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História Resistance - Frustrado


Escrita por: VitoriaYuzu23

Notas do Autor


* Essa é apenas uma tentativa de escrever yaoi entaaaum não me julguem se ficar uma bosta.
- Aceitos críticas construtivas numa boa ^^
* Essa fanfic provavelmente terá poucos capítulos por motivos de -
- Não sei escrever pouco, por isso acontecem muitas coisas em um capítulo só.
- Não quero alongar tanto uma história que é bem simples.
* Se houver erros de gramática em alguma parte pfvor me avisem, odeio deixar passar despercebido errinhos bobos.
* Não se sintam obrigados a comentar. É claro que eu amo receber elogios e críticas mas se o capítulo não te entreter ou voce simplesmente não sentir vontade de me dizer nada, não é preciso.
- Estou falando isso porque ás vezes me sinto dessa forma em várias fanfics que acompanho.
- E também porque já li em algum lugar que há muitos leitores que se sentem mal por não saber o que escrever nos comentários.
- Terei o maior prazer em ler tudo o que voces tem para me falar ><
* Já vou logo me desculpando se o lemon ou as cenas meio hots ficarem uma merda. Infelizmente eu não nasci com um pênis e não sei como é o ''sexo gay'' totalmente. Vou escrever com base nos lemon que eu já li e os yaoi que assisti nessa vida ♥
* Eu só sei falar merda ~ já devem ter percebido né? ~ Vou usar as notas iniciais para avisos e as finais para ser uma velha reclamona ou falar qualquer besteira.
* Ás vezes eu escrevo no passado e do nada volto para o presente, não sei se isso é incorreto mas eu realmente não consigo evitar. ~Não, não é flashback

Vou parar de alugar voces XD

Capítulo 1 - Frustrado


* Narração por Kyle Broflovski *

 

Novamente me peguei olhando de forma distraída para aquela bola gorda nazista durante a aula. Lá estava ele, nojento como sempre, apontando para a professora de história e rindo entre de Kenny e Craig. Idiota.

 Para ele nada parecia ter mudado depois do ''dia do parque de diversões''. Não, com toda a certeza ele não queria que nada mudasse entre nós, ele só queria apenas me deixar puto da vida e conseguiu. 

 Aliás esse deve ser um dos propósitos da vida de Cartmam. 

Agora Kenny bateu de leve nos ombros dele para olhar em minha direção cochichando algo em seu ouvido que deu para ouvir perfeitamente de onde eu estava '' Ele está te encarando feio há um tempão, Eric ''  Dito isso ele devolveu o olhar e eu me arrependi quando ouvi a seguinte palavra saindo pausadamente da sua boca..

 — G. A .Y  

Eu queria ir até a mesa dele e dar um monte de socos bem dados em sua cara gorda, só que estávamos na aula e mesmo que eu não ligasse para as minhas notas.. odeio admitir mas eu apanharia muito fácil de Cartmam. Aos 16 anos ele entrou em uma aula de boxe e começou a perder aquelas gorduras que o atrapalhavam de correr sem quase sair rolando pela rua. 

 Eu com 15 anos agora ainda peso 50 Kg e não consigo nem dar uma chave de braço no meu irmão mais novo. 

      PRIIIIIIIIM

O sinal tocou e eu agradeci a Moisés por conseguir andar pelos corredores sem esbarrar naquele gordo ridículo. Como Stan não veio hoje para a escola, eu não teria com quem falar mal dele e isso só aumentava o tamanho da minha raiva.

Raiva..

Ultimamente Stan tem falado que ando odiando Cartmam mais do que o normal e por mais que eu diga que tudo está ''como sempre foi'' absolutamente nada está como sempre foi, pelo menos para mim.

Entrei no banheiro masculino aliviado por estar vazio e me tranquei na última cabine com pressa. Eu precisava pensar, tentar entender o que estava acontecendo dentro de mim e porque eu simplesmente não conseguia parar de pensar no que aconteceu naquela roda gigante.. 

