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História Reverse - II TEMP. - Reverse


Escrita por: Catnip-Potter

Notas do Autor


Oi amorzinhos, cheguei.

Ta, eu sei que demorei. Mas é que eu não queria "cagar" na história e estragar o final. Não queria postar qualquer coisa. Esse capítulo é o fim de Reverse, um ciclo que termina. Dei meu melhor aqui e espero de coração que gostem ❤.

TRILHA SONORA DO CAPÍTULO: I'll Be - Edwin Mccain.

Capítulo 23 - Reverse


Fanfic / Fanfiction Reverse - II TEMP. - Reverse

POV. DRACO


Aquelas palavras saíram da boca dela sem som algum, mas era como se ela as tivesse gritado bem no meu ouvido. 


"Tenha , amor."


Eu aprendera tanto sobre essas duas palavras - fé e amor - nos últimos meses. Ainda precisava trabalhar mais a minha fé, mas amor, esse transbordava em mim. Desde que Hermione ocupou meu coração eu havia me permitido sentir esperança. Esperança de que talvez eu pudesse ser feliz algum dia, sem nada que pudesse me atrapalhar, sem ninguém para me apontar o dedo e me chamar de criminoso. Sentado naquela cadeira, ouvindo todas as acusações, contando cada mão levantada para me condenar, eu ainda tinha aquela esperança. 


Esperança poderia se transformar em fé, não poderia? 


Então as mãos do júri levantaram-se para me inocentar, essas em maior quantidade que as da condenação. Meu coração disparou, tanto, que pensei que fosse sair voando pela boca ou estourar em meu peito.

— Sendo assim, declaro o réu, Draco Lucius Malfoy inocente das acusações. — disse o Ministro. 


Absolvido


Rodolphus berrou - um urro ensurdecedor - na cadeira ao lado. Quase não me controlei e agarrei o pescoço daquele maldito, mas antes que eu pudesse dar vazão a essa vontade dois Aurores o agarraram pelos ombros e o arrastaram para fora. Seus berros foram desaparecendo no ar, até sumir. 


As amarras se soltaram dos meu pulsos, do meu corpo, do meu coração, da minha alma.


Me coloquei de pé apenas para desabar com os joelhos no chão. Um par de braços se engancharam em meu pescoço no segundo seguinte, apertando-me, puxando-me. Era o cheiro dela, era ela. Hermione enterrou o rosto em minha clavícula depositando beijos por todos os lados, subindo por meu pescoço até alcançar meu rosto, onde ela parou e encostou sua testa na minha, seus olhos cheios d'água buscando os meus. 

— Acabou. — ela sussurrou com a voz embargada.

Subi minhas mãos para o rosto dela, acariciando seu queixo e bochecha com o polegar enquanto a segurava. Balancei a cabeça em negativa, meus olhos sem deixar os dela.

— Não acabou amor, esse é apenas o começo. — respondi acaloradamente, minha voz rouca pela emoção.

Ela sorriu e assentiu, algumas lágrimas escapando de seus olhos. 


Sim, era apenas o começo. O começo de uma vida inteira que eu queria ter ao lado dela, da mulher que eu amava. 


POV. HERMIONE


6 MESES DEPOIS



— Porque diabos eu tenho que sair? — Draco disse com indignação. 

Gina cruzou os braços, seus olhos estreitando-se perigosamente para ele. 

— Porque eu disse que tem! Além de que, Malfoy, vocês vão se casar amanhã, não é como se nunca mais fosse dormir com ela. — retrucou. 

— Isso não tem sentido, porque eu tenho que ir dormir com o Potter enquanto vocês enchem a cara na minha casa? 

— Claro que tem sentido, vocês não vão poder ser ver amanhã antes do casamento, de qualquer forma. — disse Luna, envolvendo-se na "pequena" discussão. 

Draco grunhiu.

— Exatamente — concordou Gina — Sem contar que, amanhã Hermione pertence a mim até subir ao altar. Quero ela descansada e bem dormida. 

Draco abriu a boca para protestar, mas Luna ergueu um dedo inquisitivo, fazendo-o parar.

— Bem dormida — a loira deu ênfase — Não "bem comida". 

Gina deu uma risadinha, sendo acompanhada por Luna, enquanto eu mordia meu lábio inferior para não rir da expressão de desespero de Draco.

— Ah claro, ela vai dormir como uma pedra com esse monte de garrafas de Hidromel — ele ironizou. 

— Harry está te esperando com James no carro, disse que vai leva-los ao cinema — Gina disse depressa, dando um sorriso amarelo.

— Cinema? — Draco arqueou uma sobrancelha, confuso. 

— É garoto, ci-ne-ma! Agora vá, pegue Hugo, e tchau. Prometo que ela vai estar inteira para se casar com você — Gina o dispensou, empurrando-o para o corredor. 

— Hermione, você não vai dizer nada? — Draco choramingou enquanto era guiado para fora da sala. 

