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História Reviravoltas do Destino - Snamione - Epílogo


Escrita por: TatianyPrince

Notas do Autor


Como prometido, aqui está o epílogo! Espero que gostem... Ah, pra quem não gosta de cenas quentes este capítulo não é recomendado. E pra quem gosta, aproveite! heheh

GENTE! Vocês não sabem como me emocionaram com aquela chuva de comentários de ontem. Um mais lindo que o outro! Fiquei muito feliz. Nunca pensei que chegaria no final com mais de 300 comentários e quase 140 favoritos! Obrigada novamente. Vocês são os melhores.

ATÉ BREVE!

EDITADO: 14/02/2018

Ei, Gente. Está história ganhou uma continuação com o nome de "Armações do Amor".

"15 anos depois de grandes reviravoltas, Hermione e Severus esperavam que a vida tomasse alguma normalidade, no entanto, o que eles não esperavam é que estavam terrivelmente enganados.

Uma história centrada em torno da família Granger-Snape no universo de Reviravoltas do Destino."

PS: O link da história deixarei nos comentários:

Capítulo 29 - Epílogo


Um ano depois

Já era noite, todos estavam dormindo, exceto Hermione que estava arrumando as prateleiras e Severo que estava em sua poltrona, na sala, lendo.

Pela manhã, Hermione havia feito novas aquisições de livros. Suas mãos se moviam mecanicamente sob as prateleiras. Sabia onde cada livro se encontrava. Esperava que aquela tarefa iria ajudá-la a se acalmar e encorajá-la ao que tinha que fazer. Fazia quase um dois anos que ela e Severo não tinham nada intimamente.

Primeiro, foi toda aquela confusão enquanto ela estava grávida. Depois, com duas crianças pequenas em casa era quase impossível pensar em qualquer outra coisa. Lavar o cabelo durante a semana já podia ser considerado um lucro.

Além disse, ele ainda não tinha recuperado a memória completamente. O que fazia com que seu marido não ficasse a vontade para tomar determinadas atitudes.

Com a confissão da sequestradora da Halley, eles descobriram o motivo de Snape não ter recuperado a memória prontamente.

Anteriormente, os Medibruxos haviam diagnosticado Severo com amnésia traumática, na qual com a queda, decorrente da explosão do caldeirão, ele havia sofrido um trauma no crânio de certa intensidade, fazendo com que se esquecesse dos fatos que ocorreram antes do trauma.  

No entanto, com a descoberta dos ingredientes terem sido adulterados, mudou completamente o diagnóstico. A mistura de materiais incompatíveis acarretou em um vapor toxico que gerou o enfraquecimento dos circuitos da memória, tornando difícil o acesso a essas informações dos últimos anos.

Por sorte, Severo era um Oclumente altamente qualificado. Então, isso possibilitou que nem todas as suas lembranças fossem totalmente perdidas. Existiam ainda lacunas em sua memória, entretanto, isso não era nada perto do que ele conseguiu recuperar.

Ela também não estava tão preocupada com isso. Afinal, depois de tudo novas lembranças sempre podiam ser feitas.

- Por que você não usa magia para isso? - Ele interrompeu entrando na biblioteca. - É bem mais rápido!

- Eu prefiro fazer isso manualmente, assim posso saber onde está cada um deles. – Disse abrindo um dos livros e sentindo o cheiro das páginas. – Sem contar que é quase uma terapia. - Ela disse suavemente. 

- Ajuda? – Perguntou prestativamente.

- Obrigada. – Ela disse, inclinando-se para beijar sua testa. As mãos de Severo apertaram a cintura dela. – Mas eu prefiro fazer isso sozinha. - Ela disse pacientemente e voltou para a tarefa.

Estava insegura. Ela ainda estava sem coragem para dar mais esse passo. Estava determinada a tentar, porém, não sabia como ele iria reagir.

- Se você continuar comprando tantos livros assim, logo terei que me mudar. Não terá mais espaço pra mim. – Ele disse e ela sorriu. Era maravilhoso ouvir o humor em sua voz. -Deixe-os até amanhã. Amanhã você pode acabar de organizá-lo! – Exclamou ele, sinceramente.

- Como vou então gastar meu tempo essa noite? – Ela perguntou maliciosamente, puxando-o para um beijo.

- Eu tenho certeza que posso pensar em alguma coisa. – Respondeu em troca.

