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História Reviravoltas Amorosas - A batalha e a recusa


Escrita por: Elisynoir

Notas do Autor


Olá pessoal! Estou de volta!
A Puna Bailarina chateou-me para publicar o capitulo e eu fiz os possíveis para que isso acontecesse.
Como ando a ler algumas coisas em português do Brasil às vezes escrevo umas palavras ou expressões na língua referida.
Boa leitura!

Capítulo 3 - A batalha e a recusa


Fanfic / Fanfiction Reviravoltas Amorosas - A batalha e a recusa

Pov. Adrien

Hoje acordei cedo e tomei um duche rapidamente. Fui até à cozinha buscar o queijo do Plagg e até me esqueci de tomar o meu pequeno-almoço. Tinha afazeres muito mais importantes agendados para hoje.

Quando cheguei à escola já lá estavam a Alya e o Nino. Ficámos a conversar um bom bocado até tocar. Não havia sinal da Mari.

Passaram-se as aulas da parte da manhã e a Mari não apareceu. Vi a mãe dela dirigir-se à secretaria e fui tentar falar com ela, mas ou ela não me ouviu ou me ignorou completamente.

Quando já tinha acabado de almoçar, ouviu-se uma explosão. Os professores disseram que estávamos dispensados das aulas e pediram para que fôssemos abrigar-nos nas nossas casas. Todos correram para fora da escola menos eu. Dirigi-me ao banheiro e o Plagg saiu de dentro do meu casaco.

-Força, podes dizer as palavras! -disse ele, preparando-se para ser sugado pelo meu anel.

-Plagg transforma-me!

Fui lançando o meu bastão até chegar ao sítio da explosão e a Ladybug ainda não tinha chegado.

-Olá Chat noir!

-Quem és tu? Não é que isso me interesse muito, mas preciso de saber o nome da vilã que vou derrotar.

-Eu sou a Ladyfoot e vou me vingar de todos os homens à face da terra, incluindo tu!

-Cheguei mesmo a tempo!- virei-me para trás e vi Mylady com uma cara pálida mas olhar determinado.

- Chegas sempre a tempo Miaulady!- disse eu beijando-lhe a mão.

- Dêm-me os vossos miraculous ou vou ter de vos destruir!

-E como é que nos vais destruir? Com uma bola de futebol?- não me conti e comecei a rir com o meu comentário.

-Por acaso sim- disse ela criando várias esferas de energia- Agora dêm-me os vossos miraculous.

-Nós nunca te daremos os nossos miraculous- disse Mylady.

-Que pena, então terei de vos destruir- disse a Ladyfoot começando a chutar as esferas de energia contra nós. Ela tinha uma pontaria mesmo muito boa.

Começámos a defender-nos com o bastão e o ioiô e quando olhámos de volta a Ladyfoot já lá não estava.

-Cuidado Chat!!!- vi uma esfera de energia vindo na minha direção mas a Ladybug empurrou-me levando ela com a esfera -Aiiii!

-Mylady!- eu vi que a esfera havia passado de raspão no braço da minha amada joaninha - Sentes-te bem?

-Eu estou bem.- disse ela levantando-se - Lucky Charm! Uma bola de futebol? O que é que eu vou fazer com isto?- dito isto, começou a olhar em volta.

-Chat, quando eu der sinal usa o cataclismo naquela plataforma. Agora!

-Cataclismo!- ativei o meu poder e depositei-o na plataforma que a bugboo tinha pedido. O resultado foi que caíram umas coisas de ferro em cima do pé com que a Ladyfoot chutava as esferas. A bugboo aproveitou a distração da akumatizada e apontou com a bola que tinha recebido para a pulseira onde estava o aluna e chutou. A pulseira caiu ao chão e partiu-se saindo de lá o akuma.

-Chega de maldades pequeno akuma. Liberto-te do mal!- disse ela purificando o akuma- Bye bye borboletinha. Miraculous Ladybug!- e tudo voltou ao normal incluindo a ferida de Mylady.

A Mylady dirigiu-se à menina que tinha sido akumatizada e esta contou-lhe que uns rapazes tinham gozado com ela por ser rapariga e jogar futebol.

-Não lhes ligues! De certeza que jogas muito melhor que eles todos juntos!- a rapariga foi-se embora agradecendo-nos e a Ladybug veio de novo para o pé de mim- Mas quem é que eles pensam que são para fazerem o fazem às raparigas? Eles não são ninguém comparados com as raparigas, sem ofensa Chat.

- Em falar em rapazes e raparigas, eu queria dar uma prenda a uma amiga, o que achas que eu lhe posso dar? - Mylady enumerou-me uma data de coisas. - Obrigado Mylady e até à próxima!

