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História Reviravoltas do Destino - Snamione - Décimo Sétimo Capítulo


Escrita por: TatianyPrince

Notas do Autor


Oi, Gente.

Primeiramente, gostaria de dizer que estamos chegando na reta final. Teremos no máximo mais seis capítulos para chegar ao fim. Peço que tenham paciência com esse capítulo, ele é um daqueles que não tem nada de extraordinário, mas que precisam esta na história para chegar nas partes mais importantes.

Peço desculpa por tamanha demora, porém não estava com cabeça para escrever. Acebei desanimando um pouco e até pensei em desistir. Mas espero que entendam.

Obrigada pelos lindos comentários do capítulo anterior (ainda hoje vou acabar de responder :D). Saibam que a opinião de vocês são mais do que bem-vindas, são inspiradoras e me ajudam a repensar bastante o rumo da história. E claro, obrigada pelos favoritos. Vocês são ótimos. Boa leitura.

Capítulo 17 - Décimo Sétimo Capítulo


Na manhã seguinte, Eileen acordou cedo e começou a se arrumar para ir a Hogwarts. Ela se sentia ainda pior do que ontem, o comentário de Snape ainda a incomodava. No entanto, não tinha certeza do que a incomodava mais. Se era o seu comentário, o fato de ter uma outra mulher dormindo sobre aquele teto ou o fato de não ter descoberto nada tão relevante.

Ela decidiu descer, ficou satisfeita ao ver que seu filho não podia ser visto ainda.

***

- Bem, Eileen, eu só estava me perguntando por que ela não estaria usando o nome do marido? - Disse McGonagall.

- Pelo que sei, Minerva, se ela estiver mesmo no mundo trouxa ela manteve o seu nome de solteira. - ela respondeu. – Eu acredito que era para se lembrar dos pais dela. Ela simplesmente não estava pronta pra deixa-los ir totalmente ainda.

- Bem, então... - disse o ex-diretor. - como já mencionamos em outras reuniões, temos que contar com algum profissional trouxa. Não acredito que ela esteja no mundo bruxo.

- Na verdade eu já cuidei disso. Eu pensei em ir a um banco e tentar fazê-los quebrarem o sigilo bancário dela, mas eles nunca fariam isso de boa vontade. E se eu usasse qualquer feitiço, mesmo que o mais simples, nos trouxas, o Ministério não iria deixar barato. 

- Provavelmente, não! – disse Albus. – E então? O que fez?

- Contratei um detetive. Ele também é um hacker o que pode facilitar as coisas. – disse simplesmente. Minerva ficou boquiaberta e Albus não conseguia parar de rir. - No mundo trouxa eu seria chamada de delinquente! Em toda minha vida eu nunca imaginei que fosse pedir para invadir o sistema de dados bancários de alguém! – disse Eileen.

- Pelo menos algumas coisas nunca mudam! - Minerva murmurou em voz baixa. – Ainda há uma alma sonserina viva em você minha querida. – completou sorrindo.

-O hacker é um bruxo, mas se casou com uma trouxa e desde então ele vive disso.

- Isso torna as coisas mais fáceis. – contemplou Albus.

- Eu preciso encontra-la. – disse soando triste. – Eu temo que possa ser tarde demais para os dois.

- Se tudo estiver bem. -  Dumbledore disse cansado. - Então eu sugiro nós também que comecemos as buscas nas partes trouxas, já viramos o mundo bruxo de cabeça para baixo e nada dela. Não podemos esperar só por esse homem. Essas coisas podem demorar.

- Eu estou de acordo. Eu tenho que resolver uma coisa em casa, mas a tarde podemos começar.

***

Celiny desceu as escadas e não pude deixar de sorrir quando viu que Severus estava na sentado em uma poltrona lendo. Ele a olhou com os olhos apertados. Ela ficou desconcertada.

- Que bom que esta acordada. Vou fazer o café da manhã para que você possa ir.

- Isso é realmente uma boa idéia, Severo. – disse desanimada.

O mais rápido que conseguiu Severo foi para cozinha. Pegou ovos e bacon na geladeira para fazer. Colocou a frigideira no fogo e colocou o bacon. Celiny que estava do seu lado correu para o banheiro. Assim que desligou o fogo, foi até ela.

- Não está se sentindo bem? – tentou ser gentil, mas falou mais brusco que gostaria.

- Não. Estou um pouco zonza. – disse fracamente.

- Melhor chamar um medibruxo.

- Não! Não precisa. – falou soando um pouco desesperada.

- Eu insisto! – respondeu se levantando.

***

Fazia meia hora que o medibruxo estava consultando a senhorita Cooper. Severo havia saído da sala pra dar a eles mais privacidade. Para Severo, ele parecia está com alguma virose. A chuva da noite anterior podia ter ajudado para o estado da mulher. O velho logo apareceu na porta sinalizando que já havia terminado o exame. Ao entrar na sala, ele observou que a mulher parecia esta ainda mais pálida.

- Ela não está doente. – o Medibruxo revelou. - É normal que grávidas se sintam assim.

- o quê? - Ele enrijeceu.

Severus ainda se recusava a olhar para ela.

- Isso logo vai passar. Nada preocupante. Os enjoos na parte da manhã são mais comuns do que muitos imaginam. Só sugiro que se alimente de forma adequada. – recomendou arrumando sua pasta. - Bom vou deixa-los. Bom dia, Senhor Snape. Senhora Cooper. – sem esperar por resposta dirigiu-se para a porta.

Depois de um extenso silêncio foi ela quem falou primeiro.

