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História Reviravoltas do Destino - Snamione - Quarto Capítulo


Escrita por: TatianyPrince

Notas do Autor


Olá, pessoas! Muito obrigada pelos comentários e favoritos. Vocês não sabem como isso me alegra.
Espero que gostem do capitulo.

Capítulo 4 - Quarto Capítulo


Hermione estava largada no sofá quando escutou baterem em sua porta. Ainda desorientada, pegou apenas seu roupão e jogou por cima de suas vestes e, cambaleando, foi atender.

- Ah, minha querida! O que houve com você? – A mulher estava visivelmente assustada com que via. Diferente de todas as outras vezes que a encontrou, Hermione estava pálida, com muitas olheiras e os cabelos revoltos.

- Olá, Eileen. - Sussurrou a jovem bruxa. – É realmente bom te ver. –Sussurrou sem jeito. Ela abraçou a sogra e não conseguiu falar mais nada. As lágrimas ganharam vida própria e começaram a sair sem ela se dar conta.

Assim que elas entraram, Eileen se sentou, Hermione caiu no sofá descuidada e fez uma careta quando as molas protestaram o seu leve peso.

- Acho que sua presença indica que recebeu minha carta. – Ela suspirou, chutou seus sapatos para embaixo da mesa e puxou o cobertor da parte de trás do sofá. – Não sabia o que fazer! A verdade é que estou completamente perdida.

- Sim, eu percebo. – Disse a bruxa mais velha com um tom de voz descontente. – Mas fico feliz que tenha se lembrado que você tem a mim. Hermione, é evidente vamos ter muito tempo para conversar. Apenas descanse. Vou preparar o jantar. Afinal, você precisa se alimentar. – Dito isso, ela se retirou e deixou sua nora se repousar.

***

Em seus aposentos, Severo Snape acabava de organizar alguns livros que havia pegado na biblioteca. Ele já sabia o que ia fazer. Havia passado e repassado o plano inúmeras vezes. Bastava colocá-lo em prática. Mas, por hora, decidiu que era melhor esperar.  Um barulho na porta o fez ir abri-la.

- Não me diga que os anos nos fez tolerar um ao outro no mesmo ambiente por algum tempo?! – Disse Snape arqueando uma das sobrancelhas. Mesmo sem jeito, Lupin sorriu. - O mundo de fato está perdido. - Grunhiu.

- Haha Severo, confesso que seu humor ácido estava fazendo falta. Mas acho que seja um pouco mais que isso. Caso contrário, você não seria padrinho do meu primeiro filho. – Revelou e o Mestre de Poções ficou imóvel.  -Surpreendente eu sei! - Disse um Lupin sorridente. – Sinto muito pela explosão em sua sala de aula.

- Devo supor que o assunto que te traz aqui é a Senhorita Granger. Não me surpreende, já que estava me perguntando quem seria o próximo a fazer isso. Sinceramente, confesso que demorou, por um momento quase acreditei que hoje teria paz! – Falou com desdém.

- Nos dias de hoje é Senhora Snape, Severo. Senhora Snape. – Corrigiu Remus.

- O que seja. – Grunhiu mais irritado. – Isso logo não fará diferença. – resmungou.

 - E não respondendo a sua pergunta, não é por isso que vim até aqui. Porém, não acredito que a porta dos seus aposentos seja adequada para tratarmos esse assunto. Talvez devêssemos entrar.

Snape nada disse, apenas deu espaço para que o homem pudesse passar. Sabendo que a conversa poderia demorar, acenou para Remus se sentar. Pegou um copo na mesinha de centro e encheu dois copos de Firewiski e entregou um dos copos para seu visitante. Logo sentou-se e esperou para que ele pudesse dizer o que de fato queria.

- Eu vim até aqui para te chamar para passar o natal em minha casa, Severo. -  Remus percebeu uma enorme carranca no Mestre de poções.

- O que... – Começou, mas Remus o cortou com um aceno de sua mão. 

