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História Revenge - Piloto


Escrita por: JerryOnYou

Notas do Autor


Olá, meus amores! Tudo bom com vocês? Olha eu aqui com uma história novinha em folha, mas antes de tudo irei deixar algumas observações aqui para vocês, leiam atentamente:

1- A história abaixo é totalmente e exclusivamente de minha autoria, não me baseei em nenhuma outra para desenvolvê-la, porém não me importo que se inspirem nela, contanto que não haja plágio.
2- Postarei de acordo a minha inspiração, pois não adianta forçar conteúdo.
3- Comentários e favoritos são importantes, porém não são obrigatórios.
4- Critiquem o quanto quiser, quero ouvir a opinião de vocês seja qual for.
5- Sempre deixarei os looks importantes da Anelise nas Notas Finais. As vezes deixarei músicas também, porém avisarei antes nas Notas do Autor.
6- Farei alguns esclarecimentos e observações ao longo do texto através de asteriscos (*), observem as notas finais.
7- Anelise é o meu xuxu e eu a defenderei, lembrando também que ela é inteiramente de minha autoria.
8- A narração da fanfic é mista, tem de tudo.

Boa leitura.

Capítulo 1 - Piloto


Fanfic / Fanfiction Revenge - Piloto

“Pois amor, agora temos uma rixa. Sabe, nós costumávamos ser loucos de amor e então olhe bem para o que você fez...” – Bad blood, Taylor Swift.

 

Autora’s point of view

Justin Drew Bieber e Anelise Montgomery-Bieber, a aliança perfeita, a combinação desejável, o par totalmente complacente e coerente. O casal perfeito. Criados na mesma esfera social, mantidos das melhores condições que o dinheiro pode oferecer, eles tinham tudo, inclusive, um ao outro, eram o perfeito clichê estadunidense unido e aprimorado. E se fossem atribuídos em casais televisivos seriam exatamente Blair Waldorf e Natanial Archibald*, nascidos um para o outro. Um casamento que beneficiaria duas famílias poderosas, alimentando uma aristocracia histórica, e o fato mais incrível que os diferenciavam dos demais: eles se amavam. Não se casaram apenas por benefícios econômicos, mas também, por amor. Porém não seriam um perfeito clichê estadunidense se não houvesse o adultério. A garotinha perfeita e o mauricinho tirado a bad boy que se apaixonaram durante a adolescência agora estavam juntos em um casamento frio, sem desejo, sem paixão, sem volúpia..., mas o que aconteceu para eles chegarem a esse ponto?

Justin acreditava que amava sua mulher e se o perguntassem porquê traia sua esposa, ele iria afirmar que as dificuldades chegam para todos. A verdade era que ele era um perfeito cafajeste e o que diferia dos demais cafajestes, era o império que o mesmo possuía.

Anelise era a perfeita esposa dos filmes de Hollywood, era uma mulher cheia de empatia, calma, paciente, caridosa, emanava bons costumes e atitudes dignas de uma princesa. Se bem que nem Kate Middleton* possuía a graça que a mesma exalava. Porém, dentro de si possuía alguém vingativo e rancoroso, mas ela preferia priorizar as boas maneiras. Cozinhava aos sábados para os ditos jantares em família, ajudava as empregadas com as tarefas domésticas e se dedicava a cuidar exemplarmente do seu marido. Porém a verdade na vida de Anelise também era sombria, ela havia se acomodado, não procurava seu marido e nem fazia questão de transar com ele, pensava que era melhor deixá-lo descansar do dia longo de trabalho na gigante empresa.  

Agora os dois compartilhavam dias frios, insensíveis e sem o mínimo prazer. Não faziam questão de estar juntos apenas alimentavam o logotipo de casal perfeito quando necessário.

Até que um dia a situação mudou drasticamente... 

Anelise Montgomery-Bieber’s point of view

Deitada na cama lendo um livro de filosofia, observava encantada com a sabedoria e conhecimento transpostos em pequenas letrinhas por Nietsche. Filosofia era com toda certeza o tema que eu mais gostava de ler, sentia-me evoluir pelo conhecimento passado por todos filósofos das mais variadas vertentes políticas que já li.