- Eu sinto muito, Severo. Eu estraguei a sua manhã. E desculpe pelo seu banheiro. Eu vou limpá-lo antes de sair. – ela se levantou. – Muito obrigada por ter me recebido. – Snape ainda estava estático. – Eu realmente não sei como pagar o que você gastou com o medibruxo. Não por enquanto, porém eu vou dar um jeito.  Adeus. – Severo a agarrou pelo braço e ela se virou.

- Esse filho.. ele pode.. ele é meu? – perguntou preocupado. A veia de seu pescoço estava saltando.

- Severo Tobias Snape! – Eileen disse rispidamente. – Eu não to acreditando no que eu estou ouvindo. Como você foi capaz de fazer uma coisa dessa? Meu filho... como pôde?

- Mãe, você não...

- Não me interrompa. - o cortou bruscamente. - Eu achei que você tinha juízo. Eu prometi a mim mesma que iria colocar mais fé em você. Severo, pelo amor de Merlim! Você tem uma família. Você me decepcionou Severo. – Eileen colocou a mão na cabeça e suspirou. – Eu preciso sair daqui. – Eileen estava sem ar.

- Er, senhora Prince. – disse a jovem bruxa tentando chamar a atenção dos presentes na sala. - O filho que eu estou esperando não é do seu filho.

- Não precisa mentir sobre isso. Esta muito claro pra mim. – disse indignada. – A criança não tem culpa dos pais irresponsáveis que tem.

- Eu não teria problema em admitir se fosse. Mas não é. – o rosto de Snape mostrou o alivio que ele sentiu. - Não tem a mínima chance de ser. Nós dormimos juntos. Não há como negar, mas foi só isso. Não ouve mais nada. Não vou mentir que chegamos bem perto, porém ele ama a esposa demais pra fazer isso.

 

- Graças a Deus! – exclamou Eileen sentando-se no sofá.

- Eu peço mil desculpas por toda essa confusão. Não era minha intenção. Eu não disse antes por que eu pensei que fosse irrelevante. E sem contar que minha intenção era passar apenas uma noite aqui. Eu estava assustada, não sabia aonde ir. Por favor, não briguem por isso. Eu já estou indo embora. Sou muito grata por tudo.

 

- Senhorita Cooper você não vai ficar para o café da manhã? - perguntou Snape um pouco mais calmo. - Certamente você poderia aproveitar os ovos e os bacons. Eu posso esquenta-los.

 

Celiny olhou para cozinha. O cheiro estava maravilhoso. Ela estava morrendo de fome. Mas olhando para Eileen contemplou que era melhor não aceitar.

 

- Muito obrigada, mas melhor não. Você já fez muito por mim. Eu já lhe causei problemas demais.

 

- Eu insisto que aceite, Senhorita. Me desculpe por agora pouco, mas espero que você me entenda.

 

- Senhora Prince, eu te entendo perfeitamente. Eu agradeço pelo convite, mas eu já vou. Mesmo assim obrigada.

 

- E você vai pra onde? Se é que eu posso perguntar. –  Eileen estava um pouco mais tranquila. A ruiva passou a mão pela pequena corrente que estava no seu pescoço.

 

- Eu preciso penhorar isso. E depois, vou vê se consigo me hospedar no três vassouras. Amanhã bem cedo saio pra procurar um emprego. – disse suspirando. – Eu preciso continuar.

 

- E o pai dessa criança? Ele deveria te ajudar. Afinal, você não deve ter feito sozinha. – disse a velha bruxa um pouco indignada.

 

- Ele não sabe. E nem vai saber. Ele tem uma família. É casado, tem dois filhos e uma filha. – Eileen a olhou acusadoramente. – Não tenho orgulho disso, Senhora Prince. Mas ele foi um canalha. Eu descobri por acaso. Ele jurava que era solteiro e eu idiota acreditei. Mas agora é tarde. E o que não tem remédio remediado estar. – Eileen assentiu.

- Eu nunca pensei que iria falar isso, entretanto, não conseguiria ficar com a consciência em paz se não dissesse. Por que não fica mais um pouco? Talvez eu possa te ajudar a arrumar um emprego. Severo o que acha?

 

Por mais que Eileen não havia gostado daquela mulher na mesma casa que seu filho, depois de toda aquela confusão, ela viu os motivos de Severo para querer ajudá-la. Ela parecia ser uma boa pessoa. E Eileen não conseguiria viver com a ideia de que aquela mulher grávida pudesse esta passando necessidade, não saber de Hermione já era demais para ela.

 

- Eu acho melhor não. – disse sinceramente.

 

- Eu insisto que fique.  – disse Severo se manifestando depois de um longo tempo.

 

- Eu não faço ideia de como agradecer.

 

- Apenas tome seu café da manhã! – disse Eileen levando a outra bruxa até a cozinha.

 

*** 

 

Minutos depois, a senhora Prince resolveu que era hora de contar a Severo o que ela havia descoberto. Não era muito, entretanto era extremamente importante dizer a ele que ela não havia fugido com o Weasley.

- Vai sair? – perguntou vendo que ele estava colocando a capa.

- Sim! Preciso resolver uma coisa.

- Eu precisava falar com você sobre a sua esposa meu filho. – disse suavemente.

- - Descobriu a onde ela está? - sua voz soava preocupada. - Aconteceu alguma coisa?

- Não. – disse hesitante. – Não sei. Eu queria falar sobre o Weasley...

- Então eu não quero saber.

- Não quer saber? Mas, Severo, você deveria. - Ela sussurrou. Quando ele não comentou, ela disse. – Eu realmente acreditei que você poderia estar preocupado. Mas eu estava enganada.  – quando ele estava saindo ela tentou novamente. – Severo...

- Eu tenho que ir. – disse batendo a porta.

- Homem teimoso! – Praguejou. 



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