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História Reviravoltas do Destino - Snamione - Vigésimo Primeiro Capítulo


Escrita por: TatianyPrince

Notas do Autor


Ei, gente! Desculpa se eu sumi... Infelizmente, daqui pra frente vai ser mais complicado! As aulas começaram e eu já to pirando! Espero que entendam...

Muito obrigada pelos comentários e favoritos vocês são uns lindos!
Beijos e boa leitura!

Capítulo 21 - Vigésimo Primeiro Capítulo


Ela estava completamente desgastada psicologicamente e fisicamente. Chorara tanto que imaginou que já não possuía lágrimas para os dias futuros. O dia anterior tinha sido terrível. Porém, agora Snape sabia a verdade. Talvez agora ele parasse de atormenta-la e de falar aquelas coisas horríveis.

Tinha sido tudo tão bom entre eles. E agora ele havia pedido o divórcio. Ela se perdeu em suas lembranças.

Flashback on

Hermione suspirou satisfeita, satisfeita por a noite ter acabado daquela maneira.  Eles estavam deitados em um tapete felpudo, enrolados numa coberta em frente à lareira.

- Estou feliz por ter me pedido para ficar. - disse ela de repente. - Eu não queria estar sozinha esta noite.

Severus entrelaçou os dedos entre os dela. Um relógio ao lado de uma das muitas estantes mostrava que eram onze e meia.

- Hermione? - Ele murmurou.

- Sim meu amor? - Seus braços apertaram ao redor dela. 

De repente, ele endireitou-se e sentou-se. Hermione se virou para encará-lo, ela estava um pouco confusa.

Com um simples accio, uma caixinha de veludo estava em sua mão. Seus olhos se arregalaram quando viu a pequena caixa nas mãos dele.

- Foi feito especialmente para você. – disse abrindo a caixa, sua voz era profunda. O anel de noivado era lindo, ouro amarelo e com várias esmeraldas. – Hermione Granger, você aceita se casar comigo? - Ela piscou, seus olhos já estavam banhados em lágrimas

- Oh, Severo! É claro que eu aceito. Sim .. Sim.. e Sim! – praticamente gritou.

Sorrindo brilhantemente, Hermione jogou-se em seus braços e deu-lhe um abraço apertado.

 - Agora tudo o que temos que fazer é planejar o casamento. Espero que você esteja ciente que já não tem mais volta. Você está preso comigo ...

- Isso é bom. Porque eu não estava prestes a deixar você ir depois de tudo o que passamos, especialmente sabendo o que você significa para mim.

Ela lhe deu um beijo, ele não queria nada além de pressionar seus lábios contra os dela.

- Eu te amo, Severo. – disse olhando em seus olhos. Ela se perdia na escuridão daquele olhar.

- Eu também te amo, Hermione.- disse suavimente - Onde você quer se casar?

- Não tenho certeza. Hogwarts? Em um bosque? Um jardim seria uma escolha adequada, amor? São tantas opções. E você? Onde quer se casar?

- Em qualquer lugar, desde que seja com você! – ele murmurou contra sua boca, antes de capturar seus lábios em um beijo.

Flashback off

Se ela fechasse bem os olhos, ela ainda podia sentir o gosto daquele beijo.

Esfregando o rosto, Hermione pensou em sua situação atual. Os últimos meses pareciam tão surreais. Tantas coisas haviam acontecido nessas últimas semanas.  Sua vida estava completamente alterada.

 Entrando em seu quarto, viu que Halley ainda estava dormindo. A menina estava com um pouco de febre, havia resmungado a noite inteira. Porém, ela estava de mãos atadas porque não podia leva-la ao médico. Não teria como explicar estar com uma criança que não era sua.

Ela estava preocupada. Não sabia o que seria delas de agora em diante. Seu dinheiro sumir não estava em seus planos. Ela teria que ir ao banco. Não tinha lógica nenhuma. Suas economias estavam lá dias atrás. Quando acabara de sair do hospital, foi ao banco e sacou uma boa quantia para passar os dias. Ela tinha que resolver isso ou teria que sair da casa em três dias.

Halley abriu os olhos quando sentiu a cama se afundar ao lado dela. 

- Bom dia minha florzinha! – disse Hermione sorrindo.

- Bom dia. – disse sonolenta, fechando os olhos novamente, aconchegando-se em Hermione.

Hermione riu um pouco e acariciou os cabelos da menina. Ouvindo a porte ela levantou-se para atender.

- Eu gostaria de pedir desculpa por ontem! Eu fui grosso. Sinto muito, Senhora Granger. – disse o homem na porta, ele olhava suspeitosamente. Parecia nervoso e suava muito.