— Bom cinema … ? — ofereci, um sorriso de inocência fingida em meus lábios. 

Draco revirou os olhos, as meninas desataram a rir. 

— Você me paga, baixinha — chiou ele.


 . . .


Depois que Draco saiu com Hugo por via Flu, - ambos a contra gosto e resmungando coisas ininteligíveis - Gina e Luna relaxaram um pouco mais, rindo, falando besteiras e relembrando coisas da época da escola. 


Bebemos e jogamos conversa fora até as onze horas, quando Gina deu o ultimato, dizendo que deveria ir dormir. 

— Pensei que fossem passar a noite aqui — murmurei bebericando meu copo.

— Não, você precisa descansar. Amanhã é o dia, nada de ressaca pra você. — Luna tomou o copo de minha mão e o levou para a cozinha.

— Sério? — fiz beicinho — Não sei se vou conseguir dormir. 

— Ah você vai sim! Oito horinhas de sono, ou corto seus cachos amanhã — Gina ameaçou.

Rolei os olhos enquanto ria de minhas amigas. 


As duas se apressaram em ir embora - não antes de se certificarem que eu colocaria o pijama e deitaria em minha cama, só faltou me cobrirem e o beijo de boa noite. Exageradas. Puxei o edredom até meu queixo, encolhendo-me na cama, a lareira de meu quarto estalando era um ótimo calmante. Mas eu duvidava que fosse conseguir dormir tão fácil assim, ou até mesmo que meu sono fosse durar as oito horas que Gina queria. Eu não conseguia parar de pensar no amanhã, o anel de noivado parecia pesar uma tonelada em meu dedo, a ansiedade revirava meu estômago. 


Eu iria me casar, com Draco Malfoy. Se alguém me dissesse que isso aconteceria a alguns anos atrás eu com certeza teria azarado essa pessoa. Entretanto, a vida me presenteou com suas surpresas, o mundo me surpreendeu com suas voltas, e eu não cabia em mim de tanta felicidade. 



POV. DRACO


Eu estava deitado no sofá da casa de Potter, um copo de whisky de fogo equilibrado em meu estômago, encarava o teto sem realmente ver. Hugo estava dormindo com James, no quarto dele. Potter estava na poltrona ao lado, seu copo de whisky preso entre suas pernas. 

— Nervoso? — Potter disse de repente, despertando-me. 

— Perplexo. — repliquei, levantando-me desajeitado para sentar-me — Esperei tanto por isso, que nem consigo acreditar que esta mesmo acontecendo. 

Potter sorriu de canto e arrumou os óculos que escorregavam. 

— Posso imaginar. Fiquei assim quando me casei com Gina, não da pra colocar em palavras. 

— Não — concordei com um sorriso.

Houve um barulho na lareira, nossos olhos se voltaram para a origem do som, e no exato momento a Weasley saiu em meio as chamas verdes. 

— Você não disse que ía passar a noite com a Hermione? — Potter e eu dissemos ao mesmo tempo, ele surpreso, eu irritadiço. 

Ela parou, seus olhos azuis se arregalando em uma inocência fingida. 

— Disse? 

— É, você disse — grunhi.

Ela deu de ombros e passou por nós, indo para escada sem se explicar.

— Posso ir para minha cas …? 

— Obvio que não! — ela me interrompeu em um tom autoritário — Aliás porque ainda esta acordado? Devia ir dormir também. 

Respirei fundo, tentando me manter calmo. Potter caminhou até mim e colocou uma mão em meu ombro. 

— Melhor fazer o que ela diz — murmurou, divertindo-se, logo em seguida rumando para escada, seguindo sua "adorável" esposa para cima.

— Devo chama-los de "Mamãe e Papai"? — chiei, contrariado, vendo-os desaparecer para o último andar.

Queria estar com Hermione, mesmo que fossemos nos casar no dia seguinte, eu precisava estar com ela, te-la ressonando em meu peito me trazia tranquilidade. 


Suspirei, derrotado, largando-me no sofá. Agora era só eu, meu copo de whisky e minha ansiedade. 


POV. HERMIONE

10 HORAS PARA O CASAMENTO


— Mione, você devia ter dormido — Gina estalou a lingua em desaprovação, seu rosto a centímetros do meu, seus olhos azuis analisando minhas olheiras.

— Mas eu dormi … — defendi-me encolhendo os ombros. 

— Três horas não conta como "dormir". Pensei que com Draco e Hugo fora você fosse descansar. — ela resmungou.

Rolei os olhos para cima. Estávamos na cozinha, Gina me acordou cedo - sete da manhã para ser exata - e me arrastou para a toca, onde eu me arrumaria para o tão esperado dia. 


Meu casamento.


Passei tantas horas imaginando como esse dia seria que mal consegui fechar os olhos de tanta ansiedade. 

— Estou descansada Gin, é sério, não se preocupe — suspirei.

