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História Rica Dignidade - Sem Palhaços


Escrita por: SWANLIVE

Notas do Autor


Oi oi luas! Viram a nova capa? Ficou toda atualizadinha agora hehe, bem dramática né, tudo em preto e branco, bem como deve ser mesmo. Espero que tenha ficado legal.

OBS.: Por favor não esqueçam de estar sempre prestando atenção nas datas que eu sempre coloco, é importante para saberem quantos meses, dias se passaram e tudo mais.

Capítulo 9 - Sem Palhaços


Killian's POV.

Dez dias. Dez dia era o tempo suficiente para que Emma Swan acreditasse que eu havia desistido de ser seu assessor ou algo do gênero, mas não era verdade, um afastamento necessário era o que havia acontecido.

Nós estávamos longe, mas eu sabia exatamente o que acontecia em sua vida. Swan havia tido uma briga com Graham no dia em que olhamos seu salão de festa, informações de Georgia que disse que os virá pela janela. Logo depois eles haviam ficado três dias sem se falar, segundo Tinker, ela o perdoará e não desistirá do seu casamento. Então veio o psicólogo, sim, psicólogo, indicações de sua mãe por longas conversas que elas frequentemente estavam tendo sobre saúde mental.

Mas Emma Swan não acredita em psicólogos, não mais, assim como eu. Informações de sua melhor amiga, novamente. O que era ruim pois ela tinha que aturar ter que compartilhar todas suas histórias, fingindo que tudo o que estava acontecendo era um grande e enorme problema, enquanto na verdade tudo poderia ser resolvido em casa com simples atos do dia-a-dia, ou, sexo. Mas era bom pois isso era uma desculpa para que não a visse por exatamente dez dias.

Antes de Swan perdoar o noivo idiota -mas com certeza não menos cafajeste que eu-, nós havíamos nos encontrado no Central Park, um fato que Emma não queria que acontecesse, eu podia ver em seus olhos, mas Tinker havia a feito ir como se fosse se encontrar com ela, enquanto na verdade eu fui. Foi então que participei da segunda guerra fria do mundo.

O noivo idiota estava bêbado e não poderia ser mais discreto ao praticamente gritar declarações para Emma no meio do parque.

- Emma minha gata, meu desculpaaaa. Você sabe que eu nunca quis fazer isso com você. - ele tentou tocar seu braço, mas ela se afastou.

- Shiu. - ela olhou envergonhada para os lados - Está tudo bem, tudo bem. - falava desesperada, provavelmente contando os minutos para que ele fosse embora.

- Eu te amo Emma Swan, nós vamos nos casar.

Por dentro eu revirava meus olhos até poder gira-los por completo, mas por fora, observava aquela linda declaração de amor como a coisa mais fofa que Graham fizera. Foi então que percebi, ninguém que antes não conseguia nem fazer a namorada sorrir, poderia do nada ser tão doce e prestativo, o idiota havia feito alguma idiotice.

- Graham, vai pra casa. - ela sussurrava e olhava para mim. Eu podia ver pela maneira tensa de seu corpo o quanto estava com medo, com medo de qualquer coisa que o idiota falasse.

- Você pode ir pra lá mais tarde? Eu preciso conversar com você. - ele falou pra Emma e me olhou de cima a baixo.

- Tudo bem, eu vou, agora você pode ir.

E ele foi. Nesse dias nós brigamos, nossa primeira briga. O braço de Emma tinha algumas claras marcas esverdeadas, ela é branca o bastante para que se uma flor cair em seu pé com bastante força, poder causar um hematoma de cinco dias. E eu não sou bobo, na verdade, qualquer um nessa situação perceberia isso.

- Swan, espera, o que aconteceu? - corri atrás dela assim que ela saiu em passos rápidos.

- Nada Killian, nada. - Emma tentou se desviar, mas entrei em sua frente, barrando sua passagem.

- Nada? O que quer dizer com nada? Ele fez alguma coisa com você?

Ela se aproximou do meu rosto ao ponto de poder sentir sua respiração, e antes que pudesse recuar ela silabou com todas as letras, um grande e forte "Não". O que a fazia pensar que sua resposta estava clara o bastante para me fazer desistir, mas não estava.

- Emma, o seu braço, foi ele?

Swan fez uma terrível cara de surpresa e só então percebi que pela primeira vez a chamei pelo nome, Emma. Sem o Swan ou apenas o Swan. Só Emma. Aquela Emma.

