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História Revenge - Imagine Min Yoongi - Ataque de pânico


Escrita por: Jizeeri

Notas do Autor


Entããããão, como vocês já devem ter percebido, essa fanfic vê mais a história do Yoongi do que o da S/N, não que ela não vá participar.

Essa cap vê um pouco do porque o Yoongi ser "assim", foi um capítulo um pouco triste, mas espero que gostem! xD

Capítulo 4 - Ataque de pânico


O policial me obriga a entrar no carro da viatura. Eu só não revido porque aquele objeto metálico está muito firme. Eu não posso fazer nada.

— Então, Min Yoongi, você parece gostar da delegacia, não é mesmo? — Ele comenta. Ele sabe meu nome porque era o melhor amigo do meu pai antes de ele falecer.

— Ah, não enche, Yugyeom. — Eu não estou tão alterado porque sei que não vou ser preso. No máximo, algum responsável vai vir me pegar, como sempre.

— Me respeite, Min. — Rio debochado, e ele suspira. Ele sempre ajuda a mim e aos meus amigos para não sermos presos, justamente pelo fato de ele ter sido muito amigo dos meus pais.

E foi ele quem me salvou de quando o Gong Yoo entrou na minha casa, naquele dia.

Eu encosto a cabeça no vidro do carro, fechando os olhos.

FLASHBACK ON

Eu estava assistindo à televisão, abraçado aos meus pais, e esse era um momento raro na minha vida, já que eu só conseguia ficar junto deles aos domingos, e só quando eles não tinham plantão. Estava passando Dragon Ball Z.

— Mamãe, algum dia eu posso ser igual ao Gohan? — falo. Eu sabia que era uma criança medrosa e chorona, mas esse era meu sonho.

— Filho, se você se esforçar, pode se tornar policial e salvar as pessoas igual ao Gohan. — Minha mãe fala, bagunçando meu cabelo e me fazendo rir. — Você é muito fofo, sabia? — Ela aperta minhas bochechas.

— Mamãe?

— Sim, filho?

— Eu quero ser policial igual a você e ao papai. — Abro um sorriso largo junto a eles dois, que me abraçam.

— Que bom, filho! — Meu pai fala.

Estávamos tão felizes... até ouvirmos um barulho. Alguém toca a campainha, e papai solta o abraço para atender à porta. Nesse momento, eu percebi que ele e minha mãe ficaram aflitos.

— Filho, vá para o quarto agora. — Ela fala, autoritária, ainda encarando aquele cara com uma feição séria. Eu nunca vou me esquecer do quanto que ela parecia estar com medo nesse dia, mas ela ainda se levantou para agir.

— Por quê? E Dragon Ball? — Pergunto, inocentemente.

— Obedeça! — Ela fala, e eu ouço um tiro. Meu pai estava no chão com sua camisa já ensanguentada perto do peito. Eu arregalo os olhos e me levanto rapidamente, correndo para o quarto com medo. Eu estava com as mãos trêmulas e chorando muito, mas baixinho. Murmuro um "papai" e abro a gaveta do quarto, pegando o celular dele, que se encontrava ao lado de uma arma. Eu a pego junto com o celular. Não sabia que aquilo era tão pesado. Coloco no bolso, ligo a tela do celular e digito o número da polícia do mesmo jeito que minha mãe me ensinou a fazer se algo do tipo acontecesse. Eu estava tão nervoso, que quase não consegui teclar os números, mas consegui.

Ouço o primeiro toque da chamada, confirmando que a ligação tinha completado. Enquanto isso, eu coloco a cabeça para fora do quarto, vendo aquele cara com a arma encostada na testa da minha mãe, que chorava ajoelhada. Eu só consegui ouvir ela implorando para que ele não me machucasse, mas ele apenas respondeu com um "cale-se". Eu ouço outro barulho de tiro e a vejo cair perto do meu pai. Eu corro desesperado de volta para o quarto, entrando dentro do guarda-roupas deles. A sorte foi que eu coube lá.

Finalmente atendem ao telefone.

— Polícia de Daegu, alguma emergência? — A moça fala.