Em um momento de distração observei o barulho da água escorrendo, Justin tomava banho. Virei e deitei de lado pensando na situação drástica que vivíamos, acreditava eu que o amor morreu... olhei para o seu criado-mudo e vi o pequeno aparelho que pertencia ao homem dentro do banheiro e a curiosidade me bateu repentinamente. Eu obviamente não era do tipo de mulher que fiscalizava cada mero passo do marido, mas uma olhadinha uma vez ou outra não fazia mal para ninguém.

Quando me dei conta, o celular já estava em minhas mãos, arrastei a tela e havia uma senha. Maldita senha! Porém um estalo na memória havia me lembrado que em um surto, Justin havia cadastrado também a minha digital no aparelho para que pudesse olhar quando quiser. Então, toquei o polegar no botão inicial e a tela se desbloqueou automaticamente. Olhei as chamadas e tinha algumas recentes da sua secretária e de alguns amigos, rolei mais um pouco e vi algo que definitivamente chamou minha atenção, ligação de três minutos na hora do almoço com alguém chamado Destiny. Cliquei nas mensagens e meu coração disparou.

“Obrigada pelo almoço. Aguardo te ver ansiosamente em breve” – Justin.

“Eu que agradeço, meu amor! xoxo” – Destiny.

Rolei para cima ignorando algumas mensagens e a raiva invadiu o meu corpo.

“Nosso final de semana em Vegas foi extraordinário, te amo!” – Destiny.

“O próximo destino é Paris! Nós vemos mais tarde” – Justin.

Como possivelmente ele poderia ter ido até Vegas com outra sem que eu soubesse? Minha mente fez um esforço e lembrei-me das vezes na qual ele havia dito que iria viajar a negócios, nunca estranhei, afinal, em um emprego do tipo, viajar a negócios é comum. Mas ele é Justin Bieber, poderia mandar um dos seus lacaios em seu lugar, mas ainda assim poderia ser um negócio importante que traria enormes benefícios para a empresa. MAS ISSO NÃO IMPORTA! ELE ME TRAIU! Eu quis gritar e jogar o celular na cara dele assim que o visse, porém não iria ser assim tão fácil. Meu lado maquiavélico dificilmente usado foi despertado e eu coloquei o celular de volta no criado-mudo.

Fechei o livro e o coloquei ali do meu lado na cama e passei a mão fortemente em meu rosto. Precisava me acalmar e acima de tudo, me vingar. Justin não faz ideia do problema que havia arrumado e agora ele vai ter que lidar com toda a minha ira!

O homem que por sinal era meu marido saiu do banheiro enrolado em uma toalha branca indo em direção ao nosso closet, respirei fundo e entrei no banheiro. O ar quente tocou minha pele e eu fechei a porta tirando minha camisola rapidamente, coloquei meus óculos em cima da extensa pia e tirei minha calcinha entrando no box, mudei a temperatura do chuveiro e o liguei sentindo a água gelada tocar meu corpo.

Autora’s point of view

Anelise agora havia descoberto o que seu marido já vinha escondendo há algum tempo. A menina que ironicamente se chamava Destiny possuía 23 anos de idade e estava encantada por tudo o que o dinheiro pode proporcionar. Justin não tinha nenhum sentimento além de desejo pela garota e fazia questão em deixar claro, mas Destiny não dava muita importância e se entregava cada dia mais para o homem.

Daquele fatídico dia em diante Anelise andava com os olhos abertos e cada mero detalhe era captado. Contratou um detetive particular e havia juntado diversas fotos de Justin e da loira, Destiny. Constantemente Justin mentia e se encontrava com sua amante e ela planejava passo a passo a sua vingança.

Confeccionou uma linda caixa com estampa de flores e dentro colocou todas as fotos que havia juntado dos adúlteros depois a guardou na segunda gaveta do seu criado-mudo e continuou a pensar no que iria fazer.

Primeiro queria lhe dar prejuízo financeiro, gastando uma quantidade de dinheiro significante, depois queria destruí-lo emocionalmente, fazendo sentir-se como o homem mais imprestável do universo e, por fim, se humilhar aos pés da sua esposa, mas isso não seria tarefa fácil mediante a personalidade que Bieber possuía, porém nada é impossível aos olhos de Anelise. E por isso não o havia feito provar do seu próprio veneno o traindo de volta, isso seria simples demais.

Cada detalhe foi acertado e havia chegado o tão esperado dia por Anelise. Enquanto isso, Justin nem fazia ideia do que o aguardava.

