1. Spirit Fanfics >
  2. Reverse Souls >
  3. Demônios!

História Reverse Souls - Demônios!


Escrita por: ArthurL

Notas do Autor


Ufaaaaa....cansei nesse cap....espero que gostem, amo seis tudo! *3*

Capítulo 17 - Demônios!


Fanfic / Fanfiction Reverse Souls - Demônios!


Will fechou a porta do quarto onde deixara Pacífica dormir, virando-se para o corredor, encostando suas costas na porta, escorregando até sentar-se no chão, colocou as mãos em sua cabeça, quase desesperando-se, bagunçando seu cabelo.
-O QUE HÁ DE ERRADO COMIGO!? Eu realmente sou demônio horrível! Após todas as vezes, após tantas coisas, após tantas mortes...eu...eu não posso estar...não posso...
Ele colocou a mão em seu peito, apertando-o com força.
-Aqui não bate nada...então porque!? Porque me sinto assim!? Porque dói tanto!?
Ele respira fundo varias vezes, deixando o silencio gélido e macabro daquela mansão o acalmar, até o ponto que seus pensamentos já pararam de atormentar sua mente, ele olha para cima, dizendo vagarosamente, com pesar em suas palavras.
-Você consegue me ver ai de cima? Ou você já se esqueceu de mim?
Ele solta um leve sorriso.
-Hu...Será que você estaria rindo de mim? Porque...as vezes eu tenho saudades da sua risada irritante...
Mas logo fica serio novamente.
-Só espero que você não tenha partido...
Ele fica em silencio por alguns segundos, parado, refletindo sobre si mesmo, até escutar algo em sua mente, "Will venha aqui", ele sabia que era seu mestre chamando-lhe para seus aposentos...
-Sim mestre...
Will se levanta, a paços lentos e leves segue para o quarto dos gêmeos, onde lá, ao abrir a porta ele disse "Me chamou mes-" mas parou ao se deparar com a cena de Dipper acorrentado pelos membros na cama e Mabel nua se esfregando sobre ele, com uma de suas mãos o estrangulando e a outra apertando seu próprio seio, ele estava repleto de arranhões, enquanto ela parecia ter sido chicoteada, devido as marcas vermelhas em seu corpo, Will apenas calou-se pois sabia que se interrompesse estaria morto.
-Dipper...Dipper...Dipper... você realmente está me deixando muito zangada...
-Eu!? Você esta se masturbando sobre meu peito e eu nem posso toca-la! VOCÊ QUE ESTA ME DEIXANDO ZANGADO!
-Huhuhu...você realmente não se controla não é? Parece uma criança pedindo para mamar nas tetas da mãe, ou por sua chupeta.
-Eu quero os dois e mais...muito mais...
Mesmo conversando ela não parava de se esfregar sobre ele.
-Você só me enxerga assim? Como sua maquina de sexo?
-Claro que não, mas seu corpo é uma de suas melhores qualidades...
-É uma pena meu irmão, você não esta merecedor desse meu...meu...ahhhhhhhnn...
Ela chega ao estase, derramando seus fluidos sobre ele que nada pode fazer alem de ver e sentir o cheiro de sua irmã sobre ele, ela o marcava como um cão marca seu território, ele tenta se soltar das correntes, mas é inútil.
-Sua VADIA!
Ela se aproxima do rosto dele, o segurando com a mesma mão que se masturbou agora mesmo, ainda sem fôlego.
-Huhuhu...sou mesmo...sua vadia...e como castigo, você não terá nada de mim...
Após Mabel recuperar o fôlego, ela da uma leve olhada para o lado, percebendo algo que não havia visto antes, o que a faz levar um susto, ao ver Will em sua forma humana, ele  se assusta com o olhar dela, que se transformou de orgasmo e felicidade, para susto e logo em seguida para puro ódio, olhos dela arderam num profundo azul, enquanto ela disse com raiva.
-O que você faz nessa forma!? 
Will da uns passos para trás, pois esquecera da merda que acabará de fazer.
-M-mestra me-me perdoe e-eu-
-CALE A BOCA SEU DESGRAÇADO!
A porta atrás de Will se fecha em apenas uma porrada com a mais bruta força mágica, Mabel desse de cima de seu irmão, levita seu roupão para vesti-lo, Will começa a se tremer todo, suas pernas começam a ficar tremulas, sua voz fica falha, seu suor frio começa a descer de seu rosto enquanto Mabel se aproximava com um olhar de morte.
-Me-me perdoe mestra...eu...eu não qui-
 Mas nem se desculpar ele pode, pois Mabel o segurou pelos ombros, o abaixando para acertar uma joelhada em seu estomago, com tanta força que Will perdeu o ar na hora, Mabel da um paço para o lado enquanto Will se ajoelha, com as mãos na barriga, sentido a mais profunda dor, logo ele sente algo subindo sua garganta e sem conseguir segurar ele vomita a gororoba que havia comido com Pacífica, Mabel revira os olhos, enquanto o demônio tremia de dor no chão, sem conseguir falar devido a dor ele cai sobre seu próprio vomito.
-Você realmente me testa a paciência Will...
O ar começa a voltar, ele tenta novamente se desculpar.
