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História Reviravoltas Amorosas - Uma reguada mais do que dolorosa


Escrita por: Elisynoir

Notas do Autor


Oi gente!
Eu sei que já não posto há já algum tempo. Peço imensas desculpas. Eu tenho mesmo muitas fanfics, e sempre que tento fazer um oneshot, não acaba muito bem, pois me pedem sempre para continuar. Atenção! Eu não estou a mandar bocas a ninguém, porque fico feliz por gostarem do meu trabalho e pedirem para continuar. Eu só estava a justificar o porquê de demorar tanto tempo.
Eu vou tentar escrever o capítulo maiorzinho. Depois de o acabar e publicar, irei escrever You are my angel of music.
Eu espero que gostem do capítulo!
Boa leitura!

Capítulo 23 - Uma reguada mais do que dolorosa


Fanfic / Fanfiction Reviravoltas Amorosas - Uma reguada mais do que dolorosa


No último capítulo...

Um tempo depois, tocou para entrarmos. A nova professora, já que a Chloe tinha despedido a outra, chegou e começou a dar a aula. Ela pediu que tirássemos as coisas de ciências e que fizéssemos a página que eu tinha dito ao Félix que era o trabalho de casa.

Eu só me lembro de ter visto o Félix a fulminar-me com o olhar e depois comecei a rir-me. A Marinette olhou para mim e começou a rir também.

No final do nosso riso, toda a turma também riu, e eu e a Mari fomos mandados ao diretor.

Quando lá chegámos eu abri a porta e deparei-me com o diretor a ser sufocado por uma akumatizada.

Ela virou-se para mim e para a Mari e nós ficámos estupefactos.

-Professora Bustier? –gritamos em uníssono.

Pov. Adrien

-Ah, meus alunos. Tiveram saudades minhas? – eu e a Mari estávamos tão aterrorizados que não conseguimos falar. – Respondam-me! Será que querem saber a punição de quem não me responde?

Eu estava prestes a dizer qualquer coisa. Com as minhas capacidades de Chat Noir, era perfeitamente capaz de me safar. Mesmo assim, quando abri a boca para falar, a Mari deu-me uma cotovelada e sussurrou: “Foge”.

Eu não tive tempo para responder, porque ela desatou a correr e agarrou no meu braço, de maneira a que eu também tenha começado a correr.

Tentámos sair por uma janela, mas foi em vão. Ela estava trancada. Enquanto a tentávamos abrir, a figura da nossa antiga professora apareceu outra vez.

Agora, ela estava com uma cara de fúria e batia com uma régua na palma da mão. O seu cabelo estava a flutuar no ar e parecia mesmo que tinham vida.

-Já alguma vez vos tinha dito que adorava a maneira como se dava aulas antigamente?- eu não percebi patavina do que ela disse, porque nunca tinha andado numa escola, mas a Mari deve ter percebido alguma coisa, porque começou a andar lentamente para trás.

-O que é que isso que dizer? –arrisquei eu.

-Já me tinha esquecido que tu só entraste numa escola há pouco tempo. Menina Marinette, quer fazer o favor de explicar? Se o fizer corretamente, não terão punição.

Eu vi que a Marinette respirou fundo e vi o medo nos seus olhos.

-Adrien, antigamente, sempre que os alunos falhavam ou faziam alguma coisa de errado, os professores podiam bater-lhes com uma régua ou puxar-lhes as orelhas.

Quando ela explicou isto, a professora virou-se para trás e começou a rir enquanto batia palmas.

-Adrien, eu não sei se reparaste, mas aquela régua que ela tem na mão não é muito normal. Tem lâminas. –sussurrou-me ela.

Foi a minha vez de me arrepiar. Naquele mesmo momento, eu peguei nela de uma maneira qualquer e comecei a correr. A professora, que estava distraída, só reparou quando já estávamos a virar a esquina. Ouvi-a gritar:

-Marinette e Adrien, podem pensar que se escondem, mas a professora tem sempre razão!

Depois de ouvir isto, eu levei a Mari para o balneário dos rapazes. Felizmente não estava lá ninguém para além de nós.

-E agora? –perguntei preocupado. Eu tinha de me transformar, fosse onde fosse. Mas antes tinha de me conseguir esconder e pôr a Mari a salvo.

