História Rewind - Primeiro encontro

Yuka era uma menina normal, morava com a mãe em um pequeno apartamento em Seul, fazia faculdade e trabalhava meio período em uma loja de conveniência que ficava perto da sua casa, até aí, tudo tranquilo, mas sua mãe resolve se casar novamente, mas dessa vez com um coreano. 
O pai de Yuka era um empresário japonês bem conhecido por lá, mas desde que seus pais se separaram, ela mora com a sua mãe em Seul. A mãe de Yuka pelo contrário era coreana e secretária de um empresário dali mesmo, seus pais haviam se conhecido numa conferência no Japão, acabaram se apaixonando e casando. Eles ficaram juntos até Yuka acabar o ensino fundamental no Japão e depois do divórcio a mãe dela resolveu voltar para Seul, Yuka decidiu ficar com a mãe, já que tinham mais afinidade, mas nas férias ela sempre vai visitar o pai e os avós no Japão. 
Bom, voltando ao começo da história, Yuka era uma garota normal, até a mãe resolver se casar de novo, seu novo pai seria um empresário coreano muito bem sucedido, era um conhecido da família que seus avós adoravam, ele era alto com uma aparência muito elegante, mas Yuka não ia muito com a cara do seu padrasto. 
Na percepção da garota que só viu ele nas fotos de revistas e jornais, ele não era uma boa pessoa, mas fazia a sua mãe feliz, então ela não ligava muito para isso.

- Filha, acorda! Estamos atrasadas, teremos um almoço de apresentação de família. - dizia a mãe tirando as cobertas de Yuka.
- O quê? - a menina perguntava ainda tonta de sono.
- Acorda e vai se arrumar.
- Ok, mas pode me explicar? Por que não me avisou antes?
- Porque você não iria se eu avisasse antes, simples assim.
- Omma! 
- Vai logo menina, se arruma para conhecer a nossa nova família. - dizia a mãe saindo do quarto.
- Ok, me dá meia hora. 
- Uhum, se apresse!
- Por que é sempre a mesma coisa? Ela nunca me fala nada com antecedência. - Yuka se levantava e ia se arrumar.

Não muito distante dali.
- Appa, tenho mesmo que ir? Tenho ensaio esse horário, você sabe que teremos uma turnê no final do mês. - fala o menino tentando convencer o pai a não ir com ele.
- Já tinha te avisado sobre hoje, falei com o seu manager e ele disse que tudo bem, então vamos logo. - dizia o pai com calma.
- Appa! Os hyungs vão ficar bravos comigo!
- O problema é seu por não ter avisado antes. 
- Ok, obrigado pela consideração. Vou me arrumar e já saímos.
- Bom garoto, te espero no carro, não demore.
- Ok, trinta minutos e já estarei lá. - fala o menino enquanto subia as escadas para o seu quarto.
- Que coisa, não quero conhecer uma "mãe" que só quer se casar porque meu pai tem dinheiro. Essas pessoas são as piores, ela vai querer que eu seja o filhinho dela. Ah, me poupe né, tenho mais o que fazer do que tentar ser amiguinho da minha madrasta. - resmungava o menino enquanto trocava de roupa.

Meia hora depois.
- Muito bem Yuka, se comporte viu. Mostre o quanto você é educada e feminina.
- Omma, já to indo contra a minha vontade, não está bom?
- Está sim minha filha, mas não quero que seja mal educada hoje.
- Ok ok, eu entendi. Vou ser a filhinha mais lindinha da mamãe. - e as duas saem rindo para pegar o táxi.

Já na outra casa.
- Pronto, estou bem? 
- Ainda bem que se arrumou, tem que se comportar hoje, me ouviu? Você vai conhecer a sua nova mãe e tem que ser educado.
- Eu sei, sou im idol, sei como me comportar em público, não vou te fazer passar vergonha.
- Então vamos, não podemos nos atrasar.

O almoço de encontro seria num restaurante mais reservado, onde eles poderiam conversar a vontade sem ter o incomodo de outras pessoas.
Os dois carros chegaram quase que na mesmo hora no local, os homens chegaram um pouquinho antes e já haviam entrado no restaurante.

- Omma, acho que seu vestido amassou um pouquinho, vem aqui. - Yuka dava uma ajeitada no vestido de sua mãe.
- Obrigada filha, mas eu estou bem? Minha maquiagem não borrou? 
- Não, você está linda, tinha que ser minha mãe. - as duas riam enquanto entravam no restaurante.

Uma moça indicava para elas onde era a sala que os cavalheiros estavam esperando.
- Agora trate de se comportar.
- Já entendi omma.
- Não fique brava, ele será um bom pai.
- Ninguém vai substituir o meu pai.
- Eu sei, mas ele vai cuidar muito bem da gente, minha filha.
A moça abre a porta e as duas entram e veem os dois sentados esperando-as.