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História Revolutionary Rap - I don't like it I love it


Escrita por: Julliett

Notas do Autor


NÃO, VOCÊ NÃO ESTÁ SONHANDO! EU ESTOU ATUALIZANDO SEM DEMORAR KKKKK

Dessa vez eu tomei vergonha na cara e disse: eu vou atualizar essa bagaçada hoje (disse isso na terça KKKKKK) mas eu demorei um pouquinho pra escrever esse capítulo e ele só tá saindo hoje. MAS O IMPORTANTE É QUE TÁ SAINDO, NÉ? KKKKKKKKK

Eu usei um monte de gírias que vocês provavelmente não vai entender (há não ser você seja das quebradas, mas nada contra. E se você souber de umas gírias, apelidos... Chama no privado KKKKKK tó falando sério). Então, vou deixar os significados dessas gírias aqui.

Nigga: Mano das quebradas.

Grillz: Jóia que se usa nos dentes.

Lil': Pequeno, jovem.

Fella: Amigo, parceiro.

Lil Fella: Pequeno/jovem amigo (no caso da Fanfic, o significado vai ser “Jovem Amiga”, pois eu imagino a Allison alta. Mas, se você imagina ela mais baixa, escolhe e arraza ❤)


Hood: Quebrada, gueto. Ou quem vem do gueto, vizinhança.

Thief: Ladrão.

Chick: Garota.

Diva: É a versão feminina do malandro.

Buck: Dinheiro, prata (no caso da Fanfic, vai ser “dinheiro”)

Ice: Diamente, jóia.

Mi casa es su casa: Minha casa é a sua casa.


Boa leitura 📖 ❤

Capítulo 11 - I don't like it I love it


Caralho, por que justo hoje eu fui desobedecer a minha mãe? E como sempre, eu vou nas ideias do Dylan e acabo me lascando. 


“Free World está nas ruas” 


Eu não sei o que significa essa frase, mas se tem haver com o Papa Doc, coisa boa não é. E pra piorar, o filho da puta do Dylan me deixou aqui. Sem carro, sem dinheiro e correndo perigo. Pelo menos, estou com Justin. Estávamos andando a mais de 1 hora, e claro, nos escondendo das polícias e das gangues. 


- Eu não aguento mais – disse, me apoiando em meus joelhos e puxando ar - Eu preciso de água. 


- Allison, não começa com essas suas crises de garota mimada e continua andando – disse ele, me puxando pelo braço. 


- Eu não sou mimada! – retruquei, me soltando - E não vem com esse seu jeito “nigga” pra cima, porque não vai colar. 


- Eu não sou um “nigga” – me imitou, olhando para mim.


Arqueei as sobrancelhas, cruzando os braços e o olhando com uma cara do tipo: “tá brincando com a minha cara?”. 


- Correntes, anéis, pulseiras e até um Grillz de ouro – o caracterizei, gesticulando - Uma bermuda que não cobre nem metade da sua bunda e muito menos esse seu ego enorme. E você quer dizer na minha cara que não é um nigga? 


- Você não quer que eu comente da sua roupa lá naquele jantar cheio de velhos que nem foder devem mais, ou quer?  


- Era ridícula, eu sei – concordei - Você achou mesmo que eu estava gostando daquela festa? 


- Você, eu não sei – deu de ombros - Mas sei que eu odeio a sua mãe. Sem ofender.


Assim que ele falou da minha mãe, eu me senti mal pelo jeito que ela falou com ele. 


- Justin, me desculpa por aquilo – abaixei a cabeça, sem graça - Eu juro que ela não era assim. E nós também não estamos nos dando muito bem já faz um tempo. Então, ela acabou descontando tudo que ela sentia de mim, em você.


- Não é culpa sua – sorriu - Você é a minha Lil' Fella. 


- Você acabou de assumir que eu não sou mimada – revirou os olhos - Mas, eu ainda te acho um Nigga. 


- Sério mesmo? – assenti - Não tem outro apelido pra me dar? 
- Hood – foi a primeiro coisa que eu pensei. 


- Não somos da mesma vizinhança – bufei - Na verdade, estamos bem longe de ser. 


Quando fui responder, ouvimos um barulho de sirene. Olhei para o louro a minha frente em pânico. Começamos a correr pelas ruas, mais para as partes que não tem nenhum tipo de iluminação. 