E era verdade, eu não estava me sentindo cansada ou com sono, as poucas horas de sono haviam sido o suficiente para mim.

— Hunf. — Gina bufou pelo nariz — Sua sorte é que sou excelente em feitiços de beleza e vou conseguir desaparecer com essas olheiras terriveis! Caso contrário, estaria perdida na minha mão — chiou.

Una risada escapou por entre meus lábios, Gin se ergueu e cruzou os braços no peito, fuzilando-me com o olhar e fazendo-me parar de rir.

— Não acha que está exagerando?

— Não.

Me levantei com um sorriso divertido e enlacei o pescoço de Gina em meus braços puxando-a de encontro a mim e abraçando-a com força. Ela tentou se desvencilhar sem sucesso, segundos depois acabou por ceder e seu braços penderam moles ao lado do corpo.

— Você já tomou café? — perguntei em um toma alegre, pousando o queixo em seu ombro.

— Não — murmurou em resposta, seu tom completamente avesso ao meu.

— Ta explicado esse mau humor todo, você sem comida é um perigo para a sociedade.

Ela me beliscou nas costelas, fazendo-me pular, nossas risadas se misturaram e ela finalmente envolveu minha cintura, abraçando-me de volta. 

— Desmancha esse bico e vamos comer, antes que eu chegue ao mesmo nivel que você. — nos soltamos do abraço e trocamos um sorriso — Molly não ía gostar de sua cozinha completamente destruída e em chamas. 

Estremecemos ao mesmo tempo em que ríamos com a imagem de uma Sra. Weasley furiosa em nossas cabeças; e como para confirmar nossos pensamentos ela entra na cozinha dizendo:

— Pode apostar que não. 


9 HORAS PARA O CASAMENTO


— Está muito cedo para fazer qualquer coisa agora — comentei.

Gina quase pulou no meu pescoço.

— Mione, você precisa provar alguns doces, escolher as flores das guirlandas, do arco e do bouquet, as músicas, fazer suas unhas, o cabelo, a maquiagem. — ela ía contando nos dedos — Essas coisas tomam tempo, e nunca se sabe, alguma coisa pode dar errado. Tempo é necessário! — constestou-me com veemência.

— Não me lembro de você ter levado tanto tempo assim para se "preparar" quando casou-se com Harry. Nem Fleur, que era de se esperar, levou tanto tempo assim quando casou-se com Bill.

— Hermione, eu sei o que estou fazendo, você irá me agradecer depois.

— Não tenho tanta certeza assim. Eu podia estar com Hugo agora, com Draco, fazendo alguma coisa que fosse realmente útil.

— Ofurô é útil — rebateu Gin.

Empurrei com a mão uma porção de margaridas, rosas azuis e lírios, que flutuavam ao redor de meu corpo nu, criando pequenas marolas na água. 

— Eu não tenho escolha, tenho? 

— Apenas relaxe — ela me respondeu com um enorme sorriso de satisfação.


Eu tinha que admitir, aquela água e o aroma das flores alivou a tensão de meu corpo. Ainda assim, não conseguia deixar de pensar onde eu estava com a cabeça quando concordei que Gina é quem iria cuidar do "dia da noiva" - como dizem no mundo Trouxa. Meu dia seria completamente diferente se tivesse sido planejado por mim mesma; eu estaria com Hugo e Draco, nós três aconchegados no sofá, cada um dos meus meninos deitado com a cabeça em uma perna minha, eles estariam assistindo a televisão e eu com o meu livro favorito em mãos. 


Simples, tão fácil quanto respirar. 


Mas, as coisas nunca - e quando digo nunca, digo no total da palavra - nunca saem como queremos. E apesar de toda a frustração e piruetas no estômago, em meu coração eu conseguia sentir que aquele dia seria um dos melhores, marcaria para sempre.


8 HORAS PARA O CASAMENTO 


— Já não escolhemos as flores no mês passado? — indaguei. 

Estávamos sentadas no meio da sala, quase sendo engolidas por uma multidão de cestos de flores. Gina suspirou.

— No geral sim, mas não podemos usar todas no bouquet, e precisamos selecionar quais serão usadas nas guirlandas e no arco.

Mordi o lábio.

— Não podemos usar apenas uma combinação em todas essas coisas? Quer dizer, não quero exageros.

— Tudo bem, então vamos usar apenas uma combinação. Já se decidiu? 

— Gosto dos lírios brancos. Também gosto das rosas azuis e das cinzas. Os cravos amarelos também são uma opção — vou apontando para os cestos respectivamente. 

— Temos três, você disse que queria apenas duas — Gin comenta enquanto agita a varinha desaparecendo com todos os outros cestos e deixando apenas os que escolhi.

— As rosas e os lírios. — decidi.


Passamos as próximas duas horas arrumando o arco e algumas guirlandas, o bouquet Gina queria fazer sozinha, seria "uma surpresa". Ficar emaranhando flores uma nas outras era extremamente relaxante - quase tão bom quanto tricotar - e fez com que as horas passassem mais depressa. 