Ela sorriu contra seus lábios e então deu um pequeno gemido enquanto empurrava o banco que estava em seu caminho que insistia em atrapalhar seus planos.

- Você tem certeza? E suas pernas? Se sente bem o suficiente? - Ele sussurrou, preocupado. 

Ela manteve um braço firmemente em torno de sua cintura. Precisava chegar ao quarto urgentemente.

- Eu estou bem, Severo. Não se preocupe! – Ela disse. – Mas tudo bem. Eu entendo que você não queira. – Seu tom era de decepção.

Ele segurou-a pelo braço, para beijá-la novamente. Jogou tudo que havia na mesa no chão para que pudesse colocá-la em cima. Ela respondeu pressionando seus lábios contra o dele um pouco mais urgentemente. Ela continuou a beijá-lo por mais um minuto antes de ele se afastar.

- Nunca, minha querida. Eu jamais lhe recusaria. – Sussurrou maliciosamente em seu ouvido, e aproveitou para mordiscar seu pescoço.

Ele aproveitou os efeitos que ele estava causando nela para correr os dedos lentamente para cima e para baixo de sua coxa.  

- O que exatamente você está planejando fazer comigo? – Perguntou Hermione sem ar.

Um som de copo caindo pôde ser ouvido.

- Droga. – Grunhiu Severo decepcionadamente imaginando que alguém podia ter acordado. – Espero que seja seu gato sangrento. – Hermione gargalhou baixinho.

Depois que nada mais podia ser ouvido, ele voltou sua atenção para a esposa.

- Assim que chegarmos ao nosso quarto, pretendo te mostrar. – Hermione podia ver nos olhos do seu marido uma combinação de desejo e malicia.

- Você é um homem perverso.

- Você ainda não viu nada. - Ele sussurrar em seu ouvido.

Ele deixou cair outro beijo abaixo da orelha e aproveitou para morder seu lóbulo. Ela tentou, mas não conseguiu evitar que um pequeno gemido de saudade escapasse de seus lábios.

Não querendo se desvencilhar de Hermione, ele colocou um braço firmemente em torno de sua cintura e usou o outro para pegar suas pernas.

- Severo, eu estou tão pesada. Você não vai me aguentar! – Disse sem graça.

Ele abandonou seus lábios e olhou profundamente em seus olhos.

- Hermione, não acabe com o momento. - Ele repreendeu enquanto abria, com o pé, a porta da biblioteca. Ela apenas gargalhou. Ele respondeu conduzindo-a para o quarto.

Hermione não disse mais nada, porém, ela não podia se ajudar. Ela estava muito nervosa com toda a situação.

Mesmo com as poções que ele havia feito para aliviar as dores de suas pernas, o sexo tinha sido definitivamente fora de questão. Não que ele não a desejasse, só Merlim sabia o quanto ele a queria, apenas não tinha certeza se ela se sentiria confortável. Além disso, ter as crianças sempre por perto também não colaborava. Mas vendo que ela estava tão determinada, ele não iria recusar a oportunidade.

Ele se inclinou para abrir a porta do quarto. Quando fechou a porta murmurou um feitiço silenciador, depois colocou seus braços firmemente em volta de Hermione novamente.

Sentaram-se juntos na borda da cama. Não dava pra saber quem era quem.  Os lábios se moviam avidamente um contra o outro. Hermione se contorceu impacientemente, suas mãos lentamente desabotoavam a camisa de seu marido. Seu desejo era rasgar suas roupas, mas ela tinha que se controlar.

Ela percebeu que ele estava se esforçando para parecer um parceiro atencioso, e ela lhe daria essa chance.

Ele levantou a blusa de Hermione por cima da cabeça e acariciou seu pescoço. Para ele, ela tinha cheiro maravilhoso. Um perfume de essência de baunilha. Suas mãos involuntariamente se moviam para pegar em seus cabelos. Seus lábios vagavam preguiçosamente para baixo de seu pescoço, provocando-a, tentando-a. 

Ela sentiu seus dedos deslizar lentamente em torno dela para abrir seu sutiã. Ele parou de beijá-la o suficiente para olhar amorosamente seus seios. Ele estava dando aos seus mamilos uma atenção especial. 

Hermione não conseguia pensar em mais nada a não ser abrir os botões da camisa de Severo que insistiam em não facilitar para ela. Depois da sétima tentativa, ela olhou para ele com frustração.

Ela acabou desistindo da camisa e partiu para o cinto, no entanto, nada parecia colaborar.