 

     Era um sábado á noite quando... 

Estava em cartaz um filme que todos os garotos de South Park queriam ir ver no cinema. Todos exceto eu.

Sabia que se tratava de um filme de super- heróis qualquer que depois sairia em dvd e pra ser sincero estava mais afim de ficar em casa jogando jogando videogame debaixo das cobertas ao ver um monte de gente se pegando do meu lado. Sim, algumas meninas tinham se auto convidado para ir e os meus amigos não pensaram duas vezes. 

Quando o filme acabou, Kenny, Stan, Clyde e Token já estavam namorando e com sorrisos idiotas no rosto. Já eu, Cartmam, Craig estávamos 'normais' apesar de eu estar com um puta ódio do Eric ficar jogando pipoca no meu cabelo durante o filme todo. Brigamos tanto que o segurança apareceu ameaçando nos botar pra fora caso não calássemos a boca.

Eu estava ansioso do lado de fora achando que aquela noite já tinha acabado, quando Stan teve a brilhante ideia de levar Wendy em um parque de diversões ali perto e sugeriu que todos fossem juntos. Assim os pombinhos poderiam aproveitar mais da noitizinha romantica deles AARGH! 

Eu topei em ir apenas por insistência do meu melhor amigo até me deparar com a altura da famosa roda gigante. 

— Fala sério gente! tem tanto brinquedo mais legal por aqui,olha o-

— Kyle eu já paguei a sua entrada, cara. -Falou Stan me deixando sem saída.

— Tá com medinho é, judeu? 

Senti meu sangue esquentar de raiva mesmo estando um frio do cacete.

— Okay, eu vou nessa merda -pude ver um um sorrisinho brotar no rosto do maldito - Só com uma condição - olhei direto para Stan - Não vou no mesmo banco que o Cartmam nem fudendo! 

Stan olhou para Wendy e ela para ele como se eu fosse separá-los um do outro e o gordo se intrometeu novamente.

— Por mim tudo bem. - De novo o sorrisinho estranho, aquilo já estava me dando um pouco de medo dele. 

 Como eu não previ, Craig não quis ir na roda gigante para andar de carrinho bate-bate sozinho porque Cartmam não aceitou ir com ele. Por que será não é?

— Seu filho da puta. 

Falei me sentando no banco ao lado dele antes de um cara apertar uns botões ligando a máquina e depois pedir para todos porem os cintos. A cada centímetro que nós subíamos eu sentia meu corpo tremer de medo e rezava para que Cartmam não percebesse o meu pavor de altura.  

 Quando já estávamos quase no topo, já não conseguia mais esconder o que sentia e apenas tremia vendo a vista da cidade do alto. 

— Qual é o problema Kahl ?

— Ca-cala a boca.

— Peça desculpas agora, judeu. -Olhei para ele pelo tom de voz alto que falou - Estou falando sério. 

— Não. 

A roda parou no topo e eu ainda continuava olhando firmemente Cartmam mesmo me borrando me medo. Pra falar a verdade eu já estava cansado de tanta perseguição dele por todos esses anos.  

Ele começou a se mexer fazendo com que o nosso banco balançasse de um lado para outro e eu comecei a implorar para ele parar antes que a gente caísse lá de cima.

Vendo que ele continuaria com a palhaçada eu comecei a gritar 'socorro' fazendo apenas com que as pessoas lá em baixo e as que estavam nos bancos próximos a gente rissem da minha cara. 

Vendo que não tinha mais solução eu me agarrei nos braços dele com toda a força que tinha, afinal se a gente caísse eu poderia usá-lo como amortecedor de queda. É claro que aquilo foi estranho, parecia que eu estava o abraçando eca! Ele imobilizou meus braços á força e inclinou a cabeça para falar algo no meu ouvido.