6 HORAS PARA O CASAMENTO



— Já disse o quanto eu amo canela? — inclinei-me com as mãos apoiadas na mesa e inspirei o cheiro maravilhoso que exalava por toda a cozinha. Eu estava provando os doces que a Sra. Weasley fizera, enquanto esperava Gina retornar com meu vestido e minha mãe. 

— Experimente mais esse querida — Molly ofereceu, colocando outro prato cheio de doces em minha frente - trufas de café e pimenta rosa, dentre eles. 

— Se eu continuar comendo assim não irá sobrar para o casamento e eu não vou mais caber em meu vestido — briquei pegando mais um doce e lavando-o a boca, esse com toda a certeza era o meu favorito. Preso em um palito pequeno havia um suspiro salpicado com canela torrada, um pedacinho de morango e uma fina camada de caramelo escorregando para ambos. 

— Falando em seu vestido, Gina está demorando. — murmurou a Sra. Weasley olhando para o relógio na parede.

— Pode ser que minha mãe ainda não acabou ele, ela sempre lembra de alguma coisinha de última hora — eu sorri tentando parecer tranquila.


Tentando porque eu ainda não tinha visto o meu vestido de noiva, não pronto. Mamãe insistiu para confecciona-lo e a ideia de me casar usando um vestido feito por minha mãe havia me emocionado tanto que não houve recusas. Minha ansiedade estava de novo ali, com mais força do que antes. 


E se o vestido não servisse? E se a costura se rasgasse como na primeira e única prova que eu fiz - a quatro meses atrás? E se não estivesse como imaginei, como sempre sonhei? Minha cabeça começara a doer enquanto mil "e se" rondavam minha mente.



5 HORAS PARA O CASAMENTO



Meus olhos se encheram com lágrimas enquanto eu olhava o vestido em cima da cama no antigo quarto de Gina. Me virei para olhar para minha mãe, levando uma mão a boca, emocionada. Ela sorriu para mim e estendeu os braços, me chamando para um abraço. Corri para ela e seus braços se fecharam em minha cintura enquanto eu rodeava com os meus seu pescoço, apertandmesm

— Fiz com todo o coração, espero que tenha ficado como você queria, querida. — ela sussurrou em meus cabelos.

— Mãe, é incrível! — foi só o que consegui dizer antes das lagrimas atropelarem meus pensamentos sobre aquele vestido

— Como você querida. Incrível e único — ela respondeu afagando minhas costas, um sorriso presente em seu tom de voz.

— Obrigada — minha voz sai embargada, fechei os olhos com força concentrando-me apenas no abraço de minha mãe — Eu amo você. 

— Oh, eu também te amo meu bem.

E foram essas as palavras e aquele abraço que conseguiram acalmar o meu coração.



4 HORAS PARA O CASAMENTO



— Solto.

— Não, preso.

Minha mãe e Gina estavam nesse debate a quase meia hora, enquanto eu permanecia impassível, sentada a uma cadeira defronte ao espelho no quarto da Sra. Weasley.

— Eu posso dar a minha opinião? — murmurei.

Elas me olharam por um segundo, logo voltando-se uma para outra, ignorando-me.

— Preso podemos ver melhor o rosto dela, ficará mais leve. — disse minha mãe.

— Ficará sem graça. — rebateu Gin — Solto vai ficar esplendoroso! 

Soltei um suspiro pesado, tentando me manter paciente. 

— Oh, é a hora do cabelo? — a voz da Sra. Weasley invadiu o quarto, olhei para ela através do espelho.

— Sim, mamãe. E será surpresa, portanto, nada de "visitinhas" — Gina disse com um sorriso doce de mais para ela.

— Ora, até onde eu sei este quarto ainda me pertence. — a Sra. Weasley dispensou com a mão — Aliás, devia ter me chamado. Ou se esqueceu de nossa tradição? 

— Que tradição? — Gina, mamãe e eu dissemos em uníssono, porém em tons diferentes. 

Mamãe soou curiosa, enquanto Gina soou incrédula, minha voz saiu em um fio, receosa do que estava por vir.

— A tradição dos Weasley demanda que a mãe do noivo é quem deve arrumar os cabelos de sua futura nora. — contou-nos a Sra. Weasley, seu indicador levantado, um pequeno sorriso nos lábios.

— Desde quando? — Gina bufou e em seguida emendou — A propósito, a mãe de Malfoy não se encontra mais entre os vivos. Sendo assim, posso cuidar disso sozinha.

A Sra. Weasley a contornou e parou atrás de mim, ao lado de Gina. O sorriso desaparecera, e seu olhar era severo.

— Ele tem outra mãe por aqui, Draco agora é da família. Assim como Harry e Hermione, ele é como um filho pra mim.

— Mamãe — Gin gemeu.