- Justin? – o chamei, não ouvido mais seus passos - Justin, porra! Se isso for uma brincadeira eu vou quebrar a sua... 


Quis soltar um grito assim que fui jogada contra um parede totalmente molhada. Senti  alguém tampando a minha boca e uma respiração contra meu rosto.


- Para de gritar, caralho – suspirei aliviada, ouvindo sua voz rouca - Você é uma Thief feita pra ser presa. 


Tirei sua mão de minha boca e tentei olhar para ele, mas estava escuro demais pra isso.


- Eu não sou uma Thief.


- Hoje você é – retrucou - Eu preciso saber qual é a Mile que a gente está.


- Espera aí – tateei meu bolso da calça jeans, procurando meu celular - Deixa eu ver aqui no GPS.


- Sua filha da pu... Allison! – praguejou bravo - Você tava com um celular até agora? 


- Sim! – respondi simples. 


- E por que você não me disse isso? 


- Ninguém me perguntou – dei de ombros, segurando o riso.
Eu estava adorando tirar uma com a cara dele.


- Dá pra você ver a merda da rua que a gente tá? – perguntou impaciente.


- Eu não gosto que gritem comigo.


- Passa isso pra cá! 


E foi o tempo dele pegar o celular da minha mão e começar a mexer. Tentei pega-lo de volta, mas ele colocou a mão em frente à minha cara, pressionando para eu não passar. Ele soltou uma risada fraca, pela cena.


- Eu vou gritar e fingir que você está me assaltando, se você não devolver o meu celular – me ignorou - Espero que você seja preso.


Limpei a garganta, pronta pra virar uma cantora de ópera, até que ele impediu de continuar a minha carreira. 


- Estamos na 9 Mile – me devolveu o aparelho - Juro que se você gritasse, eu ia fazer você se arrepender de ter nascido.


- Isso é bom, não é? – ignorei sua ameaça, nos iluminando com a luz do celular - Quanto mais alta a Mile, mais segurança. Quanto menor, mais perigo.


- Não é bem assim que funciona, Shawty – sorriu irônico - Nós estamos no oeste de Detroit. Em todo lugar você corre o risco de comer bala, a única diferença é que em alguns casos, as chances são menos.


Ele falava isso numa calma absurda. Até parecia que fazia Yoga e que não estávamos fudidos em todos sentidos.


- E pra aonde a gente vai? 


- Vamos até a casa do Lil Za – franzi o cenho, sem entender? 


- Quem é esse? 

- Um amigo meu. 
 


                                  .   .   . 


A casa do Lil Za, é tudo, menos uma casa. Havia várias mulheres nuas ou semi nuas rebolando em cima de homens. Baseados, bebidas, armas espalhadas pelo chão, nas mesas.


- Eu não acredito que você me trouxe pra um cabaré – disse, indignada - Que merda você tem na cabeça?


- É isso ou morrer, escolhe! – cruzei os braços, bufando - Vou procurar o Za e já volto. E fica caladinha, os caras daqui não são muito pacientes. 


E saiu. Não vou mentir, juro que tentei ficar com a boca fechada, até chegar um cara — nigga — e começar a me comer com os olhos, mordendo os lábios e falando coisas obscenas pra mim. Teve até alguns gírias que eu não entendi nada. 


- Tá olhando o quê, cara? – perguntei, irritada. 


- Eu olho o quando eu quiser, vadia – retrucou, dando uma tragada. 


- Vai se ferrar! – cuspi as palavras, lhe mostrando meu dedo do meio.


Ele se levantou — aparentemente puto pela forma que eu falei com ele — e veio até mim. 


- Ninguém fala assim comigo – jogou a fumaça em meu rosto, fazendo-me tossir - Muito menos uma mulher branca.


- Prazer, Ninguém – não sei de onde criei coragem pra dizer isso.


Mas, todo essa coragem foi embora assim que ele segurou em meu braço, apertando com muito força.  


- Você sabe quem eu sou? 


- Não! – eu queria morrer mesmo - E você? Sabe quem eu sou?


Maldita hora em que eu fui ter a língua mais grande que a boca. Arregalei os olhos assim que ele sacou a arma, colocando-a em minha têmpora. 


- Wow, Wow, larga a Chick – olhei e vi Justin com um cara - Sem confusões aqui dentro, Bow Bow.


