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História Reviravoltas Amorosas - Mudança de planos


Escrita por: Elisynoir

Notas do Autor


Olá pessoal!
Eu sei que já não postava à algum tempo, mas a escola não mo tem permitido.
Este capítulo ficou um pequeno, mas foi feito com amor e carinho
Este capítulo é dedicado ao meu amigo fiel Eduardo (fofinho).
Espero que gostem
Boa leitura!

Capítulo 22 - Mudança de planos


Fanfic / Fanfiction Reviravoltas Amorosas - Mudança de planos

Reviravoltas amorosas- Capítulo 22

 

No último capítulo...

Eu saí de casa seguida do Adrien e fechei a porta a sete chaves. Começámos a andar e chegámos a casa do Adrien enquanto sorríamos das piadas que tínhamos vindo a contar.

Quando entrámos, o “pai” estava sentado nos primeiros quatro degraus das escadas e ficou surpreso ao ver-nos.

-Finalmente! Vocês sabem o quanto eu estava preocupado? Onde é que vocês estavam?

 

Eu e o Adrien olhámos um para o outro sem saber o que diríamos.

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Pov. Marinette

 

Vi o Adrien nervoso e a começare a temer levemente. O pai olhou-o desconfiado e certamente lhe ia dar um castigo. Maas isso não pode ser! Ele não pode ficar de castigo por minha culpa.

-Como a biblioteca estava cheia, eu e o Adrien fomos para minha casa. Eu não estava a perceber uma matéria e o seu filho explicou-me. Depois, fizemos os trabalhos de casa. Quando demos por nós já era tarde e viemos para aqui logo a correr. Desculpe a preocupação. Não vamos voltara a repetir.

-Não faz mal, podem ir para os vossos quartos. A Nathalie vai chamar-vos dentro de pouco tempo para jantarem.

Eu e o Adrien ficámos felizes pelo pai não nos ter descoberto, mas a nossa alegria não durou muito tempo. De uma porta apareceu uma figura não desejada. O Félix.

-Boa tarde, ou posso dizer, noite. Desculpem interromper, mas eu não me lembro de termos nenhum trabalho de casa. E a Mari percebeu tudo durante a aula. A professora até a elogiou.

-Isto é verdade?- perguntou o Gabriel olhando para nós. Desta vez, eu fiquei mais nervosa. Agora já percebia o que o Adrien sentia. O Gabriel tinha deveras um olhar intimidante e sério quando queria.

-Não. O trabalho de casa é a página cento e trinta e oito do manual de ciências. E a Mari pediu-me ajuda em relação a uma coisa que vai sair para o teste. Tu ainda não estavas cá.

-Félix, mesmo que tivesses razão, não se deve intrometer nas conversas dos outros. Ainda por cima tens de ir fazer os trabalhos de casa. Despacha-te. E vocês os dois vão para cima fazer a mala.

-Sim senhor. –dissemos ao mesmo tempo.

Eu e o Adrien subimos as escadas rapidamente e entrámos no meu quarto. Ficámos a encarar-nos por uns segundos e desatámos a rir logo de seguida.

Nenhum de nós estava a forçar o riso, pois nem sabíamos porque estavamos a rir. Foi um momento estranho, mas diferente.

-Adrien é melhor ires fazer a tua mala. Não quero ter mais chatisses por hoje.

-Também acho que é melhor. Amanhã também nos encontramos na tua casa?- perguntou o Adrien sem conseguir esconder a felicidade nos seus olhos.

-Sim, claro. Até já!

-Até já!

Mal ele saiu pela porta, a Tikki saiu do seu esconderijo e começámos a conversar.

-Mari, eu acho que essa ideia para ajudares o Adrien foi muito boa. Tu és mesmo a Ladybug. Nem sei como é que já duvidaste disso alguma vez.

-Nem eu sei. Mas às vezes não me sinto bem a ser uma super heroína que esconde a sua verdadeira personalidade.

-Sim Mari, eu compreendo, mas lembra-te que só escondes a tua personalidade porque tu queres. Tens medo de que não gostem de como és, por isso fazes-te de forte sempre. Tu podes ser quem és quando salvas alguém.

Comecei a ouvir passos do lado de fora do meu quarto e enfiei os livros das disciplinas que ia ter amanhã na mala. Foi mesmo a tempo.

