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História Retrocesso - Capítulo 9 - Regredir


Escrita por: linnox e YsBelieber

Notas do Autor


Oiii meus amores
Que tal a gente mudar um pouquinho, uh??
Aqui quem fala é a Yas agora hehehe
Mais um capitulo de Retrocesso, fortes emoções PREPAREM OS HEART
Nos vemos nas notas finais, beijinhos de Kassia & Yasmim szsz

Capítulo 10 - Capítulo 9 - Regredir


Fanfic / Fanfiction Retrocesso - Capítulo 9 - Regredir

Justin Bieber.

Centro Psiquiátrico Creedmoor;

Tempos Atuais.

Quando meus olhos passaram pela foto de Katie registrada em sua ficha, eu podia sentir um sorriso instalar-se em meu rosto devido a tamanha beleza contida em um pequeno pedaço de papel. Rapidamente, lembrei-me do momento, uma semana atrás, onde decidi por fim lutar por nós.

Antes.

"— O que você está dizendo, Justin? — Katie ria enquanto falava.

— Estou lhe dizendo que eu realmente fui obrigado a pedir esmola nos semáforos de Londres por uma longa semana quando entrei para a faculdade, vestindo apenas roupa íntima. — A respondi enquanto permanecia com meu olhar fixo em cada pequeno detalhe de seu rosto.

— Ah, por Deus. — Sua risada era tão contagiante que logo me peguei rindo. — Juro que daria muitas coisas para presenciar essa cena.

— Você iria amar, Kat. — Pisquei em sua direção, e ela logo seus lindos olhos se reviraram em minha direção.

— Você se acha, Justin.

— Eu sou, Katherine.

Ela levou uma torrada até a boca, e enquanto ainda me encarava, passou a comer em silêncio. Isso sempre acontecia. Quando estávamos juntos, ela dizia o quanto me achava e eu sempre afirmava que realmente era, e seu silêncio vinha em seguida, pois ela concordara comigo. Saber que pequenas coisas como esta não mudaram, traziam um calor reconfortante pro meu coração.

Após tomarmos café da manhã juntos, Katie e eu passamos o resto do dia fazendo atividades em conjunto com os outros pacientes, assim, consegui atender todos casos que eram de minha responsabilidade, e ainda pude acompanha-la de perto, tendo os observadores olhos de Amélia sobre mim. Tratei de ignorá-la e fugir de suas perguntas, pelo o menos por enquanto.

No final do dia, acompanhei Katie até seu quarto para que pudesse descansar depois de um longo, e maravilhoso dia. Andávamos lado a lado, em meio a um clima agradável e silencioso. Katie, hora ou outra, desviava seu olhar para mim, e eu fingia que não notava, permanecendo com meu olhar direcionado para frente. Segurava um sorriso de satisfação, e me mantinha o mais neutro que conseguia.

Ao chegarmos na porta de seu quarto, ela virou-se em minha direção e me olhou timidamente.

— Obrigada por me acompanhar, Justin. — Ela murmurou. — E obrigada por esse dia incrível.

Permaneci em silêncio enquanto ainda ouvia sua voz ressoar em meus ouvidos. A encarei por longos segundos após sua fala, até que, com cautela, me aproximei de seu corpo. Seus dentes pegaram em seu lábio inferior, mordendo-o fortemente, mostrando que havia ficado tensa com minha aproximação.

— Te deixo nervosa, Kat? — Sussurrei.

— Sim... — Sua voz saiu como um sopro.

Ergui minha mão até seu rosto, onde com as pontas de meus dedos, fiz diversos traços por sua pele. Seus olhos se fecharam em apreciação, e seus lábios, agora ambos livres, se entre abriram fazendo com que o ar quente de sua respiração se chocasse com o gelado que estavam meus dedos.

A visão de Katie entregue ao meu toque, me acendeu uma chama que estava há tanto tempo apagada. O desejo. Mas um desejo, que somente Katie me proporciona, e desde nosso reencontro, eu estava desejando-a carnalmente e desesperadamente.

Respirei fundo para retomar meus sentidos, e apenas encostei meus lábios nos seus em um suave selinho. Katie levo sua mão ate minha nuca, apertando-a fracamente, e prolongou o selinho.

Logo, ela se afastou com um pequeno sorriso entre os lábios, e abriu a porta de seu quarto.

— Boa noite, Justin.

