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História A Second Chance - Uma escolha


Escrita por: farofinhaguapa

Notas do Autor


Desculpem a demora para postar o capítulo,a semana foi bem corrida.
E lamento pelo capítulo não estar maravilhoso,não tenho muita prática em descrever cenas de ação.
Comentem o que acharam ❤🌹

Capítulo 5 - Uma escolha


Fanfic / Fanfiction A Second Chance - Uma escolha

  O homem a minha frente andava de um lado para outro enquanto discutia com alguém pelo telefone. Já fazia alguns minutos que eu tentava me soltar discretamente e parecia estar dando certo,eu pedia internamente para que ele não notasse.Ressler não havia chegado ainda,isso era o bastante para me causar um grande desespero.Depois de mais algumas tentativas consegui soltar minhas mãos,e por sorte no mesmo instante o homem saiu do quarto me dando a oportunidade de soltar-me completamente.Assim que o mesmo saiu,escondi-me atrás da porta,enquanto tentava traçar  um plano em minha mente.
Minutos depois ele retornou e em um movimento rápido eu o "ataquei",entramos em uma luta corporal que definitivamente eu estava perdendo pelo fato da sua força ser superior a minha.A arma que ele segurava caiu um pouco longe de nossos corpos e com muito esforço eu consegui pegá-la.

- Chega!Qualquer movimento e eu atiro! - disse ofegante enquanto me levantava,sentindo o cansaço e medo tomar conta de meu corpo.

- Você não tem coragem,princesinha! - debochou.

- Você não me conhece!

- Digamos que me passaram todo o seu perfil e eu conheço cada ponto fraco seu. - ele sorriu e se aproximou vagarosamente,tentando me manter distraída. Em uma repentina coragem,apertei o gatilho e o atingi no braço,despertei também o pequeno Theodore que agora chorava extremamente alto.

- Merda! - ele exclamou ao mesmo tempo que pressionava o ferimento.Abaixei a arma, por puro reflexo,e ele avançou com tamanho impacto que me derrubou no chão.Agora ele segurava a arma apontada diretamente para minha cabeça, seus olhos transbordavam ódio.

- Você não devia ter atirado,sua vadia!

- Acabe logo com isso,atire também,não é pra isso que você veio?

- Antes eu vou fazer você passar pela mesma dor! - ele sorriu debochado e acertou uma coronhada em minha cabeça, minha visão escureceu mas mantive-me consciente.Ele prosseguiu com sua sessão de tortura,acertando chutes fortes por todo meu corpo.A dor era insuportável e ele parecia se divertir em cada chute,as vezes ele recuava um pouco por conta do seu ferimento,mas parecia estar tão cego pela fúria que sua dor aparentava não existir.

- Maldito bebê! Como você aguenta esse choro infernal? - ele dirigiu-se até o berço e parou observando Theodore.

- Não o machuque,por favor! - supliquei com dificuldade,por conta da dor que sentia.

- Eu adoraria machucá-lo,mas infelizmente eu não posso fazer isso. - riu alto e se afastou do berço,sentou na cama e rasgou um pedaço de sua camisa para que pudesse ajudar a estancar o sangue.

- O que você vai fazer? - questiono enquanto sento-me com muita dificuldade.

- Espero que seu namoradinho chegue logo,assim eu posso acabar com a brincadeira!

- Você deveria ir,você vai ser preso.O que você ganha com isso?

- Eu irei provar minha lealdade!

- Lealdade a quem? - pergunto com a intenção de descobrir algo  mais sobre a Máfia,os prováveis mandantes.

- Você já deve saber quem me mandou aqui,você estava na festa... - ele foi interrompido pelo barulho estrondoso na sala.

- FBI! - Ouvir a voz de Ressler nunca me causou tanta segurança como agora.

O homem levantou pegando uma faca que estava em um coldre.Ele me puxou fazendo com que eu ficasse na frente de seu corpo e a lâmina da faca pressionada contra meu pescoço.

- Vamos,ande! - empurrou-me até que chegássemos a porta do quarto,onde eu pude ver Ressler,Navabi e mais alguns agentes.

- Solte ela e podemos acabar bem! - Navabi proferiu.

- Eu tenho uma missão e eu irei cúmpri-la até o final! - disse enquanto apertava um pouco mais a faca,engoli seco ao sentir minha pele sendo cortada.A sensação de morte, que eu já havia sentido algumas vezes,se instalou novamente sobre meu corpo me fazendo estremecer.Fechei os olhos para tentar alivar toda a tensão que se apoderou de mim.Em questão de segundos dois tiros foram disparado,a pressão feita em meu pescoço cessou fazendo com que eu pudesse controlar minha respiração novamente.O baque do corpo ao cair no chão me fez acordar do transe,deixei as lágrimas cair no instante em que senti os braços de Ressler envolver meu corpo.

