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História Retrieval - Capítulo cinco.


Escrita por: mestreana

Notas do Autor


Desculpe minha demora galerinha. Mas a pessoa aqui ficou de recuperação em física e precisa estudar se não quiser se dar mal, no primeiro trimestre. Meu capítulo é triste mas é preciso! Vamos ler?

Capítulo 5 - Capítulo cinco.



Emma Swan nunca foi de se calar para algo e nem ninguém mas as palavras de sua professora a acertaram em cheio, ela sentia que Mills seria um grande problema para ela ali. Depois das palavras ditas, Emma sentiu vontade de desaparecer e foi o que fez. A garota saiu correndo sem direção, sentindo as lágrimas quentes se chocarem contra seu rosto ruborizado. Queria gritar pro mundo o quanto odiava aquela professora atrevida que insistia em fazer de sua vida um inferno. A dor e a saudade que sentia por Neal se misturaram com a raiva que sentia por Regina e seu choro foi aumentando cada vez mais. Seu corpo se chocou contra uma árvore. Emma odiava se sentir sozinha, e era assim que a garota mais se sentia a vida toda. Em apenas alguns dias que ela estava ali naquele lugar, já fez várias inimizades. Não queria estar lá, mas teria que aceitar. Depois de alguns minutos a menina decidiu que iria escrever para seu namorado e perguntar o motivo de Neal não escrever para ela. Será que ele me esqueceu? Será que já está com outra garota? Não. Ele me prometeu que assim que eu chegasse nesse colégio ele escreveria. Já vai fazer quase uma semana que estou aqui e nada. Eu irei escrever hoje mesmo e Ruby vai me ajudar enviar sem que ninguém descubra. A menina levantou enxugando suas lágrimas teimosas que caíam e foi para seu quarto onde escreveria sua carta.



Desde que Emma havia se retirado de sua aula sem sua permissão, Regina se encontrava séria, sua expressão não era uma das melhores, mas resolveu relevar a atitude da garota deixando assim, ela pensar em suas atitudes. Regina não era má, nunca foi. Ela era apenas rancorosa, não deixava ninguém decepciona-la. Emma despertou seu pior lado, a magoou. Querendo ou não sua atitude de querer-la longe enquanto Regina a queria perto, a machucou.


“Professora Mills.” A mulher mais velha observou sua aluna Ruby Luccas se aproximar e movimentou a cabeça para que a menina prosseguisse, sua expressão continuava séria, fria e distante. Regina sempre ficava fria e distante quando alguém a decepcionava.


“Sim, Senhorita Luccas? Alguma dúvida sobre minhas aulas?”  Mills arqueou uma de suas sobrancelhas quando a menina balançou sua cabeça negativamente. Ruby estava determinada, sempre foi e iria falar para sua professora pegar mais leve com sua amiga.


“Olha, eu não quero me meter em seus métodos de aplicar sua aula, longe disso professora Mills. Eu só acho que você deveria pegar mais leve com Emma. Eu tenho total admiração por você, professora, mas minha amiga não precisava ser humilhada daquele jeito.”  A jovem garota sentiu suas pernas bambearem de nervoso. Não era com qualquer pessoa que ela estava falando, era com a professora Mills. Pelo pouco que ela a conhecia, podia se esperar tudo dela.


Regina soltou uma gargalhada sombria para a garota piorando seu estado de nervosismo, sentia como se um trem passasse sobre sua confiança.


“Não quer se meter nas minhas aulas, Ruby? Você está se metendo por que, então? Não me interessa o que você ou sua amiguinha pensam sobre mim, Luccas! Será que não percebeu que não ligo? Eu não ligo, minha querida.” Outra risada foi ouvida. “E além do mais eu não fiz nada demais, apenas botei senhorita Swan em seu lugar, ué! Emma tem que aprender que as coisas não funcionam do jeito dela! Tudo que fiz foi pro melhor potencial dela.” Regina explicava para jovem com frieza. Ela não suportava quando questionavam suas decisões, manteve seu olhar gélido para a garota que apenas assentiu e voltou para aula.


Emma estava sentada sobre sua cama, papel e caneta em suas mãos, apoiou o caderno sobre suas pernas, suas mãos tremiam. Não sentia que seria uma boa ideia escrever para Neal. Seu coração implorava para que ela escrevesse, mas a sua razão, por algum motivo, dizia não, achava melhor esperar Neal mandar notícias já que havia prometido para ela. Resolveu seguir seu coração pois era isso que Emma Swan sempre fazia.


Meu amor, Neal.