Ele soltou — me empurrou — e se Bieber não tivesse me segurado, eu me quebraria na hora.


- Essa vadia é muito folgada – apontou para mim.


Não satisfeita, eu ainda queria arrumar mais confusão. Porém, o louro tampou a minha boca com a mão. 


- Eu mandei você ficar com a porra da boca fechada, Allison! – praguejou irritado.


- Essa vadia é sua, Bizzle? – perguntou o tal do Bow Bow, olhando para Justin.


- É sim – me debati, tentando me soltar - Foi mal aí! Pode deixar que eu vou resolver isso. 


Eu queria socar a cara do Justin Bieber e gritar pra todo ouvir: eu não sou uma vadia. 


- Você deu sorte, branquela – Bow apontou o dedo na minha cara - Da próxima vez, eu acabo com você. 


E saiu. Se o amigo de Justin não tivesse segurado as minhas pernas, Bow já estaria com o meu tênis enfiado em sua boca. 


- Essa daí é uma Diva, sem brisar duas vezes – disse ele, rindo - Calma aí, gatinha. 


Levei meu pé para trás, dando um chute nas partes baixas de Justin, que me soltou na hora, se curvando de dor. 


- Eu vou dizer uma única vez: eu não sou uma vadia – disse, irritada - Tomara que você perca o seu pau. 


- Com todo respeito, gatinha – disse Za, levantando as mãos, em sentindo de paz - Qual é o seu nome? 


- Allison – me estendeu a mão, a apertei - E você? 


- Me chama só de Lil Za – assenti - Bizzle, quer uma ajuda aí, bro? 


- Caralho, Allison – se levantou, gemendo de dor - Eu preciso de isso aqui pra viver. 


- Morre que passa. 


Eu realmente estou irritada. Ele me tratou e falou de mim pra aquele cara, como se eu fosse a sua puta particular. 


 - Bro, coloca um gelo aí e tá suave – disse Za, soltando uma risada engraçada - Gostei de você, Allison. 


Ok, ele é até legal. Fizemos um toque e começamos a rir. 


- Vão tomar no cu – retrucou Justin - E você – apontou para mim - Você tá muito fodida. 


- Tô morrendo de medo – fingi me assustar - Afinal, por que me trouxe aqui? 


- Nós vamos dormir aqui hoje – arregalei os olhos - Allison, foi mal, mas é o único jeito.


- Justin, eu tenho pais – tentei explicar o óbvio - Nem era pra eu ter vindo, porque eu tenho uma mãe que está querendo me matar e me deixou de castigo. Se eu não estiver na minha cama amanhã, dormindo igual a uma filha obediente, eu estou fodida.  


Ele e Za se entreolharam e caíram na gargalhada, me deixando com cara de idiota.


- Crianças! – disse Lil, parando aos poucos - Quantos anos você tem? 


- 17! – riram mais - Me poupe, Justin! Você só é 3 anos mais velho que eu.


- Mas, não sou eu que estou de castigo – revirei os olhos - Olha pra mim – olhei e ele segurou em meus ombros - Você prefere ficar de castigo ou morrer? 


Demorei uns segundos pra responder.


- Ficar de castigo. 


- E eu também prefiro que você fique de castigo – virei a cabeça - Confia em mim: amanhã de manhã você vai estar na sua cama. 


- E eu tenho escolha? – negou - Aonde é o quarto? 


- Me sigam – disse Za e assim fizemos. 


Paramos em frente à uma porta vermelha que foi aberta, me surpreendendo. Não era tão ruim assim. Era um quarto bem simples: uma cama de casal e uma outra porta — que eu supus ser o banheiro. 


- Valeu aí, bro – agradeceu Justin, fazendo um toque com ele - Te devo uma.


- Mi casa es su casa – se afastou, nos dando passagem - Se quiser água, tem a da pia do banheiro. 


Fiz uma cara de repulsa, descartando essa ideia. Só pra ver, andei até o banheiro. O quarto até podia ser arrumadinho, mas o banheiro era muito nojento. 


- Se eu fosse você, não usava esse banheiro – disse Justin, aconselhando - A não ser, que você queira pegar uma doença ou engravidar de um nigga. 


- Cai o fora daqui, Bieber! – lhe bati, fazendo-o sair rindo - Dormir sem tomar banho. Que nojo. 