-M-me d-desculpa...
Mas ela não lhe dá ouvidos, o segura pelos cabelos, o levantando apenas para chutar seu rosto e lava-lo ao chão do outro lado do quarto, ele se contorce de dor, tentando se rastejar, Mabel calça seus salto e pisa sobre as costas de Will que só podia gritar.
-AAAAhhhhhhhgggg...me...me perdoe...
-Eu não esperava ter de fazer isso...achei que você tinha aprendido sua lição...
-M-mas...mestra...
-Nada de "mas"...
Ela o chuta, virando-o para cima, estalando-os dedos, para correntes o prenderem pelos membros, assim como fizera com Dipper, porem elas começam a puxar, como se fossem arrancar os braços e pernas de Will fora, toda essa dor era horrível, Will queria não estar vivo nesse momento, seus membros seriam arrancados com apenas um piscar de olhos de Mabel.
-AAAAAAhhhhhgggg....
Mabel mais uma vez levanta seu pé e finca o salto no peito de Will, cravando-o e girando feito uma adaga.
-Porque você esta nessa forma?.... Você não seria tão descuidado a esse ponto...
-Porque eu-AHHHHHHG
Antes da resposta ela tirou e fincou o salto nele no meio da virilha dele.
-Porque o mes...ahhhggg...
Ele não conseguia respirar, muito menos dizer a verdade, Mabel invoca algumas adagas, que apontavam para o pobre demônio no chão, ele só podia chorar de dor com seu único olho.
-Passaremos por tudo de novo...
-N-não..por favor...
-Vamos ver se passo o recorde do Dipper de sete mil adagas?
-M-mestra...
-Primeira adaga...
Mas para o alivio de Will, antes de Mabel conseguir direcionar a adaga, uma risada corta o clima.
-HAHAHAAHAHAHAHAHAHA.
Mabel vira-se para a cama, vendo Dipper, mesmo preso, ele gargalhava loucamente, algo entre a loucura e a maldade, ela fecha os punhos com raiva, fazendo as adaga sumirem, sem entender porque seu gêmeo ria daquela forma.
-Porque esta rindo!? Você não esta com raiva dele!?
-Hahahahahaaha hahaha ha....desculpa...não pude me conter...ver ele sofrendo assim é muito bom...
-Você não parece estar surpreso por vê-lo assim...
-Talvez por que eu que mandei ele ficar assim....
Mabel se assusta por um segundo, mas logo se aproxima de seu irmão.
-O QUE!? PORQUE CARALHOS VOCÊ ORDENOU ELE FAZER ISSO!? VOCÊ JÁ SE ESQUECEU O QUE ELE FEZ!?
-Acalme-se...
-EU ESTOU CALMA!
-Eu jamais esqueceria, mas foi o castigo dele.
-Castigo!? Como isso seria um castigo?
Dizia ela inconformada e furiosa, já Dipper estava calmo, provavelmente pois a tortura não era mais sobre ele.
-Acontece minha linda irmã, que nosso demoniozinho, esta apaixonado.
-Apaixonado? Por que-.....hmmmm.....huhuhu...já entendi....
De confusa pra maléfica foi o sorriso dela, ao virar novamente para Will, estalando os dedos novamente, para fazê-lo ajoelhar-se perante ela, chegando próximo a ele.
-Então... você achou uma nova boneca? Huhuhu... as vezes até esqueço que você é um demônio com desejos...
-Mestra...  
Ela coloca a mão sobre o rosto dele.
-Relaxe Will... eu sei como estar apaixonado... não vou me meter em seus assuntos...
Will se assusta, não esperava isso dela.
-N-não vai!?
-Claro que não...
A mão dela desce, se fixando na garganta dele, ela o puxa pra cima enquanto as correntes o puxão para baixo, Will sentia seu pescoço sendo arrancado, o ar se esvairá rapidamente, Mabel fez seus olhos arderem de ódio novamente, dizendo:
-Se Dipper ordenou que você fique nessa forma...pois bem...mas na minha presença você não ficara assim...estamos entendidos?
A única coisa que Will podia fazer era confirmar com a cabeça, o que fez Mabel o soltar, ele vai ao chão, mas sem pensar duas vezes, em um brilho súbito, transforma-se em um triangulo novamente, Mabel da as costas para Will, dizendo:
-Agora suma daqui, tenho que continuar as coisas com meu irmão.
Will some imediatamente, Mabel calmamente, senta-se na cama ao lado de seu irmão ainda acorrentado.
-HU....porque tão séria irmã?
Ela se exalta um pouco.
-PORQUE!?  Você ainda me faz essa pergunta?
Por alguns segundos fica um silencio entre os dois, até Mabel começar a derramar umas lagrimas.
-Mabel...
-Dipper...eu não estou brincando... quando...quando você "morreu"... eu me senti tão só...tão...fraca...tão sozinha...
-Mabel...eu...eu...
As correntes que o prendiam desaparecem, ele lentamente senta-se ao lado dela.
-Eu..eu não sabia o que fazer...quando pensei que você tinha morrido... eu não tinha mais o que fazer, pensei que conseguiria continuar o plano pensei... mas senti que não conseguiria andar sem você...