Hey! Querido. Eu esperei por quase quatro dias você me escrever, pois você disse que escreveria assim que eu chegasse aqui. Eu estou um pouquinho chateada por sua demora, mas sei que deve estar ocupado com sua formatura, antes de vir para cá mamãe me contou que você conseguiu passar! Eu te amo, meu garoto! E gostaria de dizer que já sabia que você era capaz. Por favor, Neal, escreva para mim, mande notícias, querido. Os dias sem você estão sendo tão difíceis, não sei se conseguirei sobreviver nesse inferno sem notícias suas.

Eu posso ouvir a batida dos nossos corações toda vez que olho pro céu, sinto que o seu não está tão acelerado como o meu. Eu estou desesperada sem notícias suas. Não é fácil ficar sem os carinhos, os beijos, os afetos, as histórias engraçadas, o jeito que me fazia sorrir. Querido, é só você me escrever que precisa de mim como eu preciso de você que fujo daqui e vamos viver no Tallahassee como você mesmo me propôs e eu fui uma covarde em não aceitar, mas agora eu quero mais que nunca, meu amor! Te desejo todas as noites! Eu estou chateada até você me mandar notícias e vou ficar mais ainda se você demorar muito. Eu te amo e te levo comigo até o dia que nos encontrarmos.

                                                 

                                   Do seu amor para o meu amor, Emma Swan.


Emma lia e relia aquela carta, a garota estava com seu coração acelerado, teria que mandar essa carta o quanto antes para obter a resposta que precisava.


“Amiga, você não sabe o que aconteceu! Aquela professora Mills é um saco.” Ruby entrava no quarto que dividiam bufando de raiva, a porta bateu-se com tudo.


“Ai, Ruby, não fale dessa mulher para mim. Agora você precisa me ajudar com uma coisa.” Swan dava um sorriso bobo apaixonado e suspirava esperançosa pois sabia que a amiga ia ajudar.


“Fale, diz logo o que quer da Lobinha aqui.” Ruby soava o melhor tom que ela sabia fazer com louvor: o malicioso.


“Você tem alguns selos ai? Eu resolvi escrever para Neal! Mas eu preciso de ajuda com o selos e preciso que você coloque no correio por mim, por favor!? Eu tenho gente que me odeia demais aqui e eu preciso que essa carta seja entregue para ele mesmo, você pode fazer isso por mim, Lobinha?” Swan usava sua melhor cara para conseguir algo, piscava seus olhinhos verdes e deixava um biquinho em seus lábios.


“Neal? Ah, fala sério, Emma. Eu não gosto dele. Eu shippo você com todo mundo, até com a Regina Fodida Mills. Ela é louca mas é gostosa. Ele prometeu a cinco dias que ia escrever e nada. É um babaca, Emma. Confie em mim, sexto sentido de sua loba experiente.”


“Ah, qual é Ruby? Me ajuda nessa, vai. E além do mais fazem apenas 4 dias. Ele deve estar ocupado com a formatura e esquecido de mandar algo. Com Regina, nunca. Se insinuar isso de novo eu vou ficar brava. Nunca vou ter nada com essa mulher, tenho apenas asco. Agora me ajuda, por favor?” Ruby apenas assentiu sem falar nada, se a amiga queria desafiar seu sexto sentido e se machucar, pois que desafie.  A menina de mechas vermelhas pegou um dos seus selos e colou na carta da amiga mais nova e se pôs a levar até o correio para cumprir com o combinado.


“Ué, Ruby. Vai enviar carta para quem? Em toda minha vida nunca vi você enviar algo para família nenhuma ou nada parecido. A lobinha encontrou os pais que te cuspiram aqui?” Tinker Bell cuspiu as palavras venenosas para Ruby, tentando feri-la. Ainda estava chateada com a menina por ser trocada por Emma, Tinker era invejosa e odiava ser trocada pelas pessoas, ela tinha brilho mas o perdeu pois deixou a inveja a consumir.


“Oi, Tinker. Tudo bem por aí? Menos raiva aí, né. Carinhosa e agradável como sempre, hein gata! Ai, te vi e meu dia ficou até mais brilhoso, a felicidade mandou abraço para a inveja, viu, meu anjo?” Ruby, não deixando a menina responder, saiu do local depois de colocar a cartinha no correio e foi fazer suas atividades.



Todos os dias, Emma pedia para Ruby verificar se havia tido respostas da carta de Neal. E todo dia era a mesma resposta. Não chegou nada ainda, Swan. Emma estava abalada, já fazia dez dias desde que entrou no Colégio e cinco dias que tinha enviado a carta, não era demorado para chegar até Neal pois a escola era no mesmo estado onde seu namorado morava.


Emma passou mais dias com Regina do que o comum, Kristin tinha obrigado a convivência entre as duas e todo dia era o mesmo processo. Regina pedia para Emma fazer algo para ela, limpar alguns banheiros do colégios, mas nada além disso. Mills procurava falar o mínimo possível com a garota e tudo que trocavam era palavras hostis.