— Basta Ginevra! — Molly lançou as mãos para o alto. — Sei que esta ansiosa e feliz por ela, mas se acalme. Deixe que eu cuide do cabelo de Hermione e vá se arrumar. 

Gina suspirou e a contra gosto saiu do quarto, a Sra. Weasley logo tomando seu lugar em meu cabelos, penteando meus cachos com os dedos.

— Espero que não se importe, Jane — a Sra. Weasley murmurou para minha mãe. 

— Imagina, Molly. — minha mãe sorriu — Provavelmente isso irá demorar um pouco, vejo que não esta usando magia — comentou.

— Ah sim! Duas horas, mais ou menos. Não se deve usar magia de acordo com a tradição, tem de ser feita através das mãos.

— Interessante ... — disse minha mãe, enquanto eu franzia o cenho achando aquela conversa bem estranha — Sendo assim, acho que vou ir buscar John, ver se ele precisa de algo.

— Fique a vontade, Jane. 


Minha mãe nos deixou sozinha segundos depois, dizendo por sobre ombro um "não demoro". Senti a Sra. Weasley enroscar os dedos em meu cabelo, enquanto entrelaçava algumas mechas. Olhei para ela pelo espelho, um sorriso brincando em meus lábios.

— Não há nenhuma tradição, não é mesmo? — eu quis saber, divertindo-me enquanto repassava a pequena conversa em minha mente. Um sorriso cúmplice se abriu em seu reflexo no espelho, ela me olhou rapidamente e piscou um olho, arrancando-me uma risada.



40 MINUTOS PARA O CASAMENTO



Senti o tecido do vestido roçar meu rosto conforme o mesmo era deslizado por meu corpo. Passei os braços pelas alças, Gina e mamãe colocando-as devidamente sob meus ombros. Inspirei profundamente e ergui os olhos para meu refelxo no espelho, um pequeno sorriso surgindo em meus lábios.


Eu não podia dizer que era o vestido mais bonito do mundo - para os outros. Ele não tinha rios e rios de tecido estendendo-se em uma calda enorme que fizesse com que parecesse com o que eu lia nos contos de fadas. Ele não tinha pedras ou renda, ele era até bem sem graça para quem visse. Ele tinha a parte superior toda costurada a mão, era mais grosso do que renda seria e menos do que as linhas de lã que a vovó usava, havia um leve brilho sob a costura, perceptível apenas quando eu me movia a favor da luz. A saia tinha um desenho tão desigual que quando eu andava percebia-se que ele era todo assimétrico. As costas nua, três alças atras eram o que me ornariam. 


Para outras, ele era o vestido mais sem graça do mundo.


Para mim, ele era igual a mim. 


Ele era único.


Ele era imperfeitamente feito para mim. E dentro dele, eu me achava a mulher mais bonita deste mundo. 


Éramos o par sem graça: eu e meu incrível vestido de noiva.


E a melhor parte enquanto eu olhava no espelho era saber que logo, eu e meu vestido teríamos um par: um bonitão e seu terno caro e metido a besta. Igual a seu dono, meu futuro e amado, realmente amado, Draco.


Mordi meu lábio inferior e corri o olhar para as três mulheres mais importantes da minha vida, minha mãe, a Sra. Weasley e Gina. 

— Você está linda, querida — Molly disse com a voz embargada.

— Maravilhosa meu amor. — Minha mãe fungou, lágrimas caindo de seus olhos e manchando seu longo vestido rosé. 

— Só falta uma coisinha … — Gina disse com um sorriso, saindo as pressas do quarto.

Franzi o cenho perguntando-me onde aquela maluca estava indo. Eu já estava usando algo novo, - minha sandalia de salto prateada - algo velho, - os brincos que minha vó usara em seu casamento - algo enfeitiçado - uma gargantilha perfumada - e algo preto - minha langerie; então não fazia ideia do que estava faltando, para mim estava tudo em seu devido lugar. Poucos segundos passaram-se e ela estava de volta, seu sorriso ainda maior e uma coroa de flores em suas mãos. Ela se aproximou de mim, parando em minha frente, seus olhos azuis tornando-se uma verdadeira piscina. 

— Por alguma razão isso me pareceu tão você — disse ela.

Ela estendeu a coroa para cima, um véu desdobrou-se, escorregando para baixo das flores. Não era tão longo, e assim como o tronco de meu vestido ele reluzia um pouco com a luz. Ela o colocou sob meu cabelo, que estava puxado para cima na frente formando um topete - duas pequenas mechas pendendo de cada lado de meu rosto - os cachos puxados para trás da cabeça em um coque trançado e desordeiro. Gina puxou o véu para meu rosto, em seguida se afastou para o lado e pude me encarar no espelho mais uma vez.

— Eu não tenho palavras para isso — sussurrei encantada, meu sorriso se ampliando.



10 MINUTOS PARA O CASAMENTO


Caos


Aquele momento de paz e tranquilidade havia acabado, e o caos se instalou no quarto da Sra. Weasley. 

