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História Reviravoltas Amorosas - Viagem e instalações


Escrita por: Elisynoir

Notas do Autor


Oi!
Sim, eu sei o que vcs estão a pensar. Eu devo-vos uma explicação.

Desde a última vez que eu publiquei, tive de publicar algumas das minhas outras fanfics a seguir. Depois disso, eu fiz uma estadia de um mês no canadá, e não pude escrever nada no computador. Mas escrevi o capítulo todo em papel.

Desculpem ter demporado tanto.

A propósito, o capítulo estava maior do que devia, por isso, decidi dividi-lo em duas partes, mas vocês nem vão reparar, porque não vou escrever "Parte 1 e Parte 2".

Espero que gostem da obra que fiz com tanto amor e carinho para vcs.

Capítulo 25 - Viagem e instalações


Fanfic / Fanfiction Reviravoltas Amorosas - Viagem e instalações

No último capítulo...

 

-Sabes Mari, tu és como aquela caixa para mim. Não estás trancada porque não precisas de uma chave para entrar no meu coração. Ele já é teu.

Ela olhou-me nos olhos, que estavam a brilhar e sorriu. Depois, continuou o seu caminho e fechou a porta.

-Meu rapaz, foi muito lindo o que fizeste. –disse o Plagg, saindo do seu esconderijo.

-O quê?

-Acabaste de declarar o teu amor por ela.

Inicialmente, eu pus as mãos na cabeça e lembrei-me do que tinha feito, mas depois, deitei-me na cama pensativo. Sorri de uma maneira que nunca me lembrei de ter sorrido e fechei os olhos brevemente.

Marinette.

E adormeci a olhar para o quadro à frente da minha cama. Onde parecia estar num mundo paralelo onde estávamos a namorar e muito felizes.

Eu sei que sou um pouco velho de mais para contos de fadas, mas nada me impede de sonhar que isso aconteça.

 

                                                           (...)

Falámos um bocadinho e eu bocejei logo a seguir. Antes de adormecer, lembro-me de sentir a mão do Chat a rodear a minha e a fechar-se perante ela. Senti ainda um beijo muito perto do canto da boca que me fez sorrir levemente.

O meu último pensamento antes de adormecer foi:

“Será que me voltei a apaixonar?”

 

 

Pov. Narradora

 

Passaram-se os dias e chegou finalmente o tão esperado passeio. Entretanto:

 

Marinette e Adrien tinham tido aulas normalmente e iam conversando muito frequentemente, o que era normal, pois moravam na mesma casa.

Todas as noites, Chat ia visitá-la e eles conversavam sobre o que tinha acontecido nesse dia. Marinette estava mais confusa do que nunca. Ela não sabia bem se o que sentia era amor.

 

O passeio estava mesmo à porta. Marinette, Adrien e Félix já tinham as malas preparadas três dias antes a pedido do senhor Agreste.

Adrien e Félix discutiam por tudo e por nada, e era sempre o Félix que começava.

Marinette tinha começado a tentar afastar-se mais e mais do Félix, desabafando com Chat todos os dias as cantadas e ameaças que ele fazia.

Adrien estava com medo que lhe acontecesse alguma coisa. Marinette não podia sofrer às mãos de Félix. Adrien sabia que Félix sempre fora mimado e tinha tudo o que queria. Mas apesar disso, depois de Marinette lhe contar o que ele lhe tinha feito, ele ficara mesmo com medo do seu seguinte passo. Podia envolver qualquer pessoa. Ele, Marinette, Chat, Chloe, Alya, Nino, o seu pai. Todos.

Mas mais ou mens uma semana antes, Félix deixou de se portar daquela maneira. Adrien continuava desconfiado, mas quando visitava a Mari, como Chat, esta dizia-lhe que talvez devesse deixar de estar desconfiado. Por fim, Adrien decidiu acalmar-se. Era o seu primeiro passeio e ele queria poder aproveitá-lo com os amigos. E especialmente... Com a Mari.

 

 

Pov. Adrien

 

Finalmente tinha chegado dia do passeio. Eu e a Mari estavamos prontos. Tínhamos feito as listas em conjunto e combinado seias secretas com o Nino e com a Alya. Ia ser tudo perfeito.

O Félix também estava preparado e perguntou mais uma vez à Mari se ela queria ser o par dele. Ela respondeu que não e que já tinha um par, que por acaso era eu e ele reagiu de uma maneira que eu nunca o tinha visto a reagir quando era contrariado. Com calma, ele aceitou o que ela disse.

