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História Revolutionary Rap - Russens Party


Escrita por: Julliett

Notas do Autor


5 meses sem postar.

Gente, sinto muito, muito mesmo. Eu demorei, quando disse que não iria. Não cumpri minha palavra. Desculpem-me.

Mas, eu sou com um infeliz bloqueio de criatividade a meses. Parece que nunca para. Por isso, não consegui escrever um capítulo tão grande. Me desculpem mais uma vez.

Outra coisa: para as pessoas que acham que eu vou abandonar a fanfic. Fiquem cientes que isso jamais irá acontecer. Eu posso demorar, mas, sempre que puder vou atualizar.

Não tem capa pro capítulo porque não deu tempo, mas, vou colocar.

Boa leitura 📖

Capítulo 9 - Russens Party


1 mês de castigo. 1 mês sem celular, sem meu carro. 1 mês sem vida social. Minha rotina de segunda á sexta se resumia em: de casa para a escola, e da escola para casa. Sem falar da minha mãe, que estava insurportável, em cima do meu pé o tempo todo. Se eu fosse no jardim, ela me fazia mil e uma perguntas sobre o que eu estava indo fazer lá. Meu pai, como sempre, estava do meu lado, tentando convencer minha mãe a deixar eu ficar, pelo menos, com o celular. Mas, nada adiantou.

 
Hoje ainda é, infelizmente, quarta-feira. Isso significa que eu tenho aula agora cedo, só estava esperando minha mãe desenrolar para me levar pra escola. Até nisso ela estava no meu pé, obviamente, com medo de que eu matasse aula. 


- Borá, mãe! – gritei por ela - Se eu chegar atrasada e não deixarem eu entrar, a culpa será da senhora. 


- Pode parar de gritar, por favor? – apareceu na escada junto ao meu pai. Me calei – Obrigada, agora vamos! 


Peguei minha mochila e saí de casa, indo para a garagem. Meu pai desligou o alarme do carro e destravou-o. Entrei no mesmo e me sentei, fechando os olhos. Minutos depois, senti o carro entrar em movimento. 


- Allison...? – abri meus olhos ao ouvir a voz de minha mãe, olhei-a - Depois da escola, vamos a uma loja de roupas comprar o seu vestido para a festa de bodas de Turquesa dos Russen’s. 


- O que?! Eu me recuso a usar vestido – cruzei os braços - De jeito nenhum. 


- E você quer ir vestida do que? – perguntou, virando-se para mim - Com aqueles seus jeans surrados e tênis? 


- Exatamente! – concordei e ela forçou uma risada. 


- Pelo amor de Deus, Allison! – respirou fundo - Que coisa mais deselegante, sem classe. Você é uma Jolie. 


- Sim, eu sou uma Jolie, mas, eu me recuso a usar vestido – retruquei - E você não pode me obrigar. 


- Só não posso, como vou! – raivou - Você irá usar um vestido e se parecer, pelo menos, uma vez na vida com uma menina normal. 


Essas palavras foram como facadas em meu peito. Ela tinha me atingindo da pior forma possível. 


- Angelina, não precisa exagerar – meu pai disse calmo - Você está começando a ofender Allison. 


- Você ainda vai defendê-la, Brad? 


- Vou! Não vou permitir que você fale desse jeito com a minha filha, na minha frente! 


- Inacreditável! – virou a cabeça para o vidro, não querendo papo. 


Eu estava segurando as lágrimas, não daria a vitória para minha mãe de me ver chorar em sua frente. 


Comemorei mentalmente ao ver que tínhamos chegado á escola. 


- Tchau, pai – lhe dei um beijo na bochecha. 


- Tchau, querida, eu te amo! – me devolveu o beijo - Allison... Dê “tchau” para a sua mãe. 


- Tchau, mãe – disse seca, antes de pegar minhas coisas e descer do carro.


[...]


- Finalmente nos encontramos – disse Dylan, ao me ver - Pensei que você nem fosse vir hoje.


- Eu bem que não queria – suspirei - Vindo pra cá, tive uma briga com a minha mãe. 


- Posso saber o por quê? – passou seus braços por meus ombros. 


- Por causa da festa de casamentos dos seus pais – respondi, o olhando - Eu disse que não iria usar vestido e ela disse, grosseiramente, que eu ia para me parecer, pelo menos, uma vez como uma menina. 


Dylan ficou sem resposta por alguns segundos. Provavelmente, envergonhando pelo fato da minha briga com a minha mãe ter sido pela festa de seus pais. 


- Sinto muito – se pronunciou - Não queríamos fazer você brigar com a sua mãe.