As lagrimas dela escorriam mais e mais, Dipper colocou a mão sobre a cabeça dela, puxando-a para deitar-se sobre o ombro dele.
-Calma Mabel...estou aqui agora...
-E agora...você me aparece com essa coisa loira...e com o Will nessa forma...v-você sabe como eu me sinto!?
-Huhuhu...sei... não era esse o ponto que eu queria feri-lá minha irmã, é que aconteceu tantas coisas...me desculpe por deixa-la assim.
Ele a olhou nos olhos, limpando suas lágrimas com os polegares..
-Dipper...eu só preciso saber a verdade...
-Você sabe a verdade, ela é imutável...
Ele a beija, levemente, seus lábios se selão suavemente, quando eles se separam, Mabel abre um sorriso.
-Eu te amo Dipper.
-Eu também te amo Mabel...mais do que tudo.
 Ela o empurra para a cama.
-Ora...mudou de ideia?
-Huhuhuhuhu...até parece...
Ela estala os dedos e as correntes voltam a prende-lo.
-EI!
-O que? Achou que sairia tão fácil do castigo?
Ela materializa um chicote, o estalando na frente do irmão.
-Hoje será Divertido meu querido irmão...huhuhuhu....
~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Amanhe-se ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Will retorna a sua forma humana e vai até o quarto de Pacífica, batendo na porta.
-Pací, já acordou?
Mas não há respostas, então ele decide entrar, abrindo a porta lentamente, ele a vê deitada, ainda no mais profundo sono, ele entra sem cerimônia, fechando a porta devagar para não acorda-la, indo sentar-se ao lado dela, os raios de sol que passavam pela janela brilhavam nos lindos fios cor de ouro da garota, Will passa seus dedos por esses fios, ela dormia como a bela adormecida, parecendo que só acordaria pelo beijo de seu verdadeiro amor, Will poderia até tentar, mas ele sabia por quem ela sentia o amor verdadeiro, e ele sabia o que aconteceria com ele se tentasse algo com ela, então ele apenas fica lá, esperando ela acordar, o que levou algum tempo, mas ela finalmente acorda, após meia-hora de espera, seus primeiros múrmuros são lentos e doces.
-Hmm..hmmm...
-Bom dia Pací...
-Dipper...?
Ela esfrega os olhos devagar, tentando se acostumar com a claridade, Will da um leve riso e diz.
-Não Pací...sou eu.
-Will...hmmm mais cinco minutos...
Ele esperou...mais vinte minutos, até ela realmente acordar, se levantando para espreguiçar.
-HHHHHMMMMMmmmm.....Bom dia Will...
-Bom dia Pací...(de novo).
-Buaaahhh que noite boa... essa cama é um sonho de consumo futuro.
-Dependendo do seu futuro, você nem vai precisar comprar uma.
-Éééé...o que você quer dizer?
-Você pode acabar vindo morar aqui.
-Ata, que susto, achei que você tava me gorando.
-Nunca.
-Não sei, não pensei nisso ainda, mas por enquanto vou adorar passar uns dias aqui.
Ela então baixou o sorriso de seu rosto, junto com sua cabeça.
-O que foi Pací? Algo errado?
-Não é só que... pensei que o Gi gostaria de um quarto aconchegante como este...estou preocupada...Eu deixei ele  para trás, o que será que ele deve estar pensando? O quanto ele deve me odiar por isso.
-Pací...
Algumas lagrimas começavam a descer pelo rosto dela, caindo sobre os lençóis de seda.
-Calma Pací, não acho que ele te odeie... 
-Mas eu o deixei para trás...e minha mãe e o Bud, eles devem estar preocupados e...e...
-Se esta tão preocupada, porque não liga para eles? Diga que esta bem, que Mabel te convidou para dormir na mansão.
Ele entrega um lenço, no qual ela seca suas lagrimas.
-Você esta certo...vou ligar, mas antes...podemos comer algo? Estou morta de fome.
-Tudo bem...Quem cozinha? Eu ou você?
-Eu não quero botar fogo na cozinha da Mabel...ela iria me matar... e não é por nada mas... não sei se consigo sobreviver a outra culinária sua Will, Dipper não esta acordado?
-Lamento, mas o mestre ainda dorme, ao lado da mestra, eles foram dormir tarde ontem.
-Entendo...(ele não precisava ter dito a segunda parte.)...Bom então seremos nós, a cozinha e o Exti.
-Exti?
-É o "Exti"ntor HAHAHAHAHA.
-Hahahahaha muito boa Pací.
-Hahahahaha...ha...ha...não é sério...melhor levar um...
Indo para cozinha, Will, Pacífica e o extintor, passando pela sala de jantar que eles estiveram ontem, seguindo para a grande porta, que levava para uma imensa cozinha, onde Pacífica ficou deslumbrada, pois aquela cozinha era enorme, devia ser metade o tamanho do primeiro andar da cabana do mistério, tudo coberto por azulejos brancos, mármores negros e tudo; dês de geladeiras, freezers e cestas cheias de comida. 
-Uauuu! Isso tudo para duas pessoas?
-Éééé...na verdade tem o Soos e tinha o Stanley então eram quatro fixas e as empregadas, mas agora são só três mesmo.