“Está gostando de passar um tempo comigo, senhorita Swan?” Mills disse sarcástica.


“Confesso que adoro nosso chá das cinco, gosto quando você diz ‘obrigada’ por arrumar sua bagunça, adoro como você é educada e como trocamos várias palavras cordiais.” Swan devolveu no melhor estilo Regina Mills de ser. Mills sorriu com o comentário da garota e Emma acompanhou sua risada. Mills sentou sobre a mesa onde Emma estava sentada e sussurrou lentamente para a garota.


“Emma Swan, uma hora você vai perder essa sua língua por me desafiar e ser tão mal educada assim, querida.” Swan piscou várias vezes, tentava se concentrar nos seus livros, tentando novamente disfarçar o incômodo que sua professora a fazia sentir.


“Poderia sair da minha mesa, por favor? Eu… Estou estudando para prova da senhorita Zelena.” Mills começou a rir do nervosismo da garota. Emma, não! Você não sabe disfarçar. Ninguém resiste a uma Mills. Ninguém resiste a Regina Mills, garota tola.


“Swan, eu não me lembro de ter deixado você estudar para prova alguma, pelo o que eu e Kristin sabemos você ainda está nas minhas aulas, não?” Emma revirou os olhos. Odiava a prepotência da mulher ali em sua frente, com a pose de rainha que só Regina Mills sabia fazer.


“Eu não lembro de ter pedido mesmo. Que eu e eu mesma sabemos, não tenho dona.” E lá estava a Swan com suas respostas desafiadoras.


Ruby Luccas estava indo fazer o mesmo processo que Swan havia pedido: verificar o correio para ver se Neal havia respondido. Ruby sabia que ele não ia responder, ela sentia que ele tinha esquecido Swan, cansou de avisar pra amiga. Quando foi para o correio que ficava a frente do Colégio, verificou novamente se tinha algo para ela. Olhou de relance rapidamente, quando ia passar para frente as cartas, encontrou seu nome e o de Emma Swan. Era de Neal. Fazia quase uma semana que Emma havia mandado aquela carta para seu, até então, atual namorado. Ruby estava desacreditada, seu rosto estava vermelho de curiosidade, precisava encontrar sua amiga para abrir a carta de Neal. Jamais abriria sem sua amiga, sabia o quanto era importante para sua ela e sua curiosidade podia esperar nem que se fosse preciso sacrificar seus dedos. Lembrou que Emma tinha lhe contado que hoje teria aula com Regina, já que Kristin havia acrescentado mais tempo com a mesma e foi pra sala onde provavelmente estariam, pois já havia passado pelo lago e não tinha ninguém lá.


“Emma! Neal!  O Neal, ele respondeu sua carta. Amiga eu vou enfartar de ansiedade, por favor, abre logo! Eu tive uma batalha interna contra meus dedos.” Ruby praticamente gritou, seu corpo todo pulava de ansiedade. Estava tão isenta do mundo ao redor que nem viu que Regina estava com sua expressão completamente fechada, seus olhos duros e decepcionados se chocaram com os de Emma Swan, que a olhava sem entender a reação de sua professora e depois olhou pra Ruby com um olhar de desaprovação.


“Ruby agora não, estou na aula da senhorita Mills. Me dê aqui, depois conversamos.”


“Não, Swan. Pode ler a cartinha do seu namoradinho com sua amiga, você está liberada da minha aula para isso, querida.” Regina retirou-se batendo seus pés, quando saiu da sala bateu a porta com toda a sua força mostrando insatisfação.


Emma decidiu não ler aquela hora, apesar de todas as tentativas de Ruby para que abrisse a carta, ela não abriu. Estava esperando o momento e hora certa para isso.


A prova de Zelena foi fácil e as horas passaram rápido demais. Após o jantar repleto de provocações por Tinker e sua turma, Emma resolveu ir se deitar e caminhou para seu quarto sem Ruby, pois a mesma estava trocando um papo com Belle e Swan não queria atrapalhar. Por fim, não acabou chamando a amiga para ler com ela, depois contaria o que seu namorado fofo havia lhe respondido. Emma estava tão aliviada que Neal respondeu sua carta, finalmente não se sentia mais sozinha. Deitou-se sobre sua cama, arrumando assim uma posição certa para ler algo do seu amado. Swan respirou uma, duas, três vezes e começou a abrir a carta. Quando finalmente abriu viu seu, até então, perfeito namorando beijando outra e desmoronou, as lágrimas se fizeram presentes tão intensamente, virou a foto e atrás da mesma estava escrito da seguinte forma:


Querida Emma,


Eu estou bem, peço desculpa por não mandar notícias como prometi, mas você me deixou! E nesse tempo eu encontrei Tamara, a mulher que se encontra nessa foto. Ela me ajudou a te tirar do meu coração, espero que ache alguém que te cure dessa paixão doentia como Tamara me curou. Nunca poderíamos ficar juntos, Emma, meu coração não teria espaço para uma covarde! Pare de me mandar cartas, eu estou feliz com minha namorada! Por favor, vá ser feliz e me desculpa por não te amar como você me amou. Quero que saiba que quando sair daí, talvez possamos ser amigos, iria ser um prazer ver você no meu casamento com Tamara! Te adoro garota, se cuida.