- Achei que você fosse uma bruxa. - Ele sorriu para ela. 

Ela rosnou e pegou sua varinha. Com um piscar de olhos, todas as suas roupas tinham desaparecido, reaparecendo em sua cômoda bem dobrada. Ela jogou sua varinha para o chão e o virou de modo a ficar por cima para assumir as rédeas da situação. 

Seus olhos penetraram os dela enquanto ela se movia lentamente sobre ele.  Agora era a vez dela de provocar. Suas mãos percorreram seu corpo. Quando em fim ele entrou profundamente nela, eles contemplaram o momento que era tão especial.

Logo depois, eles se encontraram movendo-se mais rápido, perdidos no momento.

Ele gentilmente puxou seus cabelos, trazendo-a para baixo para que seus lábios se encontraram novamente.  Sua mão estava guiando-a para cima e para baixo, tirando um pouco do controle dela.

Como ela se aproximou de seu clímax ela não poderia se concentrar em mover seus lábios contra os dele. Só conseguia se concentrar na sensação que estava sentindo. Suas mãos apertaram os lençóis e ele teve que usar ambas as mãos para manter seu ritmo.

Ela apertou em torno dele, soltou um gemido alto, e deixou o prazer vir em ondas sobre ela. 

- Hermione.

- Hmmm.

- Se você ainda tiver dúvida, saiba que eu realmente quero você. – Sussurrou em seu ouvido.

Ela sorriu para ele e não pôde evitar de beijá-lo novamente.

Mais tarde naquela noite, Hermione estava dormindo levemente no peito do marido. Ele olhou para ela, tentando lembrar cada detalhe de seu rosto, como se quisesse grava cada pedaço daquela noite.

***

Severo saiu silenciosamente para fora da cama para não acordar Hermione. Como uma rotina, todas as noites que ele dormia em casa, ele se arrastava para primeira para o quarto ao lado e depois para o quarto em frente ao seu.

Ele jamais pensou que seria capaz de amar uma criança, mas o destino o provou o contrário.

Em sua primeira parada, ele se arrastou até o pequeno berço. Seu bebê, que já não tão minúsculo como costumava ser, estava deitado confortavelmente nos cobertores cor de rosa. Ele podia ver que ela tinha o pequeno dedo na boca.

Como de costume, ele alisou o cabelo da criança delicadamente.  Ele não pôde deixar de sorrir quando seus lábios franziram ela choramingou um pouco em seu sono, mas não demorou para relaxar novamente. 

Depois de olhá-la novamente, foi para o próximo quarto.

Halley estava dormindo profundamente. Os lençóis estavam no chão, certamente ela estava tendo um sonho agitado. Ele a tapou novamente e deu um beijo em sua testa.

Ele tinha crescido a amar esta criança. Ela sabia que eventualmente iria se apegar a ela, mas não imaginava que seria tão rápido como foi.  

- Severo? – Sua mãe disse em um tom que ele já estava familiarizado. – Eu não sabia que você ainda fazia isso.

Snape arqueou uma sobrancelha para ela.

- Ah, não me olhe assim. Não é como se você estivesse fazendo algo de errado. - Ela disse com um tom encantador.

- Eu ainda acho que isso não é real.

A bruxa revirou os olhos, mas não debochando da situação.

- Severo Snape, eu posso te garantir que isso é real. Você ainda acha que isso é um tipo de realidade alternativa? - Perguntou a bruxa.

Snape parecia confuso.

- Você sabe que isso é ridículo, não sabe? – Ela tentou novamente.

- Não falo pela perca de memória. Eu sempre pensei que não viveria para isso. – Disse bufando. - Sempre acreditei que eu morreria tentando derrotar o Lorde das Trevas e caso isso acontecesse seria colocado em Azkaban pelo resto dos meus dias. Então aqui estou eu. Me levou muito tempo para entender como isso tudo aconteceu. Não estranharia se eu acordasse e nada disso fosse real.

- Ah, querido. Pare de duvidar. – Sua mãe soltou um grande suspiro e se inclinou para abraçá-lo.

- Eu estou trabalhando nisso. 

- Eu sei que sim. – Disse ela sinceramente.

Ele soltou um longo suspiro. Ele tinha de lembrar que, não importa o que tinha visto e feito em sua vida, essa era sua vida. E por mais que achasse que não merecesse, ele tinha que aproveitá-la. Ele finalmente passou seus braços ao redor dela, retornando o abraço.