-E o que houve?
Will olhou com um rosto meio sério.
-A ta...eles mataram...MAS PERA, STANLEY NÃO ERA O TIO DELES!?
-Sim.
-Eles o mataram!?
-Não...mas devo dizer que se dependesse deles, Stanley estaria morto a anos.
-A é... por um segundo esqueci o que ele fazia com o Dipper...
Ficou um silencio de alguns segundos causado pelo assunto desconfortante, porem logo Will o muda completamente, pegando um chapéu de mestre cuca e colocando sua cartola em Pacífica.
-Bom, hoje eu chef William Ciphers e minha ajudante "Pacíficas Noroestes" vamos cozinhar o que?
-Hei...porque você é o mestre cuca?
-Primeiro, eu tenho um chapéu, segundo, eu sou mais velho e terceiro, eu nunca botei fogo numa cozinha.
No terceiro argumento ela fechou a boca que estava prestes a retruca-lo, colocou a mão no queixo para pensar.
-Hm...pra falar a verdade, daqui a pouco já é o almoço...podemos já começar a prepara-lo.
-Hm..vamos fazer o que?
-Que tal um frango no vinho do porto e arroz com legumes?
-Da onde você tirou isso!?
-Daquele livro.
Diz ele apontando para o livro que ele levitava atrás da cabeça dela, ela vira-se pegando o livro.
-Hmmm...sei não Will...eu já boto fogo na cozinha sem fogo, imagina se o objetivo for usar fogo?
-Não custa tentar.
-Hmmm...na verdade custa, pode custar a cozinha, a mansão, nossas vidas e pior se nós sobrevivermos a Mabel vai me torturar muito.
-Relaxa aqui tem aquelas paradinhas que soltam água do teto.
-Splinkers?
-Ééé essa coisa ai.
-Hmmm...não sei...
-E ainda temos nosso amigo "Exti"
-Ta bom...
Will pega o frango e começa a corta-lo em tiras, completamente desregulares, enquanto Pacífica prepara os legumes e o arroz.
-Então Will...agora que...bom que não tem tantos segredos sobre os Pines e tal...você pode me contar algumas coisas?
-Mesmo você sabendo o que eles são, eu ainda não posso dizer... não posso nem dizer informações que você já sabe.
-Porque tudo isso!? Porque toda essa burocracia?
-Por causa do meu contrato...com os Pines.
-Mas porque você fez esse contrato?
-Foi algo entre mim e o Primeiro pinheiro.
-Primeiro pinheiro?
-É...ele fez um contrato e eu assinei.
-Porque? Porque você assinou?
-Para falar a verdade, hoje, nem eu sei porque.
-Como assim?
-Eu não sei...talvez eu não possa contar...
-Talvez?
-É...se eu contar posso sumir por um tempo...não quero arriscar...Droga...como Dipper consegue limpar o frango tão bem!?
-Hmmm...certo, falando nele...você pode pelo menos me contar como esses dois eram?
Will pega uma maçã e começa a descasca-la.
-Quer uma maçã? Ao menos ela não pega fogo.
-Quero, mas quanto a minha pergunta?
-Dipper e Mabel? Você não viu as memórias dele?
-Vi mas...só pedaços...provavelmente os que ele mais se lembra...não consegui traçar um linear.
-Não posso contar...contar muito, não sei o quanto meu contrato me priva de certos assuntos, o que especificamente?
-Eu sei-la...queria entende eles... não que eu defenda o que eles fazem...mas... se eu pudesse ajuda-los a mudar...
-Não sei se eles vão querer sua ajuda, ou ao menos se eles podem ou querem ser mudados, alem do mais, não acho que eles sejam algo para ser entendido.
-Não custa tentar não é? Não posso simplesmente dezistir.
-Eu gostaria de ajudar, mas não posso revelar nada sobre eles, talvez você tenha que fazer isso pessoalmente.
-Eu só queria saber porque eles fizeram essas escolhas.
-Isso eu posso te ajudar.
-Hm...como?
-"Era uma vez, a historia de dois cordeirinhos... que haviam se perdido do rebanho durante uma tempestade, eles eram pequenos e frágeis, um estava ferido e o outro estava abalado, um era a mente e o outro o corpo, um precisava do outro para sobreviver, os anos se passaram, sozinhos foram vivendo, sabendo se cuidar, confiavam plenamente um no outro, tanto que negaram quaisquer ajuda vinda de outros que apareciam em seu caminho, eles apenas seguiam em frente, não importa o que acontecesse, mas um dia eles encontraram uma bifurcação, ela tinha dois caminhos, um que levava para o topo da montanha, onde era frio e quase sem alimento, lá eles poderiam durar até o inverno e nada mais, o outro iria dar em um bosque, com alimento em abundancia, porem repleto de feras, onde provavelmente eles morreriam na primeira noite." Qual você acha que eles escolheram?
-Eu...eu acho que o bosque?
-Hu...
-Acertei? 
-Não.
-O que?
-"O ferido que tinha a mente escolheu o bosque, o abalado que tinha o corpo escolheu o topo."
-Mas não faz sentido! O que tinha a mente não deveria escolher o mais seguro!?
-Talvez...mas ele pode ter escolhido esse caminho por ser o mais rápido...