                                Com Carinho, do seu futuro amigo Neal.




Emma se sentia destruída, ela estava aos prantos, suas mãos sobre seu coração apertando incansavelmente para que a dor parasse, mas não parava. Emma sabia que não ia parar tão cedo. Seu coração recebia facadas cada vez que olhava a foto do seu amor beijando outra. Ela amava Neal com todo seu coração e alma. Emma conheceu Neal quando era criança, estava tentando jogar bola com os meninos do seu bairro e um garotinho com um sorriso caloroso se intrometeu para defendê-la e deixar a garotinha jogar. Até então, não se separaram mais e desde então sabia que amaria aquele garotinho. Ela amou Neal por 11 anos e continuaria amando para sempre. Sabia que seu relacionamento estava ruim desde que foi embora. Mas ela acreditava no amor dos dois, ela acreditava que Neal a amava. Custaria a acreditar que Neal a superou tão rápido.


“Porra, faz sete dias que eu fui embora. Neal, como me superou tão rápido?” A garota falava entre soluços profundos, seu coração estava tão quebrado, que nem a própria poderia conserta-lo.


Quando Ruby chegou para dormir, Emma fingiu que estava dormindo. A garota não queria que a amiga visse o estado que  se encontrava. Ela gostava de ser forte, não queria que ninguém a visse vulnerável. Seus muros são invencíveis, garota.


Não conseguindo abafar seu choro, com medo de que seu choro fizesse com que Ruby acordasse, Swan decidiu chorar fora do quarto.


Swan correu para o lago com a carta de Neal nos braços. O cisne estava completamente devastado, seu coração estava ferido, dor a consumia e o ar de seus pulmões estava prestes a se esvair. Swan queria acabar com aquela dor. Sua primeira decepção amorosa, seu amor havia a deixado por outra, não fazia mais sentido a sua vida. Estava presa em um colégio interno enquanto outra usa e abusa da sua razão para viver. Desde que veio para esse colégio sabia que sua vida seria destruída e foi. Sem família, sem namorado, sem amigos. Destruída. Devastada. Pequena cisne não tem motivos para viver.


E foi assim que a menina Swan jogou-se sobre o lago que abraçava o pequeno cisne! Seu pulmão gritava dentro do seu próprio corpo, implorava para sair dali, mas o cisne não tinha mais forças!


Regina Mills, contemplava o céu estrelado, quando decidiu dar um mergulho no seu tão adorado lago. Fazia anos que a mesma não entrava no próprio. Chocou seu corpo quente sobre o lago gelado, a temperatura foi quase suficiente para um choque térmico entre o lago e a quente mulher. Quando mergulhou novamente, observou bracinhos e pernas se debatendo sobre a água. Observou melhor e viu seu pequeno e gracioso cisne se afogando. Nadou rapidamente para perto da garota, para recupera-la e envolveu seus braços no corpo da garota e puxou para perto do seu. Regina lutou contra o lago até chegar a superfície, sua menina estava desacordada, seus olhos inchados. Após uns segundos de compressão torácica, Emma acordou cuspindo água para todos os cantos, sua mão ainda estava com a carta pressionada. Quando viu a foto de Neal beijando Tamara, começou a chorar desesperadamente.


“Oh, Regina! Neal, Ele me deixou! Ele está com outra, ele me trocou por outra. Assim como todos fizeram quando me deixaram aqui.” Regina envolveu a garota em seus braços, enquanto a menina chorava sem parar, seu corpo quente esquentava Emma de alguma forma. Era como se acalmasse seu coração por segundos.


“Oh, minha doce criança! Você é forte, querida! Agora vamos lá pra dentro que vou cuidar de você.” Regina não soltou-se de Emma nem por um segundo até chegar ao interior do colégio.


E será que duas almas quebradas podem curar corações? 


Notas Finais


Eu disse que era triste, mas precisamos passar por decepções para nos tornarnos melhores. E é aqui que eu queria chegar e levar para vocês, dois corações! Duas almas quebradas. Estão prontos para começar realmente essa história de amor? Então vamos lá! Até breve, na nossa jornada, senhores!


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