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História Rica Dignidade - Clark Jones


Escrita por: SWANLIVE

Notas do Autor


Se vocês me disserem que amaram muito o Clark eu libero todos os caps até domingo (HAHA brincadeira já ia fazer isso), mas deixa eu dizer: É O CAPÍTULO MAIS BOMBA até agora! AS COISAS TÃO ANDANDO É PRA GLORIFICAR DE PÉ.

Capítulo 13 - Clark Jones


07 de março de 2015 - 15:45

Seguro Ava com firmeza com medo de que ela pule de meu colo e saia correndo atrás dos pombos espalhados pelo parque onde costumamos correr quando sobra tempo.

É março, fazem nove graus. Fará uma semana desde Killian Jones desapareceu. Eu devolvi a chave do apartamento para Tinker. John está tendo encontros com uma loira bonita chamada Davina, invejável. Graham ficou fora a semana toda. Meu pai demitiu um funcionário por estar levando drogas a empresa. Esta chegando a primavera.

Me aproximo do prédio e solto Ava no chão com cuidado, ela me segue conforme sempre a ensinei quando era menor.

— Senhorita Swan, pode trocar algumas palavras? - o porteiro pede quando entramos.

— Claro.

— Aquele homem está dizendo esperar você. - ele se inclina para o meu lado e sussurra. Sigo seu olhar e encontro um homem concentrado em uma leitura.

— Eu não sei quem é. - busco em minha memória, mas não consigo me lembrar de ninguém com essa aparência.

— Seu nome é Clark Jones. E ele está olhando para você agora. - continuou a sussurrar.

Olho sem disfarces para o homem sentado na sala de espera e percebo o quanto ele não se parece com nenhum Jones.

— Peça que levem Ava para casa. Um minutinho. - falo ao porteiro.

Vou em direção ao tal Clark Jones, mais curiosa do que sempre estive em minha vida e me sento em uma poltrona ao seu lado. Ele lê uma revista sobre decoração de jardim e cheira a flores, ou chá, ou algo relacionado a terra. Batuco meus pés no chão de vez em quando, mexo em minhas unhas, tento até ler a revista com ele para chamar sua atenção, mas quando vejo que não vou conseguir, limpo minha garganta com força necessária para que ele volte sua atenção a mim.

Sorrio e ele volta para sua revista. Dou um forte suspiro.

— Com licença, você é Clark Jones? - pergunto por fim.

— Sim. E você é Emma Swan. - ele aperta minha mão como se tivéssemos acabado de nos ver. Inacreditável.

— Você sabia que era eu?

— Sim, claro que sim, meu irmão me disse que você é inconfundível, e realmente é.

Irmão? Que irmão? De quem estamos falando? O que está acontecendo? Se Killian tivesse um irmão eu saberia, eu acho. Seu irmão morreu em um acidente de carro junto com sua mãe e namorada.

— Mas eu estava aqui e você não disse nada por, - olho em meu relógio pulso -, seis minutos. Quem é você afinal?

— Bem, você não disse nada, eu poderia entender que não queria falar comigo, ou talvez você tivesse alguma superstição como "se ele disser oi primeiro a minha calça vai cair quando eu estiver dentro de um elevador com câmera".

O observo boquiaberta.

— Perdão, o que você disse?

— Tudo bem, vamos começar de novo. Eu sou Clark Jones, irmão de Davy Jones que é pai de Killian e Liam Jones. A família Jones, e eu nunca disse tanto Jones em uma sentença.

— Você é o tio de Killian?

— Sim. Prazer.

Algo dentro de mim se anima, nem tudo sobre Killian está morto ou enterrado, ele ainda tem alguém, eu ainda tenho alguém para saber que ainda o tenho, não estamos totalmente desconectados.

— Com todo respeito mas... Quem te mandou aqui e pra que?

— Ninguém me mandou aqui, eu vim por mim mesmo. Eu preciso de alguém que me ajude com a coisa de jardinagem, sabe, eu sou um homem solteiro, não tenho filhos, a coisa de jardinagem fica difícil sem uma mulher por perto, então eu pensei que pudesse me ajudar com as flores.

Fico o olhando procurando algum vestígio de brincadeira em sua expressão, ele parece esperar que eu o responda, mas quando não faço ele se encosta na poltrona e abre a revista novamente.

