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História Retrieval - Capítulo seis.


Escrita por: mestreana

Notas do Autor


Olha só quem voltou!! Não me matem galera, mas a autora aqui passou por várias mudanças e não sabia se continuaria ou não escrevendo e decidiu prosseguir pois nunca deixa algo inacabado e a estória é meu xodó! Aproveitem.

Capítulo 6 - Capítulo seis.




O colégio se encontrava quieto e sereno, oposto ao coração das garotas. Todas dormiam. Já se passava das 23h, uma hora após o toque de recolher.

“Você pode dormir no meu quarto, se quiser.” Sugeriu a mais velha. Emma olhou-a com um olhar de repreensão.  “Oh… Não se ache muito, senhorita Swan. Só estou oferecendo meu quarto porque ele é mais perto e corre menos risco de você e essa sua dor de corna serem pegas, mas estou quase mudando de idéia.”


“Não, Regina. Desculpe-me, vamos logo, estou com frio.”


O silêncio se aprofundou até chegarem ao quarto. Emma tentava se controlar para não começar a chorar novamente. A garotinha estava arrasada. Não é fácil perder seu grande amor. Querendo ou não, amava Neal. Regina estava em um conflito interno, sentia vontade de gritar umas boas para Emma, mas também sentia compaixão, o coração dela estava quebrado. O coração de sua garotinha. Ela sabia que desde que viu Emma, iria perder os sentidos. Loucura! Era isso que ela estava fazendo em levar aquela garotinha para o seu quarto. Mas não ia deixá-la sozinha naquele momento, seu coração não permitia. Maldito coração! Mal vai me matar! Emma Swan, o que você está fazendo comigo?


Regina elevou suas mãos para abrir a porta, logo assim, adentrando as duas. Swan evitava qualquer contato visual com Mills, se sentia estranha e confusa, não sentia mais vontade de chorar, mas sua dor ainda estava exposta.


“Vá tomar banho, tirar essas roupas molhadas. Tenho algumas roupas minhas que devem te servir. Ou não.” Mills soltou uma gargalhada suave e penetrou seus olhos em Swan. Percebendo que Swan não se moveu de seu lugar, Regina aproximou-se e expeliu sua voz intensa e grossa como um sussurro sobre o ouvido da garota. “Você quer tomar banho comigo e por isso demora a fazer o que eu estou lhe mandando, Em-ma?” Seu tom era intenso, sensual e provocativo. Regina Mills definitivamente era o próprio demônio em forma de gente, não sabia a hora de parar de provocar


A garota engoliu seco e implorou para que suas pernas lhe obedecessem, assim que entendida, correu para o banheiro. Diaba. Era a única coisa que a garota conseguia pensar, sua mente tinha esquecido até de Neal, Tamara, carta. Regina deu um breve riso da atitude da garota.


O silêncio predominava o quarto novamente quando Emma saiu do banheiro. Regina estava se arrumando para dormir, suas mãos passeavam sobre seu próprio corpo espalhando o hidratante. Emma pode sentir o aroma de maçã de longe.


“Uh… Eu quero saber onde que vou dormir.”


“Ora… Na minha cama, isso não é óbvio?” Regina a olhou sem entender onde a garota estava querendo chegar.


“Mas e você? Não vou permitir que fique no chão, eu posso dor…” A mulher mais velha não se aguentou por muito tempo e começou a rir desesperadamente da garota, interrompendo-a. “Regina, cale a boca desse jeito vai acordar o colégio todo. Por que está rindo de mim? Eu estou preocupada com suas costas, uma senhora de idade não pode dormir no chão.”

 

Mills cessou seu riso no imediato que ouviu a afronta de Emma.


“A senhora de idade aqui não vai dormir no chão, não se preocupe! Pois ela vai dormir com você na minha cama de casal. E se você não quiser dividir uma cama comigo, vai ter que aceitar porque vai doer menos, neném.”  Desviou seu olhar de Emma e caminhou até sua cama, deitando sobre a mesma.


