História Retour Vers le Passé - Marichat?

POV. Adrien

Loup ficou 'distraindo' O Vingador, enquanto eu fui em busca de Marinette. Mas só não entendo o porquê de uma bolsinha ser tão importante. Continuei procurando por toda a fábrica, achei uma porta grande que estava fechada com uma corrente e um cadeado.

- Com certeza ela está aí dentro. - Sussurrei para mim mesmo. - CATACLISMO!

As correntes se dissolveram como areia. Entrei na sala que estava vazia, exceto por uma cadeira próximo à uma enorme janela. Vi Marinette amarrada, e vendada. Nessa hora meu coração se acelerou, como se meu mundo acabasse de desmoronar. Corri em sua direção e comecei a soltá-la.

- Calma princesa, seu gatinho chegou. - Eu disse irônico.

- Chat! - Ela pulou em meus braços assim que a soltei da cadeira. E desabou a chorar.

- Tudo bem, já passou. - Eu disse fazendo-lhe um cafuné com intuito de acalma-la.

Deu certo ela estava parando de chorar. Mas eu por outro lado... Estava muito nervoso. Seu corpo, seu abraço, seu cheiro, seus olhos... Me pareciam muito familiares. Meu coração acelerou. De repente, tive vontade de beija-la. "Mas o que diabos estou pensando? Eu amo My Lady nunca a trairia." Pensei. Por que a Marinette estava me provocando esse turbilhão de emoções? "Poxa Adrien. É só a marinette! Você vê ela todos os dias na escola." Pensei. Nesse instante meu anel apitou.

- Tenho pouco tempo. - Eu disse. - Venha. Vou tirar você daqui. Ah! Antes que eu me esqueça, me pediram para te entregar isso.

Ela pegou a bolsinha tão feliz que parecia uma criança que acabara de ganhar um brinquedo novo. De repente a porta por onde eu entrei, se fechou. E as paredes começaram a se mover se fechando contra nós.

- Droga! - Exclamei.

- Chat como vamos sair daqui? - Ela perguntou.

- Calma eu vou dar um jeito. - Meu anel apitou pela segunda vez. - Droga, não posso usar meu cataclismo e meu tempo está acabando. Logo voltarei a ser... - Parei quando percebi que quase revelei minha identidade. - ...Voltarei a ser EU. Se é que me entende. - Ela apenas acenou positivamente com a cabeça.

Olhei em volta e as paredes continuavam a se movimentar se fechando contra nós. Foi então que tive uma ideia. Extendi meu bastão, cerca de seis metros, para tentar parar as paredes. Funcionou mas, como minha transformação etava acabando, eu teria que pensar em um modo de sairmos dali depressa. Meu anel apitou novamente. Comecei a ficar tenso e entrar em desespero, nós íamos morrer com certeza. Eu falhei.

- Me desculpe princesa. Eu falhei. - Eu disse pesaroso.

- Chat você não falhou. Você me libertou e me trouxe isto. - Ela ergueu a bolsa. "E como isso iria nos ajudar?" Ela prosseguiu, interrompendo meus pensamentos. - Gatinho não era assim que eu queria que você soubesse. Eu queria te contar no momento certo, mas o destino escolheu assim. - Ela fez uma breve pausa. " Espera! Ela me chamou de gatinho? Mas quem me chama assim é..." Novamente ela interrompeu meus pensamentos. - Chat eu preciso te contar uma coisa.

- Você está me assustando. - Eu disse tentando ser irônico, mas soou sarcasticamente sério.

- É porque eu te amo e confio em você, que vou lhe mostrar algo que nunca ninguém jamais viu. - Ela fez uma breve pausa, olhou nos meus olhos, passou os braços por trás de meu pescoço e me puxou para um beijo.

Isso mesmo! Um beijo! Marinette Dupain-Cheng estava me beijando. Ninguém a não ser My Lady havia me beijado até hoje. A principio estranhei o beijo, mas então meu coração acelerou e eu cedi. Sei que é errado mas não me pareceu tão errado na hora. Abri a boca devagar, dando passagem para sua língua apressada. Suas mãos emaranhavam meus cabelos e as minhas repousavam suavemente em sua cintura. Seu toque, seu cheiro, seu gosto, não apareciam diferentes para mim. Meu corpo respondia bem ao seu, tão bem que até parecia que conhecia deu contato. Ela findou o beijo dando alguns selinhos. E depois me olhou novamente. Um olhar tão meigo e puro, e acima de tudo, MUITO familiar.

