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História Reviving Feelings - O passado nunca te abandona


Escrita por: SatsukiMari

Capítulo 4 - O passado nunca te abandona


Fanfic / Fanfiction Reviving Feelings - O passado nunca te abandona

Naruto dirigiu por vários minutos, os dois permaneceram em silêncio. Por fim, Hinata decidiu quebrar o gelo.

– Mais cedo você mencionou que sua casa ficava no mesmo caminho da minha. Como você sabia disso se você não me conhece?

– Você não se lembra de mim, Hinata? – Naruto perguntou, sem tirar os olhos da estrada.

– Talvez, durante minha vida eu conheci tantas pessoas que é difícil lembrar todas. – Hinata se fez de desentendida.

– Eu entendo. Há alguns minutos atrás eu também não me lembrava de você, mas sabia que o seu rosto não era estranho para mim.

Hinata não expressou nenhuma reação.

– Quando você chegou na festa eu e meus amigos estávamos falando de vocês, foi ai que um deles mencionou o seu nome, isso me fez ter certeza. Seu pai é um grande parceiro da minha família nos negócios, quando meu pai ainda estava vivo, eles passavam muito tempo juntos trabalhando. Na maioria das vezes eu o acompanhava. Como somos da mesma idade, sempre ficávamos juntos brincando e fazendo coisas de criança, tínhamos por volta de cinco anos nessa época.

– Essa situação não me é estranha, já que eu nunca tive muitos amigos nessa época, mas ainda assim é muito vago, afinal, já se passaram tantos anos. – Ela respondeu, ainda sem expressar qualquer reação.

– Para você pode soar um pouco estranho que eu me lembre de coisas que aconteceram há tantos anos, mas acontece que foi mais ou menos nessa época que meu pai faleceu, então eu tenho tentado ao máximo preservar todas as lembranças da minha infância enquanto ele ainda estava vivo.

Hinata se sentiu culpada ao ouvir o que Naruto havia acabado de dizer.

– Eu sinto muito pelo seu pai. – Ela disse na tentativa de se redimir.

– Não se preocupe, já se passou tanto tempo, afinal. – Naruto parou o carro. – Nós chegamos, por favor, entre primeiro, logo em seguida eu irei embora.

– Tudo bem, e obrigado pela carona, tenha uma boa noite. – Após se despedir, adentrou-se para casa. Quando já estava do lado de dentro, ouviu o som do carro dando partida e se afastando. Hinata deu um longo suspiro e jogou seu corpo contra o portão. Logo foi em direção à entrada da casa.

Já em seu quarto, Hinata se jogou na cama e começou a pensar em como tanta coisa havia recaído sobre ela de uma única vez.

Momentos atrás, Hinata disse a Naruto que não se lembrava muito bem de sua infância, mas ela estava mentindo. Na verdade, quando ele mencionou a ligação entre seus pais, sua mente automaticamente voltou ao passado e ela foi capaz de rever tudo de forma clara. Hinata sempre tentava evitar essas lembranças, mas reencontrar Naruto e falar sobre o assunto com ele foi o suficiente para que ela se recordasse de tudo imediatamente e involuntariamente.

Maldito momento que Uzumaki Naruto cruzou seu caminho novamente.

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Naquela noite, Hinata teve um sonho com Naruto. Tantos anos se passaram e os fantasmas do passado começaram a retornar para sua vida.

Era uma manhã de inverno mais fria que o normal, nevava mais que o normal e nada estava normal.

Hyuuga Hiashi carregava seu pequeno bebê recém-nascido no colo com um olhar de tristeza enquanto sorria como forma de agradecimento para aqueles que lhe desejavam condolências.

A pequenina Hinata estava próxima de seu pai e sua irmã, ela estava cabisbaixa. As pessoas que passavam por ali acreditavam que ela não entendia o que estava acontecendo por ser tão jovem, mas ela sabia exatamente o que tudo aquilo significava.

Era uma despedida, de sua amada mãe.

No canto do salão, em um local estrategicamente posicionado encontrava-se uma grande quantidade enorme de arranjos florais para funerais, ao centro, a foto da mãe de Hinata. Muitas pessoas cumprimentavam a família enlutada em sinal de solidariedade, e em seguida prestavam suas condolências a falecida mãe e esposa, que partira de repente, após uma complicação no nascimento de sua segunda filha.

Era irônico que uma médica, casada com um médico, que pertencia a uma família de médicos viesse a padecer de forma tão repentina. Muitas pessoas até mesmo desacreditavam que uma pessoa como ela poderia morrer de tal forma.