Anelise Montgomery-Bieber’s point of view  

5 anos. Foram 5 anos de casamento estável e aparentemente feliz, jamais se passaria pela minha cabeça que estava sendo feita de idiota, sendo usada como um aparato social para demonstrar perfeição em eventos, reuniões, festas. Sinto-me uma imbecil, porém ainda assim vingança é um prato que se come frio. Estudei o caso, coloquei um detetive, consegui provas e continuei agindo normalmente fingindo que tudo estava bem, mas finalmente não teria mais que engolir o nojo que sentia pelo homem que dividia a cama todas as noites, teria a minha vingança e seria épico, Justin Drew Bieber iria pagar a juros tudo que me fez.

Havia esperado Justin partir para empresa e após dispensei todos empregados da casa, incluindo a grande maioria dos seguranças que rodeavam a mansão. Me dei ao luxo de um último banho na enorme banheira do meu atual-antigo quarto, após ficar longos minutos na mesma caminhei vagarosamente até o chuveiro deixando uma trilha de espuma pelo chão. Esperei a espuma escorrer pelo meu corpo e logo saí dali me secando e caminhando para o closet. Reuni todos os meus principais pertences em exatas cinco malas. Após tudo isso me vesti, coloquei uma calça jeans, uma regata branca e calcei um par de louboutins.

Desci todas as minhas malas e as arrumei dentro do porta-malas do meu carro, após ainda na garagem olhei para o Koenigsegg Trevita* por baixo de uma capa preta, aquele carro é o mais caro de todos os que Justin possuía e uma brilhante ideia me passou pela cabeça. Andei calmamente até a caixa de ferramentas do outro lado da extensa garagem e tirei de lá de dentro uma linda marreta. Um sorriso maquiavélico brilhou no meu rosto e eu voltei até o carro coberto pela capa preta, a tirei e pensei por onde começar. Continuei sorrindo e juntei todas minhas forças batendo a marreta no capô do carro o amassando, após contínuas marretadas e um capô totalmente destruído eu quebrei os faróis, o para-brisa, os retrovisores e tudo que eu tinha direito. Juntei alguns pedaços do vidro do para-brisa com cuidado para não me cortar e voltei para o meu antigo-atual quarto, joguei aqueles pedaços de vidro pela cama e peguei a caixa dentro do meu criado-mudo e a coloquei sobre os vidros. Peguei um pedaço de papel e escrevi o meu nome e o deixei junto com a minha aliança em cima do criado-mudo do Bieber.

Já estava sendo magnífico imaginar a carinha dele quando visse tudo isso e o ódio invadir o seu corpo, e isso seria apenas o começo. Desci as escadas e pensei, por que sair em uma Land Rover quando Bugattis e Ferraris existiam na minha garagem, andei até o escritório do Justin e digitei a senha no painel que por ironia do destino era a data do nosso casamento, entrei no quarto e fui até a gaveta que ficava as chaves de seus carros, escolhi a Ferrari 458 e saí daquele lugar.

Voltei a garagem e transportei minhas malas do meu carro para o da Ferrari preta, logo entrei, abri a porta da garagem e arranquei o carro saindo em alta velocidade daquela maldita casa.

Tomei o caminho do banco e o percorri em alta velocidade tomando algumas multas. Chegando no meu destino estacionei e peguei minha bolsa saindo rapidamente atraindo alguns olhares curiosos. Entrei no banco e o cruzei indo em direção a sala do gerente.

- Boa tarde, posso ajudar? – perguntou uma funcionária.

- Tenho hora marcada com o gerente.

- Seu nome, por favor!

- Anelise Montgomery-Bieber.

- Ah sim. Perdão senhora Montgomery-Bieber, o sr. Owen já lhe aguarda – abriu a porta do escritório do homem e eu entrei.

- Senhora Montgomery-Bieber que prazer lhe ver! – me estendeu a mão e eu o cumprimentei.

- Vamos aos negócios, Michael.

- Claro, sente-se, por favor! – e eu me sentei. – Então, como posso lhe ajudar?

- Quero transferir 500 milhões de dólares da conta do meu marido para minha. – o velho que tomava um café quase o cuspiu.

- Mas é muito dinheiro madame, terei que contatar o sr. Bieber e caso ele autorizar a transferência será feita gradativamente, afinal, é muito dinheiro. – revirei os olhos.