— Gina, minha varinha. Eu preciso da minha varinha! — minha voz subiu uma oitava. 

Gina estava em seu vestido azul marinho esvoaçante e sem alças, puxando a porta pela maçaneta, tentando - sem sucesso - abri-la.

— Também preciso da minha. Mas acho que já se deu conta de que nenhuma das duas está por aqui. Aquele infeliz levou nossas varinhas! — ela rosnou, soltando a maçaneta e dando um empurrão na porta.

Estávamos trancadas, nossas varinhas haviam desaparecido e já sabíamos quem era o culpado. 

— Juro que vou azarar George da pior maneira possível! — grunhi.

Alguns minutos atrás George havia ido até o quarto chamar a Sra. Weasley - ela acompanharia Draco, e só de saber que ele já estava a minha espera causara um reboliço em meu estômago. Com o nervosismo não dei muita atenção a George, ele saiu tão rápido quanto entrou, fechando a porta atrás de si com um sorriso e um "Boa sorte, garota" dirigidos a mim. Gina tentou a janela, mas essa também estava trancada. Cogitamos gritar por alguém só para logo em seguida descartar a idéia. George não daria ponto sem nó, caso contrário alguém já teria escutado os trancos de Gina na porta.


Nos restava apenas esperar que alguém aparecesse.



POV. DRACO


Umideci meus lábios, minhas pernas estavam um pouco bambas. Não era medo, era ansiosidade. Haviam cadeiras brancas e rústicas espalhadas pelo jardim da mansão de Theo, cinco fileiras de ambos os lados diante do arco de lírios sob o qual Hermione e eu nos casariamos, cada uma dessas cadeiras estava ocupada por um conhecido. Ele havia cedido o lugar durante um de nossos almoços de negócios, primeiro eu havia recusado, mas Theo insistira, dizendo-me para deixar de frescura, que éramos como irmãos agora. Meus olhos passaram por cada rosto, todos amigos, todos eram de algum modo da família. 


Legítimos ou não. 


Uma melodia suave começara a tocar, eu não fazia a minima ideia de onde a música vinha, mas sabia que era minha deixa. Dei o primeiro passo para o corredor tapetado branco que se fizera ao meio das dez fileiras, a Sra. Weasley ao meu lado, seu braço enganchado ao meu e sua mão afagando meu antebraço. Pensei em minha mãe. Era para ser ela guiando-me ao altar, mas as escolhas dela a levaram para longe de mim, para um lugar inalcançável. Meus pais nunca aprovariam esse casamento, seria um desgosto para eles eu me unir a uma nascida-trouxa, provavelmente eles iriam preferir que eu estivesse morto em vez de casado com a amiga de Potter. Eu quase podia escutar Lucius vociferando em minha cabeça. Sorvei de uma inspiração profunda e baixei os olhos para a Sra. Weasley, um sorriso carinhoso se espalhou por seu rosto e lhe devolvi um sorriso agradecido. Eu era grato por ela estar comigo naquele momento, o cara de cima sempre guardava uma surpresinha para mim, e uma delas fôra a Sra. Weasley, ele levou minha mãe, mas não me deixou desamparado. Um assovio me despertou de meus pensamentos, ergui os olhos apenas para encontrar Theo em pé em frente a sua cadeira com os indicadores em baixo da lingua. Rolei os olhos para ele com um sorriso zombeteiro nos lábios. Ele assoviou outra vez.

— Gostoso! — berrou em seguida, provocando-me. 

Balancei a cabeça em negativa e desviei os olhos para baixo enquanto ria com as outras pessoas que ali estavam. Era de se esperar que o Theo tumultuasse um pouco, afinal era o Theodore Nott ali. Era para ser Blás também, aposto que ele estaria eufórico, aos berros e assovios como Nott estava. Bom, talvez ele estivesse mesmo ali, olhando-me, comemorando e tirando com a minha cara, e eu só não pudesse ver e escutar. Suspirei, meu coração se acalmando, quase como se estivesse me tranquilizando, confirmando-me que meu melhor amigo estava ali comigo. 


Paramos abaixo do arco. A Sra. Weasley segurou meu rosto em suas mãos e depositou um leve beijo em minha bochecha, com um sorriso e os olhos marejados e caminhou para a cadeira da frente, ao lado do Sr. Weasley. Estufei o peito, engoli a emoção e arrumei a gravata borboleta em meu pescoço. 


Juntos, os convidados, meus fantasmas e eu, esperávamos pela noiva.


A minha noiva. 


Os minutos foram se estendendo, o nervosismo crescendo dentro de mim, meu pé descia e subia no gramado em um ritmo constante. Uma mão tocou meu ombro e olhei por cima do mesmo, encontrando Geroge inclinado para mim com um sorriso sarcástico nos lábios.

— Parece que a noiva desistiu, meu caro. — disse em voz baixa, sua voz transbordando diversão. 

