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História Revenge - Imagine Min Yoongi - Tentativa de homicídio


Escrita por: Jizeeri

Notas do Autor


Então, o tão esperado próximo capítulo chegou! Hee~
Só tenho uma coisa a falar: Tá tenso
Espero que adorem <3

Capítulo 7 - Tentativa de homicídio


Eu continuo olhando para a S/N. Como que ela chegou aqui sem eu nem perceber? Há quanto tempo ela está aqui?

Com isso, eu me desconcentro e, assim, aquele cara consegue mudar a posição, me derrubando no chão de vez e ficando em cima de mim, segurando meus braços atrás das minhas costas enquanto eu me debato. Mas ele é muito mais forte que eu. Se eu me mover um pouco, ele quebra meu braço

Ele pressiona mais, e eu espremo os olhos por não suportar mais a dor.

– O que você quer comigo? Huh? – Ele pergunta, com sua voz maldosa, que me deixa aflito. Eu não sabia que iria me sentir assim, com medo, mas sim com muita raiva.

– A-aish, eu que pergunto. Por que você matou meus pais?! – Passa um pequeno flash daquele momento na minha mente, e eu espremo novamente os olhos, tentando me livrar daqueles pensamentos. Não posso mostrar minha fraqueza ao meu maior inimigo.

– Yoongi, Yoongi... tão ingênuo que você era, e ainda é. – A risada dele me arrepia. Eu estou com muito medo, muito. Eu só queria um abraço do Yugyeom ou do ajeosshi falando que vai ficar tudo bem agora.

– Como que você sabe meu nome?! – Eu tento o encarar, mas ele me prensa mais no chão. – A-arg.

– Muitas perguntas, pequeno Yoongi. – Ele responde.

– Certo, certo. Já chega, pai – A S/N intervém, se aproximando. – Eu sei que você é mais forte, mas eu não quero que você mate meu colega de classe.

– Me mate... – falo, fraco.

– Min Yoongi! – A S/N intervém novamente, e eu sinto o Gong Yoo sair de cima das minhas costas e liberar meu braço, logo dando dois chutes fortes na minha costela, que já estava machucada por conta do tiro que levei de raspão, e outro chute na minha cabeça. – Pai! – Ele iria continuar, se a S/N não tivesse intervido novamente.

Eu me levanto, desnorteado, coloco minha arma no bolso e caio no chão novamente. Minha costela e minha cabeça estão com uma dor tão insuportável, que eu fico paralisado, sem conseguir nem me mexer e nem parar de gemer.

Você é um fraco, Yoongi. Você acaba de se render na frente dele, depois de todos esses anos.

Ouço vozes de longe e, mesmo com a vista embaçada, vejo os dois entrando em uma porta. Eu começo a chorar de desespero naquele chão. Eu realmente não consigo sair dali.

Demoro um tempo para conseguir tirar meu celular do bolso e já ligar para o Yugyeom. Todo meu orgulho se foi quando ele atendeu e disse: "alô? Aconteceu alguma coisa, Yoongi?". Eu comecei a chorar mais intensamente, mas tentando fazer o possível para que nem o Gong e nem a S/N me escutassem, pedindo socorro e perdão várias vezes.

"Fique aí, já peguei sua localização. Não faça barulho e, se conseguir, vá para longe da casa" — Ele fala.

— E-eu não consigo... — Eu apoio a mão esquerda no chão e tento me levantar, mas sinto algo quente escorrer por meu abdômen. Passo a mão do celular por cima, e vejo que ela fica molhada de sangue. Com isso, eu perco as forças no braço e caio com o peitoral no chão mais uma vez.

—Yoongi! Você está ferido?! Fique parado! Vou desligar, que eu já estou na viatura. Não saia daí!

E foi isso que fiz.

Eu juro que esses foram os minutos mais demorados da minha vida, mas finalmente eu ouço o barulho das viaturas.

Porra, se o Gong Yoo aparecer aqui agora, ou ele vai me fazer de refém, ou vai me matar de vez. Eu começo a literalmente tremer e suar frio pelo medo.