Mas não há maneiras de evitar a morte, ela não escolhe por cor, classe, idade. Ela apenas recolhe os que estão destinados a partir.

Hinata estava assustada. Era apenas uma criança. Como viveria sem sua mãe?

Desde o início daquele funeral, a pequena Hinata tentava segurar suas lágrimas. Não queria ser consolada por pessoas que não a entendiam verdadeiramente sua dor, não queria demonstrar fraqueza diante de seu pai que já a julgava tanto por isso. Ela apenas permaneceu ali, sentada, estática, sem demonstrar muitos sentimentos durante todo o dia.

Mas tudo mudou quando seu pai disse as palavras mais dolorosas que Hinata pensaria em ouvir.

– Está na hora de se despedir para encerrarmos o funeral. – Hiashi disse a Hinata.

Naquele instante, o desespero tomou conta de sua mente. Ela não queria acreditar no que estava acontecendo, ela não queria se despedir de sua mãe, a única pessoa que nunca lhe cobrou nada, que lhe deu todo o amor que estava há seu alcance, que jurou estar ao seu lado por toda a vida.

Hinata queria que sua mãe cumprisse sua promessa, mas ela não poderia o fazer.

Em um ato de desespero, Hinata saiu correndo do salão, e se escondeu em seu jardim, quando o fez, alguns dos criados foram ao seu encontro, mas seu pai entendeu o seu sofrimento naquele momento, e permitiu que sua filha ficasse sozinha.

Hinata foi até o seu lugar favorito no jardim, onde costumava passar o tempo com sua mãe. Há alguns anos, ela havia pedido a Hiashi que fizesse um balanço com suas próprias mãos para que pudesse se divertir com sua irmã Hanabi, que estava para nascer. Todos os dias Hinata e sua mãe iam até lá e passavam um longo tempo juntas.

Naquele dia, Hinata estava sentada em seu balanço, sozinha, chorando, pois aqueles momentos diários ao lado de sua mãe nunca mais aconteceriam.

– Ei menina, não chore, sua mãe não gostaria de ver você triste assim. – Uma voz infantil e masculina ecoou pelo jardim coberto de neve.

– Quem é você? – Hinata secou o rosto coberto de lágrimas e se voltou para o pequeno garoto que estava de pé a sua frente.

– Meu nome é Uzumaki Naruto. – Ele apontou para si mesmo e sorriu. – Eu vi você fugindo e decidi vir até aqui para dizer a você que não deve ficar triste, porque isso também deixará sua mãe triste.

– Como eu posso fazer isso? – Os olhos de Hinata se encheram de lagrimas novamente. – Eu vou sentir tanta falta dela. Quem vai cuidar de mim agora?

– Aqui na terra, será o seu pai e sua família. – Naruto se aproximou de Hinata. – Mas de dentro do seu coração, ela sempre vai cuidar de você.

– E como você sabe sobre essas coisas? Você é só uma criança como eu. – Hinata secava as lágrimas que caiam descontroladamente enquanto falava.

– Meu pai sempre me diz essas coisas. – Naruto sorriu de forma doce. – Minha mãe também se foi, eu era como a sua irmãzinha, então eu só a conheço por fotos, ela era linda, meu rosto é exatamente como o dela, apesar de que nasci com o cabelo igual ao do meu pai. Ele cuida de mim sozinho, mas sempre diz que ela está dentro do meu coração me protegendo e me amando, assim como ela me amava antes que eu nascesse. Eu posso ser uma criança e não entender muitas coisas, mas eu consigo sentir que as palavras do meu pai são verdadeiras, pois sempre que estou com problemas e meu pai não está perto para ajudar, eu sinto algo vindo de dentro de mim que me encoraja. Então eu acredito nisso e fico sempre feliz. – Naruto sorriu. – Mas o meu pai também diz que eu não posso ficar triste ou chorar, pois ela está vendo tudo isso, e ela sente a minha tristeza em dobro, e ela chora todas as vezes que me vê chorando, então eu tento sempre estar alegre para não entristecer a minha mãe.

Hinata ficou surpresa com as palavras de Naruto. Mesmo com toda a dor que sentia naquele momento, ela se sentiu feliz, pois havia alguém que partilhava a mesma dor que a sua, mas que foi forte o suficiente para superar. Naquele momento, Hinata encontrou forças para seguir em frente. Daquele dia em diante, não deixaria pensar em sua mãe como uma memória triste, mas sim como uma eterna protetora que estaria para sempre em seu coração.

Secou suas lágrimas e sorriu para Naruto. Hinata decidiu que precisava se despedir da forma física de sua mãe, e ela o faria com coragem.