Fiquei nervosa, afinal, Justin não poderia saber de nada, mas óbvio que não demonstrei e dei ombros.

- Não vejo nenhuma necessidade, afinal, não é grande quantia para nós. Apenas faça a transferência, Michael. – cuspi.

- Me desculpe, madame. Tenho que ligar para o sr. Bieber. 

- Não acho que seja necessário incomodar o meu marido por tamanha besteira. Está perdendo o seu tempo. 

- Infelizmente são regras que eu não posso deixar de cumprir, sra. Bieber - tentou se explicar nervosamente e encurtou meu nome. Revirei os olhos.

- Que seja. Ligue agora mesmo então. – e o velho pegou o telefone e a agenda discando o número em seguida e assim que ouvi o “alô” meu corpo estremeceu, afinal, não queria de forma alguma que ele descobrisse os meus planos.

Justin Bieber’s point of view

Estava deitado no quarto de um hotel enquanto Destiny chupava o meu pau com sugadas violentas e ao mesmo tempo eu puxava o seu cabelo com todas as minhas forças até que minha atenção foi voltada para o celular que começou a tocar em cima do criado-mudo. Puta merda, nem uma merda de um boquete posso receber em paz. Olhei o visor e era Michael Owen, gerente do banco. Que droga aquele puxa-saco dos infernos queria agora? Destiny me olhou.

- Continua, vadia! –mandei e ela continuou o serviço. – Alô – atendi a ligação.

- Sr. Bieber, muito bom dia. É Michael Owen, seu gerente.

- Seja rápido, você tem exatos dois minutos.

- Sua esposa está conosco querendo fazer uma transferência de dinheiro da sua conta para a...

- Quantas vezes eu já falei para não me ligar por motivos imprestáveis? Faça a merda da transferência para Anelise agora e me deixe em paz!

- Mas sr. Bieber é uma grande quantia... - o interrompi novamente.

- Pouco me importa, apenas faça a merda da transferência! – mandei e encerrei a ligação observando a loira que me fitava irritada.

- O que a sua queridinha desejava? – perguntou.

 - Não te interessa. Agora continue! – e ela obedeceu.

Anelise Montgomery-Bieber’s point of view

Sorri maquiavelicamente.

- Então madame, será feito a transferência gradativa como te falei, 100 milhões diários serão depositados na sua conta por cinco dias, mas antes preciso da sua assinatura – disse e deu início a impressão de alguns papéis.  

Assinei os papéis e o velho digitou algumas "teclinhas" em seu notebook boom como em um passe de mágica havia 100 milhões de dólares inicias da minha conta. Me despedi do gerente e saí voltando para o carro e andando até o aeroporto, meu voo já estava devidamente e perfeitamente arquitetado com uma equipe de bordo nova em folha. Dificilmente Justin iria saber a minha localização...

Autora’s point of view

Anelise possuía uma mente totalmente engenhosa e maquiavélica quando desejava e com certeza aquele seria apenas o começo da grande dor de cabeça que a mulher iria proporcionar ao seu marido.

Ela analisou cada mínima parte do plano, contou com a ajuda dos seus pais e o inteirou do que estava planejando: a derrocada de Justin Drew Bieber. A mãe que era uma pessoa extremamente razoável tentou convencê-la a apenas pedir o divórcio, mas assim seria fácil demais e o que ela queria provocar em Justin é a intermitente dor de um coração partido. Seus pais estavam conscientes e ela também resolveu compartilhar as suas ideias com uma amiga em especial a qual confiava a sua vida, Amy Clark.

A melhor amiga ficou mais que chocada com a notícia da traição e junto a Anelise queria ver a derrota do poderoso homem que a mesma dividia a cama durante as noites. Anelise tomou rumo e partiu para o outro lado do mundo e agora daria início a sua tão esperada vingança e com certeza Justin Bieber iria se arrepender amargamente por ter sido infiel. 


Notas Finais


*Casal da série Gossip Girl.
*Duquesa da Inglaterra.
*Friederich Nietsche (Filósofo).
*http://ag-spots-2013.o.auroraobjects.eu/2013/05/07/koenigsegg-ccxr-trevita-c134907052013224754_7.jpg

Look da Ane: http://picture-cdn.wheretoget.it/1h8etv-l-330.jpg

Obrigada por lerem até aqui, meus amores. Vejo vocês no próximo capítulo, beijo!


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