Um gemido exasperado escapou de mim, George riu baixo e retornou para o lado de seus pais. A Sra. Weasley levabtou-se e aproximou-se de mim com um olhar preocupado. 

— Vou usar a lareira para ver se esta tudo bem. Não se preocupe querido. — disse ela em meio a um suspiro. 

Fiquei observando minha mãe postiça se afastar até desaparecer para dentro da mansão. Comecei a estalar os nós dos dedos, tentando ao maximo - e sem sucesso nenhum - manter-me calmo. 


Mais alguns minutos, e por fim a Sra. Weasley saiu da casa em passos aprassados, um sorriso de empolgação em seu rosto. Ela passou por trás das cadeiras e das flores e retornou a seu lugar, acenou com a cabeça para mim e em seguida deu um beliscão em George debruçando-se por cima das pernas de seu marido.

— Ai! — ele chiou fazendo uma careta e esfregando o braço onde ela o beliscou.

— Conversamos mais tarde. — ela sibilou para ele. 

Eu não estava entendendo nada, não estava processando nada, meus pensamentos estavam a mil, de repente parecia que não havia ossos em minhas pernas, eu sabia que ela estava chegando.


Era agora, o momento que eu tanto esperei! 


Segurei o colete de meu traje a rigor e respirei fundo. Não conseguia tirar os olhos do céu, ansioso por ve-la. Outra melodia começou a tocar, era o instrumental de uma música que Hermione amava. Ela dizia lembrar-se de mim, de nós, cada vez que a escutava. Sendo assim, não houveram outras opções, era a nossa música. 


Em meio as nuvens os cavalos voadores foram a primeira coisa que vi, em seguida a carruagem que os quatro cavalos puxavam, retangular e prateada. Tentei imaginar a reação de Hermione ao saber de como seria sua chegada. Ela detestava voar. Mas a culpa não era totalmente minha, a ideia era de Gina. Eu só tinha entrado com o dinheiro já que esse tipo de transporte era bem caro. Mas isso pouco importava diante do que tudo aquilo significava para mim, eu tinha muito ouro e apenas uma Hermione. Ela merecia o melhor e eu daria o melhor a ela, mimaria ela o quanto pudesse, mesmo que ela não quisesse e espeneasse, eu cuidaria dela. A carruagem começou a descer contornando a mansão, os cavalos galoparam até tocarem a grama e pararam no fundo, em frente ao inicio do corredor tapetado. 


A porta se abriu, cinco segundos se passaram e Victorie desceu primeiro, era a dama de honra, um sorriso confiante enfeitava seu rosto; os convidados começaram a murmurar e ficaram em pé. Então, logo atrás de Victorie ela surgiu em meu campo de visão, descendo da carruagem de braço dado com seu pai.


Eu perdi o ar. 


Tudo desapareceu ao meu redor. Eu só tinha olhos para Hermione. Meus dentes cravaram-se em meu lábio inferior, como se assim eu pudesse conter todo aquele turbilhão de emoções que passeava por meu corpo. Os olhos dela encontraram os meus que se encheram de água enquanto ela caminhava para mim. Hermione sorriu e meu mundo parou, desabou, ruiu. Ela vinha caminhando, passando pelas flores que Victorie deixava pelo chão. 


Eu quis suspirar, mas não tinha fôlego para isso. 


Cinco


Quatro


Victorie me alcançou, me abaixei para dar um abraço rápido nela, murmurando para ela um "você está linda Torie". Ela puxou minha orelha, - tinha mania de fazer isso comigo - sorriu e sentou-se em uma das duas cadeiras da frente que estavam desocupadas.


Três.


Dois. Dei um passo para ela.


Um.


Seu pai depositou um beijo em sua testa e colocou a mão dela na minha. Naquele momento ele estava pondo em minhas mãos seu maior tesouro, eu não o decepcionaria. Enchi os pulmões de ar, meu coração nas alturas. Hermione tinha o rosto coberto pelo véu, mas eu podia ver seus olhos através dos longos cílios. 


Nos viramos para o Oficial de Cerimônia, entrelacei meus dedos nos dela e ela apertou minha mão na sua. 


. . .


Ela estava de frente para mim, a mulher mais incrível do mundo. Sua mão ainda estava na minha e eu fitava seus olhos castanhos com intensidade, meu coração embora estivesse mais calmo, não parecia estar batendo em um ritmo normal. Era tão intensa a nossa conexão, que conseguia fazer com que eu sentisse um milhão de coisas ao mesmo tempo. 