-Eu sempre ouvi dizer que à vista estamos mais bem escondidos. Sobe para cima da sanita do último cubículo e deixa a porta aberta. Se tudo correr bem, ela não te vai ver nem desconfiar que estás ali.

-Boa ideia! Então e tu?- perguntei por fim.

-Ahm... eu... eu vou ver se a Alya está bem. Também tenho de avisar a Chloe para se esconder. Ainda tenho tempo.

Com isto, ela saiu antes que eu pudesse dizer alguma coisa. Pensei em ir atrás dela, mas a professora podia vir a qualquer momento. Pus-me em cima da sanita e não tive de esperar muito, porque a professora chegou rapidamente.

Susti a respiração o mais que pude e encolhi a barriga por detrás da porta do último cubículo.

Ouvi os passos dos sapatos de salto alto dela. Eles iam aproximando-se lentamente do meu esconderijo.

De repente, eu vi a régua com lâminas da professora Bustier a chegar ao último cubículo. Foi aí que eu comecei a ficar nervoso. Ela ia apanhar-me. Deus queira que a Mari já tivesse fugido.

-Adrien! Eu sei que estás por aqui algures. Aparece, ou a Marinette irá sofrer as consequências.

Eu não pude acreditar no que ela disse. Ela apanhou a Mari! Tenho de a salvar, nem que tenha de me sacrificar.

-Adrien! Não vás! O mundo precisa de um Chat Noir! –sussurrou o Plagg do meu casaco.

Eu não hesitei em responder.

-O mundo pode precisar de um Chat Noir, mas eu preciso de uma Marinette.

Depois de dizer isto, eu saí do cubículo e expus-me completamente à professora Bustier.

-Então era aí que estavas. Foi muito bem pensado o teu esconderijo.

-Onde está a Marinette?

-Não faço a mínima ideia. Mas deve estar aí perto. Não te preocupes, ela há de aparecer.

Eu fui enganado. Deveria ter dado ouvidos ao Plagg. Às vezes preciso mesmo de ver as provas antes de agir.

A professora aproximou-se de mim e agarrou-me a mão. Virou a palma para cima e deu-me uma reguada. Eu pensava que ia ser como uma reguada normal, pois aquela parte da régua não tinha lâminas.

Mas mal a régua bateu na extensão da minha mão, as lâminas apareceram do nada. Prefuraram-me a pele e até pareceu que eu comecei a ver tudo turvo. Soltei um grito de dor. Era horrível. As minhas quedas dolorosas como Chat Noir passaram a não existir.

Enquanto me contorcia de dor, a minha mente lembrou-se de como o meu pai me tinha protegido estes anos todos. Se eu não o tivesse desobedecido, não tinha conhecido a Mari, a Mari não tinha problemas e ameaças da parte da Chloe, a Chloe não tinha feito a professora ser despedida, ela não tinha sido akumatizada, e eu não estaria ali.

Quando levei a segunda reguada, eu já não estava em mim. Comecei a debater-me, mas a minha força como Adrien não era a mesma como se fosse o Chat Noir.

Mesmo assim, eu gritei de dor. O meu grito estava acompanhado por mágoa de mim mesmo.

Ela continuou a bater-me com aquelas lâminas e eu já não me conseguia pôr de pé. Numa certa reguada, a dor parou. Eu deixei de sentir que tinha uma mão. Deixei de me debater e olhei para a minha mão. Aquilo já não se podia chamar de mão. Ainda tinha o seu formato, mas o sangue estava a cobri-la como se fosse mesmo vermelha. Estava toda esburacada e provavelmente nunca mais iria poder fazer nada com ela.

A professora Bustier, parou. Pensei que ela ia ter piedade, mas estava muito enganado.

-Se já não sentes a mão, terei de avançar para a outra.

Eu não sei o que aconteceu, mas quando ela me deu a primeira reguada, eu não senti nada. Outra vez. Mas foi aí que me apercebi do que estava a acontecer.

O Plagg estava a receber a dor por mim. Ele dava gemidos de dor a cada reguada. Eu sangrava, ele sentia.

Juntei todos os meus esforços que ainda restavam e gritei. Gritei o mais alto que conseguia. Quem me dera que a Ladybug estivesse ali.

 

Pov. Marinette

Depois de conseguir fugir dali e deixar o Adrien a salvo, eu fui até à cantina. A porta estava fechada, de modo a que tive de a arrombar.