— Está sentindo esse cheiro? Sou eu. Eu passo o dia todo me virando com as estupidas rosas e flores, que não crescem. Simplesmente não crescem, elas me odeiam. Mas sabe quem eu odeio? As pessoas que dizem que jardinagem é terapêutico.

— Você faz alguma terapia? - pergunto como se já não soubesse a resposta.

— Sim. Não. Não exatamente, eu fazia, não acho necessário, então fugi.

— Por que? - indago chocada.

— Por que eu parei ou por que eu fazia?

— Ambos.

— Meus pais acham que eu sou louco, mas eu não sou. - ele fala simplesmente.

— Não. - fico frustada - Ninguém taxa alguém como louco e o coloca em um hospício por nada, isso é errado.

— Diz isso pra eles então, mas eles estão mortos. Então... Vai me ajudar com a jardinagem ou não?

O que? Eu estou confusa. Extremamente confusa. Não é todos os dias que seu assessor de casamento desaparece no mundo, assim como seu noivo desaparece sempre, logo então você descobre que o assessor é uma pessoa um tanto diferente do que aparenta ser e para terminar o tio do assessor aparece na sua casa pedindo ajuda com jardinam. É UMA JARDINAGEM!

Respiro fundo sentindo minha paciência se esgotar. Isso deveria ser uma coisa boa, afinal, a "antiga" Emma não aceitava qualquer coisa das pessoas, ela queria o melhor de tudo e de todos, não deixava ninguém pisar nela, estou perdendo a paciência a dias, isso quer dizer que Graham não está me controlando mais.

— Clark, você sabe o que está acontecendo aqui? Seu sobrinho Killian Jones é o assessor do meu casamento, mas acontece que ele vem sumindo e não é só dessa vez, ele desaparece no mundo e ninguém sabe onde encontrá-lo e parece que ninguém se preocupa com isso.

— Ah parabéns pelo seu casamento, espero que tenha muitos filhos, mais especificamente um menino e duas meninas.

— Ele se foi. Killian, não está mais aqui e eu não posso te ajudar com sua estupida jardinagem. - levanto-me e bato o pé firme no chão, mas logo me arrependo pelo o que falei, não que eu vá voltar atrás.

— Eu sei onde Killian está. Mas eu não posso te falar.

Olho para trás e abaixo todas as armas internas que possuem dentro de mim, voltando a ser uma simples Emma que não sabe que fazer agora. Volto para minha poltrona e me jogo, apoiando a cabeça em minha mão.

Tento não observar Clark e o quanto ele é bonito, por coincidência quase idêntico ao Clark Kent de Smallville, mas ele não parece o tipo que nota isso, tento não notar também o fato de ele ter voltado a ler a idiota revista.

— Tudo bem eu te ajudo com sua jardinagem. - falo por fim depois de demorados cinco minutos ao qual eu contei.

— O que te fez mudar de ideia? - ele finge estar concentrado em sua leitura.

— Vai me falar onde Killian está e eu vou te ajudar com suas rosas e flores.

— Vai trocar uma informação por dias tendo que mexer com terra?

Afirmo com a cabeça ainda arrependida do que estou fazendo.

— Sabe algo sobre jardinagem?

Olho para Clark e vejo um universo de desafio e esperança em seus olhos, eles brilham.

— Tudinho.

Nadinha.

[...]

Eu estou com a mesma roupa, a roupa de ginástica, não é como se fosse necessário trocar a roupa para mexer com terra, apesar de estar sentindo uma quantidade considerável de frio. Desacelero o carro quando entramos em uma rua um tanto longe da minha casa, que é mais centralizada. O bairro é um bairro comum, adolescentes góticos arrastando os pés no chão, crianças escandalosas e cachorros protetores de casa, como a Ava.

Descemos quando Clark indica seu cafofo e ele nós para na entrada.

— É aqui, minha casa. E por favor, não se assuste com as... coisas. Coisas estranhas.

— Ah não, eu tenho certeza que... - não tenho mais essa certeza assim que ele abre a porta.

A casa está espalhada de terra e plantas e tudo relacionado a jardinagem possível. Quando ele disse isso eu imaginei que teríamos um jardim para trabalhar.

— Você não tem algum jardim?

— Sim, mas... Ta aí a coisa toda, - ele coça a cabeça, embaraçado -, é que o único jardim que eu tenho é esse da entrada da casa, o dos fundo é acimentado.

