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História Reviravoltas do Destino - Snamione - Décimo Terceiro Capítulo


Escrita por: TatianyPrince

Notas do Autor


Ei gente! Mais um capítulo para vocês espero que gostem....
Muito.. Muito.. Muito Obrigada pelo lindos e maravilhosos comentários! Amei todos...E muito Obrigada pelos favoritos, pois me deixam muito feliz! beijão e boa leitura!

Capítulo 13 - Décimo Terceiro Capítulo


-  E o meu bebê? – ela estava apavorada e as lágrimas já estavam jorrando pelos seus olhos. - O que aconteceu com meu filho? – ela começou a sentir muitos tremores.  

- Se acalme! Por favor. – seu corpo estava se convulsionando...

Tudo aconteceu tão rápido que mal deu tempo da enfermeira chamar ajuda. Foi só meia hora depois que Hermione voltou a si.

- O que aconteceu? Por favor, me fala. – perguntou ela com a respiração descompassada.

- Não se preocupe! Os tremores e os calafrios são manifestações relativamente comuns na recuperação da anestesia. – disse ela suavemente. – E antes que você se exalte novamente, esta tudo bem com o bebe, querida. – Hermione olhou pra ela como se não acreditasse.

- Tem certeza? – a enfermeira assentiu. – oh, Graças a Deus! – disse com as mãos no ventre.

- Nós não sabemos explicar como. Geralmente é no terceiro trimestre que quando ocorre queda ou contusões na gestante, existe maior risco para o bebê, já que estar maior e mais exposto. – disse seriamente. – Mas no seu caso, mesmo com tamanha gravidade, não aconteceu nada. Pode considerar um verdadeiro milagre, Sra. Granger. – Hermione assentiu. Algumas lágrimas escorriam pelos seus olhos. Sua mãos não deixaram seu ventre por nenhum instante.

- Tem algo que você queira relatar?

- Eu.. eu não sinto minhas pernas. – disse num sussurro, mas desesperada.

Ela beliscou, por cima do lençol, sua perna com força e esperou. Nada aconteceu. Ela beliscou sua coxa e observou que nada aconteceu novamente. Hermione beliscou uma e outra vez, esperando um resultado diferente. Mas novamente, nada aconteceu. Sentiu-se começando a entrar em pânico.

- Calma, não faça isso. Nós tivemos que te aplicar uma anestesia. A queda acabou lesionando muito suas pernas. Ficará tudo bem. Será uma recuperação longa, mas ficará tudo bem. - Hermione apenas acenou com a cabeça. Ela ainda chorava muito. – no geral, como está se sentindo?

- Minhas costas doem. Doem muito. – disse com dificuldade. – muita dor de cabeça. Meus braços estão doloridos.

- Tome! – disse a enfermeira lhe empurrando cinco comprimidos e um copo de água. – Isso vai te ajudar. Um deles é um calmante. Essa agitação toda não vai te fazer bem.  Só mais uma coisa, querida. Eu preciso saber o nome de algum parente. Seria bom para que pudesse te fazer companhia.

- Os que poderiam estar aqui já devem estar viajando. Não tem ninguém.

- Nem seus pais?

- Eles morreram faz alguns anos. – contemplou.

- Sinto muito. – disse arrependida.

- Está tudo bem. – soou triste.

- eu vou te deixar descansar. Logo trago algo para você comer. Mais tarde eu volto para te dar seus outros medicamentos.

***

Na manhã seguinte Hermione acordou para encontrar-se igualmente cansada. Mesmo com os medicamentos, parecia que havia corrido uma maratona, estava totalmente esgotada. Nunca havia se sentindo daquela forma antes. Ela precisava sair dali. Precisa ir ao St. Mungus, só assim se recuperaria rapidamente.

Aproveitando que estava só no quarto, tentou invocar um patrono mesmo sem varinha.  Mesmo que com a varinha era mais simples ela havia treinado muito sem ela. Mas foi inútil. Tentou inúmeras vezes, entretanto foi como se a magia não estivesse ali. Foi do mesmo jeito que ocorreu naquela madrugada. Mas de madrugada ela havia tentando um simples lumus e não tinha conseguido. Na hora ela achou que fosse por ter tomado tantos calmantes. Porém, vendo que estava na mesmo situação ela já não tinha tanta certeza. Ela estava ficando desesperada.  Nada fazia sentido. Como isso podia está acontecendo?