-Hm...Continua...
-"O ferido queria descer, o abalado queria subir, porem, tinha uma grande questão, o abalado poderia subir sozinho e sobreviver mais tempo, ou poderia carregar o ferido e eles sobreviverem metade do tempo, mas o ferido não conseguiria ir para lugar algum sozinho, ele implorou para o abalado seguir sem ele, porem ao mesmo tempo que o ferido não podia andar sem ele, o abalado não saberia para onde ir sem o ferido."
-Então eles subiram a montanha juntos...
-Exato.
-E o que aconteceu no inverno?
Will termina de descascar a maçã, cortando um dos pedaços e dando para ela.
-Eu não sei, ele ainda não chegou...
Ela arregalou os olhos.
-Will...
-Eu escutei essa fabula a muitos séculos atrás...gosto de conta-la para as pessoas e perguntar, Qual caminho você escolheria?
-Eu...eu...não sei...eu tentaria voltar...
-As vezes voltar não é uma opção.
Ele começa a temperar o frango.
-Se voltar não é uma opção...eu...eu não sei...não sei qual seria a escolha certa...
-Exato...mas talvez porque não há escolha certa...há apenas escolhas...
O clima baixou novamente, ficaram em silencio por alguns segundos, na distração em sua reflexão, Pacífica que cortava batatas acaba fazendo um pequeno corte em seu dedo.
-Ai!
-Você esta bem?
-Estou...só me cortei...essa faca é muito afiada.
-Calma, eu pego um curativo.
Ele saiu correndo, deixando o fogo ligado, Pacífica rapidamente o apaga antes que algo possivelmente ruim acontecesse, Will retorna rapidamente com um pano e um band-aid, ele limpa o sangue que escorria do dedo dela, porem pausando repentinamente.
-Will? Porque parou?
Ele sai de seu transe e termina de medicar o dedo machucado.
-O que foi isso? Vai me dizer que tem tara por sangue como os gêmeos?
-Não nada disso...É só que...as vezes eu gostaria de sentir...
-Sentir o que?
-Sabe...alguma coisa.
-Como assim?
-Aqui...deixa eu te mostrar.
Will pegou a mesma faca que Pacífica se cortou e colocou-a rente a seu pulso, ela já se assusta.
-O QUE VOCÊ VAI FAZER!? PAR-
Mas ele corta seu pulso, fazendo uma grande fenda, ela cobre os olhos, esperando a chuva de sangue, mas não acontece, ela lentamente abre sua mão, para ver dentre as frestas dos dedos, o pulso de Will estava cortado, mas o que tinha por debaixo da pele, não era carne, muito menos algo sólido, só era possível ver uma luz azulada como os olhos do demônio.
-O-o que é isso?
Diz ela estendendo a mão para tocar no corte, ela encosta a ponta do dedo na fenda, sentindo uma leve brisa quente, porem quase imperceptível.
-Isso é energia, do que sou feito, eu não tenho pele, veias, carne, ossos ou sangue, isso tudo que você vê é falso.
-Tudo energia? E você não sente?
-Não sinto nada.
O ferimento logo se cura em seu braço.
-Mas... porque você gostaria de sentir dor?
-Sabe, para mim, é como se o universo fosse feito de um material que não desse tato ou sabor, como se tudo fosse branco, eu não sinto dor, calor, frio, tato, gosto, não sinto nada...
-Nada mesmo?
-Nada...
Ela segura a mão dele.
-Nem se eu segurar sua mão? Você não sente nada?
-Infelizmente não...
-E se eu apertar...
Ela aperta a mão dele com força.
-Nada...
-Droga...
Ela foi soltar a mão dele, mas ele continua segurando a dela.
-Will.
-Só porque eu não sinto...não quer dizer que eu queira soltar a sua mão.
Ela corou na hora.
-Will seu bobo! Assim eu não aguento.
-Desculpa.
-Não precisa se desculpar...
Ele solta a mão dela, porem percebe, que durante o aperto, um pouco de sangue do machucado dela saiu, eles olham para a mão dele que estava com sangue. 
-Se fosse o Dipper, eu já estaria lambendo minha mão feito um cachorro.
-Hahaha é verdade... as vezes eu acho que eles podem ter parentesco com tubarões...sabe...sede por sangue e tals.
-HAHAHAHA É possível, sou um Pines fico louco por sangue .
-HAHAHHAA, talvez possam ser vampiros, daqueles que brilham no sol feito purpurina.
-HAHAHAHAHA É São tão mals quanto.
Então uma terceira risada entra.
-HAHAHAHAHAHA.....hahaha....ha....
Will e Pacífica congelam, virando se lentamente, só para ver Dipper parado na porta, com os braços cruzados e um olhar sério.
-Estou interrompendo algo?
Will logo se desespera.
-N-NÃO MESTRE! E-ESTAVAMOS FAZENDO O ALMOÇO PARA VOCÊS!
-É-É Dipper...por favor...não nos mate...
Ela então repara no rosto de Dipper que ainda estava com os cortes da unha de Mabel.
-O que houve com seu rosto?
-Isso? Marcas de amor.
-Hmmm...