Abaixo minha cabeça e penso no que estou fazendo até agora. Fecho meus olhos e me concentro apenas nos meus pensamentos, assim como meu psicólogo me ensinou essa semana. Essa coisa nunca funciona.

— Tudo bem, acho que vamos fazer um ótimo trabalho juntos.

Clark e eu começamos juntando todas as plantas e vasos espalhados pela casa toda, até em seu quarto. Varremos toda a terra e depois ainda limpamos com água e sabão. Não conversamos muito, por mais que ele parecesse conversador antes, não conversamos muito durante a limpeza. Clark me contou que ele é apenas dois anos mais novo que Killian, sendo assim nossa diferença de idade é de um ano.

São noves horas da noite, o tempo passou tão incrivelmente rápido que eu cheguei a ficar assustada. O trato éramos fazer jardinagem, mas nós acabamos fazendo uma faxina em sua casa toda, deixando o trabalho com as plantas para começarmos outro dia.

— Eu estou morta. - comento e coloco uma colher de cereal na boca.

— Eu sei, essa coisa de jardinagem gasta muita energia, eu te disse, nós ficamos suados e cansamos e nossos braços ficam moles e nossa cabeça fica mais perturbada do que já estava antes. Amaldiçoado seja o criador do jardim.

— Mas nós não começamos com a jardinagem ainda. - comento.

— Mas iremos, você não vai me abandonar, certo? - Clark do nada fica sério.

— Não, claro que não Clark.

O fito preparando seu cereal e tenho curiosidade para conhecê-lo, Clark parece ser um homem sozinho, como ele mesmo disse, nada de filhos e nada de esposa, as coisas não são fáceis para alguém que assim como eu, passa o dia calculando o que fará sozinho no próximo dia frio. Mas eu tenho Tink, John, às vezes Graham e agora o mais novo, Killian, que produz comigo momentos inesquecíveis quando está por perto.

Por mais que ele tente se esconder atrás da máscara de "louco", uma coisa que ele não é, claramente é perceptível que Clark tem algo grande que ainda o magoa. Eu não quero arrancar isso dele agora, eu acabei de o conhecer, mas ele deixa transparecer tudo o que sente tão fácil, que parece ser aquele tipo "livro aberto".

— Por que não se casou Clark? Por que não se casa aliás, você é incrivelmente novo, por que não se casa e faz alguns filhos? Gosta de crianças?

— Por que, eu não sei... E sobre as crianças, eu as adoro, acho que elas seriam muito boas no jardim, e na limpeza da casa e também nas compras, ah, compras são muito boas mesmo, eu adoro fazer compras de comidas, vegetais, frutas...

Tenho que me acostumar com a mudança brusca de assusto que Clark nos proporciona a cada momento, não posso desviar minhas atenção por muito tempo, apesar dela estar em vários outros lugares e também estar aqui, eu acho que consigo.

— Eu sou vegetariana. E odeio comida japonesa.

— Podemos plantar vegetais por aqui se quiser.

Não quero desanimar Clark, essa é a última coisa que eu quero, mas eu não acredito que o ajudarei da maneira que ela acha. Eu aceitei vir com ele para ajudá-lo a plantar as mudas que ele já tem e mais algumas sementes, não posso prolongar mais que isso.

— Sim, podemos...

Ele pega um caderno um tanto velho e coloca em nossa frente, como se já estivesse esperando para chegar nessa parte da conversa.

— O que é isso?

— Como conheceu seu marido Emma? Foi amor à primeira vista? Sabe, eu adoro saber essas coisas. Anoto tudo, sobre todos, apenas sigo o que meu... Antigo sobrinho fazia e Killian fazia também.

Ergo meu corpo, interessando-me pelo assunto.

— É um diário?

— Vai me contar se foi amor à primeira vista ou não? - pergunta sem paciência.

"Conversávamos animadas ao lado da banca de tiro ao alvo, agradecendo mentalmente por não ter fila pra isso, ninguém parecia se interessar por acertar ursos sem cabeça com uma espingarda de brinquedo.

— Você é ridiculamente péssima. - Tinker falou trombando nós próprios pés.

Era festa de Halloween na cidade, o mês de outubro tinham muitas festa em Storybrooke, não podíamos ir em todas, meu pais tinham seus trabalhos em Nova York, mas nesse dia estávamos livres.