Já separados, Eileen o olhou por um momento,  antes que ele se dessa conta, ela bateu com a mão em seu rosto pálido.

- Oh.. Por que isso? – Ele sussurrou bruscamente.

Ele ficou em estado de choque olhando para ela.

- Viu? Você ainda está aqui. – Disse ela sorrindo. – Isso significa que tudo isso é real.

Ele apenas bufou. Chamá-la de louca não iria ajudá-lo.

- Ela está crescendo rápido, não acha? – Perguntou Eileen depois de alguns momentos olhando para criança que ainda estava dormindo.

- Chega ser assustador. – Falou passando a mão pelo rosto.

- Ela se dá muito bem com a Helena, não acha? Eu nem acredito que um dia ela já teve dúvidas de como seria quando o novo bebê chegasse.

Snape não pôde evitar de olhar para ela com estranhamento.

- Explique. – Sussurrou.

Flashback on

- Vovó. – Sussurrou Halley.

Eileen virou-se para olhar para a menina, que estava sentada na poltrona em sua frente observando-a enquanto ela tricotava.  Já passava das nove.

- Sim minha querida? – Perguntou ela.

Ela soltou um suspiro e perguntou:

- Você acha que eles não vão gostar mais de mim agora que o bebê chegou.

Eileen ficou surpresa com a pergunta. Ela enfiou a tricô ao lado dela e fez sinal para que a menina viesse até ela e se sentasse em seu colo.

- Por que está falando isso?  - Com uma mão ela a segurou e com a outra tirou os cabelos que escondiam seus olhos.

- Sabe, quando as minhas irmãs chegaram... eu fui embora. E se eles decidirem que eles também não gostam de mim mais? Pra onde que eu vou? Eu posso morar com você?

- Eu entendo que você está tendo essas dúvidas, Halley. Mas eu não vejo nenhuma razão pela qual eles deixariam de te amar, meu amor. Pelo contrário.  Eu não ia te dizer isso, mas ontem perguntei a eles se você podia passar alguns dias comigo já que agora eles estão um pouco mais ocupados e logo estarei indo embora. Eles não permitiram. Eles querem você mais perto do que nunca agora. Fiquei um pouco decepcionada, pois ia adorar sua companhia. – Disse beijando a bochecha da menina. - O que estou lhe dizendo é que você faz parte da família, meu amor. Nós te amamos.

Ela esfregou os olhos e deu um bocejo. 

- Jura?

Ela assentiu com a cabeça e continuou:

- Mas não pense que escapará de passar as férias comigo. Você e eu teremos muito o que fazer no verão da Itália.

Flashback off

Severo se surpreendeu com essa informação.

- Eu não sabia sobre isso.

- É normal. A principio, algumas crianças ficam assim.

Severo lentamente se recostou, considerando suas palavras com muito cuidado. 

- Eu não acho que isso importe, não mais. Elas se dão muito bem.  – Olhou para o relógio. – Eu vou me deitar, querido. Já é muito tarde. – Ele assentiu.

- É... Severo? – Falou já de costas para ele.

- Sim? – Perguntou cautelosamente.

- Cuidado com a mesa da bibliteca. Ela tem um valor sentimental muito importante para mim. Escolha bem onde farão as atividades de vocês. – Abriu a porta do quarto e saiu.

- Droga. – Resmungou baixinho.

De volta ao seu quarto, ele olhou de volta para a mulher adormecida na cama. Ela estava tão calma e relaxada.  Ele se aproximou e se deitou ao seu lado. Ela se remexeu e olhou para ele com carinho.

- Hermione? - Perguntou Snape no seu tom mais suave.

- Hmm? – Respondeu ela, enquanto ele dava lentos beijos em seu pescoço.

Snape lhe deu um último beijo antes de olhar para ela profundamente. 

- Quer se casar comigo novamente? – Perguntou com os olhos focados no dela.

Hermione suspirou brevemente antes de respondê-lo.

- Sim! Sim! Mil vezes sim. - Ela disse emocionada.

  Com paixão, os lábios de Hermione caíram nos do marido. E pela segunda vez naquela noite, eles fizeram amor.

 


Notas Finais


E ai o que acharam?

Quem sabe qualquer hora a família Snape não volta! Uma one-shot, talvez. rsrs

BEIJOS! VOU SENTIR SAUDADE.


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