Ambos ficámos espantados e ele fitou-nos com um olhar duvidoso. Parecia que ele estava mesmo a mudar.

Desde que eu mudei, acredito que todas as pessoas consigam mudar, mesmo as piores pessoas. Por exemplo, eu acredito que a Chloe possa ainda vir a mudar, um dia.

 

O meu pai fez questão de nos levar à escola de limusine e ficar a ver-nos partir. Esta foi outra atitude que eu nunca esperaria dele. Tudo graças à Mari, a meu ver.

Quando conseguimos entrar por fim no autocarro, assegurámo-nos de que íamos num bom lugar. A viagem desde Paris até Barcelona era bem grande. Aproximadamente, 1038 quilómetros.

Nós tínhamos trazido dinheiro suficiente para comprar uma mansão, pois o pai nos obrigara, mas apesar disso e das preocupações ao transportá-lo, eu estava feliz. Era a minha primeira viagem sem o meu pai. Para mim, isto era um novo começo.

Quando todos os nossos colegas já tinham chegado, o autocarro partiu. Dissemos adeus ao meu pai e ficámos oficialmente de férias de sessões de fotos.

-Então Mari? Vai ser quase um dia de viagem, o que queres fazer até chegarmos?

-Hum... Não sei. Talvez devessemos dormir uma sesta. –sugeriu ela, bocejando. Eu ontem tinha-me excedido. Devia ter ficado lá menos tempo.

-Não queres ver um filme? – ela olhou para mim como para quem olha para uma criança.

-E como é que vais ver um filme? –disse ela semicerrnado os olhos em forma de ameaça.

-Aqui. –eu retirei o meu computador portátil da mala e ela compreendeu por fim, desfazendo o seu olhar de desconfiança.

-E o que é que podemos ver?- perguntou ela, ansiosa. É engraçado como o humor dela muda tão depressa.

-Não sei, de que género de filme gostas?

-Hum... ação, terror, aventura...

-Eu também gosto muito desse género.- disse eu a mentir. Na verdade, eu odeio filmes de terror, mas se quero que a Marinette volte a gostar de mim tenho de lhe dar muitos motivos para isso.

-Então podemos ver um filme de terror?- perguntou ela enquanto dava um pulinho de felicidade no seu banco.

-Claro. –respondi meio aborrecido. – Qual queres? –perguntei, mostrando-lhe os que tinha no meu portátil.

-Pode ser este.- disse ela, e apontou para o mais assustador deles todos.

-Hum... Está bem.- disse eu, meio hesitante.

-Adrien, não me digas que estás com medo. – disse ela a brincar comigo.

-Eu...Medo? Nem pensar.

-Está bem. Então vamos ver.

 

Antes de começarmos o filme, as pessoas do banco atrás do nosso fizeram-se ouvir.

-Também podemos ver? –perguntaram. As pessoas eram nada mais nada menos que o Félix e a Chloe.

A Marinette olhou para aquele par de pessoas e suspirou.

-Por mim tudo bem. E quanto a ti, Adrien? 

Pensei bem. Eu queria ver o filme sozinho com a Marinette e aqueles os dois só lhe causavam problemas. Tinha de os enfrentar.

-Desculpem-me, mas eu e a Marinette gostávamos de ver o filme sozinhos.

-O quê?! –exclamou a Chloe espantada. Ela estava prestes a rebentar, enquanto olhava para a Mari com uma cara de fúria. Mas o Félix interrompeu o seu ataque.

-Não faz mal. Então vamos deixar-vos mais à vontade.

Dito isto, eles levantaram-se sem a professora ver e mudaram para um banco mais atrás. Eu fiquei espantado, mas a Mari pareceu ficar preocupada. Lembrei-me então do que ela me tinha contado quando eu ainda era o Chat. Ele nunca desistia de algo.

Será que o Félix estava a planear alguma coisa?

Começámos a ver o filme e começou logo mal. A Mari pareceu ficar muito entusiasmada e houve uma altura em que me observou e viu que eu não estava a gostar muito do filme.

-O que se passa Adrien? Sentes-te bem?

Eu pensei em mentir outra vez, mas não era justo que ela ouvisse mentiras da minha parte.

-Sinto, só que... Eu não gosto de ver filmes de terror.

-Já podia ter dito. Ninguém é perfeito Adrien. Eu não vou gostar mais de ti, como amigo, por gostares de filmes de terror.