- Com licença. - ela me empurrou.

Sinceramente, o efeito que o idiota causa nela eu não sei e nunca saberei definir. É claramente perceptível que ela o ama, mas que também o odeia. Que ela nunca o deixaria, mas que se alguém mostrasse para ela uma grande prova de que ele não é bom o bastante, ela jogaria tudo para o ar e entoaria um grande "foda-se você seu otário de meia tigela".

- Não. - minha voz subiu uns dois tons, um que nunca ousei usar com minha cliente Emma. - Você tem que me falar o que aconteceu.

- Eu tenho que te falar o que aconteceu? É mesmo? Não eu não tenho, porque eu não sou sua amiga, nem sua namorada, muito menos sua noiva, por que se importa?

Algo que eu nunca imaginaria que ela falasse, minha doce Emma Swan, escolhida a dedo por sua reputação de confiar em tudo e em todos o que eu digo, o pior dos defeitos, não se pode confiar em ninguém.

- E eu preciso ser amigo de alguém para me importar com uma mulher que foi agredida?

- Ai é que está Jones. Eu não fui agredida e mesmo se tivesse sido eu nunca envolveria você nisso, sabe por que? Porque eu não preciso da sua ajuda para resolver os meus problemas. Passar bem.

Passar bem? Sério? Éramos inimigos?

Se Emma Swan não magoava nem uma mosca, eu me sentia menor que uma mosca.

Mas os dez dia passaram e eu e Tinker mantemos contato sem que Emma soubesse. E dia dezenove de janeiro do ano de dois mil e quinze, ela mandou uma mensagem em meu telefone.

"Em uma escala de 0 a 10, quais seriam as chances de me perdoar?"

Não respondi exatamente na mesma hora, mas respondi um tempo depois.

"10. Você tá melhor? Tomou alguma vacina anti-rábica?" Eu sabia que assim arrancaria algum sorriso de sua boca, e um da minha.

"Engraçadinho. Então... quando voltamos a ativa?"

"Quem disse que eu parei? Não estava de folga senhorita Swan. Nós temos inúmeras coisas para discutir e lugares para ir, espero que esteja descansada".

E com vinte dias úteis resolvemos tantas coisas que nem sequer tempo para respirar estávamos tendo. Graham ajudou e esteve presente em muitas coisas, bem mais calmo e tranquilo em relação a mim, mas viajou no fim de semana e acrescentou mais dois dias da semana, "por ordem do chefe", o que para mim, não foi ruim.

Nós aproveitamos o fim de semana para fazer coisas de amigos, junto com Tinker e John, um cara legal. Fomos ao boliche e a loirinha baixinha mostrou ser melhor que todos nós, enquanto a outra loira deixou bem claro que é melhor com golfe. Fomos a um restaurante do pai de John e ele deixou que provássemos de quantos vinhos quiséssemos, o que resultou em uma noite extremamente louca. Emma, que se disse não ser acostumada a misturar tantas bebidas, vomitou no banheiro feminino, enquanto eu segurava seu cabelo e afagava sua costas, o que foi engraçado pois as mulheres que entravam soltavam gritinhos e saiam envergonhadas.

Sobre os dias úteis no trabalho, nós terminamos -a que parecia ser interminável- lista de convidados, o que facilitou todo o resto. Visitamos exatamente cinco salões de festa diferentes, e treze igrejas. Ela e Graham escolheram a que entraram em um consenso e todos ficaram felizes. Ajudamos Graham a escolher seu terno, embora ele estivesse odiando o fato de me ver com eles. Por incrível que pareça o mais difícil foram os comes e bebes, mas avaliando bem, talvez a escolha dos seguranças e da recepção também não tenha sido tão fácil, já que Emma parecia fazer questão de ter homens bonitos na entrada.

Depois tivemos mais fins de semana, e por um milagre Graham participou de um deles. Admito que fiquei com um pouco de pena do idiota, ninguém entre nós parecia gostar dele. Mas quando ele ficou, nós levou para seu seu cinema em sua casa, e ficamos dois inteiros assistindo netflix, variando em filmes e séries, mas acabamos favoritando Orange Is The New Black.

E quando Graham não estava nos fins de semana, nós quatro continuávamos a diversão, como o dia em que lemos juntos, com meu pai também, um livro chamado "Como descobrir os segredos de um homem" e o volume dois "Como chantagear uma mulher", ambos de trezentas páginas. Liamos em voz alta e o livro arrancava tantas risadas que uma vez o porteiro ligou para meu apartamento para saber se estava tudo bem.