Ao se levantar do balanço, acabou caindo devido à altura. Ela se lembrou que sua mãe sempre a ajudava devido ao seu pequeno tamanho e a altura do balanço. Sentiu um pouco de tristeza ao perceber que não teria mais a ajuda de sua mãe.

– Você está bem? – Naruto estava preocupado.

– Sim, eu estou. Não se preocupe. – A pequena Hinata sorriu em agradecimento.

– Mas está tão frio, se você ficar coberta de neve assim vai ficar resfriada. – Naruto retirou o cachecol que estava usando e deu para Hinata. – Toma, pode usar isso, Você vai precisar mais que eu. – Ele estendeu o cachecol para Hinata.

Ela agradeceu, mas antes que pudesse pega-lo, Naruto o colocou em volta do pescoço de Hinata. Ele sorriu de forma calorosa para ela, um sorriso que Hinata jamais esqueceria.

Naquele momento, Hinata teve a certeza de que o que Naruto havia dito era mesmo real. Sua mãe estava mesmo ali cuidando dela, dentro de seu coração.

Hinata tocou o cachecol que recebera de Naruto e sorriu.

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Havia se passado muito tempo desde há ultima vez que Hinata teve um sonho com o dia do funeral de sua mãe.

Naquele dia, Naruto havia salvado Hinata de um sofrimento profundo. Ele havia feito o que nenhum adulto seria capaz de fazer por ela, mesmo sendo uma criança.

Depois disso, Naruto e Hinata tiveram diversos momentos juntos, se tornaram bons amigos graças aos negócios entre seus pais, mas todos aqueles momentos bons estavam com seus dias contados.

Cerca de dois anos após a morte da mãe de Hinata, uma nova tragédia aconteceu.

Os irmãos Hiashi e Hizashi, o pai de Neji, juntamente com Minato partiram em uma pequena viagem de negócios. Devido a curta distância, optaram por realizar o trajeto de carro. Durante o retorno para casa chovia muito e já era noite. Um carro invadiu a pista contrária, ao desviar, o carro derrapou na pista molhada pela chuva, Minato que estava dirigindo não conseguiu controlar o carro, que caiu sobre um desfiladeiro e atingiu uma árvore. Apesar da enorme gravidade do acidente, a parte da frente foi totalmente destruída e Minato e Hizashi que eram os ocupantes do banco da frente não sobreviveram, Hiashi foi socorrido ainda com vida, mas seu estado era gravíssimo.

A tragédia foi devastadora para ambas as famílias. Hiashi entrou em estado de choque após se recuperar do acidente, sua situação era tão crítica que os médicos que o acompanhavam só permitiram que ele soubesse da morte do irmão e do amigo algumas semanas depois, mas mesmo assim a notícia foi devastadora. Hiashi se ausentou do trabalho por mais de dois anos para se recuperar psicologicamente. Neji ficou totalmente devastado. Assim como Naruto, ele também não conheceu sua mãe, e tudo que ele tinha era seu pai que sozinho foi responsável por sua criação. Neji era muito fechado, por isso não possuía laços com mais ninguém da família, após o acidente, ele optou por se isolar ainda mais, e como consequência ele guardou mágoas da família de seu tio pela morte de seu pai. Com Naruto não foi diferente, Minato sempre ocupou o espaço de mãe e pai na vida de seu filho, mesmo com tanto trabalho, ele fazia questão de participar de tudo na vida do garoto, mas depois daquele dia, ele não estaria mais lá. O pai que era tudo na vida de Naruto, que o protegeu, que o amou, que o ensinou a acreditar na proteção de sua mãe. Ele já não estaria mais lá, ele não prepararia mais o jantar de Naruto, nem o acordaria e o levaria para a escola. Mesmo passando a viver com seu padrinho que também era uma pessoa que Naruto amava, daquele dia em diante era como se uma parte de Naruto também tivesse morrido.

Tudo isso fez com que Hinata se sentisse ainda mais fraca. Estava grata por ainda ter seu pai ao seu lado, mas se sentia culpada por estar feliz quando seu primo e seu amigo sofriam tanto. Ela não teve coragem de falar com eles, de dizer que sentia muito, acima de tudo Hinata sentiu a dor de não poder ajudar Naruto como ele havia a ajudado, sentiu a dor de não ter coragem de se aproximar de Neji quando ele mais precisou. Ela estava triste, envergonhada, pois não teve forças para apoiar as pessoas que eram importantes para ela.

