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História Reviravoltas do Destino - Snamione - Vigésimo Sétimo Capítulo


Escrita por: TatianyPrince

Notas do Autor


Oi! Peço desculpas por não ter postado nada ontem, fiquei sem Wifi e não consegui conectar o 3g no computador, mas hoje já voltou ao normal. Se tudo correr bem, amanhã termos mais um capítulo!

Sobre os comentários, muito obrigada gente, isso é extremamente importante. Gosto de saber o que acharam! ❤️

Obrigada pelos novos favoritos! São muito apreciados.

Beijos e boa leitura.

Capítulo 27 - Vigésimo Sétimo Capítulo


Um Mês e Meio Depois

- Dez pontos do Grifinória, Sr. Jones. Por está vagando pelos corredores quando deveria estar na sala de aula. - Disse Snape são se deparar com o garoto.

- Mas senhor! Eu... - Protestou o terceiro ano, mas foi interrompido.

- Devo descontar mais 10, Sr. Jones? - Ele perguntou endurecendo seu tom um pouco mais.

- Não, Senhor. - O menino murmurou abaixando o rosto.

Aquilo eram lágrimas? – Pensou Snape.

Ao observar o garoto, o Mestre de Poções se deu conta que o menino parecia estar sujo de vômito.

- Vai me contar o que aconteceu? – Indagou arqueando uma sobrancelha.

- Nada, Senhor! – Mentiu.

- Não é o que parece. – Insistiu Snape.

- Eu não estou me sentindo muito bem hoje, Senhor.

- E? – Solicitou.

- Eu pedi a professora de aritmância que me deixasse sair da sala de aula por não estar me sentindo bem, Senhor. Mas ela não permitiu. Disse que eu estava mentindo. E quando ela se aproximou, acabei vomitando nela. Não era minha intenção.

Por dentro Snape se divertiu, não pelo que ocorreu com o menino, mas a professora havia merecido.

- E então?

- Ela disse que foi de propósito, então me proibiu de me limpar e me ordenou que ele limpasse essa sala sem magia.

Snape ficou quieto depois que ouviu o relato do garoto. Com um aceno de varinha as roupas do menino estavam limpas e a sala em questão estava arrumada.

- Para enfermaria, Sr. Jones.

- Mas Senhor...

- Não me faça repetir! – Ralhou Snape.

Para Snape, ter regras rígidas era essencial para que os alunos tivessem um comportamento exemplar. Ele, por exemplo, era um professor extremamente exigente. Mas fazer isso com um aluno doente era antiético.

O Mestre de Poções considerava a nova professora de aritmância extremamente irritante. Em suas primeiras semanas, ela era aclamada pelos alunos. No entanto,  na última semana, ele achou seu método de ensino desprezível. Não conseguiu entender como alguém podia mudar tão rapidamente da água para o vinho.

Todos os dias, alunos de sua classe eram colocados na detenção com o Sr. Filch. Por todos os cantos o que mais se ouvia eram os seus mais novos métodos de ensino. Os mais famosos, e os que Snape havia ouvido falar, eram o chapéu de burro e a reguada nas mãos para o aluno que cometia um erro.

Para Snape, por Aritmância se tratar de uma disciplina que pretende prever a sorte de número, era ilógica todas aquelas detenções que a professora distribuiu.  Como aquela matéria poderia causar problemas para os alunos? Certamente, o problema estava na professora.

Flashback on

O Sr. Filch estava inclinado sobre a parede, parecia ter dificuldade em respirar. Sua indisposição era mais do que visível

- O que está acontecendo aqui, Professor Snape? – Perguntou a nova professora de aritmância assumindo uma expressão severa.

- Chegou ao meu conhecimento que Argus está inspecionando as detenções que a senhorita distribuiu, no entanto, devo lembrá-la que ele tem outros afazeres. Portanto, metade dessas detenções serão atribuídas para nosso guarda-caças. O Sr. Filch está ficando sobrecarregado o elevado número de detenções que a senhora tem distribuído.

Ela bufou.

- Quão sobrecarregado pode ser um Squib que trabalha em Hagwarts? Carregar escadas é tão difícil assim? – Perguntou a bruxa com deboche.

- O Sr. Filch é zelador da escola. E como tal tem diversas funções que são atribuídas a ele. – A voz de Snape era impetuosa. – O que muito me admira é uma funcionária que praticamente acabou de chegar estar fazendo comentários tão grosseiros sobre os membros da equipe que trabalharam aqui por muito mais tempo do que ela.

Ela engoliu em seco. Ela olhou para ele por alguns momentos com a boca meio aberta.

- Desculpe, eu não queria ser indelicada. – Tentou se recompor.