Ele se aproxima dos dois, mantendo a cara séria, ele olha para Will que não se mexia de medo, depois volta o olhar para Pacífica, segurando-a pelo queixo puxando para um beijo, ela leva um susto, mas ainda sim o acompanha, Will desviou o olhar, quando o beijo termina, ele olha para o dedo machucado de Pacífica, o levanta com delicadeza e o beija.
-Agora ele vai curar.
Ela que já estava corada, fica ainda mais por ver esse Dipper que era completamente diferente e que nem tentou em lamber o sangue, ele volta sua atenção para Will.
-Por um acaso a Mabel passou aqui?
-N-não mestre.
-Certo, então ela deve ter descido para estudar os diários.
Ele olha para o balcão todo bagunçado.
-Já são onze horas e a comida não esta pronta?
-É-é que...
-Saiam da frente...
Dipper arregaça as mangas, coloca um avental, pegou o chapéu da cabeça de Will.
-Dipper...
-O que? Acha que minha vida é apenas matança e sexo?
-Bom eu achava...
-Eu tenho 10% de tempo livre que tenho que me atarefar com algo, agora, me deixem cozinhar...
-Não quer ajuda?
-Não preciso...apenas esperem lá fora.
-Ok então...
Eles saem, mas ficam olhando pela janela da porta, Dipper continua a receita de onde eles pararam, ele pega o vinho e ascende para flambar o frango.
-Uau...
-Dipper realmente faz milagres na cozinha.
-Como ele ficou tão bom?
-Sabe, quando Dipper não estava matando, torturando, transando e ou estudando, ele ficava na cozinha, e continua até hoje, ele cozinha para ela todos os dias... almoço e jantar, sempre algo novo.
-Ele cozinha assim pra ela? Porque?
-Eu sou o demônio servo, não sou alguém que eles contam tudo...
-Hm...
-Por falar em "contar", melhor você ligar pra sua família, não é?
-VERDADE! Estava esquecendo!
Ela vai até o telefone, discando os números num daqueles telefones antigos, nos quais você tinha de girar a roda do numero.
Chama apenas uma vez e é rapidamente atendida por Bud.
-ALO!?
-Alo!? Bud, é a Pací.
-PACÍ! GRAÇAS A DEUS! ESTAVAMOS TÃO PREOCUPADOS!
-O que!? Porque?
-Você sumiu, Gideon não soube dizer onde você foi, nossa você esta bem?
-Sim, estou bem, estou na mansão dos Pines.
-Fazendo  o que ai!?
-Estou com o D-
Mas antes de Dizer, Will tampa a boca dela.
-O que foi Will?
-Esqueceu!? Dipper ta morto!
-AAhhh é.....
Ela volta ao telefone.
-Estou com a Mabel, ainda consolando ela pela perda.
-Entendo, é que ficamos preocupados, principalmente sua mãe, as dores de cabeça dela só aumentaram.
-Ela esta ai? Posso falar com ela?
-Ela tomou uns remédios para dores e deitou, quer que eu peça pra ligar quando acordar?
-Não! Não...só diga pra ela...que eu a amo...e... que não acho que ela fez a escolha errada.
-Escolha errada? Do que esta falando?
-Nada...só diga que eu amo ela...
-Ta...eu digo...
-HÁ! E você também e claro.
-Também te amo filhota! Cuide da Mabel e se precisar de algo é só ligar.
-Certo, uma ultima coisa... o Gi não esta ai né?
-Não...mas eu aviso que você ligou.
-Certo. obrigada, até mais.
-Até.
Ela desliga o telefone.
-Onde o Gideon foi se meter...
-Eu não sei...mas creio que logo ele aparecerá...
-Disso eu não tenho duvidas Will.
Eles voltam para a sala de jantar, esperando pelo almoço que meio dia em ponto é servido, Dipper sai da cozinha com o prato de Pacífica em mãos, colocando na frente dela e dizendo:
-Espero que aprecie a comida.
Ela começa a babar, apenas por olhar e sentir o cheiro do belíssimo prato a sua frente.
-Eu não sei se posso pagar por esse belo prato.
-Eu diria que é por conta da casa minha cara, mas...ele vai custar sim...
-É quanto?
-Huhuhu va para meu quarto as 19:00 para fazer o pagamento.
-Você só pensa nisso não é?
-Fazer o que?
Ele volta para a cozinha, e sai novamente, levando o prato em uma bandeja com doma, quando ele passou pela mesa, Pacífica chamou-lhe a atenção.
 -Ei e o prato do Will?
-Ele é um demônio, não precisa de comida.
-Hmmm...e você não vai almoçar conosco?
Mas ele nem responde, apenas segue, levando a comida para algum lugar da mansão, Pacífica sem hesitar, pega um prato da mesa e divide a comida com Will.
-Aqui.
-M-mas eu não vou sentir nada.
-E dai? É falta de educação não dividir.
-Obrigado.
Ele pega o prato e começa a comer, a cada garfada, Pacífica ia para a lua e voltava.
-HHHHHMMMMMMM TA UMA DELICIA! Dipper realmente seria um grande marido! (Tirando a parte dos assassinatos).
-Hm...mesmo não sentindo gosto, confesso que esta mil vezes melhor que minha culinária.