E nem me venham dizer que eu sou rapariga e por isso não consigo. Eu treinei breakdance e isso serviu de muito. Ainda mais com a minha vida dupla, eu devia ser a mulher mais forte do mundo. Sem ofensa e modéstia à parte. Kkkkk.

Procurei por toda a a parte e não encontrei cokkies em lado nenhum.

-E agora Tikki? O que é que eu faço?

-Não te preocupes. Eu consigo aguentar. Além disso, tu já sabes onde está o akuma. E é fácil apanhar uma professora desprevenida.- disse ela piscando-me o olho.

-Eu não quer que faças esforços Tikki.- disse eu para ela. Mas nesse exato momento, ouvimos um grito estridente e de dor. Eu reconheci a voz de imediato. Era o Adrien. Ele precisava da minha ajuda.

-Marinette. Transforma-te rápido!

-Tikki, transforma-me!

Corri e corri sem parar. O que é que a professora lhe tinha feito. Como é que ela o tinha encontrado. E só de pensar que eu é que tinha originado aquilo. Quem me dera que ele não sofresse. Quem devia estar ali era eu, não ele.

Continuei a correr enquanto ouvia mais gritos dele. Quando eu estava a chegar, os gritos pararam. Cheguei a pensar de que nada de mal tinha acontecido e eu estava a imaginar tudo.

Mesmo assim, entrei sem fazer barulho. Infelizmente, deparei-me com a cena mais horrenda que já tinha visto. A professora Bustier não parava de lhe bater. Ele tinha as mãos ensanguentadas e uma expressão de horror e dor na cara.

Num simples salto, retirei-lhe a régua e parti-a. Saiu de lá o akuma que tanto perturbou e magoou desta vez e eu apanhei-o. As joaninhas que eu gostava tanto de ver apareceram e rodearam as mãos o Adrien e algo que estava dentro do seu casaco. Ele caiu ao chão inconsciente e eu peguei nele ao colo.

Isso eu já podia dizer que era quase impossível, mas o meu corpo encheu-se de forças, eu tinha de salvar o meu amigo.

No hospital, eles olharam para ele. As mãos, agora cobertas por cicatrizes, continuavam elegantes e quase parecia que não lhes tinha acontecido nada.

Tudo isto aconteceu rapidamente. Gabriel chegou pouco tempo depois ao hospital e agarrou o filho.

-Obrigada por o ter trazido Ladybug. Como lhe posso agradecer?

-Eu não preciso de recompensas. Ajudar faz parte do meu trabalho.- os meus brincos apitaram. – Está na hora de ir. Adeus! E as melhoras! –disse eu saindo pela janela.

Destransformei-me num beco ao pé de um mini mercado e entrei para comprar cookies. Alimentei a Tikki e corri para o hospital outra vez.

Pelo caminho, encontrei o Félix, que me dizia coisas e mais coisas totalmente distantes do que estava a pensar.

Adrien. Adrien. Adrien. O que estará agora ele a pensar? Eu sou uma péssima amiga.

Ignorei todos os comentários do Félix e continuei a correr. Eu já chorava quando entrei no quarto onde ele estava internado.

O senhor Agreste estava sentado ao lado dele, com a mão dada e uma expressão ilegível.

-Gabriel. Eu vim o mais depressa que pude!

-Eu acredito que sim, Mari. Eu acredito.

-Eu peço imensas desculpas por tudo o que aconteceu. A culpa foi toda minha. Se eu não tivesse deixado o Adrien, nada disto tinha acontecido.

-Marinette, a culpa não foi tua...

-Foi sim, eu pensei que ao tentar escondê-lo e ir esconder-me noutro lado ia ser bom, mas depois a professora Bustier apanhou-o.

-Calma Marinette. Eu sei que a culpa não foi tua. Simplesmente foi da pessoa que fez a professora Bustier ser akumatizada.

-A Chloe. Acham que ela está arrependida? –perguntou o Félix. Até me tinha esquecido que ele estava ali a ouvir tudo.

-Se ela gosta assim tanto do meu filho, espero que esteja arrependida, porque eu vou fazer de tudo para que ela não o veja mais. –disse o senhor Agreste.

-A culpa é toda minha. –disse eu chorando freneticamente.

-Marinette... a culpa não foi tua.- ouvi a voz fraca do Adrien.

Eu simplesmente ignorei tudo o que estava entre nós, o Gabriel, o Félix, os obstáculos por onde tropecei e abracei-o.

