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História Ressucitada - Uma morte entre muitas outras - parte I


Escrita por: ElleDianna

Notas do Autor


Muuuito obrigado a todos que estão lendo c: Não deixem de acompanhar minha outra fic, Diferentes, é meio parecida pois envolve poderes e ficção, mas tem muito mais ação e aventura e uma história muito tocante, pelo menos, eu estou achando c:

Capítulo 7 - Uma morte entre muitas outras - parte I


Fanfic / Fanfiction Ressucitada - Uma morte entre muitas outras - parte I

- Qual é o seu problema? - Meu professor imbecil de matemática começou a gritar comigo depois de eu fingir não ter ouvido a pergunta dele mais de quatro vezes. 

Eu realmente não estou com vontade de falar, muito menos mudar o meu olhar fixo de algum ponto. Sei que eu deveria respeitar o professor, mas eu estou realmente de saco cheio.

- Você não me escuta, não presta atenção na aula, você está na escola para que? - Ele berrou, todos os olhares estavam fixados em mim,

Não respondi, apenas o encarei, nos olhos, ou melhor, onde eles deveriam estar. Continua vendo tudo diferente do que é. Ou será que o que eu vejo é o certo, e o que eles veem é errado?

- Se você não quer aprender, não venha para a aula! - Ele continuou.

- Acredite em mim, eu não queria vir para a aula. - Respondi.

- ENTÃO POR QUE VEIO? - Ele estava com sua veia na testa saltando.

- Por que eu sou obrigada. - É mentira, mas eu estava amando perturba-lo. 

Resumo, ele começou a berrar, a cabeça dele parecia que ia explodir, todos começaram a rir e me xingar, e eu fui caminhando pelo corredor até a sala do diretor. O professor estava ao meu lado. Vi uma janela aberta, calculei direitinho. Estávamos no terceiro andar. Já me concentrando, corri e ouvi o professor gritou meu nome. Pulei a janela, uma luz roxa me envolveu e eu reapareci no parque da cidade. 

Estou ficando boa nisso.

Estava basicamente vazio, a cidade é pequena, então eu conhecia as pessoas que estavam lá, um grupinho que mata aula basicamente sempre e uma família, um casal gay, Alex e George e seu filho adotado de três anos. 

- Oi George, oi Alex. - Sorri ao passar ao lado deles.

- Olá, Chloe. - Eles responderam sorridente. - Matando aula?

- Sim... Me meti em encrenca, pulei a janela.

- Eita. O que você fez?

- O professor Harrison... Bom, vamos dizer que a cabeça dele parecia que ia explodir.

Eu ri e eles também. 

Continuei meu caminho. Me sentia tão feliz... Tão... Livre. 

Me meti numa trilha fechada e invadi o bosque. Senti que pudia fazer tudo. 

Mesmo naquele lugar imundo, ensanguentado e assustador, eu me sentia tão bem. Escalei uma árvore e fiquei sentada num galho. Fechei meus olhos e respirei fundo. O cheiro de carne podre já estava acostumado em minhas narinas.

Então. Tudo mudou. Senti o cheiro de flores, de árvores, da grama molhada. Sem cheiro de carne podre. Abri meus olhos. A visão mais linda que já vi. Sem sangue, sem visões apocalípticas. Apenas árvores, flores, passarinhos... O mundo como nos olhos dos outros.

Me senti tão bem, tão feliz.

Então lembrei que eu teria que voltar para casa, enfrentar meus pais que me odeiam, ir para escola, enfrentar todos que me odeiam. Ir para a diretoria, tentar não cometer suicídio. 

Minha visão começou a voltar aos poucos.

NÃO NÃO! AMOR, FELICIDADE, SOLIDÃO!

Tentei me concentrar quando minha visão voltou ao normal dos outros, não a apocalíptica. Pensei em meu quintal.

Mas não funcionava.

Eu só posso usar meus poderes se eu sofrer.

Ah, que droga.


Notas Finais


E aaai, tão gostando???


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