— Em vez de reclamar, faça melhor fadinha. Duvido que acerte o caminho da sua boca para escovar os dentes na situação que esta. - Regina a cortou.

— Não, não. Vamos fazer uma aposta. Quem menos acertar tem que flertar algum homem da festa.

Regina abriu um sorriso maligno para mim, gostando da ideia, afinal, sabíamos quem perderia.

— Vocês duvidam de mim e isso me faz querer ganhar, muito mesmo. Além de que flertar qualquer um pode fazer, você é tão atrevida que me assusta Emma. - falou ironicamente enquanto mirava em um urso que se movia de um lado para o outro.

— Tudo bem vamos aumentar, vai ter que ir em Graham. Ele é chato e todo mundo sabe, fica só seguindo regras e se achando o máximo pela cidade. - Regina olhou em sua direção.

— Se aparecendo com sua algema, arma e carro de xerife.

— Vocês não sabem brincar, mas eu topo. - Tink revirou os olhos.

Ela se preparou novamente e soltou o gatilho, acertando em cheio no "coração" do urso sem cabeça.

— Agora se me dão licença, eu vou sentar e ver uma de vocês dando em cima do xerife. - fingiu limpar o sangue falso que tinha em sua boca devido à fantasia de Halloween.

Regina e eu trocamos olhares, que antes estavam divertidos, pareciam assustados. Nenhuma de nós queria dar em cima do xerife.

— Eu não acho que isso seja justo porque Graham trabalhava para o meu pai. - amarelo.

— Trabalhava. - Regina, sem muitas enrolações, acerta o braço do urso e o derruba no chão. - Quer tentar? - pergunta ironicamente.

— Ah, não vai ser tão chato assim, ele é até gatinho. - zombam de mim.

Eu podia fazer isso, não era nem de perto o máximo que eu podia fazer para uma aposta, adorava apostas.

Me aproximei do homem estátua, analisando tudo como uma águia malvada, atacaria na primeira oportunidade. Era claro que Graham adorava o serviço de xerife.

— Sabe onde fica... Eu estou um pouco perdida. - cerro meus olhos fingindo procurar algo, ele não me notou, então limpei a garganta asperamente. - Sabe ou não?

— Não falou o lugar Emma. - ele enfim havia se voltado para mim.

— Ah sim, o lugar. Eu também não sei. Mas... Deixa pra lá.

— Se quiser posso levar você onde quer ir. Não sabe onde está seu pai?

— Sei sim. - penso o quão sem sal estava sendo a conversa. - Aliás, eu adorei sua fantasia.

Graham olhou para o próprio corpo a procura de uma fantasia. Ele não estava vestido a caráter, estava com seu uniforme comum.

— Gosta de xerifes?

Ao perceber o rumo que a conversa estava levando, Graham mudou completamente seu tom de voz, de "o chatão" para "o sedutor". Aquele Graham que eu queria encontrar, aquele ao qual todas as mulheres babavam.

— Bem... Eu estou vestida de polícia ensanguentada, podemos concluir que...

— Podemos concluir que você adoraria ser presa.

Cerrei meus olhos ao pensar sobre o que ele havia falado. Eu queria mesmo sair dali, a aposta já estava paga, eu flertei, o aticei e brinquei, agora era a hora de jogar fora, eu não queria que chegasse a qualquer outro ponto mais profundo.

— Não por qualquer um... - mesmo assim continuei.

Graham me analisou do meu pé a minha cabeça, ele estava me lendo, e assim que acabou deu um sorriso travesso que eu nunca havia visto antes.

— É um erro você está sozinha por aí, eu vou precisar te levar. - fingiu colocar algemas em meus pulsos.

— Bem, eu não disse que era você.

— E eu não estou dizendo que sou eu, apenas quero te mostrar a festa, você me permite? - dá um sorriso fofo.

E eu aceito entrelaçar meu braço no seu.
Por mais que a aposta já tivesse acabado."

— Não. Nós nos conhecemos nas minhas férias em Storybrooke, ele morava aqui mas eu não sabia, também estava de férias.

— Isso não tem cara de que dá uma boa história. É tão comum e, não sei, está faltando algo, alguém, alguns detalhes. Não merece o caderninho, não tem ação. - falou na cara e devolveu seu diário para a gaveta.

— Bem, ainda espero um futuro inesperado. Alguma ideia?