- Lil' Fella, você tá puro perfume – disse ele, tirando seus tênis - Você só vai passar alguns horas sem tomar banho. Falando nisso, quantas horas são? 


- Espera aí – peguei meu, e quando tentei liga-lo, não consegui - Você só pode tá de brincadeira com a minha cara! 


- O que foi? 


- Meu celular descarregou – praguejei em raiva, jogando-o em cima da cama - Você não tem celular, não, Bieber? 


- Não! – respondeu ele, tirando suas correntes. 


- Você tem dinheiro pra comprar um Grillz, mas não tem dinheiro pra comprar um celular? – indignei.


- Mais ou menos isso – de jogou na cama.


- Então, como você compra todas essas Ice’s? 


- Porra, virou da polícia? – me segurei pra não rir - Tá parecendo a minha mãe. 


- Você não tem receio em deixar a sua família sozinha, não? – bufou. 


- Allison, se você não deitar nessa cama e pelo menos fingir que está dormindo – começou as ameaças - Eu faço você dormir pra sempre. Acha que eu esqueci daquele chute? 


- Você bem que mereceu – me deitei - Aquele tal de Bow quase me matou e você não fez nada.


- Você também pediu pra levar um tiro – bocejou - Eu falei pra você que os caras daqui não são pacientes.


- Só que... 


- Allison, eu tô morgado sono – se virou de lado - Dorme! 


Bufei, me rendendo. 
Seria uma longa noite. 


                                    .   .   . 


Eu não conseguia dormir. No máximo, eu cochilava por 1 hora. E pra piorar, eu nem sei quantas horas são, mas a noite parecia não acabar nunca. O louro ao meu lado dormia tranquilamente. Mas, eu entendendo que ele deve estar realmente cansado. Afinal, ele trabalhou por uma cinco horas na festa e ainda ficou pensando em um jeito de nos salvar. Deslizei os dedos por dentro de seus fio dourados, os afagando. E em meio desses pensamentos, eles foram para em Dylan. Onde e como será que ele está? Eu ainda não acreditava que ele havia me deixado sozinha no meio de um tiroteiro. 


- Há um bom tempo que alguém não me faz um cafuné – me assustei com a voz de Justin - Você é muita assustada. 


- Eu só não me sinto segura aqui – fui sincera - Sinto que a qualquer coisa alguém vai entrar nesse quarto e matar a gente.
Bieber soltou uma risada, se sentando na cama, ao meu lado. 


- Vem aqui – me puxou, abraçando-me - Daqui a pouco você vai embora daqui, viva e andando. 


- Só se eu for andando – bufei - Eu não tenho um buck no bolso. 


- Eu te dou uns dez dólares pra você pegar um ônibus.


- Ou eu vou andando. 


- Tá fumando? – neguei, rindo - Se tu for andando, pra chegar de manhã, tem que sair agora. Mas, também corre risco de você nem chegar lá.


- Cala essa boca, Justin – o olhei - Obrigada. 


- Pelo o quê? 


- Por tudo – respondi, dando de ombros - Por assumir a culpa no meu lugar e não fazer a minha mãe brigar comigo, por me salvar daquele tiroteio, me proteger... Por tudo.


- Ah, você pensou que tudo isso que eu fiz foi de graça? – franzi o cenho - Não, Lil' Fella, você vai ter que pagar.


- E como eu vou fazer isso? – revirei os olhos  - Eu não tenho dinheiro. Caramba, eu acabei de falar isso.


- Eu não quero dinheiro – negou.


- Você quer o que, então? 


- Isso.


Com a mão esquerda, segurou em minha bochecha, aproximando nossos rostos. Assim que seus lábios tocaram os meus, foi como se tivessem me dado um murro no  estômago ou eu estivesse tendo um ataque cardíaco. Era segunda vez que isso acontecia. E pra falar a verdade: eu não gosto disso.


Eu adoro isso. 







 


Notas Finais


KKKKKKKKKKKKKK véi, só Deus sabe o quanto eu ri escrevendo esse capítulo ❤

Nós somos quase 400 PESSOAS ❤ AHHH MDS
Eu agradeço de coração por vocês não me abandonem e pela paciência que tiverem de esperar a atualização. Obrigada pelos comentários e favoritos do último ❤

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XOXO Tia Júlia ❤


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