-Desculpa mesmo Adrien. Eu não tive intenção de te magoar. Eu só queria que tu ficasses bem. –disse eu ainda a chorar. Que me dera que ele me perdoasse.

-Não tens de pedir desculpas. Eu só apareci à frente dela porque ela disse que te tinha apanhado. Ele não me tinha descoberto.

-Adrien, eu... –fui interrompida pela enfermeira que entrou.

-Menino Adrien Agreste? Já tem alta. Pode sair agora mesmo do hospital. As nossas equipas médicas trabalharam arduamente para saber em que estado vão ficar as suas mãos, mas a magia da Ladybug é demasiado avançada para nós. –mal ela disse isto, eu esbocei um sorriso. Ainda bem que ainda conseguia fazer uma coisa melhor do que alguém.

Realmente, quem fazia a coisa nem era eu, era a Tikki, mas ser a sua portadora fazia-me a heroína mais feliz do mundo.

Ajudei o Adrien a levantar-se e o pai dele disse que ia à recepção. O Félix ficou no quarto com medo de que acontecesse alguma coisa entre mim e o Adrien. Eu nem sei porque é que ele se dava ao trabalho. Eu e o Adrien eramos amigos. Apenas isso. Apesar de estar agora a pedir-lhe desculpas, tudo o que ele me tinha dito ainda ecoava na minha cabeça. Eu estava a trabalhar para esquecer e podermos ter uma amizade normal. Até agora, os resultados estavam a ser bem sucedidos.

Saímos do hospital e uma limusine estava à nossa espera. O Gorila estava lá dentro e fez questão de se levantar para vir abrir a porta ao Adrien. Ele agradeceu e entrou, seguido de mim.

Já em casa, o Gabriel sentou-se connosco numa sala da sua mansão e ligou a televisão.

O Adrien chegou depois de ir à cozinha comer o seu maravilhoso queijo Camembert e sentou-se junto ao pai, exemplo que eu segui.

-Adrien, eu sei que estás magoado, mas não te vás habituando. Hoje é só uma excepção.

-Sim pai.

Todos concordamos que ver as notícias era o melhor a fazer naquela altura.

Eu só esperava que ninguém mais se tivesse ferido.

Mas de repente, pareceu que o meu mundo caiu. A notícia que apareceu e não saía do ecrã era simplesmente uma.

“Notícia de última hora:

Como muitos sabem, hoje houve um ataque de um akumatizado à escola mais famosa de Paris. O colégio François Dupond.

Depois de vários alunos nos terem confirmado que as janelas e portas estavam completamente fechadas, constatámos um facto. A heroína Ladybug não pôde entrar, daí, ela já estava lá dentro. Atenção senhoras e senhores. A nossa tão amada heroína é uma aluna deste colégio. A Ladybug é uma aluna entre os 13 e os 16 anos.”

O Adrien ficou a olhar para a televisão, fixado na minha fotografia. Não sabia bem se ele estava assim porque eu o salvara hoje ou se era pelas novidades que tinham descoberto.

Agora se isto tinha sido anunciado na televisão, o Hawk Moth viria atrás de mim. Ele provavelmente não iria tirar o olho do meu colégio e eu teria de ter o dobro do cuidado.

Mesmo com todas as preocupações que tinha a flutuarem-me na cabeça, algo surgiu para fazer contra com elas. O que estará agora a fazer a Alya?

Será que está no Ladyblog a dizer que pode ser amiga da Ladybug?

Será que está a gritar eufórica pela casa?

Será que está a estudar pormenor a pormenor das pessoas da nossa turma?

Tudo isto fez-me rir um pouco. O Adrien virou-se para mim e fez uma cara de confuso. Para disfarçar tive de inventar qualquer coisa.

-Já viste Adrien? Ela pode ser qualquer uma. E está debaixo dos nossos narizes.

-É verdade. E como posso saber que não és tu? –a pergunta repentina e direta fez-me ficar surpresa.

-Essa pergunta é óbvia. Porque é que eu seria uma heroína se sou desastrada, chego sempre atrasada a tudo e não sou parecida com ela?

-Calma Mari. Era só uma brincadeira. Ultimamente tens levado tudo demasiado a sério. –disse o Adrien à gargalhada.

-Hahaha! Que gracinha! –disse eu cruzando os braços e fazendo beicinho. Acho que vou para o meu quarto.