- Mas foi. Considere-se afortunada por esse incidente não chegar a Diretora. Pelo menos, não dessa vez.

Flashback off

- Será que Minerva não estava ciente de tudo que estava acontecendo em Hogwarts? – Se perguntou internamente. Depois de um tempo, ele se perguntou de onde havia saído esse repentina preocupação. Talvez estivesse passando muito tempo com Hermione.

Ele murmurou a senha e entrou em seus aposentos.

***

Severo Snape estava se sentindo desconfortável, depender dos outros não era algo que ele considerava agradável. Mas aqui estava Remo novamente tentando ajudá-lo.

- Boa tarde, Remo. – Severo indicou o assento para o outro homem se sentar.  – Firewhisky?

- Obrigado, Severo, mas não acho que seja apropriado para essa hora do dia. – Respondeu enquanto se sentava. – Eu aproveitei para ir até a biblioteca com o objetivo de encontrar alguns livros que pudéssemos usar, no entanto, precisarei de algum tempo para avaliá-los.

- Claro. Eu fiz o mesmo. Por enquanto, sem sorte. – Disse Severo.

Ele estava se esforçando para manter Remo atualizado. O homem estava sendo mais do que prestativo, além de ajudá-lo ele prometeu manter silêncio.

- Aqui estão as cartas que chegaram essa semana! – Avisou Snape.

Sem perder tempo, os dois homens começaram a analisar os pergaminhos.

Fazia meia hora que Lupin folheava as cartas que estavam dispostas em sua mesa de centro e, assim como Snape, não havia encontrado nada relevante para que pudesse ajudá-los a descobrir quem era o autor das mesmas.

- Ontem você disse que a coruja que trouxe a última carta explodiu no ar, certo? Mas e as outras? – Indagou Lupin.

- As outras, misteriosamente, desapareceram antes mesmo que eu conseguisse me aproximar.

- Todas falam a mesma coisa, desde as primeiras o discurso é o mesmo... “Traidor de sangue...”, “O dia está chegando..”, “Sua família irá pagar por sua traição”. - Exclamou Severo olhando cuidadosamente para a borda de sua poltrona. - Já faz quatro semanas que elas estão chegando e nós ainda não descobrimos nada.

Remos balançou a cabeça rapidamente como se quisesse tirar algo da cabeça e suspirou.

- Eu não vou falar para você não se preocupar, Severo. No entanto, temos que pensar que as investigações já estão andando, suas enfermarias já foram reforçadas, dentro de sua casa há vários portais que as mandarão diretamente para cá. Sem contar no auror que Harry colocou em frente à mansão para deixá-las seguras. Porém, o que de fato me preocupa é deixar a Hermione no escuro. Você poderia reconsiderar.

- Não! – Grunhiu. -  Eu não pretendo falar com ela sobre isso. Isso só a tornaria histérica e dificultaria ainda mais as coisas!   Mas minha mãe está ciente e está cuidando para que ela não saia sozinha.

- Espero que você saiba o que está fazendo. – O mestre de poções arqueou uma sobrancelha e o encarou como se tivesse o desafiando. -  Quero dizer, você sabe como é temperamento da sua esposa, tenho certeza que voe não gostaria de ser o alvo da sua irá.

- Correrei o risco. - Ele limpou a garganta.

- Então ficaremos assim. Levarei essas cartas comigo para ver se descubro algo, Severo.

Os dois homens foram interrompidos por uma forte batida na porta. Remos cuidou de guardar as cartas em suas vestes, antes mesmo de procurar saber quem era o visitante de Snape.

- Entre! – Snape falou abrindo a porta  quando ouviu outras batidas.  - Hermione. Eu não te esperava aqui.

- Boa noite para você também, Sr. Snape! - Ela sorriu. – Remo! – Disse sorrindo e o abraçando. – É bom te ver.

- Eu precisava conversar com seu marido. Espero que não se incomode pelo fato de eu já está me retirando. Mas prometi pegar o Teddy na babá.

- Oh... mande um beijo pra ele!

- Com certeza mandarei. Hermione, Severo... vejo vocês em breve.

Assim que Remo saiu, Hermione se virou para o marido.

- Boa noite, Hermione. – Disse beijando sua testa. – Você não deveria esta andando sozinha nessa altura do campeonato. – ela não disse nada, apenas olhou para o chão. -  Quer um pouco de chá, ou um biscoito, talvez? - Ele perguntou mudando de assunto.

- Não, obrigada. - Ela respondeu e deu a ele um pequeno sorriso. - Certo, um pouco de chá, por favor. - Severo encheu um copo vazio e despejou um pouco de leite na mistura. Do jeito que ela gostava. 