Assim o primeiro mês e metade do segundo já haviam ido. Com tempo aprendemos rapidamente a agir como amigos, a ser uma família, eles me fazem bem, eu sei disso. O que ainda me incomoda continua sendo Graham, eu não consigo engolir o idiota. No início o meu dom como ator convencia a todos que para mim ele era neutro, mas depois que comecei a ver a maneira como ele trata Emma, e com certeza o fato claro que ele a trai, meu dotes como ator começaram a falhar.

Foi então que veio o plano. Desde o primeiro dia que eu e Tinker ficamos sozinhos, quando estávamos jogando golfe e Emma teve que ir embora, sua amiga me contou tudo que ele já fizera, o que me deixou extremamente convencido que ele não é fiel. Foi extremamente fácil me juntar ao time de Tinker, e no dia seguinte já estávamos em sua casa discutindo o que deveríamos fazer para mudar isso. Mas Emma ligou para ela logo de manhã, que não é nada boa em disfarçar que tem alguém com ela, então decidimos que seria perigoso demais fazer reuniões em sua casa, passamos para ligações telefônicas.

Nosso plano é simples porém eficaz. No dia em que Emma me falou que a cidade em que tinha nascido -Storybrooke-, era um ótimo lugar para se esconder, eu imaginei para onde seriam as famosas viagens de quatro ou cinco dias de Graham, e como pensei, eram para lá. Descobrimos pelos pais de Tinker, que falaram que uma vez o viu num restaurante perto da casa deles. Tinker perguntou se eles já haviam o visto com outra mulher, mas eles disseram que não pois não moram no centro da cidade, onde tudo acontece, e depois perguntaram por que. Desligamos e já sabíamos o que faríamos para tirar a máscara do idiota.

16 de fevereiro de 2015 - 20:50

- Eu não vou colocar palhaços no meu convite de casamento. - esclareço para Killian pela décima vez.

- Mas por que? Palhaços são atrativos. - ele se encostou na poltrona da minha sala.

- Você se sente atraído por palhaços? - pergunto incrédula e Killian não responde nada. - Ai. Meu. Deus. Você se sente atraído por palhaços, você é um psicopata.

- Não. É lógico que não, eu não disse isso. Só estou dizendo que eles são chamativos. Quem não ia querer ir em festa onde tivesse palhaços?

- Killian. Isso é uma festa de casamento, não de criança. Adultos não gostam de palhaços, faça isso entrar na sua cabeça. Por favor me ajude.

- Tudo bem. Vá até a cozinha e pegue um copo da água para nós enquanto eu pego alguns modelos que trouxe para você se inspirar.

Respiro fundo. Desde oito horas da noite estamos tentando fazer um convite que preste, isso deveria ser trabalho das pessoas que vão confecciona-lo, mas decidi que eu mesma queria fazer do meio jeito, mas acredito que essa decisão não vai se manter por muito tempo. Bolar um convite elegante é mais difícil do que pensei.

- Tudo bem.

Caminho até a cozinha e perco Killian de vista. Pego uma garrafa de água gelada, e os copos. Me viro para voltar, mas desisto. Pego o telefone e disco o número da pizzaria, que depois de cinco toques atende.

- Pizzaria a gosto, boa noite.

- Boa noite. Eu gostaria de pedir uma pizza média de frango e catupiry. Emma Swan. Eles sabem quem eu sou.

- Ah é você Emma. Já mandaremos para você. Depois me conte como vão os preparativos para o casamento.

- Claro. Tenho que ir, falando em casamento.

- Tchau, tchau.

Desligo o telefone e volto para a sala, encontrando Killian passando alguns papéis.

- Tudo bem aqui? - me sento e Killian pega minhas pernas e coloca em cima das suas, algumas intimidades que de vez em quando arriscamos fazer.

- Sim. Dê uma olhada. - ele me entrega as folha e começa fazer massagem em minha panturrilha, o que é extremamente relaxante.

Passo por alguns convites, todos são lindos, o que faz minha mente viajar e logo sinto a criatividade chegar.

- Já sei! E se quando os convidados abrissem o convite algumas fitas coloridas pulassem de dentro deles? - Killian franze seu cenho como se eu tivesse tido a pior ideia da vida, então começo a rir de sua cara.

- Ah, engraçadinha.