— Se voce não me obedecer, eu juro por Hitler que te jogo daqui de cima. 

Era estranho ouví-lo susurrando no meu ouvido? Muito. Era estranho ele estar me encarando agora com um olhar que chegava a brilhar de malícia? E estar a uma distância mínima do meu rosto a ponto de eu olhar para baixo envergonhado por essa aproximação repentina? 

E agora aquele gordo está.. ele me deu um selinho!

Eu ía gritar mas antes ele tapou a minha boca. 

— M..xmmxe shol-oolta! 

— Kyle se voce continuar, sabe muito bem do que eu sou capaz. 

Ele me obrigou a olhar para baixo e eu fechei os olhos de medo.

— O que é que tanto voce quer de mim, cara?

— Simples - ele me soltou - Primeiro judeuzinho, pare de olhar para baixo.

— T-tá. 

— Agora incline a sua cabeça para trás e tente relaxar.

— Isso é impossível - Ele fechou a cara - Eu tenho pânico de altura e não se voce percebeu que NÓS ESTAMOS NO TOPO DE UMA RODA GIGANTE!

Ele novamente tapou a minha boca com as mãos.

— Pare de gritar porra! que ver eu te jogar daqui de cima, seu viadinho? - Eu parei contra a minha vontade e ele voltou a falar - Agora feche os olhos e jogue a cabeça para trás.

— E depois? o que voce vai fazer? 

— Sem perguntas! me obedeça.

  Eu fechei os olhos e tentei imaginar que estava em outro lugar e esse método até que estava funcionando, até que eu senti um mão por cima das minhas calças e abri os olhos encontrando uma expressão de maldade estampada na face de Cartmam. O que ele estava pensando? Isso era um sonho? Por que se fosse eu iria me matar depois de acordar. 

  Fiquei completamente paralisado. Não sabia mais o que pensar daquela situação, eu apenas olhava para o gordo pasmo e ele se concentrava em abaixar o zíper da minha calça jeans como se aquilo fosse totalmente normal.

 — Olha só, voce nem está reagindo -Riu divertido - Voce é mesmo gay Kahl? 

— Eu não sou gay! - Tapei minha própria boca antes que alguém prestasse atenção em nós.

— Está todo mundo ocupado demais para olhar pra cá. - Olhei em volta e a maioria dos casais já estavam se agarrando nos bancos como se ninguém pudesse os ver. Então é por isso que a maioria dos casais curtem rodas de gigante? 

— Eu realmente não sou gay, bundão. 

— Então prove.

Dessa vez Cartmam foi rápido e simplesmente enfiou a mão dentro das minhas calças e antes que eu gritasse de susto ele mandou que eu fechasse os olhos e não os abrisse até ele mandar. No início eu fiquei arrepiado com a mão gelada dele segurando o meu pênis. Não importava o quanto aquilo era estranho.. estava mesmo acontecendo. 

— Pa-pa-pare com isso. 

 Ele passou a massageá-lo devagar rindo da minha reação. Eu não estava mais com tanto medo da altura. Sentia um formigamento estranho na região do ventre e só então entendi que estava ficando excitado..

.. com Eric Cartmam me masturbando. 

Queria morrer enquanto ele acelerava os movimentos mas tudo o que eu conseguia fazer era prender os meus gemidos mordendo o lábio inferior. Aquela altura eu já suplicava com os olhos para que ele parasse só que de nada adiantou. Ví algumas gotas de suor pingando da sua testa, sua respiração estava ofegante igual a minha. Olhando daquele ângulo o gordo não parecia tão feio. 

 Ele pareceu ler meus pensamentos e me deu um sorrisinho sapeca.

— Está gostando não é?

— Eu t-te odeio - A frase saiu mais como um gemido e eu me odiei por isso.

— Devo parar? 