“Pois fique sabendo que não vejo problema em dividir essa cama…”


“Cala boca, Emma. Vem dormir logo, daqui a pouco toca o toque de levantar e você não parou de falar ainda, pelo amor das minhas olheiras.” Seu tom era brincalhão fazendo assim, Emma soltar uma gargalhada.


Emma apagou as luzes e se concentrou para não bater em nada e encontrar a cama. Quando finalmente a encontrou, deitou-se sobre a mesma evitando qualquer contato com o corpo de Regina. Estava prestes a dormir quando ouviu a voz de Regina.


“Emma, quer falar sobre o que aconteceu hoje?”


“O quê?


“A carta, Neal, Tamara?”


“Não quero mais tocar nesse assunto, por favor!” Emma respondeu rigidamente. E o assunto morreu, respeitando assim o silêncio e a paz do quarto. Depois de alguns minutos, Regina aproximou seu corpo, colando os corpos das duas e envolveu seus braços no corpo da jovem, sua respiração já profunda atingia o pescoço de sua aluna. Swan não reclamou pelo contato, pelo contrário aproveitou-se do mesmo pois estava com frio, apenas deixou seu corpo ser esquentado pelo corpo quente de sua professora.



Estava escuro ainda quando Mills acordou. Observou o quarto escuro e logo após a jovem ao seu lado que dormia tão intensamente que Regina podia ouvir sua respiração profunda à milhas de distância. Seu coração batia freneticamente toda vez que seu olhar esbarrava na garota. Sabia que tinha que acordá-la rápido, para que fosse para seu quarto, mas não queria. Ver Emma Swan dormir seria então uma das visões mais lindas que Regina pode presenciar, nem dormindo a garota se aquietava. Moleca!


“Emma… Acorda!” Nenhum movimento sequer de Swan, seu sono ainda estava profundo e presente. “Vai, acorda, vamos acordar logo. Maldita hora que disse pra dormir comigo, Swan. Não sabia que iria se aproveitar tanto da minha pessoa. Acorda!” Novamente Swan não se moveu, apenas soltou grunhidos. Quando Regina ia pedir novamente para que a garota acordasse, a mesma envolveu seus braços e pernas em Mills e começou a se esfregar na mesma como se a mais velha fosse um travesseiro fofinho. “Emma Swan, se você queria sexo era só pedir. Como que eu ia adivinhar? Não sou boa com sinais, perdoe-me, minha querida.” Desviou seus lábios até os ouvidos da jovem sussurrando a frase. Emma apenas sorriu inconscientemente e os lábios de Regina passaram-se para o pescoço da mais nova, dando beijinhos e acordando-a com sucesso.


“Meu Deus, Regina! O que é isso?!” Swan acordou em um sobressalto, um pouco alterada, saiu rapidamente de perto de sua professora quente. Como ela ousa me acordar assim?


“Eu tentei te acordar várias vezes como as pessoas normais, mas você não acordava. Tive que apelar pro jeito Regina Mills de acordar alguém.” Mills apenas balançou seus ombros, como se não tivesse feito nada de mais.


“Ok… Vou para o meu quarto, então… Ér… Tchau e obrigada por não me deixar morrer e me manter quente e me abrigar no seu quarto.”  A loirinha saiu rapidamente do quarto sem esperar resposta e foi para o seu antes que alguém descobrisse algo.



Quando Swan chegou em seu quarto, Ruby esperava a mesma preocupada, não sabia onde Emma estava já que não faziam nada separadas e depois que deu a carta de Neal para a amiga, ela simplesmente sumiu.


“Emma, onde você estava, por Deus!? Eu fiquei tão preocupada com você. Oh! Minha Emm, o que aconteceu com você?” Ruby apertava Swan contra seu corpo num intenso e demorado abraço. Foi ali que a pequena garotinha desabou, nos braços de sua melhor amiga, caiu aos prantos. Respirando fundo e caindo em si, desfrutou do abraço da amiga enquanto podia.


“Ruby, Neal me trocou! Ele namora outra agora, não sou mais namorada dele! Ele me traiu com uma tal de Tamara. Enquanto eu declarava meu amor por ele, esse babaca me envia uma porra de uma foto beijando outra e uma cartinha atrás esfregando na minha cara a merda da felicidade dele.”


