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História Revolutionary Rap - Free World


Escrita por: Julliett

Notas do Autor


Achou mesmo que eu ia terminar o ano sem atualizar RR, né? ❤️

EU VOLTEEEEI, GIRL'S!

Pega 1000 e multiplica por mais 1 bilhão, esse é o número de desculpas que eu peço pra vocês. Nunca atrasei tanto uma Fic da minha vida. Mas, eu passei por um bloqueio terrível em RR. Sempre que eu ia escrever, não saia nada e eu ficava irritada por não conseguir escrever e frustada por não atualizar. Mas, como Deus é bom eu consegui escrever um capítulo relativamente grande — eu acho — e voltar com meu amorzinho RR ❤️❤️ Pra as pessoas que perguntaram se eu tinha abandonado RR, eu digo que não e nem vou. Eu tenho amor muuuuuuito grande por essa fanfic ❤️

Boa leitura 📖 ❤️

Capítulo 10 - Free World


Algumas pessoas olharam para nós, com certeza pelo quase grito que eu dei.


- Allison, o que é isso? – perguntou minha mãe, se aproximando de mim - Por que você estava gritando? 


- Eu pisei sem querer no pé dela, senhora – respondeu Justin, sério.


Desviei meu olhar para o louro a minha frente. Não acredito que ele fez isso.


- Então, preste atenção por onde anda – retrucou ela, pegando uma bebida - Agora, saia daqui!


- Claro, senhora! – curvou-se - Sinto muito. 


Minha mãe bebericou do Champagne enquanto fazia um gesto banal para ele ir embora logo.


- Não precisava ter daquele jeito com o Justin, mãe! – disse, brava - Ele apenas pisou no meu pé.


- Como você sabe o nome daquele homem? 


Droga! Por que eu não consigo fazer nada certo? 


- Bem... Estava escrito em seu crachá – inventei uma desculpa - O nome dele é Justin.


- Enfim, não me condiz o nome dele – deu de ombros - É apenas um simples mordomo para mim.


- Mãe, não acredito que disse isso – disse enojada - Isso foi muito desulmide! 


- O que? Claro que não! – riu - Doamos todo ano mais de milhões para orfanatos e hospitais.


- O papai doa – retruquei, a verdade. 


Ela me olhou com uma cara nada boa.


- Não vamos discutir aqui na frente de todos – se aproximou de mim - Quando chegarmos em casa conversamos sobre isso advogada de defesa dos empregados.


E saiu, indo conversar com uma velha granfina. Quase soltei outro grito quando senti duas mãos em cada um dos meus ombros.


- Já vi que você encontrou Bizzle – disse Dylan, assoprando em meu ouvido - Era de se esperar. 


Virei-me para ele.


- Me surpreende mais você estar aceitando isso – cruzei os braços, olhando para ele - Deixa eu adivinhar: sua mãe que o contratou? 


- O que você acha? – ri de sua cara - Espero que ele não roube nada. 


- Cala a boca, Dylan! – dei um empurrão em seu braço - Sabe o que eu mais quero nesse exato momento? 


- Tirar esse vestido e o salto? – assenti - Eu também quero tirar essa porcaria de gravata.


- Você tá parecendo um palhaço com isso – peguei em sua gravata, rindo - Só falta o nariz vermelho.


- E você tá parecendo a Rainha Elizabeth ll vestida assim – retrucou - Só falta a coroa.


E ficamos assim: zoando um ao outro até o discurso dos Russen’s acabar e ser a vez de Dylan. As horas de passaram e quando já se via, eram quase meia-noite. 


- Allison, estamos indo embora – disse minha mãe - Já está tarde.


- Sra. Jolie, espere! – gritou Dylan, correndo até nós - A Allison pode ficar aqui essa noite? 


- Não, ela não pode – respondeu ela, me puxando pelo braço - Ainda está de castigo.


- Por favor, tia! – quis rir - Prometo que não vamos sair daqui. 


- Já disse que não, Dylan – retrucou ela, sem paciência - Allison fará nada enquanto não se ajeitar. Está muito desobediente ultimamente. 


- Deixa pra lá – disse, bufando - Ela não vai mudar de ideia. 


- Até segunda-feira, então – me abraçou, mexendo em meus cabelos - Me encontra na rua atrás da sua casa daqui a uma hora. 


Sussurrou rápido em meu ouvido e me mandou uma piscadinha antes de eu ser arrastada pela a minha mãe até o carro.


- Finalmente, livre! – suspirei em alívio, ao tirar aqueles instrumentos de tortura dos meus pés e jogá-los em algum lugar do carro - Nunca que senti tão desconfortável na minha vida.


- Isso é drama, Allison – disse mãe, me contrariando como sempre - Ninguém se sente desconfortável com um Prada.


- Eu me sinto desconfortável com um Prada – arqueei as sobrancelhas, obviamente.


- Mas, se sente extremamente confortável com aqueles farrapos que você insiste em chamar de tênis – assenti, obviando novamente - Allison Jolie...