Em especial Naruto, pois mesmo com sua pouca idade, Hinata desenvolveu sentimentos por ele, que foi o seu primeiro amor.

Após o acidente, as famílias perderam o contato. Como Hiashi se ausentou, algumas pessoas assumiram os negócios temporariamente e Jiraya passou a ser o responsável pelas empresas Uzumaki até que Naruto tivesse idade suficiente para assumir seu lugar de direito. Quando Hiashi se recuperou, ele e Jiraya passaram a ter um contato maior, mas Naruto nunca o acompanhou.

Naruto e Hinata nunca mais se viram.

Até o dia do incidente na biblioteca.

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Naquele domigo, Hinata acordou muito cedo. Após retornar da festa, tomou um banho e se deitou as 04:30 da madrugada, mas só  conseguiu dormir até as 08:00.

Estava com uma forte enxaqueca que não permitiu que dormisse mais do que isso, a dúvida era se o que causara isso era a bebida, o sonho ou se era a costumeira de sempre que a atormentara desde sua infância.

Hinata desejava que o culpado fosse à bebida, mas logo lembrou-se que não havia bebido o suficiente para que isso fosse o culpado por sua enxaqueca.

Tomou um banho frio para tentar aliviar a dor, e em seguida se medicou como de costume, ao terminar, vestiu seu roupão e foi ao closet em busca de algo para vestir. Enquanto olhava entre suas roupas, viu uma caixa escondida no fundo de uma das prateleiras. Ela encarou a caixa por alguns segundos, em seguida decidiu pega-la. Mais uma vez voltou a encará-la, desta vez já em suas mãos, decidiu abrir. Dentro da caixa havia um cachecol vermelho envelhecido pelo tempo e pelo desuso.  Hinata o tocou com as pontas dos dedos enquanto o encarava, em seguida deu um longo suspiro, voltou com a tampa para a caixa e a guardou no lugar onde estava.

– É oficial, eu preciso muito dormir, nem que seja à base de remédios. – Dizendo isso para si mesma, Hinata vestiu um pijama, em seguida pegou mais medicamentos no meio de suas coisas, os engoliu seguido por um copo de água, voltou para sua cama e adormeceu.

Desta vez, ela não teve sonhos.

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A semana que veio a seguir acabou passando mais rápido do que o esperado para Hinata. Seu desemprenho nos estudo teve uma considerável melhora, graças a sua concentração que havia voltado ao normal. Optou por não estudar com Neji, pois estava tendo bastante sucesso em não pensar na situação complicada e unilateral em que estava com ele.

Antes que percebesse, já era véspera de natal, mesmo que não tivesse o habito de celebrar, todos os anos suas amigas faziam questão de ir às compras para aproveitar os bons preços.

– Você parece muito melhor essa semana. – Disse Sakura. – Parece que nossa Hinata de sempre está voltando, isso é ótimo.

– Tem razão. Esses últimos dias fiz o possível para concentrar meus pensamentos somente em meus estudos. Em alguns dias é a cerimonia idiota que meu pai sempre faz para o meu aniversário e será nesse dia que eu irei falar com Neji, como já tomei minha decisão queria passar o resto dessa semana me preocupando apenas com os exames, e eu consegui. – Hinata demonstrava orgulho de si mesma dizendo isso para Sakura.

– De qualquer forma. – Ino dizia enquanto saboreava alguns sushis. – Você finalmente irá se confessar pro cara que você gosta, como está se sentindo em relação a isso? Você está mesmo preparada?

– Ino. – Sakura repreendeu a amiga. – Não fique dizendo essas coisas para a Hinata, você não percebeu que foi difícil para ela conseguir tomar essa decisão?

– Tudo bem Sakura. – Hinata falou. – Eu compreendo a preocupação da Ino, e honestamente não sei se estou preparada para isso, mas sei que preciso fazê-lo o quanto antes para tirar de vez todo esse peso das minhas costas.

– Mas você está preparada para a resposta que pode receber? – Ino perguntou novamente. – Quer dizer, você já analisou a possibilidade das respostas que ele pode dar? Eu vejo você esperando por um não, mas isso não quer dizer que as possibilidades de ouvir um sim sejam nulas.

Hinata ficou cabisbaixa e em silêncio por alguns segundos.

– Confesso que só decidi fazer isso esperando por um não, mas no fundo do meu coração não é isso que quero ouvir. – Hinata confessou. – Mas também não estou preparada par ouvir um sim, quer dizer, se essa for à resposta dele, não sei o que farei.