-Você não faz ideia! Queria que tivesse um modo de você poder sentir isso.
-É...quem dera...tivesse um modo...
Ele virou o rosto meio triste.
-O que foi Will?
-Não nada...não é nada.
-Vamos pode dizer!
-Não é nada eu juro...
-Hm..ok então...
A conversa ia e vinha enquanto o prato dela acabava.
-Will, posso te fazer uma pergunta?
-Pode, claro, se eu puder responder, será com prazer. 
-Você me disse que esse corpo...essa sua pele... era falsa.
-Sim.
-Queria saber...hmm... você escolheu ser assim?
-Como assim?
-Digo, essa pele morena, esses cabelos azuis e esse tapa olho, você nasceu assim?
-Algo errado com minha aparência?
-NÃO NÃO! Não, sou preconceituosa...na verdade, eu te acho bem...bonito...
Ela corou um pouco.
-Eu to brincando sei que você não quer dizer isso, não eu escolhi essa forma.
-Porque?
-Bom... porque...porque...
Ele olhou devagar para sua mão, abrindo e fechando-a lentamente.
-Bom...eu...eu...desculpe...acho que não consigo falar.
-Hm... entendo...quando se sentir a vontade poderá me contar?
-Claro...é que é meio complicado...
-Entendo...
Eles terminam de almoçar, durante a tarde Will mostrou toda a mansão para ela, da entrada ao jardim dos fundos no qual Dipper tanto se orgulhava de cuidar.
~~~~~~~~~~~~~~~ Anoitece ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Pacífica foi para o quarto do rapaz no horário combinado, ao entrar ela vê que ele já a esperava na cama.
-Você realmente veio.
-Porque? Não era pra eu pagar de verdade?
-Claro que era, mas pensei que eu que teria de te buscar.
-Não...mas...
-Mas?
-E a Mabel?
-Huhuhu...você se preocupa demais, há e você esta um minuto atrasada...
-Desculpe, mas é só um minuto.
-Huhuhu...você não sabe do que sou capaz de fazer em um minuto.
Após isso ela corou, pois nem ela acreditava naquilo, ele levantou-se da cama, indo em direção a ela, o coração dela palpitava cada vez mais forte a cada passo que ele dava em direção a ela.
-Dipper...
Ele sorri, com seu clássico rosto sínico, puxando-a para um beijo molhado, no qual ela já começa a se empolgar, ele a puxa para desabotoar sua blusa, ela descia soltando a casa dos botões dele, uma a uma, porem ela não parou na blusa, ela desceu até a calça, onde lá algo já a esperava, mas antes dela conseguir alcançar seu destino, Dipper a puxa para a cama,  ficando por cima dela, beijando o pescoço e colocando suas mãos pelo buraco da blusa dela.
-Dipper ahhhnnnn....
Ele vai descendo até chegar a cintura dela, onde rapidamente arranca o shorts e a calcinha dela, ela só pode se assustar pela velocidade dele, sua respiração perto de algo tão sensível dela a faz enlouquecer, segurando os lençois com força.
-Dipper...
Ele coloca seu instrumento para fora, brincando de achar o buraco.
-Huhuhu lá vou eu...
 Ela estava completamente congelado, aquilo era muito rápido, muito excitante muito para ela, ela só consegue dizer.
-S-seja gentil...
-Huhuhu acho que você realmente não me conhece...
E vorazmente ele a penetra, ela só tem tempo de puxa-lo para perto.
-Dipper! Ta...ta doendo!
-Huhuhu então você esta gostando.
A medida que a cama balançava, que ele entrava e sai de seu corpo, a dor e o prazer fazem ela morder o pescoço dele.
-Isso..assim que se faz.
-Dipper...Dipper..Dipper...pare...pare...
-Huhuhu....quer que eu pare?
Ele pare de mover o quadril.
-Não...não...pare...
-Você realmente é uma safada.
Ele enfia com tudo fazendo ela gemer mais alto do que nunca.
-AAAAHHHHHHHNNNN!
Ele coloca a mão no rosto dela, a beijando.
-Eu não aguento mais Pací.
-P-pode...pode...
-É claro que posso.
E em uma fração de segundo e um ultimo gemido de ambos, ele libera o que estava guardando para dentro dela, ela leva o olhar para o céu, ofegando como nunca, segurando com força na cabeceira da cama, ele a puxa para um beijo, ela diz:
-E-eu... te amo Dipper...
-Eu também te amo Pací...
A diversão durou mais algumas rodadas, e após um bom tempo, ele finalmente deu uma trégua, deixando ela com a liberdade de tomar um banho, vestir suas roupas e quando estava prestes a sair do quarto, ele a chama.
-Não quer dormir aqui?
-Não obrigada...
Ela sai de do quarto, seguindo para o topo da mansão, indo para a sacada, pois ela queria ver aquela noite deslumbrante de novo, mas ao chegar lá, percebe que não era a única com esse desejo, pois Mabel também estava lá, com seu roupão negro, inclinada sobre o para peito, olhando para aquele lindo céu com infinitas estrelas e com a lua que deixava tudo mais lindo.
-Mabel...
Ela tenta dar meia volta, mas é parada pela morena que diz:
-Já acabou?