Não parecia o mesmo que havia sido tão rude no dia anterior.

- Claro. - Ela bufou. – Foi isso que te trouxe aqui novamente? Você me disse que eu tenho um prazo de três dias, não venha me dizer que já mudou de ideia. - ela argumentou rispidamente.

Estava começando a ficar ainda mais preocupada.

- Não se preocupe com isso. Eu conversei com...com meu.. pai. – disse tropeçando nas palavras e olhava para os lados a todo instante. – Ele concordou em deixa-la ficar o quanto quiser. A senhora tem um bom potencial em quanto inquilina. Então, por enquanto, não precisa se preocupar com o aluguel.

- Perdão? - Ela perguntou, claramente não entendendo. – Isso não faz o menor sentindo.

- É isso que lhe disse... senhora. Meu pai é um homem bom. Quando eu disse o que havia acontecido, entendeu perfeitamente. Não precisa se preocupar. - Ele suspirou. – Eu tenho alguns alugueis para cobrar. Tenha um bom dia senhora Granger.

Hermione ficou na porta perplexa. Ela não podia acreditar no que acabara de ocorrer.

***

Hermione entrou no banco, para seu alívio estava vazio. Puxou Halley pela mão e pegou a senha. Não demorou muito para seu número chegar.

Ainda segurando a mão da criança, ela caminhou até a sala da sua gerente.

- Bom dia, Senhora Granger. Faz um bom tempo que não nos vemos. – disse, afastando suavemente o cabelo de seu rosto.

- Bom dia, Senhora Wood. – vendo que sua atenção estava na criança ela aproveitou para fazer a apresentação. – E essa é Halley. – se poupou de dar mais detalhes.

- Olá, Halley. – a menina assentiu.

- Em que posso te ajudar senhora Granger? – perguntou educadamente.

- Eu acredito que possa estar tendo algum problema com minha conta bancária! Ontem pela manhã tentei sacar uma determinada quantia e não consegui. Quando tirei o extrato, minha conta estava zerada. No entanto, isso não é possível, uma vez que eu só havia feito uma movimentação em meses. E a quantia que havia tirado era muito inferior ao que eu tinha.

- Estranho, senhora Granger. Pode me dá seu cartão? Quem sabe assim possamos entender melhor.

***

Sua mãe acabara de chegar em casa e ainda não havia dirigido sequer uma palavra a ele. Não que ele estivesse esperando alguma explicação dela por estar fora boa parte da manhã.

Desde de que ele chegou,  esperara por para falar sobre Hermione. Ele só não sabia como conta-la, ela parecia tão irritada.

Severus suspirou, julgando corretamente seu humor, seria horrendo. Ele tinha que contar logo, ela ficaria decepcionada se soubesse que ele não havia contado antes. Ele já a perdeu uma vez por mentiras. Ele não poderia se dar ao luxo de perdê-la novamente. Ele amava muito sua mãe para isso.

- Certo, Severo. - Ela suspirou, sentando-se ao seu lado no safá. – Vai, diga o que você quer me dizer!

Depois de uma longa pausa, ele perguntou: - O quê?

- Acho que você se esquece que sou sua mãe. Te conheço mais do que você imagina, meu filho.

Ele não disse nada. Apenas entregou o pequeno bilhete que havia encontrado embaixo de sua porta dias atrás.

- Severus Snape! – ralhou.

- Droga! - Severus gemeu.

-Desde quando você sabe onde ela está? - Eileen repreendeu. - Oh céus. Não me diga que você já foi até lá e fez alguma besteira?

Ele assentiu.

- Por que não me contou antes? – perguntou decepcionada. – Você sabia o quanto eu estava preocupada! Severo, eu mal durmo a noite. Como foi capaz?

- Peço desculpas - disse ele, olhando para a parede. – Me arrependo disso, talvez as coisas tivessem saído diferentes. Mas deixe-me levar pelo impulso do momento. Eu errei. Fui um imbecil! Mas acredite, estou dando o meu melhor para concertar isso!

Vendo-o agora, percebeu o quanto ele estava confuso. Podia imaginar a bagunça que estava sentimentos em relação a esposa.

Eileen puxou um lenço de suas vestes para limpar algumas lágrimas que insistiram em cair.  

- Sim, eu sei. Enquanto eu não posso dizer que eu aceito todas as suas decisões, eu as entendo. E ... - Ela parou quando sua voz se quebrou, então endireitou sua postura e continuou, seu tom claro e direto. - Estou muito orgulhosa de você, filho, admitir seus erros e tentar corrigi-los é uma atitude nobre.