- Marinette eu... - Tentei balbuciar algumas palavras, mas não obtive sucesso.

- Shhhh. Não diga nada. Apenas abra bem os olhos e observe atentamente gatinho. - Ela disse colocando o dedo indicador sobre meus lábios, em seguida me deu outro selinho.

Ela se afastou e abriu a bolsa. Dela saiu uma criaturinha vermelha, ela flutuava ao lado de Marinette. As duas começaram a conversar. "Espere! Aquilo é um...? Não! Não pode ser! Isso significaria que Marinette é..." Pensei.

- Tikki, transformar! - Ela disse. Pisquei os olhos tentando absorver a informação. De repente quem estava diante de mim não era mais a Marinette e sim Ladybug. "Não acredito que a Marinette é a minha joaninha."

- M-Mari-Marinette?!? My Lady?!? - eu perguntei confuso.

- Oi gatinho. - Ela me deu um selinho. Meu anel apitou pela quarta vez.

POV. Marinette

Chat extendeu seu bastão, cerca de seis metros, para tentar parar as paredes. Funcionou mas, como sua transformação etava acabando, eu teria que pensar em um modo de sairmos dali depressa. Seu anel apitou novamente. Percebi o desespero em seu olhar.

- Me desculpe princesa. Eu falhei. - Ele disse apreensivo.

- Chat você não falhou. Você me libertou e me trouxe isto. - Ergui a bolsa.

Ele me olhou sem entender o que se passava. "Eu não vou deixar que termine assim. Mesmo que isso signifique que eu tenha que revelar minha identidade para Chat. Afinal, tenho certeza que ele faria o mesmo por mim. Eu o amo!" Pensei. Respirei fundo e disse.

- Gatinho não era assim que eu queria que você soubesse. Eu queria te contar no momento certo, mas o destino escolheu assim. - Fiz uma breve pausa. - Chat eu preciso te contar uma coisa.

- Você está me assustando. - Disse ele tenso.

- É porque eu te amo e confio em você, que vou lhe mostrar algo que nunca ninguém jamais viu. - "Minha transformação." Completei em pensamento. Ohei em seus olhos, passei os braços por trás de seu pescoço e o puxei para um beijo.

Eu o beijei como Marinette e não como Ladybug, ele com certeza estava confuso. A principio ele pareceu estranhar o beijo, mas logo cedeu, pude ouvir seu coração acelerar e o meu também. Ele abriu a boca devagar, dando passagem para minha língua apressada e cheia de desejo. Minhas mãos emaranhavam seus cabelos e as suas repousavam suavemente em minha cintura. Seu toque, seu cheiro, seu gosto, eram um vício para mim. Meu corpo respondia bem ao seu, tanto quando o seu respondia ao meu. Nossos corpos conheciam o contato um do outro e estremeciam a cada novo toque. Findei o beijo dando-lhe alguns selinhos. E depois olhei em seus olhos que brilhavam em um misto de felicidade, satisfação, desejo, e confusão.

- Marinette eu... - Ele tentou balbuciar algumas palavras, mas sem sucesso.

- Shhhh. Não diga nada. Apenas abra bem os olhos e observe atentamente gatinho. - Eu disse colocando o dedo indicador sobre seus lábios, em seguida dei outro selinho. Me afastei e abri a bolsa. Tikki saiu de lá e agora flutuava ao meu lado.

- Marinette você está bem? - Ela sussurrou.

- Estou sim Tikki. Mas estamos sem tempo agora. Chat precisa da Ladybug. - Sussurrei de volta para Tikki.

- Diga as palavras! - Ela disse confiante.

- Tikki, transformar! - Eu disse. Chat me olhou assustado.

- M-Mari-Marinette?!? My Lady?!? - Perguntou confuso.

- Oi gatinho. - Respondi dando-lhe um selinho. Seu anel apitou pela quarta vez.