-Desculpa por te ter mentido. Eu não queria que tu soubesses que eu não gosto desse tipo de filmes.

-Não faz mal. Sabes, não é uma personalidade que define as pessoas, mas sim os seus atos.

Era impressionante como a Mari conseguia dar conselhos daqueles. Parecia mesmo a Ladybug no seu máximo. Tenho pena que elas não sejam a mesma pessoa... Encaixariam na perfeição.

-Obrigada por compreenderes. Mas sabes... a situação até devia ser inversa. Normalmente, as raparigas é que têm medo de filmes de terror. Os homens são destemidos e fortes e nunca têm medo. –disse eu, era a vida naquela altura.

-Tens razão Adrien. E é por isso que nos encaixamos tão bem. Somos diferentes dos outros. Não precisamos de ser iguais aos outros para sabermos que somos boas pessoas. Na minha opinião, ser diferente é bom. Isso distingue-nos dos outros.

Depois disto, ela enconstou-se ao seu banco e fechou os olhos. Dentro de poucos minutos, ela adormeceu. Eu fiquei a matutar no que ela me disse. Ser diferente é bom... Mas porque tenho eu de ser tão diferente? Porque não posso ser só um menos diferente do que os diferentes? São coisas que eu nunca conseguirei perceber.

 

 

Pov. Félix

 

Quando recebi aquela resposta do meu irmão, eu ardi por dentro. Ninguém se atrevia a dizer-me não. Ele ia pagar bem caro. Tentei demonstrar simpatia nestes últimos tempos, para acalmar um pouco as coisas e acho que funcionou.

Se a Marinette e o Adrien estivere mais apaixonados, depois do meu plano vai ser mais fácil ela voltar para mim, de tamanha que vai ser a sua desilusão.

Eu e a Chloe temos andado a falar e, se a Marinette não colaborar com o plano, vamos ter de arranjar maneira de todos os seus amigos se afastarem dela.  Não deve ser muito difícil.

 

 

Depois de todas aquelas horas no autocarro...

 

Pov. Marinette

 

-Com quem achas que vou ficar?- perguntei ao Adrien, que olhava sem parar para o além.

-Não sei, talvez fiques com a Alya. Os professores podem ser parvos, mas devem-se ter apercebido que são melhores amigas.

-Pois, se calhar tens razão. –respondi e olhei para a frente.

Quando os professores ficaram reunidos com os alunos, todos fizeram silêncio. Uma mulher com o uniforme do hotel entrou na sala de convívio onde estávamos. Ela era alta e parecia que tinha barba. Acho que era um escaldão na cara, mas enfim, o que interessa é o interior, não é?

-Alunos, sejam bem vindos ao nosso hotel. Eu sou a Susana e vou ser a vossa monitora nesta semana de férias. Se precisarem de ajuda ou de alguma coisa, terão de me pedir ajuda a mim ou a um dos professores. Durante visitas nunca se afastem do grupo. Fiz-me entender?

-Sim.- respondemos todos ao mesmo tempo.

-Bem, a primeira coisa a fazer é a distribuição dos quartos. Quando eu disser os nomes, façam grupos.- nesta altura eu estava super nervosa. Com quem ficaria?

-Por favor que não seja a Chloe, por favor que não seja a Chloe. – desejei eu, fazendo figas.

-Kim, Max e Ivan, o vosso quarto é o número 216. –disse ela enquanto lhes entregava a chave.

-Yes! –gritaram eles, batendo com as mãos.

-Alix, Juleka, Rose e Alya, o vosso quarto é o número 217.

-Oh não! Vou ficar com a Chloe! – exclamei eu ao ouvido do Adrien.

-E eu vou ficar com o Félix!

-Mas vocês são irmãos! – disse eu. O Adrien tinha muita sorte em ter um irmão. Só era pena que fosse o Félix.

-Isso é mais um motivo para não querer ficar com ele.

Eu ia responder-lhe, mas a monitora interrompeu o meu raciocínio.

-Atenção meninos! Chloe, Sabrina e Miléne, o vosso quarto é o número 218. Nino e Nathanael, o vosso quarto é o 219. –ela entregou as chaves e preparou-se para ir embora.

-Espere!- ela olhou para trás. – Então e nós?- perguntou-lhe o Félix apontando para mim, ele e o Adrien.

-Ah, já me tinha esquecido de vocês. A suite de três quartos é a vossa. –disse ela enquanto atirou a chave ao Félix. –Espero que disfrutem dela.