- Wooh, para com isso – o empurrei levemente - A culpa não é de vocês, e sim, da minha mãe que está enchendo o saco. 


Sentamos no chão do último corredor, do penúltimo andar da escola. Se aonde costumávamos ficar. Como Dylan diz: longe da sociedade.


- Ok, que tal você fazer o que você faz de melhor para esquecer dessa briga – o encarei com as sobrancelhas erguidas - Tá bom... Talvez esquecer só por alguns minutos. Você entendeu! 


- Não sei se vou conseguir - disse, assim que ele começou a criar uma batida usando o beat box. 


- Eu sei que você consegue – tentou passar-me confiança - Apenas, sinta a emoção. 


Fechei os olhos, escutando a batida atentamente. Tentava formular cada rima na minha cabeça. 

 


- Yo, drop the beat!
Yo, solte a batida!


My rhymes were stolen by the dark-eyed man
Minhas rimas foram roubadas por um homem dos olhos sombrios.


 Shut up! The rhymes were already his
Cale a boca! As rimas já eram dele.


Not knowing rhyme, everything ok, man
Não saber rimar, tudo ok, cara 


But at least be ashamed in the face and take
Mas, pelo menos tenha vergonha na cara e assuma. 


Oh, this is not working
Oh, isso não está funcionando 


After all, who is this "thief Rhymes"?
Afinal, quem é esse tal de “ladrão da rimas?”

 



- Ual... – disse Dylan, impressionado - Você mandou muito bem. 


- Obrigada. 


- Eu to falando sério! – disse ele, sério - Allison, você nasceu pra isso, você nasceu com esse dom. 


- Ok, você já tá começando a exagerar – levantei-me do chão, ao ouvir o sinal.


- Você pode não aceitar, mas, você sabe rimas – começou a andar em minha frente - Allison, para e me escuta! 


- Não, Dylan! – parei, irritando-me - Eu já estou começando a me arrepender de ter feito aquilo. 


- Eu só quero te... – cortei-o.


- Vamos esquecer o que aconteceu a segundos atrás, ok? – ele suspirou e assentiu derrotado - Agora, tenho mais duas aulas de história antes de encarar o furacão mãe. 


- Boa sorte! – riu do meu sofrimento e eu lhe dei um tapa. 


- Você é um péssimo amigo! – de repente, uma ideia brilhante veio à minha cabeça - Dylan, você bem que podia vir comigo.

 
- O que?! E encarar a sua mãe? – forçou uma risada - Não, obrigado, prefiro morrer de sono deitado na minha cama. 


- Ah, por favor – implorei - Minha mãe te adora, e se você for, tem menos, quase nada, de chances de você conseguir fazê-la mudar de ideia sobre o vestido. 


- Allison, sabe de quem estamos falando? – assenti - Da sua mãe, uma das mulheres mais impossíveis do mundo. 


- Mas, você topa ir comigo pelo menos pra me fazer companhia? – fiz a minha cara mais fofa.


Ele me olhou com os olhos semicerrados e eu juntei minhas mãos, na esperança de ficar mais fofa.


- Tá bom, chega! Eu vou! Mas, para, por favor, de fazer essa cara. Fofura não combina nem um pouco com você – ri antes de lhe abraçar. 

[...]


- Temos mesmo que fazer isso, mãe? – perguntei agoniada, ao entrar na Bond of Marriage - Isso tudo é tão exagerado. 


- Elegante, querida, essa é palavra certa – revirei os olhos - Estamos em uma das lojas mais caras da cidade, por favor! 


- Nós nem almoçamos – envolvi meus braços aos quadris de Dylan - Eu estou com fome. 


- Você quer provar um vestido, totalmente justo, depois de se entupir com refrigerante?  – repousou uma de suas mãos no ombro de Dylan - Dar-me paciência, Deus! 


Olhei para o louro que soltou uma risada. Ele estava adorando. Um atendente, vestido formalmente com um terno preto e uma camisa social rosa pink por baixo. Seu cabelo estava em um perfeito topete. 


- Boa tarde, bem-vindos a Marriage – disse ele, com um voz agonizante - Eu sou Paul, e irei atende-los. 


Juro que se Dylan não tivesse tampado minha boca com sua mão, teria rido. 


- Boa tarde... Paul – disse minha mãe, relutante - Eu queria poder ver os melhores vertidos para uma festa de casamento. 


- Por aqui, por favor – virou-se de costas para nós, seguimos-o.

[...]


Fechei os olhos com força, sentindo o oxigênio me faltar, assim que Paul terminou de fechar o décimo vestido. Ele era preto com traços dourados que vinham de meus ombros até o umbigo. 