-Menina Marinette. Está na hora de jantar.

-Eu vou já!

Ela saiu e fechou a porta e eu tirei a gabardine que tinha vestida desde manhã.

-Achas que o Adrien gostou da gabardine?- perguntei eu à Tikki

-Se ele gostou? Ele adorou! Tu tens um jeito único para fazer estas coisas. Todas as raparigas (garotas) da escola devem ter inveja de ti.

-Não é preciso exagerares. Mas agora vamos. Não quero ser a última a chegar ao jantar.

Quando cheguei à mesa, sentei-me ao pé do Gabriel e estava a esperar o Adrien para se sentar do outro lado, mas apareceu precisamente quem eu não queria. O Félix.

-Ouw, que fofo da tua parte guardar um lugar para mim, Mari. –ele fez um sorriso falso e eu tive de fingir que tinha sido mesmo isso que eu fiz.

O Adrien chegou algum tempo depois e notou-se o desagrado na sua expressão. É claro que ele tentou disfarçar, mas eu soube que ele não conseguia.

-Está-te a incomodar algo Adrien?-perguntou o Félix com o seu ar de Chloe.

-Não Félix. Ainda estou um pouco triste por o pai não me deixar ir ao passeio.

 

Pov. Félix

Eu adoro quando as coisas não correm bem para o meu irmão gémeo. Ainda bem que ele não vai ao passeio. É mais uma oportunidade de me aproximar da Marinette.

-Em relação a isso... pode deixar o Adrien ir por favor? –pediu a Mari fazendo-me anciar a resposta do pai.

-Marinette estas decisões são dificéis de tomar. O Adrien disse coisas que não devia, para não fala que ele tem muitas atividades. Se eu lhe desse uma segunda hipótese, como iria eu saber se ele a ia aproveitar?

O Adrien pediu licença e saiu da mesa. Se fosse eu também tinha feito o mesmo.

-Eu posso garantir-lhe de que nós vamos fazer tudo o que nos for pedido. Além disso, a Chloe vai e eu preciso que o Adrien esteja comigo. Nós somos melhores amigos.

O meu pai sorriu e sussurrou qualquer coisa para si.

-Então está bem. Eu dou mais uma hipótese ao Adrien.

Do fundo da sala, pudemos ouvir um “YES” do Adrien. Desta vez foi a minha deixa de pedir licença e levantar-me. Tudo me estava a correr mal.

Tenho de fazer qualquer coisa para os separar lá, mas o quê?

 

Pov. Adrien

Quando o meu pai disse que me ia dar mais uma oportunidade eu delirei. Eu nunca tinha imaginado uma coisa destas vinda do meu pai.

E a coragem da Mari para lhe pedir uma coisa destas foi suprema. Cada vez gosto mais dela. Ela tem atitudes que me lembram da Ladybug. Será que ela lê banda desenhada e se inspira nas frases e atitudes dela?

Isso é uma coisa que eu vou descobrir.

Depois de voltar para a mesa onde jantávamos, o meu pai contou-me a sua decisão e pareceu feliz com a minha felicidade.

Quando o jantar acabou, eu despedi-me do pai, da Nathalie e por fim da Marinette. Sem ninguém ver, retirei um camembert inteiro do frigorífico e levei-o.

Já no meu quarto, o Plagg saiu do seu esconderijo e tirou-me o queijo da mão. A última vez que eu vi o queijo foi quado este desaparecia pela sua garganta.

-Seu gato fedorento. Devias ter vergonha. Eu ia guardar isso para mais logo.

-Claro. Mas eu pensava que te querias transformar.

-E quero. Agora, vais ter de te aguentar no meu anel o tempo que eu quiser.

-Sim senhor!- disse o Plagg levando a mão à cabeça como se estivesse na tropa.

-Plagg, transforma-me.

 

 

Tranquei a porta do meu quarto e desliguei as luzes para parecer que já dormia.

Saí pela janela e encostei-a pelo lado de fora, pois não queria que se ouvisse o som do vento.

Uma janela ao lado da minha, aguardava aberta com os cortinados a tapar a vista do quarto.

Quando entrei, ela estava a sair da casa de banho do seu quarto com uma toalha enrolada à volta do corpo.

Ela olhou para mim e seggurou na toalha com força.