- Ah, Você se lembrou.- Ela sorriu, tomando o copo e depois um gole.

- Então, o que o traz aqui hoje? - Ele pergunta educadamente. – Eu só iria para casa depois da reunião que tenho com Minerva. Veio sozinha?

- Oh, certo. Sua mãe e a Halley queriam dar um passeio! E acharam que poderiam fazer isso aqui em Hogwarts. Parece que Minerva estava esperando elas para um chá, então vieram um pouco mais cedo. Eu estava muito cansada para acompanhar as duas. – Disse sorrindo. –Então resolvi vim para seus aposentos.  - Ela disse alcançando uns biscoitos que ele havia posto em cima da mesa. - Eu espero que não esteja te atrapalhando.

- Você nunca atrapalha! Eu estou corrigindo alguns exames. – Mentiu e apontou para a pilha de pergaminhos em cima de sua mesa.

- Falta muito? - Ela perguntou interrogativamente.

- Não. Eu consegui corrigir mais da metade esta manhã. A professora de aritmância estava com a matéria atrasada e Minerva pediu que eu cedesse minha aula. - Ele explicou. 

- Eu nunca soube que a professora Vector fosse de atrasar com a matéria.

- E não era. Vector se aposentou. Há uma nova professora em seu lugar.

Aquilo pareceu mexer um pouco com Hermione. Ela de repente ficou muda e pensativa. Severo aproveitou para terminar a correção dos exames, ele levou os pergaminhos para o sofá e sentou-se ao lado de Hermione.

- Severo, ela acertou a questão. Só se esqueceu de um pequeno detalhe. - Hermione sacudiu a cabeça. – Essa nota não é justa.

- Eu nunca disse que era. -  Severo disse, suas sobrancelhas arqueando. - Mas você tem que admitir, é bastante eficaz. Ela nunca mais se esquecerá de seguir o enunciado da questão. – Sua esposa apenas bufou e ficou muda novamente.

- Certo o que foi? – Perguntou, desistindo do pergaminho e encarando-a.

Enquanto ela ainda não o respondia, ele aproveitou para se servir um pouco de chá.

- Severo... é... a nova professora de aritmância é bonita? – perguntou desconfortavelmente.

- O quê? - Severo foi pego de surpresa, pois acabou entornando o chá em toda a mesa. 

- É uma pergunta simples, sabe. Eu te perguntei se ela é bonita. Mas acho que já sei a resposta. Bem, é melhor eu ir embora, tchau Severo. – Disse chateada, levantando-se.

- Hermione, também não é pra tanto. Eu só não esperava essa pergunta de você. –Falou com toda a sinceridade. –  Pra ser bem sincero – Começou, mas foi interrompido com alguém em sua porta. – Só um momento. –Ela assentiu.

- Draco! – Exclamou ele. – Entre!

- Não obrigado. – Ele então fechou a porta e ficou do lado de fora com o rapaz. - Padrinho, eu vou ser bem direto estou com um pouco de pressa. Fiquei sabendo que você estará fazendo suas rondas de hoje a senhorita Stacy.

- Com quem? – Perguntou. - Eu não ...- foi quando Severus se deu conta de quem o jovem estava falando.

- Sim, a nova professora... Minerva fez novos arranjos e acabou modificando nossos horários.

- E você veio até aqui para? – perguntou levantando uma sobrancelha.

- Ah, por favor... toda a equipe masculina daria tudo para estar no seu lugar.

- E por equipe masculina você fala por você e pelo Sr. Longbottom. – Falou com desdém, mas Draco ignorou.

- Nós notamos como ela te olha. – Severo fez a sua melhor carranca para o afilhado. – Para ela te olhar daquela maneira você deve significar algo para ela, ficou claro até mesmo para nós. E está óbvio...

- Já basta! – Vociferou. - Vocês estão vendo coisa onde não tem. Mas se você veio até aqui para trocar seu horário comigo, seria uma honrar. Eu já tenho que aturar cabeças ocas demais durante o dia. Sem contar que eu já não preciso de outra dor de cabeça. – Draco assentiu.

Quando ele entrou em seu escritório novamente ficou imaginando o quanto de sua conversa Hermione teria ouvido. Mesmo que ele havia fechado a porta enquanto conversava, ele sabia que dava para escutar um pouco lá de dentro.

- Então Severo... Você ia me dizer o que acha da nova professora! – Ela parecia mal humorada.

- Sinceramente? Não vejo nada de mais nela.

- Cínico! – acusou ela fechando a cara.

- Estou sendo sincero, minha querida! – Exclamou ele sorrindo. – E então, como estão as crianças do Potter?

- Por que você está mudando de assunto? – Disse emburrada.