— As vezes a vida é tão chata não é? Faz coisas que não queremos, rouba da gente o que amamos, brinca com nossa paciência, mas não podemos abrir mão do futuro, temos que lutar por ele, por isso digo, jardinagem.

Sorrio com sinceridade, eu sei que Clark está brincando.

— Bem, eu tenho ideia, curta a vida. Você é nova, da tempo.

— Pelo o que eu percebi, faço das suas palavras as minhas Clark.

— Eu prometo que vou! - ele levanta em um salto e faz uma continência, que devolvo sem delongas.

— A começar por procurar uma mulher que te mereça.

— Não acho que ninguém ia me querer, você sabe, a coisa com o olho, um é mais baixo que o outro e minhas mãos são um pouco grandes.

Dou uma gargalhada de seu comentário inútil e me pego realmente procurando algum defeito em Clark.

— Clark você é perfeito, não tem com o que se preocupar, além do mais é divertido e sabe de muita coisa de jardinagem. - dou uma piscada.

— Mas você veio até aqui por Killian, quer saber onde ele está, vou te falar.

Murcho um pouco com a mudança de foco, mas logo me lembro de Killian e me lembro da vontade de saber onde está e com quem está.

— Ele nunca tem um lugar fixo, mas tem um lugar que é seu refúgio, é um bar hotel, no meio do nada.

— No meio do nada? - pergunto sem entender.

— No meio do nada. - ele frisa - Literalmente no meio do nada. Eu estou te falando, o cara é da pesada, mais estranho nunca vi. Enfim, sabe a estrada que todos conhecemos? Então, você não vai pegar ela e sim a que ninguém conhece, pro interior, depois vira pra direita e vai parar em outra estrada, que é quase um deserto, não tem tem ninguém.

— Nossa...

— É completamente deserto, não tem ninguém mesmo, se precisar gritar por socorro, ninguém vai te ouvir, se for morrer ali, ninguém vai te ver. Então você continua nessa estrada até ver uma placa indicando a próxima cidade, que vai estar pichada com um monstrinho assim - Clark faz uma careta imitando um monstro feio.

— Nossa... - repito.

— Então quando chegar nessa placa vai saber que tem que virar para a direta, você vai sair da estrada e entrar na parte que não é asfaltada, destruindo algumas plantinhas rastejantes, vai sair da rota.

— Isso é muito longe?

— Ele chega lá em uma hora e meia, porque vai de moto, também pode chegar nesse tempo.

— Mas o que tem lá de tão...

— Eu não sei o que de tão interessante tem lá. Depois de andar alguns vinte minutos na estrada de chão vai encontrar um barzinho e algumas portas rosas embutidas, que são os dormitórios. - Clark analisa minha expressão - Solitário, não?

Meu telefone, como sempre, toca nas melhores horas, melhores conversas e momentos. Pensei em ignorar e continuar perguntando a Clark que lugar é esse onde Killian se escondeu, mas como vi que o número não estava salvo em minha agenda, atendi.

— Alô.

— Olá, gostaria de falar com a Emma Swan por favor. - um homem falou.

— Sim, sou eu mesma. - sorrio nervosa, odeio não estará por dentro das coisas.

— Emma, aqui é do Hospital dos Acidentados e gostaria de lhe informar que estamos com Graham Humbert, esse número foi o penúltimo número ao qual ele ligou, então liguei pa...

— Como? O que? O que aconteceu? - me levanto, juntando tudo que tenho espalhado pela casa de Clark. - Ele está bem? Como..?

— Não precisa se preocupar senhorita Emma, ele está bem foram só algumas pequenas coisas...

— Não preciso me preocupar? Ele é o meu noivo, tem como parar com esse fingimento e me dizer o que realmente está acontecendo?

— Senhorita, ele apenas quebrou um braço e tem arranhões em diversas partes do corpo, fora isso está tudo bem, estamos ligando para pedir que venha até aqui.

— Eu já vou.

Desligo o telefone e olho com lágrimas nos olhos para Clark, que escreve concentrado em seu caderno. Permaneço incrédula e com a respiração acelerada.

— Clark eu...

— Eu ouvi. Quer que eu vá com você?

— Então por que está escrevendo nesse livro idi... Desculpe. Eu tenho que ir.


Notas Finais


Espero que tenham gostado e espero que gostem mais ainda do próximo amores hehe. Mil beijos e desculpa qualquer errinho. ♡


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