Os policiais fazem a exigência de rendição pelo auto-falante e, trinta segundos depois, repetindo isso sem resposta alguma, abrem a porta e entram de vez. Todos os policiais me encaram assustados com meu estado largado no chão, então eu fecho os olhos para tentar sentir menos vergonha de mim mesmo. Sou um inútil.

— Yoongi, você está muito ferido?! — Yugyeom pergunta, mas não tenho coragem de abrir os olhos, muito menos de responder. — Vão logo checar os cômodos! — Ele ordena, e os policiais se apressam em fazer isso.

Depois de um tempo, o resultado que deram foi que está tudo limpo. Isto é: esse desgraçado fugiu com a S/N.

Depois de checarem mais uma vez, foi exatamente a essa conclusão que chegaram.

A ambulância também chega, e uns enfermeiros me colocam em uma maca quando os policiais permitem a entrada deles na casa. Eu me contorço de dor ao fazerem isso.

Yugyeom me acompanha até o hospital na ambulância.

Eu nem falo nada, e nem ele me pergunta mais nada. Eu só choro, e dessa vez é de raiva, além da dor. Raiva por ser um fraco que não consegue nem se vingar da morte dos pais.

Chegando no hospital, sou levado a uma sala, onde fazem a sutura do corte da minha costela, mas, mesmo com anestesia localizada, a dor psicológica de saber que estão costurando a minha pele continuou. Eu fecho os olhos com força e tento respirar calmamente. Nesse tempo, acabam a sutura e colocam um curativo.

— Você talvez já tenha alta hoje à noite, mas, nesse tempo no hospital, é melhor você apenas repousar.

Eu sou levado ao quarto de cadeira de rodas, e lá está o Yugyeom me esperando.

"Por que ele continua me ajudando? Eu não mereço" — penso e desvio o olhar do dele. O enfermeiro me ajuda a subir na cama e, assim que eu me deito, fecho os olhos novamente e finjo dormir.

— Yoongi...

Eu nada respondo.

— Eu sei que está me evitando agora. Eu acho que você foi corajoso, mas eu vou ter que te levar para a delegacia quando você receber alta.

— Para a Bohee ir lá e me soltar? — Finalmente olho para ele, soltando uma risada soprada.

— Não, dessa vez não. Parece que conseguiu o que queria, Yoongi.

Eu me sento de vez, e isso dói minha sutura junto à minha cabeça, mas isso não é a coisa mais importante agora. Eu olho para ele com raiva e vejo que os olhos dele estão marejados. Ele desvia o olhar.

— Você ia morrer, Yoongi. Por muita sorte ele não tirou sua vida.

— Aí você vai me prender por isso?

— Danos à propriedade pública, invasão à propriedade privada, tentativa de assassinato, suposto uso e tráfico de drogas, desrespeito a policiais que só estão fazendo seu trabalho, dentre outras coisas. Você sabe o que é isso, Yoongi?

— Eu não uso e nem trafico drogas, Yugyeom. Eu não tenho nada a ver se meus amigos sim.

— Mesmo assim, você sabe o que é isso, Yoongi? — Ele repete a pergunta, e eu fico calado. — Isso mesmo que você deveria estar pensando, tudo o que seus pais mortos tinham horror, eles temiam isso. Isso é uma desonra aos policiais, você me entende? Eu não posso mais cobrir seus crimes, Yoongi.

Eu me deito novamente e coloco a almofada no rosto.

— Quando que você vai ter alta?

— Uma semana ou mais sem poder sair dessa cama — Minto.

— Então, se você não vai poder sair da cama... — Eu sinto algo gelado ser preso no meu tornozelo e, na mesma hora, eu tiro o travesseiro do rosto e vejo ele prender a algema na cama. Meu coração dói muito, eu não acredito que isso está acontecendo comigo.

— Eu confiei em você, por isso que te liguei, Yugyeom!

— E eu confiei em você todas as vezes em que te deixei ficar solto. Eu volto em uma semana, mas, antes disso, vou explicar sua situação aos médicos.

Puta que pariu.


Notas Finais


Poushan... tadinho do Yoongi ;-;
Comentem o que acharam ^^ <3


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