- Tudo bem,você está segura agora. - pronunciou timidamente.

- O Theodore...

- Navabi já foi busca-lo.

- Eu sinto muito,eu juro que tentei. - o abracei mais forte mesmo sentindo as fortes dores pelo corpo.

[...]

     Havia acabado de receber alta do Hospital, por sorte eu tive que ficar apenas algumas horas recebendo medicamentos para dor.

- Raymond acabou de ligar,disse que quer nos ver. - Donald disse enquanto entrava no quarto de hospital.

- Por qual motivo?

- Também gostaria de saber.Está pronta?

- Estou. - afirmei.

- Está realmente bem,Liz?

- As dores passaram quase que totalmente,estou bem. - sorrio fraco.

- E psicologicamente?

- Estou bem,não se preocupe.Por que você atirou?Eu conheço você,iria preferir que ele pagasse pelos seus crimes na cadeia.

- Porque ele iria matar você. - afirmou.

- Você não é o tipo de cara de age por impulso,poderíamos tê-lo preso agora e consequentemente teríamos mais informações.Você sabe...teria outros meios.

- Você está viva.Era o que eu tinha que fazer,proteger você.

- E eu te amo por isso,mas... - Me aproximei tentando toca-lo mas ele recuou.

- Já está feito,Keen.E sinceramente eu não vejo outra maneira para que isto tivesse funcionado.

- Você não preferia que ele estivesse preso agora?

- Eu fiz uma escolha.E foi apenas porque eu preferia ter você viva!

- Ressler... - eu nem sequer sabia o que dizer diante de tal situação.

- Você está pronta,não é?Vamos? - questionou mudando de assunto.

- Vamos. - sorri fraco.

[...]

As palavras de Donald não saiam de minha cabeça.Eu nunca fui capaz de entender o motivo de tanta preocupação de sua parte em relação a mim,sempre achei um pouco exagerado e reconheço  o tanto que fui ingrata,pois sempre me considerei forte o bastante para me defender sozinha.Mas quem eu estava tentando enganar?Por trás de toda essa pose de durona tem apenas uma garotinha de 8 anos que nem sequer sabe o quanto o mundo pode ser perverso.Por trás de Elizabeth Keen a agente especial do FBI,ainda está a mulher que foi enganada pelo suposto marido,que chorou noites e noites seguidas (ainda chora) se culpando por ser tão tola a ponto de não perceber o que estava bem "embaixo de seu nariz".

Estávamos a caminho de casa,o trânsito caótico de Washington não ajudava muito.

- Quem está cuidando de Theodore? - pergunto.

- Samar estava cuidando dele até a Bella chegar...

- Bella?Quer dizer que você deixou o Theo nas mãos de uma estranha? - questiono incrédula.

- Ela é uma babá,Liz.E é isso que os pais fazem quando não podem cuidar de seus filhos. - explica.

- Mas não é qualquer criança, é uma criança que está sendo perseguida por uma máfia.

- Não se preocupe,eu não sei o que você tem contra Bella mas com certeza ela não faria nenhum mal a um bebê.

- Eu não tenho nada contra ela.

- Não é o que parece.

- Eu só...

- Diga,Liz.Você pode me dizer qualquer coisa que estiver te incomodando. - afirmou.

- O que aconteceu naquela festa? - eu tive que perguntar, afinal, era algo que me incomodava bastante.

- Sobre?

- Quando eu encontrei você descendo a escada,logo em seguida ela também desceu e me pareceu um pouco... Feliz demais.

- Você acha que eu transei com ela? - ele riu.

- Não tem graça,Ressler.Eu só não quero ser conhecida na rua como a pobre esposa traída. - expliquei mesmo que não fosse verdade,talvez...eu estivesse com ciúmes mesmo.

- Não.O quarto que ela tem na casa,para os dias que ela precisa dormir,também fica no andar de cima.Eu realmente fui ao banheiro e ela provavelmente deve ter subido depois.

- Talvez ela tenha subido com segundas intenções.

- Ela não é esse tipo de mulher.

- Que tipo de mulher?

- O tipo de mulher que dorme com um cara que acabou de conhecer.

- Hm...é,talvez.

- Ela é uma boa pessoa,você deveria tentar se aproximar. - ele sorriu.

- Eu posso tentar,mas não garanto nada. - afirmei sorrindo também.

Ele parecia ter sido honesto comigo.Na verdade,ele não era o tipo de cara que costumava mentir,ele não era igual ao Tom.
Donald Ressler era definitivamente um homem maravilhoso,apesar do seu estranho jeito de demonstrar que se importa.Ele era o homem que eu queria para minha vida,embora odiasse admitir.
Era assustador ter que admitir que eu o amava,e não,não era apenas como amigo.


Notas Finais


All The love,Mrs.Rostova
Xoxo ❤🌹


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