- Severo, desculpa censurar suas palavras, mas estou sentindo que talvez você não esteja entendendo direito. Por favor, deixe que eu esclareça. Esta é a sua vida. Por mais assustador que pareça você é casado com uma mulher brilhante! Ela te ama e você a ama e não trocariam nada por isso. E por mais assustador que seja nós agora somos amigos. E antes que você pergunte, não é por causa de Hermione. O relacionamento de vocês veio depois disso.  E se as próximas palavras da sua boca é que eu estou perdendo meu tempo, então você está sendo um idiota! - Depois de um momento em silêncio, completou: - Já que Gina e Harry viajaram com as crianças, nós havíamos combinado que esse ano a ceia seria lá em casa.

- E o que te faz pensar que, nas devidas circunstâncias, eu faria isso? – Perguntou e o rosto de Lupin caiu ainda mais.

- Foi o que eu pensei. – Lamentou. - Bom, pelo menos posso dizer que eu tentei. Teddy ficará decepcionado. – Advertiu o homem. - Ficou falando por dias que o padrinho havia prometido que passaria o natal com ele. Mas tudo bem, vou inventar alguma desculpa. Passe bem, Snape. -  Exclamou Lupin e, em seguida, bateu a porta.

Snape não podia acreditar que aquilo estava acontecendo com ele. Ela tinha sido um homem amargo, sarcástico, injusto e sua única alegria consistia em atormentar os outros. Como em nome de Merlim isso poderia ter mudado dessa forma?  Como ele foi se apaixonar por Hermione Granger. A pessoa que ele chamou de insuportável sabe-tudo ao longo dos anos. E o que é pior, como ele se tornou amigo do Potter? Com certeza era algum castigo, uma ironia do destino.

- Por Salazar! Será que nunca mais vou ter paz!? – Indagou quando ouviu alguém bater na porta mais uma vez.

***

A mãe de Severo havia ficado muito preocupada quando recebeu a carta de Hermione. Como um Mestre de Poções renomado como ele poderia deixar um caldeirão explodir na sala de aula? Se distrair não era uma das características de Snape, mas podia ter acontecido.

Assim que chegou a Londres, foi direto para a Mansão Snape. O que mais a surpreendeu foi o estado de sua nora. Eileen nunca imaginou um dia vê-la daquela forma. Mas agora que estava lá ela realmente esperava que pudesse ajudar.

- Hermione? Acorde, querida. Você precisa tomar algumas poções que vão lhe ajudar a se sentir melhor. – A cabeça da jovem estava confusa. A voz que ela ouvia era familiar, mas não se recordava de quem era. - Oh, querida. Você está queimando em febre. Abra a boca, isso. – Seus lábios separaram-se e ela sentiu o gosto amargo da poção. Sua garganta estava queimando, porém, se forçou a engolir o liquido que estava sendo despejado em sua boca. – Isso, logo estará melhor. - Hermione voltou a dormir.

Algumas horas depois, Hermione Granger-Snape acordou e se deparou com a sogra lhe observando.

- Você está muito abatida. Obviamente não come corretamente por algum tempo. – Eileen divagou e pegou a bandeja que estava sobre a mesa e a levou para o sofá que a nora estava. – Coma, minha filha. Esta sapa lhe fará bem. - Disse com seu melhor sorriso.

- Obrigada, Eileen. Está com uma aparência maravilhosa. E não vou negar, cheiro também está incrível. Mas ultimamente não tenho sentido fome. – A bruxa falava com dificuldade

- Faça um esforço, meu bem.

- Merlim, eu perdi isso. Está maravilhoso. – Sussurrou enquanto provava da sopa.

- Enquanto você dormia, um medibruxo do St. Mungo's esteve aqui. Ele disse que você não apareceu nas consultas, então, ele resolveu aparecer. - O olhar de Hermione era atento. – Com a minha permissão, ele te examinou e disse que, apesar do seu estado, está tudo bem com você e com meu neto. Quando pretendiam me dizer? - A voz de Eillen tinha um pouco de ressentimento.


Notas Finais


Beijos e até o próximo.


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