— M-meus p-pais – falo, sem conseguir não gaguejar, me engasgando com meu próprio choro.

— Espera um pouco... Yoongi? — Ela fala, surpresa. Ela me conheceu porque meus pais eram muito conhecidos por serem líder e sub-líder da polícia, além de terem tido vários amigos lá na delegacia, e por eu várias vezes ter ido para lá com eles, já que eles não gostavam de me deixar sozinho em casa.

— Aham... v-vem logo, eu estou com muito medo — falo, já me sentindo fraco; meu corpo todo tremia.

— Pegamos a localização e já mandamos as viaturas. Onde você está?

— D-dentro do armário.

— Continue aí, certo, Yoongi? — Após ela falar isso, o Gong Yoo abre rudemente o guarda-roupas que eu estava. Ele puxa o celular da minha mão, desligando a ligação e o jogando no chão, logo pisando em cima e o quebrando com toda a sua força.

Eu seguro aquela arma que tinha pegado na gaveta e aponto para ele, tentando atirar, mas eu não sabia que tinha que engatilhar antes, então o tiro não disparou. Ele dá uma risada soprada, puxando aquela arma de minha mão e a jogando no chão mais longe que o celular. Depois disso, ele me puxa pelo braço, me fazendo sair do armário contra minha vontade, e me joga contra a parede. Eu caí no chão no mesmo momento, já que eu estava com muito medo para ter forças de agir, então ele me segura pela gola do meu pijama e começa a me espancar sem piedade, até eu ficar inconsciente pela quantidade de socos que recebi.

FLASHBACK OFF

— PARA! — Eu grito, fechando os olhos com força e sentindo minha respiração falhar. Eu puxo o ar, mas é como se o oxigênio não me suprisse.

— Yoongi? — Ouço a voz de Yugyeom de longe.

— PARA COM ISSO — Eu tento proteger meu rosto com as mãos, mas elas estão algemadas, fazendo com que eu me desesperasse mais ainda. — ME SOLTA! — Olho para o Yugyeom, vendo, por um segundo, a imagem do Gong, assim fechando os olhos novamente por causa do meu medo intenso e gritando o mais alto possível.

– O que foi? – Mark pergunta, enquanto dirige.

– Ataque de pânico – Ouço, bem distante, a voz do Yugyeom.

Sinto Yugyeom me virando e segurando minhas mãos algemadas, fazendo com que eu me debatesse mais ainda por estar machucando. Mas, depois disso, sinto minhas mãos livres e rapidamente escondo o rosto, tentando puxar o ar e ainda não conseguindo.

Arregalo os olhos pelo medo, e Yugyeom me abraça igual àquele dia, firmemente.

– Calma, Yoongi, está tudo bem! – Ele afaga meu cabelo. Eu sou uma criança se comparado a ele, até porque ele me viu crescer, então ainda me trata como uma.

– Eu só queria meus pais de volta... – murmuro, ainda chorando, e o abraço forte, afundando meu rosto em sua camisa dura pelo colete à prova de balas.

– O que vamos fazer? – Mark pergunta.

– Não posso deixar que ele seja preso. Por isso, entendeu? Vamos tentar acalmar ele lá na delegacia. — Yugyeom fala.

(...)

Chegamos lá, e Yugyeom abre a porta do carro, descendo seguido de mim. Ele me abraça de lado, e entramos junto com o Mark. Alguns policiais que me conhecem vão até mim, preocupados com o meu estado, mas Yugyeom os barra para não ficar muita gente bloqueando o resto do pouco oxigênio que eu estou respirando. Fico sentado, refletindo, e o Bambam me dá uma xícara de chocolate quente para eu me acalmar mais, já que eles sabem que gosto. Eu sempre tomava quando vinha com meus pais.

Seguro a xícara com as duas mãos e fico observando o líquido consistente tremendo, e, em seguida, uma gota de lágrima cair dentro dali. Eu tomo um gole grande, sentindo o gosto do chocolate descer pela minha garganta. É muito bom...