-Por favor saiam daqui os dois. Se quiserem continuar a fazer barulho, vão para um quarto qualquer. –disse o Gabriel animado com a nossa brincadeira.

-Anda Mari, vamos para o meu quarto.

Eu segui-o até lá e fechei a porta, não fosse o Félix aparecer.

Quando olhei para a parede do seu quarto, vi uma fotografia que reconheci de imediato. Era eu na minha primeira sessão de fotos. O Adrien estava a abraçar-me por de trás do banco.

Eu aproximei-me da fotografia, e o Adrien viu. Ele pareceu ficar todo atrapalhado e arranjou uma desculpa que sei que não era verdadeira.

-Ah, eu quis guardar esta foto porque foi nesse dia que tu me perdoas-te e eu estava muito feliz por parecermos amigos nela.

-Adrien, desculpa dizer-te, mas nessa foto nós parecemos namorados. –disse eu a rir.

-Quem me dera... –ouvi-o a sussurrar. Era demasiado embaraçoso saber que o meu melhor amigo tinha um fraquinho por mim. Decidi fingir que não tinha ouvido nada.

Se calhar era só impressão minha e eu tinha ouvido mal. Para que é que um miúdo mimado iria gostar de mim? Para nada. E mesmo que gostasse, eu não gosto dele dessa maneira.

Ele é meu amigo e é difícil de acreditar que deixe de o ser para passar a ser outra coisa.

-Eu tenho de ir rapidamente à casa de banho. Espera aqui só um bocadinho.- disse o Adrien entrando na sua retrete pessoal.

Mal ele fechou a porta, que tinha isolamento de som (ou seja, não se conseguia ouvir nada), o Félix entrou no quarto.

-Marinette, eu queria mesmo falar contigo.

-O que é que tu queres? –perguntei incomodada. Não gostava nada de estar sozinha com ele.

-Eu só te queria perguntar se queres ir ao passeio como meu par.

-Não obrigada. Eu já vou com o Adrien.

-Por favor Mari, dá-me apenas uma oportunidade.

-Tu tiveste a tua oportunidade. Desperdiçaste-a mal conseguiste. Eu não dou segundas oportunidades.

-Ao meu irmão deste.

-O Adrien é diferente de ti. Apesar de serem gémeos, são totalmente o oposto um do outro. Ele vale um mundo, tu não vales nada.

-Olha como falas comigo! –disse ele irritado aproximando-se de mim. Quando ele me agarrou no braço, eu fiz-lhe uma rasteira e caí com ele ao chão. Debati-me para me soltar e dei-lhe um pontapé no joelho. Ele gritou de dor e levantou-se.

-Mari! Tu sabes e sempre soubeste que me pertences! Sabes que eu não vou desistir de ti! Eu nunca desisto de uma coisa que quero!

-Então é assim que me vês. Como uma coisa. Eu sei que nunca mais te vou querer olhar na cara. Isso sim é que eu sei! Vê se desapareces de uma vez, Breakale!

Ele olhou para mim com o seu ar de quem quer algo e disse:

-Marinette, Marinette. Tu vais ser minha! Custe o que custar!

Dito isto, ele saiu do quarto e fechou a porta com força. Eu sabia que o que ele tinha dito era verdade. “Custe o que custar!” Essas palavras não me saiam da cabeça. Sempre que ele dizia esta frase, já tinha algo planeado.

Só espero que esse plano não envolva ninguém que seja meu chegado. Eu não aguentaria ver o Adrien, a Alya ou até mesmo o Nino a sofrerem por culpa dele.

Espero que o Félix pense bem antes de fazer alguma coisa.


Notas Finais


Então, o que acharam?
Estou a escrevê-lo há já algum tempo. (dois dias).
Eu espero mesmo que tenham gostado.
Agora tenho de ir almoçar, porque já são quase duas da tarde, mas mesmo assim, até ao próximo capítulo!

P.S. Eu mudei algumas coisas na estrutura da história, porque a violência tem restrições de idade. Adicionei alguns avisos também.

Comentem o que acharam, para eu ter uma pequena noção de como estou a ir com a fanfic. Desta vez, os comentários vão fazer-me ver se prolongo muito a fanfic ou se faço mais alguns capítulos e depois a finalizo. Mas atenção, não vos estou a obrigar a comentar.

Até ao próximo capítulo!


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