Ao tentar se acalmar ela notou que estava que estava com uma agulha preso em sua mão. Provavelmente era soro.

 - Só agora que eu me lembrei como eu odeio hospitais! - ela disse fracamente enquanto ela começava a tentar tirar a agulha de sua pele.

- Não, sra. Granger. Você precisa disso.- disse a enfermeira entrando no quarto.

- Estou bem agora e não estou com dor. - argumentou.

- Não, você não está bem. Sua pressão está alta querida. Sinto muito, mas o soro tem que permanecer. – disse pacientemente. - É bom ver que finalmente está acordada.- disse a enfermeira apontando para o homem atrás dela.

- Sra Granger, meu nome é Dr.Pitter Trevor. – o médico finalmente falou - e eu sou o médico responsável pela cirurgia em suas pernas.

- Olá, Doutor. O que exatamente vai acontecer agora? - Hermione perguntou. - Eu não quero estar aqui. Quando vou poder sair?

- Bom... a cirurgia foi realizada com sucesso. Mas só vamos saber dos próximos passos quando o efeito da anestesia passar cem por cento. O que nós usamos uma anestesia com uma potência mais elevada,  devida a gravidade do acidente. Mas algo que eu posso afirmar é que você precisara de fisioterapias.

- Já que a senhora não ter nenhum parente que podemos entrar em contato, a sua alta pode demorar um pouco mais. – disse a enfermeira.

- É verdade. – constatou o Dr. Trevor. – Agora eu preciso ir. Tenho outros pacientes para atender. Mas, se precisar, não hesite em me chamar, sra Granger. Qualquer dúvida que tenha minha equipe estará disponível. – Hermione assentiu. – Você vem? – perguntou a enfermeira, mas já se dirigindo a porta..

- Daqui a pouco, Dr. Trevor.- ele assentiu e se repitou. – Sra. Granger, suas..

- Por favor, me chame de Hermione. Tenho a impressão que vamos nos ver muito ainda.

- Sendo assim você pode me chamar de Susan. – Hermione assentiu. – Então, Hermione, acho que você deve saber que suas coisas foram recuperadas. Não sei se tudo, isso só você poderá conferir. -  Aqui está disse ela entregando a bolsa Hermione. Olha, daqui a pouco venho lhe dar os remédios e o almoço.

Quando enfim Susan saiu, Hermione deu um longo suspiro e soltou um soluço. Ela queria que tudo aquilo não fosse verdade. Queria estar em casa com o marido. Queria que nada daquilo tivesse acontecido. A vida dela estava desmoronando e ela não podia fazer nada. E pra completar a situação, sua magia havia sumido sem nenhuma explicação. Ela realmente queria que isso não passasse de um pesadelo, mas ela estava ciente que não era. Então ela fez a única coisa que podia fazer que era chorar. Chorou desesperadamente. E lembrou-se de quando havia se machucado e ele havia cuidado dela. Ela queria tanto que ele estivesse com ela naquele momento.

Flashback On

Ela teve uma lesão acima do tornozelo direito. Foi apenas um pequeno corte, mas a região estava muito ralada e vermelha.  Ele tomou seu tornozelo em sua mão e se inclinou, pressionando um beijo bem suave. Ela suspirou. Não demorou muito para ele curar a ferida e apagar qualquer marca que pudesse mostrar sua existência.

Seu joelho também estava levemente ferido. Outra vez, ele pressionou um beijo suave para o inchaço antes de usar sua magia para curá-lo. Sem querer machucá- la ainda mais, Severus se pôs ao seu lado delicadamente e beijou sua testa. Ele ouviu  um suspiro de Hermione, mas mesmo assim ela não disse nada.

Ela estava envergonhada por ter tentado aprender voar sem vassoura, assim como ele, mesmo ele sendo contra essa ideia. Ele, com toda sua paciência, tentou ensina-la. Mas ela falhou.

Quando levantou seu rosto, Severus percebeu que ela estava chorando novamente. Seus olhos estavam cheios de emoções.  Ele se abaixou e escovou seus lábios. Identificou mais uma lesão, esse era um pequeno corte acima do lábio.  Severus curou-o. Lá ele pressionou o beijo ainda mais carinhoso, demorando um momento antes de se afastar. 

- Sinto muito, meu amor - ele disse calmamente. – Eu devia ter sido mais cauteloso. Eu devia ter impedido o acidente... eu não percebi que...