-Adeus Chat! Espero que a tua amiga goste da prenda!

De seguida, destransformei-me, alimentei o Plagg e fui ao centro comercial mais próximo. Lá, encontrei um vestido lindíssimo que achei que encaixava lindamente na Mari. O vestido era vermelho às bolinhas pretas e fazia-me lembrar da Ladybug.

Corri até à casa da Mari e pedi à mãe dela para entrar. Ela disse-me que já sabia do que tinha acontecido e não me deixou passar. Eu disse que vinha fazer as pazes e ela hesitou um pouco e depois chamou a Mari.

 

Pov. Marinette

-Filha, anda cá abaixo! Tens uma visita!

Julgando que era a Alya desci as escadas. Para minha surpresa era o parvalhão do Adrien a visita.

- Eu e o teu pai vamos para a padaria para vocês falarem à vontade. Se precisarem de algo é só chamar.- disse à minha mãe saindo fechando a porta.

-O que é que tu queres Agreste? - cruzei os braços à espera da resposta.

-Vim pedir-te imensas desculpas por ontem, eu fui mesmo um monstro. Comprei-te tecidos novos e um vestido novo para me perdoares.

-Achas que é com prendas que eu vou voltar a ser tua amiga como eu era? Isso não é assim! Eu não te consigo perdoar tão facilmente. Tu disseste-me coisas horríveis. Nem a Chloe me tinha dito coisas tão horríveis como as que tu me disseste. - de repente veio-me uma fúria enorme ao lembrar-me do que ele me tinha dito no dia anterior.- sai daqui por favor! Eu não te perdoo! Talvez daqui a algum tempo sim mas agora não. Adeus Agreste!

- Desculpa Mari! Eu estou mesmo arrependido!

-Eu não acredito em ti! Sai daqui! Vai-te embora e não voltes! Nem te consigo ver à frente!

Ele acabou por se ir embora deixando os sacos com os tecidos e o vestido.Quando ele fechou a porta, eu desabei em lágrimas. Fui para o meu quarto e deitei-me na minha cama.

-Calma Mari, tudo vai correr bem!

-Como é que vai correr tudo bem? Nunca nada me corre bem! Sempre fui uma desastrada, a Chloe está sempre a tentar humilhar-me e agora acabei por perder um amigo. Nem sei se ele alguma vez foi meu amigo, mas eu achava que era. Se calhar só tentou fazer as pazes para ficar bem visto! Eu odeio-o!

-Cuidado com as emoções negativas! Sabes que não podes ser akumatizada, mas as emoções negativas podem trazer-te uma forte enchaqueca.

-Não te preocupes Tikki! Eu vou me acalmar - disse eu enxugando as lágrimas.

 

Pov. Adrien

 

Após a Mari ter recusado o meu pedido de desculpas e me ter expulsado de sua casa, fiquei ainda com mais vontade de fazer as pazes com ela.

Foi então que me lembrei que ela não sabia que eu era o Chat Noir. Iria visitá-la à noite. Ainda tive uma sessão de fotos e cheguei a casa tarde. Jantei e disse que ia dormir mais cedo do que o normal.

Quando cheguei ao meu quarto, o Plagg começou logo a pedir queijo.

-Quero camembert! E desta vez quero saboreá-lo! Com amor, carinho e muita calma, ouviste Adrien Agreste?

-Por mim tudo bem, Plagg- disse eu dando-lhe o camembert maior que havia no mini-bar do meu quarto. As minhas intenções não eram as que ele queria.

-Isto é tudo muito bonito, mas qual é a razão do camembert inteiro?

-Digamos que eu vou fazer uma visita noturna a uma dama que precisa de mim. - disse eu com um sorriso travesso no rosto.

-Lá se vai o "comer com calma" que eu queria! Podes dizer as palavras, garoto. - disse o Plagg desanimado, enfiando o camembert pelas goelas abaixo.

-Plagg, transforma-me!- mais uma vez, o meu kwami foi sugado pelo anel.

Comecei a pular de telhado em telhado até chegar à casa da Mari. Como ela não estava no quarto, eu entrei e vi uma data de fotos minhas como Adrien.

-Ela gostava mesmo de mim! Sou mesmo estúpido! - disse, batendo com a mão na testa inúmeras vezes.

O alçapão do quarto abriu-se e eu escondi-me. Vendo que era a Mari, saí do meu esconderijo e assustei-a.

-Chat Noir? O que estás aqui a fazer? - perguntou ela espantada.

De facto era uma boa pergunta. O que lhe diria?


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Se precisarem de esclarecer alguma coisa, comentem! Sem pressão!
Até ao próximo capítulo!


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