— Boa noite, Katherine.

Rapidamente, Katie sumiu para dentro de seu quarto, e eu fiquei ali, parado.

Eu a amava, estava mais do que claro que ela nunca fora superada, eu sempre a amei e sempre a amarei. Se existia almas gêmeas, Katie, com certeza, era a minha. E, a aceitação desse amor, desse desejo, me encheram de mais forças para lutar por ela, e por nós."

Tempos Atuais.

Ignorava todos diagnósticos que Katherine teve durante os últimos anos em sua ficha, observada por cada hospital, por cada médico, que ela passara, e a culpa, mesmo que não inteira, ainda pesava em minhas costas. Porém era incrível como o amor era capaz de fortalecer as pessoas, mesmo perante a tanto sofrimento, a tantos erros, o amor continuava sendo a fonte de força para não desistirmos de quem possuí nossa felicidade. E Katie era a dona da minha felicidade. Ela era o meu porto seguro, da mesma maneira que, agora, eu sentia ser para ela. Mesmo tendo acabado um casamento de anos, por mais estranho que pareça ao dizer, eu me sentia bem com isso.

Levantei-me da poltrona, pegando meu jaleco e vestindo-o enquanto saía de minha sala e andava em silêncio pelos extensos corredores até seu quarto. O quarto de Kat. Determinado a conquistá-la novamente, sentia vontade de visitá-la a todo momento, de ser sempre o primeiro a olhar em seus olhos azuis e seu perfeito sorriso. Eu me sentia um adolescente de dezesseis anos tendo seu primeiro amor e querendo espalhar rosas pelo mundo inteiro. Eu me sentia da mesma forma de quando, de fato, eu e Katie éramos adolescentes, e vivíamos um amor tão intenso. O quão tolo eu fui? — Me praguejei. Achava que toda intensidade, era apenas uma prova de que era apenas uma paixão, mas não, era amor. Assumir isso para mim mesmo, depois de termos que passar por tudo isso, era tão difícil, mas ao mesmo tempo, tão libertador.

Ao chegar em frente ao quarto de Katherine, levei minha mão até maçaneta, porém, não dei continuidade em abrir a porta ao deparar-me com vozes abafadas. Estranhei. Ainda eram 08:00am, nenhum enfermeiro ou funcionário poderia estar aqui tão cedo. Todos deviam estar cuidando dos medicamentos dos pacientes, limpezas do centro, qualquer outra coisa, menos estarem visitando Katie.

— Katherine, você não pode esconder as coisas de mim, eu sou sua mãe! — reconheci a voz de Grace, a qual atingiu-me como um raio, fazendo um desespero logo tomar posse de mim.

O que ela estava fazendo aqui? — Perguntei para mim mesmo.

— Mas mamãe, eu não estou escondendo nada. — a voz de Katie tornou-se presente logo de imediato.

— Preciso saber se o Justin está sequer ousando chegar perto de você, querida. Ele não faz bem pra você.

— Mas, mamãe…

— Katherine, irei pergunta só mais uma vez: Justin está cuidando de você? — O tom ríspido por ela usado, deixou todo meu corpo tenso e preparado para defender Katie do que for.

Houve silêncio. A porta estava me incomodando e qualquer movimento poderia fazer um barulho que as fizessem perceber que eu estava ali, escutando cada palavra. Não deveria estar fazendo isso, ouvindo a conversa de ambas, era anti-ético mas, a curiosidade vencia quaisquer morais que me perseguiam agora.

— Por Deus, ele está. — A própria Grace afirmou o que tinha dito a segundos atrás com o silêncio de sua filha.— Katherine, você é muito burra. Justin causou isso em você e ele não vai vol…

Um soluço chamou minha atenção, e todos meus sentidos protetores se afloraram.

— Incomodo? — Perguntei após abrir a porta com um solavanco um tanto quanto bruto.

Grace parou subitamente suas fala e virou-se para mim, encarando-me como se pudesse me derrubar simplesmente com um olhar. Katie estava em pé na sua frente, com as mãos tampando os olhos. Minha garota estava chorando.

— O que você faz aqui? — Cuspiu contra mim.

— O que você faz aqui? — Rebati, me aproximando devagar das duas. — Katherine está se recuperando aos poucos, vim ver se está bem.

— Isso não é trabalho seu, mas sim de Dra. Amélia! — Sua fúria me atingia gradativamente, mas me mantive superior a toda agressividade usava por Grace.