Pacífica congela.
-A-acabou o que!?
-Você sabe o que estou falando...vamos, venha aqui.
-Acho melhor não...
-Venha, eu mordo mas prometo não arrancar pedaços.
-Hm...
Ela se aproxima, que apesar de saber o quão perigosa Mabel poderia ser, ela sentia que ela não faria nada, então se aproxima, sentando-se de costas no parapeito, ao lado da morena, que tenta puxar assunto.
-O céu esta lindo não é?
-Sim...eu nunca vi um céu tão lindo como o daqui.
-É...dês de que eu e Dipper viemos para essa mansão, nos passávamos noites inteiras aqui, olhando esse céu estrelado, e dormimos varias vezes debaixo dele.
-Com dormir... você quer dizer...
-Do sentido puro e impuro...
-Hmm...(Tem algo muito estranho...ela...ela esta calma... mas... de uma maneira que nunca vi antes, é como se fosse outra Mabel, ela não me passa nenhuma sensação de perigo, parece uma garota normal como eu....)
-Você acha realmente isso de mim?
-QUE!?
-Se esqueceu que sou telepata?
-Droga...
-Huhuhu...você é tão boba...
-Ei!
Ambas se aquietam, Pacífica segura seus joelhos pensativa, após uns segundos de silencio, Mabel puxa o assunto de novo.
-Ele te contou a fabula não é?
-Como você sabe?
-Escutei por um acaso quando passava por perto.
-É...ele contou...
-E então...sinto que você quer perguntar algo, mas estou com preguiça de ler sua mente de novo.
-Sim...eu estou com varias duvidas... como... você é normal não é?
-Até onde eu sei...torturar, estuprar e assassinar não é normal...
-É isso que eu quero dizer... Você...você é o cordeiro ferido... 
-Creio que sim...
-Você ainda possui uma mente...
-Onde quer chegar?
-Porque escolheu esse caminho?
-Hu...como você deve ter entendido, eu queria o caminho mais rápido, o menos doloroso...
-Você queria descer para o bosque.
-Sim...mas Dipper queria subir, ele queria viver e queria que eu vivesse.
-Mas...porque escolheram esse caminho?  Porque você decidiu subir a montanha com ele e enlouquecer?
-Eu queria que ele vivesse, mesmo que eu tivesse de morrer.
-Você pediu para ele subir sozinho, mas ele não podia...
-Sim...
-Mas você não podia insistir? 
-Podia, mas algo foi mais forte do que meu desejo de morrer por ele.
-E... o que foi?
-Meu amor por ele...
-Mabel...
-Eu não consegui pensar na hipótese de deixar de existir, de deixar de ama-lo, de não poder mais toca-lo, então a única escolha que tive foi subir a montanha com ele.
-Hmmm...então isso a fez decidir essa escolha...
-Sim...
-Você escolheu enlouquecer... para não perde-lo...
-Eu decidi viver...para poder ama-lo.
O silencio toma mais uma vez a noite, Pacífica tentava encaixar tudo em sua mente, tentava entende-los.
-Mabel...
-Diga...
-Você me odeia não é?
-Claro.
-Hm...
-Mas não farei nada contra você.
-Como posso ter certeza disso?
-Você é importante para o Dipper, então não posso machuca-la. 
-V-você...hm...me odeia porque ele me ama? Sente...ciúmes? 
Mabel fica em silencio, Pacífica sente o humor dela mudar.
-M-Mabel e-eu não quis provocar eu só-
Mas Mabel não estava brava, pelo contrario, ela começou a rir.
-Huhuhuhuhuhu.....HUHHUHUHU AHAHHAHAHAHA! 
Mais alta e maléfica risada que já ouvirá, Mabel abre um grande sorriso assustador em seu rosto, agachando-se para olhar Pacífica nos olhos, com um olhar ardente e azul.
-HAHAAHAHAHAHA! Você é mesmo uma piada garota.
-Como!?
-Ciúmes eu!? Minha cara, você realmente não percebeu seu lugar, não é?
-Meu...lugar?
Mabel segura no rosto dela.
-Eu ter ciúmes de você, seria o mesmo de uma mulher sentir ciúmes pelo marido estar brincando com o cachorro.
Pacífica arregala os olhos, espantada pela comparação.
-Você é apenas o bichinho de estimação dele, um cachorro de rua que foi adotado.
As palavras frias de Mabel penetravam no coração da garota como adagas, que logo começou a chorar.
-Não se esqueça...tudo vai mudar... e nessa mudança, o cachorro vai cair do caminhão...e será esquecido...
-Não...ele não...
-Pense o que quiser Pacífica, nos duas sabemos muito bem quem ele ama de verdade...
A loira não queria demonstrar fraqueza, mas já derramava lagrimas como uma cachoeira, 
Mabel apenas se levanta, dando as costas para ela, saindo pela sacada, dizendo:
-Boa noite minha linda cachorrinha, eu estou indo deitar-me com meu homem.
A morena sai, deixando a loira pela segunda noite chorar sobre as mesmas tabuas de ontem...
Fim da parte 17...
Continua....

 


Notas Finais


Eae, gostaram? coments aqui n'ao esqueçam de favoritar!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...