– Você deve decidir se quer mesmo ficar com ele, mas também precisa saber se isso é o que ele quer. – Dessa vez Sakura falou. – Pelo pouco que sei de Neji, ele parece respeitar muito a família, então mesmo que ele correspondesse seus sentimentos, você tem que ser realista nesse ponto, ele teria coragem de enfrentar tudo para ficar com você, a prima de primeiro grau?

– Eu acredito que não. – Hinata suspirou tristemente. – Eu acredito nisso porque eu teria muito medo de fazer algo assim, o Neji é ainda mais fiel a essa família do que eu, por isso tenho certeza que ele jamais faria qualquer coisa para trazer desonra para o sobrenome Hyuuga.

– Então independente da resposta que tiver, você já tem certeza do que vai acontecer? – Ino perguntou, mas antes que Hinata pudesse responder, ela falou. – Isso é muito deprimente.

– Mas eu nunca tive esperanças que pudesse viver um grande amor, eu sempre tive total consciência da situação em que estava me envolvendo. Acreditem, se fosse possível controlar os sentimentos, eu teria feito isso há bastante tempo.

– Amor é algo tão complicado, eu me pergunto se no dia que eu me apaixonar eu vou ficar pirando igual a vocês. – Ino comentou.

– Do fundo do meu coração, eu torço para que você enlouqueça para aprender a lição. – Sakura falou e Ino fez uma careta.

– Vocês podem jogar quantas pragas quiserem, mas eu não irei me apaixonar tão cedo. – Ino se defendeu.

– É mesmo? E quanto ao rapaz da festa? Pelo que tenho observando parece que isso não foi apenas uma transa. – Sakura comentou.

– E não foi. Foi a transa. Continuamos saindo e transando, estamos felizes assim.

– E você não acha que nesse ritmo as coisas podem evoluir pra algo mais sentimental? – Hinata perguntou com um sorriso malicioso.

– O que é isso? Por acaso vocês estão desesperadas para que eu me apaixone? – Ino perguntou. – Sinto muito decepcionar vocês assim, mas isso não vai acontecer tão facilmente.

– Ei Sakura, vamos fazer uma aposta? – Hinata cochichou para Sakura e riu. – Quanto tempo essa postura da Ino irá durar? Eu aposto uns cinco dias.

– Eu acho que vai ser um pouco menos, além do mais eu também acho que teremos mais alguém conosco na nossa viagem de férias.

– Eu não tinha pensado nessa possibilidade, mas agora que você falou, eu também acredito que isso vá acontecer. – Hinata riu e Sakura também.

– Ei, vocês duas. – Ino repreendeu as amigas. – Não falem de mim como se eu não estivesse aqui. E parem de fazer suposições, essa é a nossa viagem, além do mais, por que eu levaria um cara comigo se o que eu mais espero dessa viagem é conhecer alguns brasileiros incríveis?

– Você diz isso agora. – Sakura encarou a amiga com um olhar malicioso. – Mas será que as coisas vão ser assim daqui a alguns dias?

– Pode apostar que sim. – Ino estava convicta de suas palavras.

– Vamos esperar então, Sakura. Só vamos saber a verdade quando estivermos próximos da nossa viagem. – Hinata riu de forma maliciosa.

As garotas permaneceram juntas por quase a noite toda conversando sobre assuntos da vida. Mesmo que passassem quase todos os dia juntas, sempre haviam novos assuntos a serem tratados, fossem relacionados aos estudos ou não, e elas tinham a habilidade de torna-los sempre muito divertidos.

 


Notas Finais


Bom dia ! :D
Capítulo novo saindo um pouco mais cedo hoje pessoal. As coisas estão melhorando, e as emoções só vão aumentando nos próximos capítulos hahahaha.
Gostaria de fazer um pequeno esclarecimento sobre uma pequena mudança que fiz. Relendo tudo que já escrevi até agora (que é muita coisa) eu encontrei algumas contradições relacionadas a estações, porque eu havia me esquecido que na Ásia é diferente do Brasil (desculpem pela minha burrice, já tem uns 5 anos que eu não estudo mais geografia gente hahauhaeuhue), então eu troquei o local de destino das férias. Nos capítulos anteriores foram feitas poucas menções, então não há necessidade de reler, e não vai haver nenhuma mudança por causa disso, apenas trocas de lugares (que inclusive, o novo local é uma cidade brasileira que eu amo de paixão). Então, mais uma vez me desculpe pelo erro.
Espero que gostem do capítulo dessa semana, apesar de ser um pouquinho menor em comparação aos outros, mas tá muito amorzinho.
Comentem sobre o que acharam e façam uma autora feliz haauaehue.
Beijo e até a próxima quinta :*


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