— Desculpe-me, Grace. Mas, como médico responsável deste centro, é meu dever saber como os pacientes internados aqui estão, e Katherine é um deles. Não sei se lembra disso.

— Você só quer piorar ainda mais a situação dela. — Vociferava. Sua voz era carregada de ódio à medida que se aproximava. — Você não passa de um egocêntrico, Justin. Minha filha tinha tudo para te oferecer, tudo o que você poderia querer para ser feliz, mas preferiu fugir para bem longe e deixá-la assim. Você sempre pensou apenas em si mesmo, nos seus sonhos, nas suas vontades, enquanto ela... Ela se tornou nada porque você tirou TUDO que ela tinha e era, Isso — Grace apontava grosseiramente para Katie — é tudo culpa sua! Vejo que colocar Dra. Amélia no controle do caso da minha filha, não fora o suficiente para mantê-lo afastado.

   Era de certo modo chocante ouvi-la falando daquela maneira. Quando Kat e eu ainda estávamos juntos, ela sempre se mostrou uma mulher dócil, calma, completamente simpática. Como se ódio, raiva, repulsa e todos outros sentimentos parecidos não tivessem espaço em seu coração. Como se ela desconhecesse essas palavras. Mas a ouvindo falar daquela maneira, jogando toda a culpa e verdade em cima de mim, podia perceber que as pessoas podiam mudar quando queriam. Eu era prova disso, e agora, Grace era prova disso. A diferença era que eu estava tentando mudar para melhor, já ela, mudava para pior.

   O pior de tudo é que eu realmente achava que estava conseguindo lidar com a situação. Saber que agora eu poderia lutar com garra, sem nenhum empecilho, para ter sua filha de volta era como ganhar na loteria, mas bastou tais palavras serem proferidas por Grace que consegui perceber que a culpa, e todo sofrimento, eram reais e crucificantes. Meu peito se abafava, e doía de uma forma angustiante. Engoli em seco e me esforcei para manter a postura e mostrar que estava forte, independente de tudo, pois Katie precisava da minha força para se manter no controle e vencer.

— Mãe, por f…

— Se continuar encontrando-se com minha filha, Sr. Bieber, eu não medirei esforços para abrir um processo contra você. Seria gratificante arrancar de você esse título de médico, como você tirou tudo da minha filha. — Sua ameaça me tirou as palavras.

Minha mente se tornara um fuzuê de possibilidades, como se estivesse sendo colocado na mesma posição que anos atrás, quando escolhi a medicina ao invés de Katie, e me amaldiçoava por, mesmo depois de tudo que passei e soube que Katie passou, me sentia perdido, e não sabia o que fazer.

Em meio aos meus pensamentos, Katherine soltou um grito um tanto abafado ao nosso lado, e isso fora o suficiente para poder entregar toda a minha atenção a ela e correr rapidamente antes que se desequilibrasse. Sua mãe berrava do meu lado proferindo palavras de baixo calão as quais não dei a mínima importância. Só me importava com Kat.

Segurei Kat com força, tentando fazê-la parar de sussurrar para si mesma coisas absurdas sobre nosso passado, sobre mim. Levei-a até a cama, porém recusei dois passos quando a mesma gritou novamente, me empurrando com toda a fúria carregada dentro de si. Encarei-a atônito, vendo enfermeiros chegarem rapidamente para segurá-la e acalmá-la das coisas que a assombravam. E após ser afastado por ela tão bruscamente, sentia que eu era uma dessas assombrações.

   Meus olhos sequer desviaram de suas íris azuis carregadas de mágoa, ignorando qualquer outra presença que pudesse me afastar para cada vez mais longe dela. Me recusava a deixa-la mais uma vez. Eu não iria me manter longe, nem que sua mãe implorasse por isso. E não havia mais dúvidas ou medos perante á isso. Katie precisava de mim ali, com ela, do seu lado, eu era capaz de fazê-la ser uma garota extrovertida e cheia de esperanças novamente, eu era capaz de ajudá-la a vencer seus próprios demônios, não podia, e não iria, deixar sua mãe me intimidar daquela maneira. Eu tinha prometido a Katie que tudo ficaria bem, irei cumprir essa promessa.