– Então, Yoongi, se sente melhor? – Yugyeom me pergunta, abraçando minhas costas. Eu nada respondo, só fico tomando meu chocolate quente, calado. Estou com certa vergonha por aquilo. Como que Min Yoongi mostrou sua fraqueza assim?

Suspiro e fico olhando para o chocolate quente quase acabado.

FLASHBACK ON

Eu acordo com algumas pessoas me chamando. Abro os olhos e vejo tudo embaçado, tendo dificuldade em saber quantas pessoas realmente estão ali, mas ao longo que minha visão vai ficando mais nítida, percebo que são três policiais.

– Yoongi! Hey, Yoongi! – Eu não aguento a dor e apago novamente.

(...)

Acordo em uma sala branca. Era um hospital. Eu estava com um pouco menos de dor que antes.

A enfermeira abre a porta e fica surpresa ao me ver acordado. Ela chama um médico, e ele liga para alguém. Após completar a ligação, ele faz alguns exames extras em mim.

– Como você se sente? – Eu o olho com certo medo, desviando o olhar para a janela, e ele suspira. – Eu não vou te machucar. Um conhecido quer ver você, posso liberar ele para entrar? O nome dele é Yugyeom. – Eu afirmo com a cabeça que pode. O doutor faz uma expressão um pouco preocupada e deixa ele entrar.

Quando o Yugyeom me vê, ele abre um sorriso e vai até mim, me abraçando firmemente.

– Você está bem? – Ele solta o abraço, me olhando meio preocupado. Eu não respondo nada. – Você dormiu por uma semana, mas agora parece estar bem. – Ele dá uma pausa, me olhando e vendo que eu não ia responder. – Está doendo em algum lugar?

– Eu acho que, por conta do trauma, ele ficou com mutismo seletivo. – O doutor fala. — Ele não vai falar com ninguém que não seja próximo o suficiente dele, por conta do medo.

– Quê?! – Yugyeom me olha, incrédulo – Yoongi, fala alguma coisa; só fala! – Eu o olho assustado, nada sai de minha boca; só sinto vontade de chorar. — Yoongi!

FLASHBACK OFF

– Yoongi! Aconteceu alguma coisa? – Bambam pergunta.

– Ah... nada! – Enxugo o resto das lágrimas. – Eu vou para casa. – Me levanto, tomando o último gole do chocolate quente e colocando a xícara no criado-mudo. Bambam se aproxima de mim.

– Você só pode sair se...

– Eu te levo! – Yugyeom o interrompe. – Para sua casa, certo? – Ele olha sério para Bambam. Eu sei que ele iria chamar a Bohee para me dar uma bronca ou algo do tipo, por isso que o Yugyeom interrompeu.

– Certo... – Me levanto e o acompanho, quieto, entrando no carro e fechando a porta junto a ele, ficando em silêncio.

– Yoongi, você teve outro flashback naquela hora, não foi? – Eu assinto. – Saiba que, mesmo você fazendo essas coisas, estarei ao seu lado sempre, igualmente a todos que estavam ali. Mas você poderia parar de pichar os muros e agir assim?

– Para de mandar em minha vida. – Cruzo os braços. – Ah, eu quero ficar na casa do Hoseok.

– Mas você tem que ir para a casa da sua mãe...

– Ela não é minha mãe – falo, com raiva do jeito que ele se referiu a ela. – Me deixa na do Hoseok, não quero ficar sozinho.

– Certo, certo. – Ele se dá por vencido e faz um retorno, não demorando muito para chegarmos lá. Minha casa é relativamente perto da dele.

– Tchau! – falo e pego minha mochila, que estava no banco de trás, saindo do carro. Aceno para o Yugyeom, que sai dali, e bato na porta.

Quando olho para o lado de relance, vejo um homem estranho e mascarado no escuro, parecendo estar me observando, mas, quando o encaro de volta, ele some dali.

Muito estranho.


Notas Finais


O que estão achando da história? Vocês adicionariam/ retirariam alguma coisa dessa fic?
Ao longo dela vai ter mais alguns flashs, okay?
Love ya~!


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