1. Spirit Fanfics >
  2. Reviravoltas do Destino - Snamione >
  3. Sexto Capítulo

História Reviravoltas do Destino - Snamione - Sexto Capítulo


Escrita por: TatianyPrince

Notas do Autor


Oi, gente. Mais um capítulo para vocês, por favor não me odeiem rsrs

Capítulo 6 - Sexto Capítulo


Hermione deixou Hogwarts ou mais rapidamente que conseguiu. Os últimos acontecimentos foram muito abalados. Mas ir para casa agora era uma última coisa que ela queria. Ela precisava de um tempo sozinha, não sabia se conseguiria contar para a sogra que havia fracassado.

Então, ela foi para o único lugar no mundo que conseguia um bom efeito sobre ela. A sensação de areia fria sob os dedos de Hermione era agradável, mas claro que não agradável o suficiente para fazer com que ela esquecesse as últimas horas. 

Ela tomou uma respiração profunda, deleitando-se com o cheiro do mar. O vento frio, típico do inverno, fez uma verdadeira bagunça no seu cabelo, mas aquilo não parecia importar. Pelo menos, não naquele momento. 

Depois de minutos caminhando pela praia, encostou-se na pedra que muitas vezes usou para descansar. Sem dúvidas, era seu lugar favorito no mundo. Parada ali, permitiu-se voltar no tempo e a aproveitar as únicas coisas de Severo que ainda as pertenciam, as memórias de um bom momento juntos.

Flash de volta

5 anos atrás

- É tarde, Granger. Talvez também devêssemos ir.

- Granger? Sério? Achei que já havíamos passado dessa fase, Severo.

- Certo, Hermione. Podemos ir?

- Não é nem nove horas ainda. - Disse fazendo sinal para o garçom e para trazer mais uma bebida.

- Você não acha que já bebeu demais?

- Mas isso é bom. - Ela sorriu maliciosamente. - Normalmente, é nesses momentos temos alguma ideia maluca e fazemos algo que normalmente não fazemos.

- Tem sido algum tempo desde que eu fiz algo do tipo.

- Parece que alguém está chamando sua atenção naquela mesa. - Disse ela, olhando para uma loira alta que estava se insinuando para ele.

- Ainda não bebi o suficiente. - Ele brincou. - Que foi? Tem alguma coisa errada com minhas mãos?

Elas são incrivelmente sexy. - Disse sorrindo.

- Desde quando? Eu pensei que eram apenas mãos. - Ele disse, parecendo seriamente considerar o que ela disse. - Quem é você e o que você fez com Hermione Granger? – Disse por fim e sorriso dela caiu.

- Eu realmente queria que um dia você pudesse me ver como mulher. E não como uma menina que você deu aula anos atrás. - Ela suspirou e pegou uma caneca de cerveja novamente. - Talvez um dia você possa me dar uma chance. Isso poderia me fazer sentir especial. – Ela sussurrou olhando para o chão. Quando ele não disse mais nada, encolheu os ombros, sentindo-se tola.

- Hermione - Ele murmurou. - Você já é especial. Talvez até mais do que eu gostaria de admitir. - Ele estendeu a mão e pegou as mãos dela.

Flash de volta

Depois de muito pensar, ele entendeu que era hora de voltar para casa.

***

 Quando chegou em casa, antes mesmo que pegasse as chaves, a porta se abriu e foi recebida por uma Eileen muito inquieta. Ela tirou as botas antes de entrar na sala e se sentou.

- Então, como foi?

- Estamos nos divorciando.

- O que? Hermione, você não pode estar falando sério. - Suspirando, a bruxa mais jovem, torceu até que seu corpo estivesse completamente jogado sofá.

- O que me resta? - Ela criou para o teto, incapaz de encarar a sogra.

 - Você tem certeza sobre isso, Hermione? - Perguntou Eileen.

- É o que ele quer.

- E você concorda com isso? Tão facilmente assim?

- Você deve ter visto como ele falou! Quando eu vi já havia concordado. - Disse em lágrimas. - Já era tarde, eu não podia voltar atrás.

- Oh, querida. Como meu filho foi capaz de fazer isso com você e o bebê?

- Eu, é ... eu não ... – Gaguejou, completamente envergonhada. - Hermione ousou se enterrar abaixo das cobertas até que seu rosto estivesse escondido.

- Você não disse! - Completou Eileen com um suspiro. - Eu te entendo, querida. Isso está sendo muito difícil para você. – Grunhiu desgostosa, mas ciente de que nada estava sendo fácil. - Eu vou falar com ele.

- Não! Por favor! - Hermione lançou um olhar desesperado. - Ele não pode ficar casado comigo. Não quero forçá-lo como nossas vidas. Ele já foi obrigado a fazer muita coisa que não queria e eu não quero que isso se repita.

- Não é bem assim, ele te pediu em casamento e prometeu te amar para toda a eternidade.