- Eu não acho que eu queira gastar meu tempo falando da nova professora de aritmância. Mudar de assunto é sempre melhor. - Severus estava sorrindo abertamente para ela.

- Pois não adiantou. Eu ainda estou de mau humor. -  Hermione disse. – Eu não quero você andando com essa mulher nesses corredores escuros.

- Hermione! Você está se ouvindo? Isso é ridículo. Primeiro que nós somos casados e eu te devo respeito. E segundo, você está dizendo isso porque não a ouviu abrir a boca, ela devia ser proibida de falar.

Ela não parecia convencida.

- Bom, Ginny me disse que as crianças ainda estão se recuperando. A virose foi muito forte. Mas pelo que ela falou, eles já não vomitam tanto. Talvez na outra semana eu já possa levar a Halley para conhecê-los. Com eles doentes nem tivemos a oportunidade.

- Claro.

- Ooh. - Hermione rosnou fazendo uma careta e passando a mão na barriga.

- Ta se sentindo bem? - Severus perguntou preocupado.

- Sim. É só sua filha. Aparentemente ele tirou o dia para fazer uma festa aqui dentro.

- Então agora ela só minha filha? - respondeu, apenas franziu os lábios segurando um sorriso.

- É compreensível neste estágio da gravidez. Nossa pequena contorcionista está ficando sem espaço ai dentro. Se ela soubesse o quanto é difícil aqui fora ficaria mais ai dentro. - Severo falou, beijando sua barriga e, em seguida, levantando para beijá-la nos lábios suavemente. Ela sorriu timidamente para ele, e ele envolveu seus braços em volta dela, puxando-a para perto.

-Eu ainda estou com raiva de você. - Ela sussurrou.

- Certamente que está. - Severus murmurou em seu cabelo. – O que foi?

- Eu preciso ir ao banheiro, mas eu não consigo me levantar! -  Ela falava enquanto se esforçava  para ficar de pé, porém estava falhando.

Ele olhou para ela e, realmente, pôde ver que ela estava fazendo um grande esforço, mas não estava obtendo resultados.  Certamente a barriga arredondada não estava colaborando. Ele sorriu, mas tentou esconder sua diversão.

- Eu preciso de sua ajuda.

- É o que parece.

***

Os lábios da Senhora Prince ficaram nervosos. Ela sabia que Hogwarts era um lugar segura, no entanto, Halley havia saído do escritório de Minerva bem mais rápido que ela para, como ela mesmo disse, chegar primeiro.

Além disso, as cartas anônimas que seu filho continua a receber era um lembrete constante que deveriam ficar em alerta. 

- Vou procurá-la! Ela não pode estar longe. – Assegurou Eileen.

- É melhor que eu vá. Fique com Hermione, ela está no banheiro. – Severo estava  soando preocupado.

- Qual é o problema? - Perguntou Hermione alarmada. Ela tinha acabado de sair do banheiro. - Está tudo bem? O que houve? Cadê a Halley.

- Na saída do escritório de Minerva, ela saiu correndo na frente e deve ter se perdido enquanto vinha para cá. -  Eileen tranquilizou a nora.

- Logo estarei aqui! – Informou Snape.

***

- Como assim pediu desligamento da escola?

- Simples assim, Severo. Eu deixei claro que os métodos de ensino dela não condiziam com que nós prezamos nessa escola. Agora pouco ela surtou com um aluno no corredor, ela só faltou atacá-lo. Mas eu disse a ela que ficaria apenas até que encontrássemos outro professor para substituí-la e que iria ficar de olho nela, mas a menos de 20 minutos recebi uma coruja da Senhorita Stacy que informando que ela já estava indo embora e que logo eu saberia seus nobres motivos. Certamente minha orientação sobre esperar que encontrássemos outro professor entrou por uma orelha e saiu por outra.

Severo compartilhou um breve olhar de preocupação com Minerva que não pareceu entender o motivo.

- Você parece muito preocupado Severo. O que aconteceu? – Perguntou Minerva, mas o bruxo pareceu não ouvi-la.

Depois de um longo suspiro, ele voltou a falar.

- Halley desapareceu. Pelo que parece ela foi raptada aqui dentro de Hogwarts. – Respondeu o bruxo.

- Você está ciente, Severo, que essa acusação é muito grave? – A diretora o questionou.  

- Estou bem ciente, Diretora. No entanto, uma vez que a menina não se encontra em lugar nenhum deste castelo, eu não encontro palavra melhor do que sequestro para explicar o que aconteceu. Escreva uma coisa Minerva, se essa mulher tiver alguma coisa a ver com o sumiço da minha filha eu não responderei por mim.

 


Notas Finais


E ai? O que acharam? 😘


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