“Antes de tudo, eu tenho que te falar isso: eu te avisei. Vai ficar tudo bem, Emm. Ele não te merece e nunca mereceu, você tem que seguir em frente, ok? Chega de falar de Neal e até sofrer por ele! Mas vem cá! Onde você estava até agora?”

Emma tentou respirar fundo novamente, sua falta de ar estava cada vez mais presente. Estava tentando largar a bombinha desde que entrou no colégio e estava dando certo com as técnicas novas que havia aprendido e as aulas de natação que estava sendo obrigada à fazer.

“Eu estava com Regina.” Emma começou a contar tudo que ocorreu naquela noite detalhe por detalhe enquanto sua amiga não desviava o olhar nem um segundo.

“Primeiro, você tentou se matar por causa de um homem. Você tá maluca, Emma Swan? Se não morreu naquele lago, vai morrer pelas minhas próprias garras. Como que teve a coragem de tentar se matar por lixo? Crie vergonha na sua cara. Um bom motivo pra ficar um mês sem falar contigo. Mas vou relevar. Segundo, você dormiu com Regina Fofa Mills, a que te socorreu daquele frio lago, que te esquentou, que te emprestou a sua roupa, dividiu a mesma cama e não deu uns beijo nela? Tinha que ter dado e muito. Amiga, se eu tivesse essa chance, teria dado a noite toda porque se tem uma coisa que não perco é oportunidade.” O rosto da garota mais nova começou a ficar vermelho igual sangue. Não durou muito até que as duas começaram a gargalhar.


“Ruby, sua safada! Eu gosto de homens! Minha fase de mulheres já passou, então me respeite e ainda gosto muito do Neal!”


“Então, Emma Swan já pegou mulheres? Essa é novidade, conte-me mais.”


“Outra hora eu conto, foi em uma viagem de verão, não foi muito importante.”


“Conta logo, sua sem graça. Não sei como sou sua amiga ainda, Emma.”


O sinal havia ecoado no grande colégio, era o de levantar interrompendo assim a conversa entre as meninas.


“O toque de levantar já tocou e eu ainda nem dormi. Obrigada, Emma Swan e te odeio, idiota!” Ruby a fuzilava com seu olhar de loba. Emma apenas abaixou a cabeça e sussurrou desculpas para amiga que assentiu rapidamente.


Estavam se arrumando pois a primeira aula era com a professora Cruella. Ruby havia falado para Swan que Cruella era uma mistura de mulher doce com uma pitada de sarcasmo e que era bastante venenosa, que tinha que tomar muito cuidado com ela. Ela não era como Zel e nem Regina. Ela era como Kristin e media esforços para ser igual a ela, por isso não poderiam se atrasar. Caminharam juntas até a sala de aula, chegando assim minutinhos antes de sua professora.


Cruella já havia recebido instruções de Kristin sobre Swan, estava pronta pra fazer a vida da garota um inferno e ansiosa para conhece-lá, quando adentrou na sala e olhou para Swan rapidamente, analisando cada traço da sua nova vítima. Cruella era fria, calculista e não media esforços para acabar com qualquer pessoa. Tanto psicologicamente quanto fisicamente.


“Então, você deve ser a senhorita Swan.” Cruella analisou fielmente cada expressão e movimento da garota.


“Eu mesma. E você é minha professora de Português? Você não parece professora de português e sim bruxaria.” Swan olhou para Ruby que começou a rir junto com o pessoal da turma.


Tinker observava a cena com o sorriso em pé, pois conhecia Cruella e sabia que ia fazer a vida de Swan um inferno.


“Sou professora de tortura, especialmente para você, Swan. E não vejo a hora de ver esse teu narizinho em pé em pedaços, porque vou acabar com você e essa sua dignidade ou não me chamo Cruella De Vill.” Ouviram a risada sombria da mulher ecoar pela classe.

Prepare-se garotinha, que o meu jogo vai começar! 



Notas Finais


Comentem o que estão achando. Não estou com muitas idéias então qualquer ajuda é bem vinda e até breve, queridas!


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