- Mas ele não se lembra de sua promessa.

- Hermione... – Sussurrou sem saber o que fazer. - Mas e o bebê? - Perguntou Eileen tristemente. – Ele merece uma família.

- E ele terá! Eu posso fazer isso... obrigar Severo a isso seria inútil, nosso bebê não seria feliz em um lar infeliz. Nós vamos sobreviver! - Disse com os olhos banhados em lágrimas. – Eu sei que vamos! Mas por hora, eu preciso procurar uma casa.

***

UMA SEMANA DEPOIS

O Mestre de Poções andava furiosamente pelas masmorras. Severo suspirou levantando as mãos para esfregar as têmporas latejantes. Ele não podia negar, havia sido uma semana infernal. Conseguir prosseguir com o divórcio estava sendo mais difícil do que ele imaginava. Nenhum advogado queria prosseguir com o processo. 

Segundo eles, isso poderia manchar suas carreiras. E para piorar toda a situação, nos últimos dois dias, ele teve lapsos de memória que deixaram confuso e atordoado. 

Não era nada concreto, mas o rosto de Granger vinha constantemente em sua cabeça.

Por não querer procurar no Medibruxa, ele rapidamente fez o seu caminho para a biblioteca e pegou todos os livros que poderia encontrar sobre a perda de memória e o fim de encontrar informações que poderia ajudá-lo. 

Enquanto se preparava para percorrer as prateleiras, ele meditava sobre o assunto, quando uma realização bateu nele. Apesar de sua cabeça parecer que ia explodir, não era só por isso que queria encontrar resposta, ele queria acabar com tudo aquilo que estava tornando-o louco. 

- Severo. - Disse Alvo.

- Diretor! - Exclamou. - Era o que faltava. - Resmungou baixinho.

- O que disse filho?

- Achei que estava na Itália. - Contemplou o bruxo mais jovem.

- Eu vim conversar com Minerva. Digamos que alguns imprevistos me fizeram voltar mais cedo e, além disso, - Sussurrou, mas parou abruptamente quando o Mestre de Poções se encostou na parede e fechou os olhos. 

- Severo, talvez você deva visitar Madame Pomphrey.

- Nããão ... - Falou rapidamente. - Não foi nada.

- Como não foi nada, Severo? É visível que isso não é verdade. Você parece doente. - Disse preocupado.

- Alvo, você deve parar de botar o nariz no que não é do seu interesse! É irritante essa necessidade constante do intrometer nos assuntos de todos. - Ele rosnou.

- Bem, você vai ter que me perdoar filho. Mas eu realmente acho que você parece doente. Mas se precisar de mim está aqui.

- Eu estou bem. - Severo disse com os dentes cerrados. - Sinto-me perfeitamente bem. Agora ... deixe-me ir.

Ah, meu filho. Você não sabe o que está fazendo. - Disse o ex-diretor observando Severo se afastar. – Espero que não seja tarde demais quando se arrepender.

***

Hermione andava em círculos ao redor da sala há mais de meia hora. Incapaz de permanecer assim por mais tempo acabou sentando-se e pegando seu pergaminho e sua pena novamente. Sim, Hermione tinha escrito tudo o que precisava para enfrentar uma nova vida.

Depois de deixar de lado a ideia de morar em Hogsmeade, considerou ir para o norte em busca de alugueis mais baratos. Essa era a única forma que ela conseguiu pensar para recomeçar. 

De acordo com suas contas, podia se permitir viver um ano e meio sem se preocupar. Claro que eram tempos difíceis. Depois que o bebê nascesse, ela teria que encontrar algo que conciliasse com a nova rotina.

Suspirando, Hermione pegou o último jornal que faltava olhar. - Por que é tão difícil encontrar uma boa casa? - Perguntou-se em silêncio. Ela era incapaz de desfazer a carranca que havia formado. - ACHEI! - Falou mais alto do que gostaria.

- O que houve? Aconteceu alguma coisa? - Eileen apareceu na soleira da porta assustada.

- Desculpe se te assustei. Acho que eu achei. Olhe. Este aqui. - Disse mostrando o anúncio.

- Muito bonita, querida. Parece ser pequena. Mas tem seu charme. - Disse pensativa. - Espera, em um bairro trouxa?

- Sim, eu pensei que seria melhor. Depois que todos ficarem sabendo da separação a tendência é ficar ainda pior. Não quero que isso influencie o bebê.

- Claro. Faz todo o sentido. Você sabe que pode contar comigo, não é? Olha, Hermione, tem certeza de que não prefere ir à França? A casa lá é enorme.

- Eu quero ter o bebê aqui. Porém, depois que ele nascer pode até ser uma opção.

- Certo. Então, melhor nos apressar. Vamos logo antes que alguém alugue. Eu ainda acho que você deve ficar aqui.

- Está casa não é minha e eu não ficaria feliz estando aqui.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...