- Sssshhhiii - ela sussurrou, o interrompendo, antes que ele pudesse tentar falar novamente ela completou. – Eu devia ter te escutado. Eu não estava pronta ainda.

- Ainda sim, Hermione. Era minha tarefa evitar acidentes. – ela suspirou novamente. - Acho que é melhor você tentar descansar. – disse suavemente, levantando-se.

- Fica aqui comigo, por favor! Eu vou me sentir melhor.

E ele a envolveu em seus braços. Seu rosto ficou enterrado na curva do se pescoço. Ele a segurou ao seu lado, ouvindo o som de sua respiração por muito tempo antes de ele também adormecer.

Flashback Off

***

Snape acordou com uma dor de cabeça terrível. O gosto do álcool em sua boca era mais do que perceptível. De repente, ele percebeu que não estava em sua cama e que não estava sozinho.  Abriu os olhos e observou que de fato não estava só. De seu lado havia uma mulher que visivelmente era jovem. Seus cabelos eram ruivos e sua pele muito branca.

Quando olhou para sua mão ainda com sua aliança de casamento, um grande peso caiu sobre sua cabeça. afastou-se dela, ofegando. Se pegou pensando na noite anterior.

Flashback On

Uma mistura de raiva, ciúmes e arrependimento o cercava. Em casa era o ultimo lugar que ele gostaria de estar. Tudo lá a lembrava, a mulher que o deixou e foi embora com outro, grávida de seu filho. O pub era de longe o melhor lugar para a situação em questão. Estava ficando tarde agora, mas isso não o impedira de permanecer. Para ele, a vida estava novamente mostrando quem que mandava.

Ele estava prestes a pedir outro firewhiskey quando percebeu uma presença atrás dele.

- Desculpa, mas posso me sentar nessa cadeira. Não há nenhum outro lugar disponível.

- Claro. – ele disse para a bruxa e se  virou para sua bebida novamente.

Ele a ouviu pedir uma bebida antes de se perder novamente em seus pensamentos. Ele voltou para sua realidade quando percebeu que a mulher ao seu lado parecia esta chorando.

 - Com licença. Você esta bem? –  Perguntou sem pensar. Logo percebeu que isso não era algo que seu antigo eu diria. Provavelmente a mandaria procurar outro lugar para chorar.  Mas no fundo ele sabia que já não era assim.

- Desculpe, estou te atrapalhando, não estou? – disse ainda chorando.

- Não. Não está. – disse sinceramente. - Meu nome é Severus Snape. -  disse ele, oferecendo a bruxa um lenço.

- Sou Celiny Cooper. Eu te conheço. Trabalha em Hogwarts, certo? – ele assentiu. -  Eu trabalho para o Ministério!  Obrigada pelo lenço.  - disse ao feiticeiro, que assentiu. – Desculpe é que eu perdi a minha mãe. Éramos só nos duas. – sussurrou.

- Sinto muito! – ela assentiu.

-  Eu..Eu não estou sabendo lidar com a perda. – disse chorando um pouco mais.

- Ninguém sabe fazer isso. - Seus olhos varreram a mulher, de fato ela estava devastada.

- Eu preciso de mais uma bebida. – disse ela procurando algum garçom.

- Eu faço questão de pagar essa rodada. – disse ele amigavelmente, fazendo sinal para o barman, que caminhou até eles.

Flashback off

Depois disso ele não se lembrava de muita coisa. Lembrava-se de que haviam ficado conversando. Além disso, lembrava-se  que a voz dela era uma voz muito bonita. Mas analisando a situação isso não deveria ter acontecido. Ele não se lembrava de como havia parado ali na cama com ela.

Ele estava furioso por sua esposa ter fugido com o Wesley e, por isso, entrara em um pub para beber. Na véspera de natal, após voltar da casa de Lupin ele havia feito a mesma coisa. Mas vendo aquela mulher ali com ele, viu o quanto a situação havia saído do seu controle. Ele não deveria ter chegado tão longe. O mais rápido que conseguiu, reuniu suas roupas que estavam jogados e se vestiu.

Ele observou que o apartamento era pequeno, mas organizado e podia dizer que era de bom gosto. Ele alcançou a porta, abrindo-a. se deparou com um grande lance de escadas. Sem pensar duas vezes a desceu.  

 



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