- Será que vocês duas não conseguem ficar 5 minutos sem brigar? – disse meu pai, se intrometendo - Isso já está cansando, vocês não eram assim. 


- É por isso que ela está do jeito que está – retrucou minha mãe, irritada - Saindo sem a nossa permissão, passando horas na rua, mentindo, defendo empregados. Porque você... 


- Defendo empregados? – perguntou ele, sem entender - E o que tem de errado nisso?


- Minha mãe botou um dos garçons da festa pra correr só porque ele pisou no meu pé e brigou comigo por eu defendê-lo – respondi, explicando.


- Eu não posso acreditar que você fez isso, Angelina! – disse ele, a olhando indignado - O garçom só estava fazendo o seu trabalho. 


- Por causa dele, Allison soltou um grito de se envergonhar – revirei os olhos.


- Acidentes acontecem, Angelina – levamos um susto assim que meu pai socou o volante no carro, acionado a buzina - Acho melhor eu calar a boca antes que eu faça alguma coisa que eu me arrependa depois. 


Meu corpo permanecia contrariado pelo acontecimento no carro. Meu pai nunca demonstrou esse tipo de sentimento na minha frente. Eu até me sentiria mal pela minha mãe... Se ela não estivesse errada. Quando chegamos em casa, eu já fui direto pro meu quarto. Chega de confusões. 



[...]


Depois de conferir se todas as luzes estavam apagadas e se a porta estava trancada, andei até a janela do meu quarto e avistei o carro de Dylan me esperando. Fiz o sinal da cruz antes de segurar no tronco da árvore a minha frente. Enquanto descia, a sola do meu tênis escorregou, fazendo-me soltar um pequeno grito pelo susto. No mesmo instante, as luzes do quarto dos meus pais acenderam-se. 


- Que barulho foi esse? – ouvi a voz da minha mãe.


Me recompus rapidamente, ficando atrás de várias folhas. Mordi meu lábio inferior em nervoso. Haviam tantos motivos para eu me lascar. 


1º motivo: a minha mãe me pegar no flagra fugindo e me colocar de castigo pro resto da vida.


2º motivo: eu tenho medo de altura.


3º motivo: eu tenho medo de morrer.


4º motivo: eu tenho medo de cair dessa árvore de 3 metros de altura e morrer.


5º motivo: não tem mais motivos.


Assim que consegui finalmente descer dali de cima, puxei meu capuz pra cima e corri até o carro estacionado. 


- Você é um filho da puta, Dylan – enfureci, dobrando uma perna no banco e me virando pra janela. 


Ele estava adorando rir das minhas desgraças.


- Tava parecendo uma Thief* – o olhei - E como foi a volta pra casa com a sua mãe? 


- Um inferno! – cuspi, me lembrando - E pra piorar, eu dei uma de Snitch* e meu pai de irritou. 


- Deve ter sido muito sério pro seu pai se irritar – deu a volta em uma curva, entrando na 8 Mile - Nem quando roubaram o seu carro pela primeira vez, ele se estressou. 


- Eu não quero nem me lembra disso – mudei de assunto - De quem é a batalha essa noite? 


- Você e a B.G'. 


- A B.G' é aquela... – arregalei os olhos assim que processei as informações - Espera! O que você disse? 


- Eu inscrevi você semana passada – o olhei com fogo nos olhos - Allison, eu sei...


- Dylan, que merda você fez?! – explodi, gesticulando com os braços pra cima - Eu não vou batalhar! 


- E por que, não? 


- Porque eu não vou conseguir! – gritei - Eu vou travar na frente de vários Gangsta's, do clube todo e pra terminar de foder com a porra toda: eu vou ser marcada pelo pelo Papa Doc e a gangue dele inteira.


- E se você não travar na frente de todos? – estacionou atrás do beco, desligando o carro e se apoiando no volante, olhando pra mim - Você manda bem nisso, Allison! E você só vai ver isso quando ganhar a sua primeira batalha.


- Dylan, entende uma coisa: escrever rimas na última folha de um caderno ou mixar em um corredor de colégio não é a mesma coisa que uma batalha de freestyle. E além do mais, eu sou mulher e branca. 


- E daí? – deu de ombros, gesticulando apontando - Nós vamos entrar naquele lugar e você vai competir e vai mostrar o que uma mulher branca pode fazer.


E saiu do carro. Soquei o painel, batendo a porta logo atrás dele. Entramos no club e estava cheio como sempre. Logo aquele cheiro de banheiro, suor, maconha e cachaça foi reconhecido por mim, mas meu estômago está tão acostumado que nem se incomoda mais. Depois de ser assediada por vários caras, consegui chegar perto do palco. Por eu ser alta, pude ver claramente Papa Doc — líder da Free World* — acabando com um magricela que estava quase sendo jogado pra fora do palco.


C' here, bro! I'll be honest with you: I like you. So I don't want to see you commit suicide. So you have two chances: suck my balls or your mother's number for 1 dollar.