—  Considere-se avisado, Dr. Bieber. — A voz de Grace saiu embargada pelas lágrimas, mas, outra vez, não dei nenhuma atenção ou importância.

   Ela saiu do quarto com lágrimas nos olhos, encarando-me profundamente antes de dar as costas agarrando firme em sua bolsa.

{...}

   Depois de ser dopada, Katherine dormia e provavelmente iria ficar até o fim da tarde desse modo. Planejava ir vê-la e, quem sabe, levar uma comida leve para nós, e ficarmos em seu quarto, conversando e desfrutando da companhia um do outro, Enquanto isso, tentei ocupar a minha cabeça com outras coisas como atender minha lista de pacientes e checar se cada um estava tendo resultados positivos. Creio que uma das melhores sensações como médico é vivenciar um de seus pacientes se recuperar aos poucos, não havia notícia melhor do que saber que eles estavam bem, a salvo, sem riscos.

   Terminava de analisar a última ficha em minha prancheta quando escutei saltos ecoarem para cada vez mais perto da sala, logo o som parou, e segundos depois ouvi batidas. Estranhei que Lucie não tenha dado nenhum tipo de aviso em minha caixa telefônica e pigarreei antes de permitir a entrada de quem quer que fosse.

   Elevei meus olhos, percebendo que era a própria. Ela pediu-me licença antes de entrar e andou um pouco desajeitada até minha mesa, deixando mais papéis sobre ela, olhei-a com uma expressão confusa, ao mesmo que me perguntava como era possível existir tanta coisa para se ler desse jeito.

— Desculpe, Doutor. Mas é que estamos começando a pensar em novas terapias para ajudar na recuperação dos pacientes e trouxe algumas cópias para saber o que o senhor acha.

— Tudo bem, Lucie. Não tem problema. A propósito, preciso falar com você. — Dei continuidade, a olhando. — Você pode chamar Gina para mim depois? Quero pedi-la que se foque em Katie, e cuide dela com certa exclusividade. Ela é uma boa garota e acredito que vá se recuperar e vencer todas as suas assombrações, mas ela às vezes ainda tem algumas crises e preciso que alguém esteja sempre atenta a qualquer detalhe, principalmente a partir de hoje. E Gina é alguém que Katie demonstra gostar desde que chegou aqui.

— Claro, Dr. Justin. Pedirei para Gina vir falar com o Senhor amanha, pois hoje ela está de folga. — Ela abriu um sorriso singelo, enquanto eu apenas assenti. — Se importa muito com ela, não é mesmo?

— Você não sabe o quanto. — Minha voz saiu em um sopro, na tentativa de soltar toda a angústia presa em meu peito.

   Leves batidas ressoaram na porta, e ao olhar para Lucie, vi a mesma olhar-me surpresa por ter esquecido do que parecia um recado importante.

— Me perdoe por esquece, Doutor. Mas a Sra. Stacy avisou que viria no horário de almoço para falar com o senhor. — Dizia rápido, desesperada por seu erro. Lucie odiava quando cometia qualquer erro, por menor que fosse.

— Está tudo bem, Lucie. Não se preocupe. — Sorri tentando acalmá-la, a ouvindo suspirar aliviada em seguida. Ri de seu pânico. — Pode se retirar agora, está bem?

   Ela assentiu pedindo desculpas mais uma vez e se afastou abrindo a porta e dando passagem para Stacy adentrar o cômodo antes de sumir do meu campo de vista. Levantei-me, respirando fundo e tomando Stacy nos braços em um abraço, sorri de lado acariciando-lhe as costas.

— Vim resolver algumas coisas do divórcio com você. — Disse depois de nos afastarmos. Stacy sempre fora uma mulher forte e que tentava a todo custo passar uma boa energia quando alguém do seu lado estava sofrendo, mas eu sabia que atrás de toda aquela formalidade e o sorriso estampado em seu rosto, ela estava magoada. E eu estava mais ainda por saber que era o autor daquilo. — Já conversei com nosso advogado e ele está cuidando dos papéis para assinarmos.

— Tudo bem. — Disse calmo, a olhando pôr a bolsa sobre as pernas ao sentar-se na minha frente. Abro um sorriso amigável. — Você está bem? — A questiono.

— Estou. — Balançou a cabeça ao afirmar. Me sentia bem com a separação, não podia negar, mas nunca pensei que ainda assim, seria difícil termos essa conversa, e seria tão angustiante passar por isso. — Como está a Katie?