Eu só me lembro que fechei os olhos e pus as mãos à frente da cara.

-Chat Noir, eu pensava que vinhas daqui a uma hora. Não olhes por favor.

-Desculpa, desculpa desculpa desculpa. Foi sem querer. Eu para a próxima bato à janela. Eu vou para a casa de banho.

A correr e sem olhar, fui contra a porta da casa de banho, que estava fechada. O impacto fez um pouco de barulho, mas eu escondi-me lá dentro e fechei a porta.

Encostei o ouvido à parede e ouvi a Marinette a sussurrar qualquer coisa. É a vantagem da ter a audição de gato. Não percebi o que ela disse, mas pareceu-me sinceramente que ela estava a falar com alguém. Devo estar a alucinar com as visões que já tive hoje.

Quando me dei conta, estava inclinado sobre a banheira onde tinha estado a Mari. Esta tinha fragância a... Marinette. Eu inspirei bem aquele cheiro, que era mesmo agradável e perguntei à Mari se já podia sair.

Ela disse que sim e eu saí. Como todas as noites, ficámos a conversar e ela contou-me o que tinha feito hoje. Ela contou-me que gostava de ver o amigo feliz e que estava também feliz. Eu fingi que estava surpreso e dei-lhe um abraço apertadinho.

Ela não percebeu o porquê do abraço, mas eu aproveitei o momento para descarregar as minhas alegrias e nervosismos.

Depois de mais uma ou duas horas a conversar, eu resolvi que estava na minha hora de ir embora. Despedi-me da Mari e disse que voltava amanhã.

Dei-lhe um beijinho na cara e recebi um de volta. Acho que corei, mas por conta do escuro ela não deve ter visto.

Cheguei ao meu quarto a rebentar de felicidade e o Plagg destransformou-me.

Eu deitei-me feliz e adormeci a pensar na Mari, no seu cheiro, na sua beleza, na sua personalidade e na ajuda preciosa que ela me estava a dar constantemente.

(Quebra de tempo) No dia seguinte...

 

Acordei de manhã e vesti-me depois de fazer as minhas higienes pessoais.

Quando alimentei o Plagg às escondidas, fui para a sal onde tomamos o pequeno almoço e o meu pai disse que a Marinette já tinha ido.

Eu tomei o meu pequeno almoço rápido e tive cuidado para não me esquecer da mala desta vez.

Quando cheguei à escola, a Mari já lá estava e conversava com a Alya.

O Nino veio ter comigo e perguntou-me como estavam a correr as coisas com o meu pai.

-Tu nem vais acreditar Nino, o meu pai deixou-me ir ao passeio.

-Wow, como mudou de opinião? Isso não é habitual.

-A Mari convenceu-o. Não é fantástico?

Nessa altura, vi o Félix a chegar e a ir ter com a Marinette.

-Bom dia Mari, Bom dia Alya. Desculpa Mari, mas eu já não me lembro onde são os cacifos. Podes-me indicar o caminho?- disse o Félix com o seu olhar falso.

-Entras pela porta à tua frente e viras à direita. –disse ela rápido querendo despachá-lo dali.

-Eu acho que não percebi, podes vir comigo? Lembra-te de que és a minha guia.

-Sim Félix. –disse a Mari com um ar fustrado. Aquilo irritou-me, mas o que podia fazer? Apenas esperar.

Um tempo depois, tocou paa entrarmos. A nova professora, já que a Chloe tinha despedido a outra, chegou e começou a dar a aula. Ela pediu que tirassemos as coisas de ciencias e que fizessemos a página de ciencias que eu tinha dito ao Félix que era o trabalho de casa.

Eu só me lembro de ter visto o Félix a fulminar-me com o olhar e depois comecei a rir-me. A Marinette olhou para mim e começou a rir também.

No final do nosso riso, toda a turma também riu, e eu e a Mari fomos mandados ao diretor.

Quando lá chegámos eu abri a porta e deparei-me com o diretor a ser sufucado por uma akumatizada.

Ela virou-se para mim e para a Mari e nós ficámos estupefactos.

-Professora Bustier? –gritamos em uníssono.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Eu não sei quando vou postar o próximo, mas só sei que vai ter muita treta.
Peço-vos que leiam a fic da minha amiga Priscila.
O nome é "My Kitty Chat Noir"

Até à próxima


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