— Eu lembro da nossa primeira "conversa" — ela deu um sorriso travesso — e o detestei no momento em que abriu a boca. — os convidados riram, eu abri um largo sorriso para ela — A Hermione de 13 anos abominaria esse acontecimento, eu o conhecia o suficiente para te querer longe, tudo em você gritava encrenca. Ou pelo menos pensava que o conhecia. Nos reencontramos após a guerra, não éramos mais os mesmo, mas tudo em você ainda gritava encrenca. Só que dessa vez essa palavra, encrenca, ganhou um novo significado. Bem lá no fundo, eu sempre gostei de uma confusão. Se não, não teríamos chegado até aqui, não é? — assenti para ela, hipnotizado enquanto ela dizia seus votos — Eu me apaixonei, perdidamente, por você. Pelo cara mais mimado, irritante e presunçoso de Hogwarts. De repente meus pensamentos eram todos direcionados a você, ainda são. Eu o amo Draco, e é pra valer, é verdadeiro. Mesmo com todas as coisas que ocorreram meu amor por você permaneceu, não acabou, não passou e nunca irá passar. — sua voz embargou e meus olhos arderam, franzi os lábios para conter as lágrimas que ameaçavam vir — Eu quero passar todos os dias da minha vida ao seu lado. Meu coração é seu


Eu queria agarra-la. Arrancar aquele vestido e me perder naquelas curvas, fazer amor com ela até o amanhecer. Ergui minha mão e acariciei seu maxilar com o polegar, precisava toca-la, esperava que ela pudesse ver naquele simples gesto o quanto eu precisava dela. Não tive que respirar fundo dessa vez. As palavras estavam todas ali, prestes a explodir e esvair. 


— Eu sei que as coisas entre nós costumavam ser tensas, mas acho que posso dizer que foi amor a primeira vista. Eu não gostava de gostar de você, eu era um moleque, eu não tinha ideia do que estava perdendo. Era burro de mais e decidi que provoca-la, deixa-la com raiva e aprender a detestar você era mais seguro para mim. E com o tempo descobri que seria mais seguro para você se fosse assim também. — ela mordeu o lábio inferior, minha voz estava rouca, carregada de nostalgia — Toda aquela tensão, rancor, e raiva virou pó no instante em que nos esbarramos trem. Aquele dia alguma coisa se quebrou dentro de mim, eu só não sabia o que era, ainda. Era tão difícil olhar para você e não poder tê-la, não poder colocar tudo o que eu andava sentindo para fora desde aquele primeiro beijo roubado. Eu sabia quem eu era, não me orgulhava nem um pouco, e sabia quem você era. O que eu poderia oferecer a você? Todo o meu dinheiro perdeu o valor, eu podia ter tudo, menos você, menos seu amor. Isso acabava comigo. Mas então, por alguma razão você também me quis. — dei um sorriso torto, lembrando-me da nossa primeira vez, ela deu um sorriso travesso — Você me acolheu, me aceitou, mesmo quebrado e com todos os defeitos do mundo, você não desistiu de mim. Eu sei que eu podia ter sido melhor, que ainda posso. Você me faz querer ser melhor a cada dia, você me transformou, me virou do avesso. Eu tive que passar por todas as escolhas erradas até me dar conta do que meu coração sempre disse, desde a primeira vez em que a vi, no primeiro ano. Você era a única escolha certa. Sempre foi, sempre será. Uma vida é pouco pra te amar, Hermione. E nossa, como eu amo você! — uma lagrima escapou de seus olhos castanhos, uni as sobrancelhas deixando uma lágrima rolar por meu rosto. — Eu estou aqui agora, olhando nos seus lindos olhos e pensando no quanto eu tenho sorte de ter você. Meu coração é seu


. . .


— Draco Lucius Malfoy, você aceita Hermione Jean Granger como sua esposa? — perguntou o Oficial de Cerimônia. 

Sim!

Hermione deslizou a aliança para meu dedo anelar da mão esquerda, encaixando-o.

— Hermione Jean Granger, você aceita Draco Lucius Malfoy como seu esposo? 

Sim

Meu coração tropeçou. Coloquei a aliança em seu dedo, encaixando-a.

— Eu os declaro, marido e mulher. — dizendo isso sacou a varinha, lançando o feitiço de benção. 

Um fio de luz dourado, que enrolou-se em nossas mãos unidas. Dei um passo para ela, colando meu corpo ao seu. Ergui seu véu e o empurrei para cima, seus olhos faíscaram para mim, havia um sorriso estonteante em seus lábios cor-de-rosa que imploravam por mim.

— Já posso beija-la, Granger? — ronronei apenas para ela ouvir.

— Deve. — ela respondeu roçando seu nariz no meu — E, amor, não é "Granger". Agora é "Malfoy". — acrescentou com um sorriso presunçoso. 

Meu sorriso cresceu e selei nossos lábios, puxando levemente seu lábio inferior. 


Eu nunca havia me sentindo assim. Era intenso, avassalador, arrebatador. 


Pode passar mil anos, eu sempre irei ama-la, cada vez mais



The end.



Notas Finais


É, acabou mesmo. Estou feliz de ter chegado até aqui, emocionada ao relembrar de cada pedacinho dessa história. Acabou por aqui, mas permanecerá para sempre em meu coração e espero que no de vocês também. ❤


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