“Chega aqui, bro! Eu vou honesto com você: eu gosto de você. Por isso, eu não quero ver você cometer um suicídio. Então, você tem duas escolhas: chupar minhas bolas ou o telefone da sua mãe por 1 dólar.”

 


Papa Doc terminou, recebendo gritos e palmas das pessoas. Jogou o microfone na cara do oponente, machucando-o. Fiquei indignada com a cena. 


- Ya, ya! – Future apareceu, com as suas mesmas falas de sempre - Vamos dar um pausa de 5 minutos e logo voltamos com uma batalha de Pussy’s. 


Meu estômago encolheu de nervoso, quando pensei em fugir, meu corpo bateu com o de alguém.


- Allison, não! – disse Dylan, me empurrando de volta - Você não vai fugir como sempre fez.


- Você não pode me obrigar – tentei passar novamente, me impediu novamente - Deixa eu passar, porra! 


- E como vai embora? – cruzou os braços, me olhando debochado.


- Eu já disse que você é um filho da puta? – assentiu.


- Você precisa de preparar – segurou em meus braços, me guiando até o off do palco.


- Taxa – disse o segurança, de braços cruzados e impedindo a nossa passagem.


Dylan pegou um papel e um nota no bolso de sua jaqueta e o entregou. Assim que eu avistei B.G', meu corpo paralisou. Passei por ela, que me olhou de canto. 


- Dylan, você viu o jeito que ela me olhou? – perguntei, ainda paralisada - Caralho, eu tô muito fodida.


- Voltamos e agora, teremos nossa primeira batalha feminina da noite – disse Future, esquentando o clima - As rapper’s, apareçam! 


- Boa sorte! – desejou Dylan, indo para a plateia.


Engoli seco, subindo no palco. Minhas pareciam gelatinas de tão moles. 


- Do lado esquerdo temos a rainha B.G’ – todos gritaram para ela, que serrou os dentes, mostrando seus Grilzz dourados - E do lado direito, temos Pj.A.


Alguns gritam, a maioria não. O que me fez querer matar Dylan mais uma vez. 


- Ok, as duas se aproximem – fizemos o que ele pediu - Cara ou coroa? 


- Coroa! – respondeu ela.


- Cara! – respondi em seguida. 


Ele jogou a moeda para cima que caiu em sua mão. Meu consciente gritava: 


Coroa, Coro... 


- Cara! – me estendeu o microfone - Pj.A, você tem 30 segundos. Dj, solta essa merda.


A batida começou a tocar e meu coração acelerar. Alguns segundos se passaram e a hora de começou chegou. Quando aproximei o microfone da minha boca... 


Pow.
Pow. 
Pow.


Três tiros disparados e uma roda de abriu na plateia, dando a visão de Papa Doc com uma  arma na mão e o magricela que batalho com ele, ensanguentado no chão.


- Acabou o Hood* – disse ele, rude - Quero geral fora daqui. Agora! 


Todos saíram correndo e gritando. Pulei do palco, mas nesse escândalo, não encontrava Dylan. Minha esperança aumentou quando senti alguém segurar meu braço.


- Allison, o que você está fazendo aqui ainda? – perguntou Justin, me chacoalhando - Você quer morrer com uma bala no meio da cabeça? 


- Eu não consigo encontra o Dylan – disse atordoada - Justin, me ajuda.


- Não podemos ficar aqui dentro, é perigoso – mais um tiro, abaixamos - Vamos sair e lá fora procuramos ele.


Corremos até a entrada abaixados, e assim que conseguimos sair, vi que o carro de Dylan não estava mais lá. No mesmo instante, outro carro veio em nossa direção. Justin me puxou, grudando nossos corpos. 


- O que está acontecendo? – perguntou a ele, sem saber o que fazer.


- Free World está nas ruas – respondeu ele, me olhando.


- E isso é bom ou ruim? 


- É péssimo.


- E o que vamos fazer? 


- Rezar pra não morrer. 




















 


Notas Finais


GÍRIAS USADAS:

Thief: Ladrão, fugitivo.

Snitch: X9, fofoqueiro.

Free World: Nome da gangue e também significa “Mundo livre”

Hood: Quebrada, gueto, Quem vem do gueto, vizinhança.

Grillz: Jóia que se usa nos dentes.

D’: não é uma gíria, é apenas o apelido que eu dei pro Dylan

Atrapalhei a batalha mesmo porque o melhor sempre vem depois u.u e gente, se vocês tiverem um nome artístico melhor pra dar pra Allison, estou aberta a sugestões KKKKKKK

E o que vocês acharam? Queria agradecer a todos os favoritos e comentários, cada maior que o outro ❤️ Amo comentários assim. Os pequenos também ❤️ Então, comentem! Me digam o que acharam.


ICE CRYSTALS: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-ice-crystals-3312467

SOLDIER: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-soldier-4901667


BJAO ❤️ Eu amo vocês ❤️❤️


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