 Ele sabia que eu estava quase no ápice e que eu queria que ele continuasse aquela merda. Na verdade eu senti uma necessidade de 'mais' da parte dele que eu nunca iria ter coragem de pedir. E isso era humilhante porque eu sabia que ele sabia.

 Ele voltou a me masturbar mas dessa vez virou o meu rosto para encará-lo de frente e nem preciso dizer o tamanho da vergonha que eu senti com isso. E ironicamente quando o líquido branco finalmente saiu do meu órgão a roda gigante começou a girar. 

  Eu respirava descompassadamente e mal conseguia fechar a minha própria calça. Parecia que eu havia corrido uma maratona e Eric também não estava muito diferente, quando olhei de relance para o lado pude perceber um certo volume em suas calças também. 

  Quando finalmente descemos todos me perguntavam se eu estava bem. Aparentemente eu estava vermelho, bastante suado ( sendo que a temperatura estava baixa ) e meio zonzo. Dei a desculpa de que não estava me sentindo muito bem e Stan se ofereceu para me levar até em casa mesmo Wendy não gostando da ideia ( como identificar um amigo de verdade ) no entanto consegui convencer o pessoal de que estava tranquilo e poderia voltar sozinho. 

* * 

 * Fim do Flashback

 

Destranquei a porta do banheiro e fui direto na pia para molhar o rosto. As emoções daquele dia voltavam á mente antes mesmo que eu percebesse e isso estava me torturando de uns tempos pra cá. Eu não conseguia mais dormir, comer e nem prestar atenção na aula sem lembrar de tudo o que aconteceu.

Cartmam não sabia,mas aquele selinho tinha sido o meu primeiro beijo.

E ele não só roubou o meu primeiro beijo como me sentir o ser humano mais estranho da face da terra. Quer dizer, sentir prazer com a pessoa que voce mais odeia não é normal. Ainda mais quando se trata de um menino. Eu não sou gay porra! 

 Eu nunca saí com uma menina e não vejo graça em pornografias ridículas mas ainda sim eu não gosto de garotos, nem pensar! 

  Isso é impossível. 

Ajeitei meu chapéu verde que apesar do tempo ainda cabia perfeitamente em mim. Respirei fundo e encarei o corredor da escola. Abri o meu armário meio atrapalhado e resolvi fingir que não tinha visto aquela baleia ao lado de alguns garotos falando umas merdas que eu não quis prestar atenção. 

O armário dele se encontrava a três armários na direção da direita. ''Por que caralhos tinha que ser tão perto do meu? '' pensei enquanto retirava dois livros para a próxima aula, e foi então que percebi um pequeno pedaço de papel dobrado em cima dos meus livros. Peguei por curiosidade e o abri. 

  '' Me encontre no depósito do zelador quando o sinal bater, judeu de merda. '' 

 Olhei imediatamente para ele e ví que o mesmo já me observava. Que ódio daquele sorrisinho! 

Rasguei o papel bem na sua cara e saí batendo o pé mostrando que eu não iria ''obedecê-lo'' outra vez. Só que ele era mais forte e saiu me arrastando dali contra a minha vontade. 

— Não ouse me desobedecer, Kahl.

— Me solta! - Dito isso ele me jogou contra a parede e fechou a porta atrás de si. O quartinho do zelador ficou escuro e eu reparei pela primeira vez no cheiro de mofo que o lugar tinha.

 — Sabe o que voce é? um pervertido! - Ele riu alto - Isso não é engraçado, babaca! eu quero sair. 

 Tentei me desprender mais uma vez de seus braços e novamente fui lançado contra a parede. Ele foi se aproximando mais e mais de mim. Não deu tempo de bater nem nada, por que assim que ía me mover ele fez aquilo de novo.

 Ficou a centímetros do meu rosto.. e me beijou.


Notas Finais


Estou me perguntando o que eu estava pensando da minha vida enquanto escrevia a cena da roda gigante. É.. tenho problemas.

Viva Kyman <3


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