conseguiu manter enquanto Sakura fazia sua pequena exploração, foi para o espaço ao sentir – e assistir – seu membro deslizar pela boca macia dela.

Jogou a cabeça para trás e sem conseguir se refrear, levou uma mão os cabelos dela, que agora estavam já se soltando do penteado.

Um pouco que ela movimentava os lábios ao redor dele, Sasuke já sentia que poderia gozar e não era o que queria no momento.

Com força de vontade em cada um de seus movimentos, Sasuke a puxou em sua direção, girando os corpos e a colocando deitada nos vários travesseiros, os cabelos rosados espalhados para todos os lados, agora completamente soltos do penteado. A boca estava inchada e avermelhada, e ele levou um tempo, em que apertou com a própria mão seu membro, para distrair os pensamentos dela o chupando. Estava quase atingindo deu limite com o pouco que ela havia feito com sua boca.

Sentia as unhas dela arranharem seus braços, a medida que seu pênis deslizava pela intimidade molhada, mas sem alcançar a entrada, apenas preparando para evitar ao máximo o desconforto que ela costumava sentir assim que ele entrava. 

Sakura sentiu as mãos dele em sua cintura, uma delas deslizando em direção ao seu ventre, pousada de um modo protetor ali e ao se olharem nos olhos, segundos antes de fecharem e inciarem um beijo cheio de sentimento, Sasuke a penetrou de uma vez. 

Como reflexo Sakura mordeu com um pouco mais de força o lábio inferior dele, mas nada suficiente para tirar sangue. Voltaram a encostar suas testas e olhando nos olhos dela, com uma das mãos pousada no ventre ainda plano, Sasuke começou a investir repetidas vezes, chocando seu quadril contra o dela em um ritmo que fazia os dois gemerem e ofegarem estasiados. 

– Mais rápido – Sakura pediu baixinho, antes de morder o lóbulo da orelha dele – Não tem problema – Garantiu ao sentir a mão que ele mantinha pousada em seu ventre se contrair um pouco.

Mesmo inseguro quanto a machuca-la ou ao bebê, Sasuke aumentou a velocidade, fazendo a cama ranger e o som dos corpos se chocando dominar toda casa. 

Com medo de cair por cima da barriga dela, Sasuke ajoelhou e a trouxe junto, fazendo com que Sakura se apoiasse em seus ombros, e com sua ajuda o cavalgasse em um ritmo acelerado.

– Oh – Ela gemeu um pouco mais alto, se agarrando aos ombros dele, afundando o rosto no pescoço, mordendo de leve como ele fazia com ela.

Abriu os olhos e gemeu, sentindo todo seu corpo arrepiar. As costas fortes e largas dele, tencionadas pelo esforço dos movimentos, os músculos mais delineados ainda e por fim a tatuagem que ocupava quase todo o espaço, chamando atenção mesmo a luz de velas.

Se perdeu por um tempo na imagem, que mesmo já tendo visto outras vezes desde que voltaram a morar juntos, nunca pareceu tão impactante para ela. Hipnotizada pelo desenho e pela imagem dos dois se amando, Sakura deslizou a mão pelas costas dele, até que alcançou as flores de sakura que decoravam o galho, fazendo questão de acariciar ali, pois sabia ser uma das maiores provas de amor que Sasuke poderia dar.

– Sakura – Escutou ele gemer, baixo, mas pela proximidade pode escutar, e querendo acelerar os últimos movimentos, Sasuke a deitou de volta na cama, separando bem as pernas dela e investindo ferozmente, tento o conforto tolo de pousar a mão no ventre, enquanto estocava rápido, querendo aliviar toda sua excitação.

Sentiu seu membro ser apertado, as unhas dela fincarem em suas costas e por fim o gemido manhoso que tanto o deixava louco, e foi o suficiente para segui-la explodindo em sue próprio prazer.

Com as respirações ofegantes, olhando nos olhos um do outro, sentiram a intensidade do sentimento que compartilhavam. Não era como anos atrás, ou então meses atras, quando começaram novamente. Era de verdade e para sempre.

– Eu te amo – Ela declarou quando encontrou sua voz, sorrindo cansada.

Sentindo ele segurar seu rosto e colar seus lábios com fervor, Sakura teve certeza da reposta dele – Para sempre – Ele sussurrou, bem baixinho, por entre os lábios inchados pelos beijos trocados. 

Para completar a declaração, ele desceu até pousar o rosto no ventre dela, beijando algumas vezes e Sakura fechou os olhos, vendo Sasuke fazer o mesmo, tão próximo do futuro filho deles.

E os dois mal podiam esperar para viver cada dia do futuro que estava por vir.


Notas Finais


Como ainda estou nessa semana esquisita, eu não vou me prolongar tanto como costumo fazer nas notas, mas como sempre vou falar um pouquinho sobre o capítulo:

• Tivemos a continuação do casamento. Esse capítulo sempre foi para ser mais parado mesmo, pois é aquele famoso capítulo de transição, onde eu precisava abordar alguns assuntos para seguir a história, entendem?
E eu usei o restante do casamento para isso; no caso tivemos mais uma parte da novela NaruHina, um pouquinho dos outros personagens, a Sakura aos pouquinhos interagindo com os outros clãs, a introdução do tão temido personagem Sasori (mas que eu não canso de repetir que ele é super do bem HAHHAHA tadinho) e um pouco de como vai ser o Sasuke durante a gravidez da Sakura.
Eu nunca estive grávida, então não sei muitas coisas alem de minhas pesquisas, então vou abordar de forma mais superficial mesmo, concentrando na interação da família e como o Sasuke vai agir nessa situação que foge completamente da zona de conforto dele. Acho que vai ser divertido :)

• Alem de dar um espaço para resolver assuntos que estavam pendentes, eu tentei continuar seguindo a linha do último capítulo, em que o foco são os sentimentos do casal. Eu gosto dessa ideia de colocar pequenos significados em tudo, e acho que esse capítulo foi isso, um pouquinho dos dois juntos, curtindo os primeiros momentos como casados.

