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História Revolution - Hunhan (em revisão) - It's Happening


Escrita por: Ryesomnia

Capítulo 4 - It's Happening


Fanfic / Fanfiction Revolution - Hunhan (em revisão) - It's Happening

Eu quero te levar para minha casa,

Venha comigo.

Vamos sair desse lugar barulhento,

sem que ninguém saiba.

Eu não tenho más intenções,

Só quero saber mais sobre você.

(My house-2pm)

 

Lu Han P.O.V

Já se passaram uma semana desde a festa, eu não falei mais com Sehun após aquele dia, por que? Mas não é obvio? Cada vez que eu vejo ele eu saiu correndo de vergonha, eu não sei se fico envergonhado pelo fato de eu ter o agarrado ou por ter desmaiado em um momento tão bom, na verdade pelas duas coisas que eu fiz foram mais do que constrangedoras, toda vez que via Sehun eu saia correndo, durante a aula eu me sentava junto com alguém diferente, que eu obviamente não conhecia já que meu grupo de amigos era bem limitado a somente ele, eu sempre notava ele me olhando e sempre como se tivesse algo pronto na ponta da língua para me falar e eu não sei como agir, eu nunca tive isso, nunca senti isso, eu passava as aulas me lembrando de pequenos flash’s da festa, das partes aonde tinha eu e ele principalmente, por um lado eu tinha medo, mas pelo o outro eu sentia necessidade de o beijar de novo e não só beijar, queria aproveitar muito mais aquilo, levar a fundo, mas não sei se era certo, era? Mas pelo o que eu me lembre eu pretendia apenas o usar, não sei como em tão pouco tempo as coisas se perderam tanto, mas eu não parei de o stalkear, a casa vizinha dele tinha ficado para alugar, então eu montei tudo que precisava lá e bem assim eu podia o ver todo dia, estudar melhor sua vida, ele passava seu dia em seu quarto, pensando, tomava banho a noite, ele gostava de ficar sem camisa e eu não reclamava, a noite ele sempre fechava a janela e ai ficava meio complicado pra mim, as cortinas que ficavam na frente também não me ajudavam, a única coisa que via eram sombras.

— senhor Lu Han não podemos demorar ou você chegara atrasado à escola – era um dos motoristas do meu pai, por falar nele, há muito tempo não o vejo nada fora do normal, ele passou a vida ocupado demais para ter momentos comigo.

— tudo bem, eu estou indo – me levantei da mesa aonde eu antes tomava café da manhã e fui sem pressa sair da casa e ir até o carro. O caminho foi o mesmo de sempre, era silencioso, eles nunca falavam comigo, por mais que eu pedisse depois dele me deixar no colégio eu fiquei vagando pelos corredores já que não queria correr risco de encontrar Oh Sehun por ali.

Fui em direção ao banheiro e senti alguém pegar no meu pulso.

— porque você anda fugindo de mim a semana toda? – era ele mesmo, e ainda sussurrando assim no meu ouvido. Virei-me para ficar de frente a ele com o sorriso mais falso que eu já fiz, eu tenho certeza.

­— eu fugindo de você? Nunca fiz isso – cruzei meus braços e ele virou os olhos.

— claro Luhan, primeiro você faz isso e agora quer me fazer de bobo ou o que? Você não quer nada comigo é isso? Por isso tá assim?

— o que não, não, não é isso, eu quero, quero muito na verdade, por isso....- eu me perdi drasticamente nas palavras.

— vem aqui – ele entrou no banheiro na minha frente e ficou parado lá dentro até eu me virar para ele e ele basicamente me jogar dentro de uma das cabines. Fechou a porta por trás dele mais rápido que meu pensamento, me deixando naquele instante sem palavras e então ele me beijou, todas as responsabilidades e pensamentos que eu tinha sumiram quando eu senti o calor de seus lábios nos meus, era quase que magico o efeito que ele tinha sobre mim, podia ser a única pessoa que eu tinha beijado durante minha pouca vida, mas eu não sentia que precisava de outras, quando nossas bocas se separaram por falta de ar eu só queria aquilo de novo e de novo, mas também queria sair correndo de vergonha.

— eu não sei o que falar – sussurrei um pouco envergonhado.

— não precisa dizer nada – ele foi para me beijar de novo, mas eu me esquivei, ele estranhou o ato mais eu o beijei, o jogando quando contra a porta do banheiro e colocando meu corpo o máximo possível com o dele, bem mesmo ar passava ali, eu mais que precisava daquilo. Ouvi o sinal bater e me soltei dele o deixando respirar um pouco. — eu fui atrás de você porque na verdade eu precisava lhe avisar sobre uma reunião que vai ter entre você, eu e mais os lideres do grupo, nada formal, na verdade a gente sabe de quem você é filho e bem, você deve imaginar a situação toda...

— eu sei sim, que horas e aonde?

— depois da aula me espere no refeitório – concordei com a cabeça e ele saiu apresado do banheiro, depois de alguns segundos eu fiz o mesmo  fui para uma aula que não seria junto com ele.

Ao final do dia enquanto todas as pessoas saiam, eu andava na direção contraria a elas indo ao refeitório encontrar Sehun, após chegar, notei ele me esperando impaciente olhando o relógio no pulso e colocando as mãos no bolso, me aproximei e ele percebeu minha presença.