- Mãe, eu não consigo respirar aqui dentro – disse com dificuldade - É muito apertado! 


- É esse, sem dúvida – andou até mim - Ficou perfeito em você. Não é mesmo, Dylan?! 


- Realmente, ela ficou muito bonita – concordou.


Virei-me para o espelho, surpreendendo-me. Minha cintura estava bem marcada, meu quadril mais largo. 


- Então, o que achou? – perguntou Paul. 


- Eu estou... Diferente – respondi, dando uma rodadinha, olhando cada traços naquele vestido.


- Vamos comprá-lo – disse minha mãe, dando o cartão de crédito para Paul - Embrulhe-o para a viagem. 


- Por aqui, senhora. 


Quando minha mãe saiu, olhei para Dylan e começamos a rir. 


- Qual foi a última vez que eu te vi usando vestindo? – começou a zoar - Com uns 7 anos? 


- Não faz tanto tempo assim, exagerado – ele me olhou com cara cínica - Ok, talvez faça um tempo. E o que você está falando de mim? Quem vai ficar engravatado a festa inteira é você! 


 - Só de falar eu já fico com calor – suspirou - É tão quente dentro daquele terno.


- Imagino – respirei fundo - Mas, nada se compara a esse vestido. Eu não consigo respirar direto aqui dentro. Parece que o ar para.


- Allison, eu vendo você agora com esse vestido... – me olhou de cima pra baixo - Você deu uma engordada, né?! 


Não pensei duas vezes e lhe dei vários tapas.


- Idiota – ri - Eu não sou gorda! 


- Mulher não sabe levar nada na brincadeira – acariciou o lugar aonde eu baterá a segundos atrás - Eu sei que você não é gorda! 


- Fala direto comigo empurrei sua cabeça - Sou sua melhor amiga. Exijo respeito. 


- Desculpa, melhor amiga – deu ênfase. 


Quando estava prestes a retrucar, minha mãe chegou, interrompendo-me.


- Vamos? Allison, vá já tirar o vestido – revirei os olhos - E quando chegarmos em casa, para o quarto. Seu castigo ainda não acabou.


- Que maravilha – sorri sem vida, entrando no provador.

[...]


2 dias depois 


- Vamos, Angelina, que demora! – disse meu pai, olhando para o relógio - Desse jeito, iremos chegar atrasados.


- Você, como sempre, apresado – disse ela, terminando de por o brinco - Prontinho. 


- Até que enfim – andou até a porta, abrindo-a - Vamos, mulheres da minha vida. 


- Quanta falsidade – disse brincando.


- Também te amo, picareto - sorri com o apelido - Agora, vamos. 
- Brad Pitt, eu juro, que se você falar “vamos” mais uma vez... Eu acabo com você – disse minha mãe, passando pela porta.


Meu pai revirou os olhos e deu um sorriso logo em seguida.


Minutos depois estávamos em frente à mansão Russen. Os seguranças nos deram passagem e logo estávamos dentro do imenso salão de festas. A casa de Dylan é realmente bonita. 


- Brad, Angelina e Allison, vocês vieram! – fomos surpreendidos por Diane, a mãe de Dylan. 


Ela estava belíssima. Com um vestido branco longo com pedras prateadas em volta. 


- Não iríamos perder sua festa por nada – disse mamãe, lhe dando um abraço - Não é todo mundo que faz bodas de turquesa. 


- Obrigada – olhou para mim, arregalando os olhos - Ally, como você está linda. 


- Não mais que a senhora – ela veio até mim, segurando meus braços - Aonde está Dylan? 


- No quiosque. 


- Mãe, vou pegar uma bebida – avisei-a - Volto já. 


Andei por aquelas várias pessoas. Tinha perdido a conta de quantas desculpas pedi por ter pisado no pé de alguém, ou ter esbarrado sem querer. Eu estava usando salto, e eles estavam me matando.


Se eu estivesse de tênis, isso não estaria acontecendo.


- Aceita uma bebida, senhorita? – uma voz roupa perguntou atrás de mim.


Virei-me, dando de cara com quem eu menos esperava. Ele estava vestido de mordomo.


- Justin?! – quase gritei - O que voz faz aqui?


Isso de novo não. Eu sou mesmo azarada. 



 


Notas Finais


Obrigada por todos os comentários, vocês passaram do que eu tinha pedido. Isso só mostra como você são fodas ♥️♥️ favoritos ♥️

Gostaram? Comentem, vamos chegar em 40 comentários. Por nós ♥️

Até a próxima ♥️


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