Me surpreendi com sua pergunta. Após longos segundos, a respondo:

— Progredindo. — Sorrio ao responder. — Está lutando bastante para vencer as vozes que lhe atormentam e as alucinações que raramente anda tendo. Estou feliz por vê-la melhorar bastante desde que pisou aqui.

— Imagino que sim. — Ela desviou o olhar do meu, abaixando-se para pegar uma pasta que havia trazido consigo. Seu tom usado, e sua reação, me mostrando o quanto a incomodava presenciar toda devoção que estava pondo em Katie. Permaneci calado, respeitando seu espaço. — Você tem alguns papéis para assinar agora e daqui umas semanas o resto sairá e estaremos oficialmente divorciados.

   Tentei ignorar os sentimentos negativos que saiam arrastados junto às palavras de Stacy e foquei-me em assinar onde era necessário e entregá-los novamente a ela.

— Aproveitando que vim falar dos papéis, achei que seria bom se fossemos almoçar juntos, podiamos nos distrair um pouco, como na época em que éramos amigos. O que você acha?

— Uma ótima ideia, Tacy. — Sorri para ela, que me correspondeu com um sorriso ainda maior.

   Aos poucos, sentia a atenção se esvair e sumir do nosso meio. O que me aliviava profundamente. Levantei-me trocando o jaleco pelo casaco pendurado na parede mais ao canto e fui até Stacy que ainda me olhava transbordando toda sua generosidade pelo olhar. Sua mão pousou sobre meu ombro devagar, e com um ato inesperado, abraçou-me novamente fazendo minhas mãos lhe envolverem com cautela.

— Estou orgulhosa de vê-lo lutar pelo que realmente lhe faz feliz. — Sussurrou em meu ouvido, sentindo sua mão acariciar minha nuca. — Te desejo toda a felicidade do mundo, Justin.

   Sorri com suas palavras, que me confortaram e fizeram-me abraçá-la mais apertado. Sentia que naquele momento, Stacy me dava a sentença final para minha liberdade. Embora eu a amasse de uma maneira diferente a qual ela me amava, seus carinhos eram capazes de me acalmar e trazer uma paz incrivelmente boa. Era ótimo saber que ela estava do meu lado me apoiando, mesmo que isso signifique me perder, e passar pela transtorno de um divórcio.

   Meus olhos levantaram-se devagar, e com isso assustei-me. Meus dedos apertarem involuntariamente a cintura fina de Stacy, ao perceber que Katherine estava na porta de meu escritório nos encarando com uma expressão indecifrável no rosto. Eu mal tinha notado a porta se abrindo.

   Meu corpo paralisou, Stacy percebeu minha mudança de humor e afastou-se devagar, levando seu olhar para o mesmo lugar que eu nem tive coragem de desviar. Engoli a seco, não fazia ideia do que dizer. Não estava fazendo nada demais, mas Kat, com certeza, podia estar sendo atormentada pelas malditas vozes que atormentavam-a com mentiras sobre tudo ao seu redor.

Não fazia ideia de quanto tempo ela estava ali. Não fazia ideia do que ela estava pensando. Não fazia ideia do que ela estava sentindo, Mas tudo que eu não queria, era que regredíssemos. Não agora, que tínhamos avançado tanto com seu tratamento, e nossa relação.

— Kat… — Quebrei o silêncio desconfortável. Soltei Stacy delicadamente, e da mesma forma, me aproximava de Katie, e a medida que falava, tomava cuidado com as palavras. — Hum, essa… Essa é Stacy, Kat. Minha ex-esposa.

   Katie continuou parada na porta, nos encarando. E aquilo já começava a me deixar em pânico. O que diabos ela estava pensando? Por favor, diga alguma coisa, — implorei mentalmente.

Quando estava quase encostando-a, Katherine se virou e passou a caminhar pelo grande corredor, indo em direção de seu quarto.  Fiquei paralisado no mesmo lugar, enquanto Stacy permanecia atônita e silenciosa atrás de mim.

E, o meu medo de que regredíssemos depois desse momento, poderia se tornar realidade.

 


Notas Finais


Trailer da fanfic:
https://youtu.be/b9_AUwaw0dY

Espero que tenham gostado, amores. Não deixem de comentar a opinião de vocês e divulgar para os abiguinhos lerem também, né non??
Até o próximo!!


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