—então... – falei um tanto quanto sem jeito, eu não sabia o que falar, não sabia o que me esperava.

— vamos – ele saiu na frente e eu somente o segui.

— pra onde estamos indo?

— pra minha casa – ele deu um sorriso malicioso, mas logo abaixou a cabeça em sinal de vergonha – na verdade vamos aonde sempre ocorrem a reuniões da nossa sociedade, é um lugar mais longe da cidade por isso precisamos de uma carona, ele parou na esquina do colégio e um carro um tanto quanto luxuoso apareceu, os vitros abaixaram e eu pude ver quem estavam ai, no motorista estava um menino com o cabelo vermelho, Chanyeol era seu nome, do seu lado Baekhyun, eu o conhecia, já havia conversado algumas vezes com ele, e atrás estava um menino com os cabelos loiros escuros, Sehun deu a volta e eu fiz o mesmo, ele abriu a porta e abriu passagem para mim, eu entrei ficando ao lado do menino loiro que sorriu.

— sou Minseok – ele estendeu a mão para um aperto e eu correspondi.

— sou Lu Han, prazer – eu estava levemente envergonhado, em meus dezessete anos de vida como eu já disse eu não tinha feito muita interação social.

A viagem seguiu em silencio total, todos pareciam concentrados e pensativos, eu me sentia um pouco vago ali, as vezes eu Sehun que percebeu meu desconforto e deu a mão para mim, apertando com força mas não a ponto de me machucar, aquilo me conformou mais do que qualquer abraço e eu deixei meu peito afundar ali. Chegamos em uma fazenda, era antiga, caindo aos pedaços, as janelas estavam todas tampadas com tabuas de madeiras, me parecia assustador, um deles abriu a porta com uma chave que tinha e quando ele abriu, por dentro era tudo diferente, as paredes eram pintadas de vermelho, tudo estava conservado, haviam mesas com computadores, uns 10 deles, havia uma piscina de bolinhas, e pisca-pisca de árvores de natal por todo lado, a luz principal era um lustre enorme, mas ele não era forte para a sala vermelha toda, talvez por isso tinha tantas luzes espalhadas pelas paredes, o chão era cheio de fios, talvez pelo tanto de computadores ali, e não eram desses normais, era algo maior, com certeza era cada um especial para o que eles faziam.

— Lu? – Sehun falou e assim eu voltei a realidade, acenei com a cabeça para que falasse o que queria.

— muito bem, todos nós aqui, queremos mais informações sobre seu pai.

— me perguntem o que quiserem, eu irei falei – me sentei uma cadeira com os quatro me olhando fixamente.

(...)

Depois uma boa hora de questionários sobre horários do meu pai e algumas coisas sobre o banco eles pareciam ter acabado.

— está na hora – Chanyeol falou para os outros que concordaram com a cabeça, mas eu não entendi nada, Minseok ligou a tv, e os meninos ligaram computadores.

— eu irei te levar para casa, Sehun basicamente me tirava do lugar com chaves do carro em mãos, eu não entendi nada e não queria perguntar, eles não eram tão amigáveis comigo, e eu era novo e obviamente não tinha a confiança deles ainda, apenas fui junto com ele. Durante o caminho ele não disse nenhuma palavra, parecia distante, nervoso e inquieto, assim que chegamos no centro da cidade ele se despediu e eu sai, mas então as TV’s ligadas nas lojas mudaram a programação, todas juntas.

Um cara com mascara, sem mostrar nenhuma parte de seu corpo ou rosto começou a falar:

‘’nós somos AK society, e nós somos a revolução, somos o acordar que vocês precisam, com nós, não há o que temer, estamos contra esse sistema capitalista e contra o Yagami, logo logo nossos ataques começaram a acontecer e vocês que se acham donos do mundo não podem fazer nada a não ser olhar e rezar para que vocês não sejam as próximas vitimas, aos que querem uma revolução como nós, podem ir as ruas protestar, pois a revolução começa agora. Esta na hora de todos nos nos levantarmos de nossos sofás, de saímos de nossas casas e ir em luta do que é nosso.’’

Era uma voz distorcida, então era impossível saber quem era, tudo ficou preto com apenas escrito AK society e as programações voltaram ao normal, porem todos na rua tinham visto aquilo e pareciam não acreditar, após alguns segundos a programação de um canal mudou para um plantão.

‘’Metade das ações do maior banco do mundo conhecido como Snine, começaram a cair na bolsa de valores, e a outra metade parece simplesmente ter sido doada, eu se você vocês ia conferir suas contas para ver se não ganharam algum dinheiro. Tudo isso parece trabalho de hackers mais do que profissionais... ’’

Todos que estavam na rua vendo aquilo pegaram seus celulares provavelmente olhando suas contas, na cara de alguns dava pra notar uma expressão de surpresa, eu só conseguia olhar para tudo em volta acontecendo sem entender, tudo parecia uma confusão na minha cabeça, eu não conseguia respirar direito e as vozes das pessoas pareciam ficar mais altas e a ecoar cada vez mais na minha mente, eu estava a ponto de explodir, então senti duas mãos em meus ombros e logo escutei um sussurro de Sehun:

‘’a nossa revolução começou’’.



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