Eu esbugalhei os olhos e olhei para o Adrien. Ele olhou para mim e a nossa primeira reação foi dar um soquinho de “zerou”, tal como eu e o Chat fazíamos. Ah, o Chat. Que saudades que tenho dele...

-Meninos, podem ir procurar os vossos quartos. Não quero ouvir gritos ou batidas com os pés. Lembrem-se de que estão cá mais pessoas a quererem disfrutar da sua estadia aqui. Encontramo-nos á hora do jantar neste mesmo local.

Todos acentiram e começaram a correr feitos loucos. Se eu não tivesse puxado o Adrien, ele teria sido mais um animal a correr pela selva.

-Olha para ali Adrien. –disse eu apontando para uma placa na parede. A placa dizia onde os quartos de um número a um número se encontravam. Logo em cima, estava uma placa a dizer: suite de três quartos.

-Ah, pois... Eu sabia. Hihihi!- disse ele enquano esfregava a mão atrás da cabeça.- Vamos seguir as placas!

Eu e o Adrien começámos a seguir as placas e o Félix ia andando muito calado atrás de nós. Parecia que estava a matutar em algo, mas não devia ser uma coisa que eu quisesse ouvir.

Ao virar da esquina encontrámos por fim o nosso quarto. Abrimos a porta depressa e demos de caras com uma sala enorme. Tínhamos um plasma gigante à frente de um sofá grande e que parecia muito confortável. Um pouco depois estava uma mesa com quatro cadeiras. Para além de uma dezena de outras coisas muito castiças, estavam quatro portas para além das que tínhamos aberto.

Uma das portas era a casa de banho. Era gigatemente enorme e tinha uma banheira e um jacuzzi.

-Cada um que escolha o quarto que quer. Eu fico com o da esquerda! –disse o Félix correndo para lá.

-E eu com o do meio. –gritou o Adrien correndo para lá.

-Parece que eu fico com o da direita. Penso que nunca vos ensinaram que as senhoras devem escolher primeiro.- mas quando olhei para as pessoas a quem eu dava o sermão, elas não estavam lá.

-Hey pessoal!- conseguiu-se ouvir a voz do Félix, abafada pelas paredes. – O meu quarto tem ligação para o quarto do Adrien.

-E o meu para o dos dois.- disse o Adrien.

Pousámos as nossas coisas nos respetivos quartos e reunimo-nos na mesa da sala. Como ainda tínhamos a porta do corredor aberta, não pudemos deixar de ouvir os gritos estridentes da Chloe.

-Eu quero estar numa suite. Deixem-me ir dormir com o Adrien. De certeza de que ele não se vai importar. – eu só tinha vontade de rir da cara de vergonha do Adrien.

-Menina Chloe, a suite é só para quem pagou um extra. Além disso, acho que a opinião do Adrien é bem diferente da sua.

-O quê? Como é que é possível que a Marinette fique numa suite se eu é que sou a filha do presidente da câmera? Isto é um horror, eu é que mereço estar no lugar dela com os filhos do senhor Agreste! Ela é uma pobre filha de padeiros e está lá dentro com o meu Adrien! O meu Adrien! Isto é inaceitável! Quando voltarmos eu vou fazer queixa ao meu pai!

Mesmo sabendo que daquela boca só podiam sair coisas más, aqueles comentários abalaram-me muito. Era como se fosse salvar Paris num colete de forças. Era impossível poder resistir a algo daquele género.

-Já chega de reclamações, eu vou fechar a porta. Alguém vai querer sair? –perguntou  Félix.

-Não obrigada. Eu acho que vou explorar melhor o meu quarto. – disse eu. Na verdade, eu só queria poder ficar um bocadinho sozinha.

-Espera aí Marinette! – disse o Félix. –Nós temos de ver os horários das atividades, decidir as horas a que vamos acordar e deitar e essas coisas.

Por mais que me custasse alinhar em algo com o Félix, aquilo era necessário para nos podermos entender. E uma qualidade do Félix, talvez a única, era que ele era a pessoa mais oranizada que eu conhecia.

-Vamos a isso.

Cada um de nós pegou numa caneta e num papel e pusemos mãos à obra.