• Por falar em pequenos detalhes, quando pensei sobre uma possível lua de mel para eles, eu quis usar a lógica. Sasuke é um homem com muitas responsabilidades, a Sakura está estudando para tentar entrar na faculdade de medicina mais uma vez e eles tem um filho de cinco anos, do qual não conseguem ficar longe. Manda-los para uma super viagem seria muito legal (principalmente porque realizo nessa fic todos os meus sonhos de riquezas que nunca poderei ter hHAHAH), mas não conseguia ver sentido nisso, então não foi difícil escolher a pequena casinha cor de rosa da Sakura como palco para a noite deles. Eu já tinha essa ideia desde o inicio, por isso fiz com que o Sasuke comprasse a casa, e achei bem legal usar um lugar tão carregado de memórias para a primeira noite de casados deles.

• Esse hentai é um ponto controverso desse capítulo. Ao mesmo tempo que eu achei que ele ficou no clima que eu queria, eu achei que ficou um troço bem esquisito HAHAHAHA Acho que a inspiração realmente fugiu de mim essa semana, e o que mais me empacou de postar mais cedo foi justamente essa cena final. Eu considero ela uma cena importante por um simples motivo: eu queria que a Sakura desse mais um passo para o mundo da Yakuza, eu queria que ela visse as cicatrizes, a tatuagem, tudo isso, que apesar dela já ter visto antes, seria apreciado naquele momento por ser especial. E eu queria passar (não sei se consegui) que ao beijar cada uma das marcas que Sasuke tem no corpo, ela estava aceitando de vez o mundo dele, tendo ciência das consequências.
Na minha cabeça era um momento muito mais simbólico, mas acho que não foi dessa vez que consegui HAHAH
Apesar de tudo, espero que vocês gostem! Ele não é tão pesado ou agitado quanto os outros, mas é porque eu queria focar mais nos sentimentos do que nas poucas vergonhas HAHAHAHA

Ah, e falando em sentimentos! Na relação dos dois, se atenham a isso e aos gestos, não fiquem esperando grandes declarações do Sasuke porque ele não é assim. Como já disse antes, não quer dizer que ele não vá fazer, mas por enquanto o que importa é o que está por trás de tudo, é como ele se declara através de pequenas coisas do dia a dia.
Acho isso muito mais parecido com ele, e bonito também, então reparem para vocês verem que apesar de não verbalizar o "Eu te amo", o Sasuke tá sempre demonstrando nas coisas que faz.

#GLOSSARIO

Kindle My Heart: Em tradução livre é "Acender meu coração", e é o título da música que foi usada no capítulo.

ninkyō dantai: os membros da Yakuza chama a si mesmos de "ninkyō dantai" (任侠団体 or 仁侠団体? "Organização Cavalheirescas").

#IMAGENSDEREFERENCIA

Casa antiga da Sakura: https://66.media.tumblr.com/a61792e3755ff0cede819c272b7cc42d/tumblr_ofw0zxsVZm1vsy478o1_1280.jpg
(caso alguém tenha esquecido!)

Sakura: http://68.media.tumblr.com/75dd9c4e923421d630d59201be33a17e/tumblr_omehpljC9k1vsy478o6_1280.jpg

Cama: http://68.media.tumblr.com/341e36a53bc4f0b0808a64a94e83ce6c/tumblr_omqp5eF63R1vsy478o7_1280.jpg
#MUSICAS

Kindle My Heart - Liesel Matthews: https://www.youtube.com/watch?v=LLLKjiAYoyA
Da trilha sonora de um filme que eu gosto muito: A Princesinha (A Little Princess).

✩°̥࿐୨୧

Eu não sei se tinha falado sobre isso aqui antes, mas a leitora Pamela Simões criou uma playlist no Spotify para Resiliência!
https://play.spotify.com/user/22m5mdxorncquc3cfqro2kk7y/playlist/7iLOGeNuA6pZVC7V3kbCLs
Todas as músicas que fazem parte da trilha sonara dessa fic estão lá! E eu agradeço muito a Pamela por esse carinho, cuidado e atenção que ela teve ❤

E é isso, peço desculpas mais uma vez, mas vou tentar melhorar para a semana que vem!
Sobre o capítulo extra ou algo assim, por enquanto vou ficar devendo para vocês. Como eu disse nas notas iniciais, eu estou passando por uma fase bem complicada para escrever, por isso peço que aguardem, que assim que possível (e quando vocês menos esperarem!) eu surpreendo vocês!
Mas continuou MUITO feliz por todos os favoritos, e só posso agradecer mais uma vez por todo o carinho que vocês tem comigo e com minha fic! ❤

Criticas construtivas, sugestões e elogios são bem vindos! Mas sejam delicados por favor ❤
Obrigada por lerem, beijos! :*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...