- Agora eu sei que o detetive não fugiu. – disse olhando o papel.

- Detetive? - arqueou uma sobrancelha.

-Sim, um detetive. Ele também é um hacker. Ele invadiu a conta bancária dela para rastrea-la. – Severo assentiu.

Agora tudo fazia sentido. Ainda bem que ele já havia cuidado da falta de dinheiro de sua esposa. Por sorte ela tinha todos os dados anotados.

- Hermione está bem? – Perguntou preocupada.

Ele limpou a garganta, e contou tudo a ela.

***

Fazia meia hora que a mulher estava no computador averiguando o caso.

- Hermione, pelo que estou vendo, foi retirada de sua conta um valor de quinze mil e quinhentas libras, porém, hoje foi depositado dezesseis mil libras!

- Como isso é possível?

 - Isso, infelizmente, eu não posse te explicar! – disse sinceramente.

***

Ao voltar do banco, Hermione encontrou Eileen em frente a sua casa. Sem ao menos se aproximar, elas choraram.

Eileen teve um momento para olhar para Hermione. Ela precisava saber se sua nora estava inteira. A mulher mais jovem parecia terrível.  Ela estava mais magra, para esse estágio da gravidez ela não deveria estar assim. Seus cabelos pareciam um pouco sem vida. Sua pele mais pálida que o normal. Em volta dos seus olhos havia olheiras. Ela parecia cansada. Mas mesmo assim, ela sorriu para a mulher que era praticamente sua mãe.

- Hermione... – a bruxa mais velha pareceu ter perdido as palavras. Ela estava emocionada demais para lembrar qualquer coisa que gostaria de dizer.

- Eileen! -  Hermione falou. – Eu estava com tanta saudade. - Ela olhou para Hermione seriamente por um momento antes que seu rosto estourasse em um sorriso radiante.

- Eu também estava, Hermione. Eu te procurei tanto... estava tão preocupada.

- Eu parti. - Hermione se engasgou e tanto quanto ela lutou, não conseguiu conter as lágrimas. – Eu sinto muito por ter saído daquela forma.

- Querida, está tudo bem! - logo envolveu Hermione em seus braços. – Você teve os seus motivos. Eu os compreendo perfeitamente.

- Eu sinto muito! Eu quis.. eu quis tantas vezes procurá-los... mas eu não consegui. Eu fui uma fraca. 

- Eu tenho certeza que você quis, meu amor! - Ela balançou a cabeça e soluçou. – Mas não fale assim... você teve muitos motivos pra ter agido dessa forma.

Foi nessa hora que ela lembrou-se de Halley, a menina estava olhando para internação das duas mulheres com curiosidade, mas também parecia está um pouco triste.

- Halley. - Hermione chamou, se recompondo, sorriu para menina.  Agarrando a pequena mão, a levou até Eileen. – Essa é a senhora Prince. Foi dela que te falei um pouco mais cedo. Eu a considero como uma mãe pra mim.

- Olá.. senhora Prince.

- Oi Halley. - ela disse suavemente - Pode me chamar de Eileen.  - disse se aproximando e dando um forte abraço na menina, seu sorriso era doce. - Eu trouxe algo para você.

A garota apenas balançou a cabeça.

- É um livro que eu tinha quando era de sua idade. - ela se inclinou para Halley. - Quer dar uma olhada?

Ela balançou a cabeça novamente.

- Obrigada.. Senhora. – disse timidamente.

Eileen deixou Hermione levá-la para dentro.

***

- Então ele te contou tudo? – perguntou angustiada.

- Sim, querida. Ele contou. – respondeu séria.

- Então ele te contou do divórcio! – falou desviando o olhar.

- Divórcio? Eu não acredito que ele foi capaz! – disse indignada.

- É natural que ele queira. Nosso casamento falhou. - Hermione disse suavemente e obviamente sua respiração ficou presa em sua garganta e ela colocou o rosto entre as mãos. – Eu não sou tola. Eu sabia que essa hora iria chegar... Eu estava preparada para isso... - Hermione falou tristemente. - Ele provavelmente não me ama o suficiente.

- Ele foi um estúpido... – Foi interrompida.

- Não é culpa dele. A culpa é minha. Eu insisti em algo que não deveria. A errada sou eu.

- Hermione, te conhecendo como eu conheço, você provavelmente está sentado aqui pensando sobre o que você tem feito errado, mas você não fez. Eu conversei muito com ele... ele se arrependeu de todas as barbaridades que ele te falou. Eu sei que isso é muito pouco se comparado com tudo que você passou!

Ela caiu nos braços de Eileen, e, mais uma vez, chorou.

 



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