O horário era mais ou menos assim:

                                                          1ºdia:

Viagem e instalações

21:00 – jantar

22:00 – recolher

 

                                                           2ºdia:

09:00 – pequeno-almoço

10:00 – reconhecimento do hotel

12:00 – almoço

15:00 – piscina

17:00 – tempo livre

18:00 – lanche

21:00 – jantar

22:00- recolher

 

                                                                3ºdia:

09:00 – pequeno-almoço

10:00 – parque aquático

18:00 – lanche

21:00 – jantar

22:00 – recolher

 

                                                                4ºdia:

09:00 – pequeno-almoço

10:00 – visita de estudo

13:00 – almoço

14:00 – tempo livre

18:00 – lanche

21:00 – jantar

23:00 – discoteca

01:30 – recolher

 

                                                                5ºdia:

09:00 – pequeno-almoço

10:00 – caminhada

12:00 – almoço

13:00 – dia livre no centro comercial

18:00 – lanche

21:00 – jantar

22:00 – recolher

 

                                                             6ºdia:

09:00 – pequeno-almoço

10:00 – piscina

12:00 – almoço

13:00 – tempo livre

15:00 – piscina

18:00 – lanche

19:00 – tempo livre

21:00 – jantar

22:00 – recolher

 

                                                            7ºdia:

09:00 – pequeno-almoço

10:00 – revisões dos quartos

11:00 – viagem de regresso

19:00 – hora prevista de chegada

 

 

-Eu vou acordar todos os dias às oito da manhã. Assim posso tomar o meu banho sossegado e a horas. – disse o Adrien.

-Eu vou acordar às oito e um quarto. – disse o Félix.

-E eu às oito e meia.

-Isso não é demasiado tarde? –perguntou o Adrien.

-Não. E se me atrasar, é só o pequeno almoço.

-Tu é que sabes. – disse o Félix encolhendo os ombros.

Os três parámos de falar e ficámos quietos a olhar uns para os outros. Aquele silêncio estava a começar a incomodar-nme, até que alguém o interrompeu.

-Eu vou ver o quarto do Nino e já volto. Até já! –despediu-se ele.

Quando ele saiu da suite, o Félix olhou para mim com uma cara bem séria.

-Mari, está na hora de termos uma conversa a sério.

-Félix, já te disse que não quero que me chames Mari. Além disso, eu não quero ter nenhuma  conversa contigo, e tu sabes isso. Vou para o meu quarto. –levantei-me e dirigi-me à porta.

-Espera! Fica aqui comigo! – disse ele agarrando-me os ombros com muita força.

-Deixa-me Félix!

-Não Mari! Eu quero-te muito. Por favor volta para mim.

-Nunca na vida. Eu odeio-te! –gritei-lhe enquanto me tentava soltar. Aquilo estava a doer muito.

-Tu já és minha de qualquer maneira. –dito isto, ele beijou-me à força. Eu fiquei com tanto nojo que nem consegui pensar em nada. Só me lembro de ter entrado em aflição e lhe ter mordido o lábio. Um sabor a sangue não saía da minha boca, o que queria dizer que eu tinha fieto o lábio dele sangrar.

-Au!- disse ele levando a mão ao local.

Eu fugi para o meu quarto e fechei a porta à chave. Depois de verificar que a ligação estava fechada, eu caí na minha cama a chorar. Ele tinha-me beijado à força e eu nunca havia sentido tanto nojo assim na vida. Queria tanto que o Chat estivesse aqui. Ele era a única pessoa com quem eu podia realmente desabafar. Sem ele, eu não me sentia segura. Não ali.

Ainda consegui ver as tentativas do Félix para abrir as portas, mas quando percebeu que não conseguia, ele decidiu desistir.

A última coisa que ouvi da parte dele foi a porta do seu quarto a bater com muita força. Mesmo assim, eu não me sentia segura em sair daquele quarto. Tinha de esperar até o Adrien chegar. Tomara que ele não demorasse muito tempo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
A minha primeira intenção era escrever um capítulo em cada dia da semana desta visita, mas era demasiado grande.
Nos próximoss capítulos, é possível que se tenham de lembrar um bocadinho dos Ying-Yang. Se quiserem fazer uma revisão, o capítulo é o 5.

Eu vou tentar ser mais rápida a postar os capítulos.

Agora tenho de vos dizer uma notícia triste: A fanfic está quase a acabar. Se eu me esforçar, é possível que tenha mais uns 10 capítulos.

Como já está nesta fase, eu peço-vos que decidam por mim uma coisa. Eu tenho material para uma segunda temporada. Vcs querem que eu faça uma segunda temporada?

A decisão está convosco.

Até ao próximo capítulo!


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