- Falou o homem que queria palhaços.

- Eu estava brincando, mas você foi ingênua demais para perceber. - ele agora acaricia meus pés.

Fico séria e o encaro por alguns segundos.

- Tem mais algo sobre você que eu seja ingênua demais para não saber?

Killian engole em seco e umedece seus lábios, algo que percebo por estar o observando com toda atenção do mundo.

- Se quiser podemos deixar esse convite para amanhã.

- Graham voltou a ser aquele mesmo Graham. Aquele que eu tenho que chamar atenção, que não me ouve, nunca está realmente presente. - com o tempo que passamos juntos, aprendi a compartilhar com meu assessor, tudo o que acontece entre Graham e eu, percebi que é a melhor coisa que eu posso fazer.

A campainha tocou e busquei nossa pizza, colocando em cima da mesa, o que deixou Killian contente.

- Você já tentou falar com ele? - vejo sua mandíbula enrijecer, eu sei que eles dois não se dão muito certo.

- Ele não iria me ouvir. - penso em dar uma mordida no meu pedaço de pizza, mas o volto para a caixa.

- Mas eu sim. - Killian entrelaça seus dedos nos meus e os beija, a mais singela de suas atitudes.

- Mas você não é meu noivo Killian. É um pouco mais complicado.

Ele se levanta e me puxa até encostarmos no grande vidro da sala, vendo a grande cidade, brilhosa e ativa, como sempre.

- Eu sei... Você está triste, não está?

- Não, por que diz isso? - sorrio desconfiada.

- É que você pisca em excesso quando me conta algo que não gosta, assim como quando mexe o nariz quando vem me contar algo que gosta, ou quando umedece os lábios quando está envergonhada, assim como fez agora. Você também morde os lábios o tempo todo, já é tão normal que você não deve nem notar. Seus olhos ficam mais claros no sol e você pegou a mania de sua mãe de sempre perguntar "em uma escala de tal a tal, quantos...". Você se concentra tanto quando assiste um filme que pisca poucas vezes, e também é a pessoa mais sorridente que eu já conheci.

Abro um sorriso e o encaro com lágrimas nos olhos. Quando ele percebeu isso tudo?

- Por que está falando isso tudo? - é o único que consigo dizer depois dessas palavras.

- Simplesmente para você saber que existem pessoas que te notam, notam suas atitudes, e adoram fazer isso.

Durante alguns dias, Killian passou a ser meu melhor amigo. As idas no psicólogo, ao qual eu não acredito, acabaram servindo para alguma coisa, já que ele começou a dizer em todas as seções que eu deveria ser mais confiante, e que não deveria ouvir apenas opiniões alheias, mas sim as minhas, e também dizia que ninguém precisava me notar, porque eu deveria me sentir bem comigo mesma. E fazer isso era algo incrivelmente difícil, mudar radicalmente levava tempo, mas Killian me ajudou a passar por isso.

- Eu também noto em você.

- É mesmo? Me fale alguma coisa sobre mim. - ele se interessa.

- Me corrija se estiver errada. Quando fica nervoso, você se afasta de mim, quando eu tento me aproximar de você, você se afasta de mim. Alguns dias você é estranho e um pouco sombrio, sempre usa a desculpa de que brigou com seu pai mas tudo que quer é ficar perto dele. Finge que eu não percebo sua proximidade com Tinker e alguns dias é sentimental e doce, mas então no dia seguinte simplesmente é a pessoa mais fria que já vi.

Killian me olha incrédulo e engole em seco.

- E você também sempre engole em seco quando sabe que estou falando a verdade mas não quer admitir, ou também enrijece a mandíbula quando falamos de algo que não gosta, isso inclui Graham.

- Não parece boas coisas a serem analisadas.

- Então faça novas memórias.

- Swan, você não entende não é? Eu. Killian Jones, não sou digno da sua amizade. Você não merece alguém como eu como amigo.

- O que? - que assunto é esse? Ele nunca falou nada parecido.

- Você é uma boa pessoa Swan. E boas pessoas merecem boas pessoas.

- Killian, do que está falando? Você se tornou uma das pessoas mais importantes na minha vida.

- Eu preciso ir, tenho algo importante a resolver. - ele fala depois de olhar para mim com cara de paisagem, o que eu sabia, ele estava a km e km de distância.

- Mas...

- Chame John para cá amanhã. Podemos continuar as coisas assim que eu te mandar a mensagem. - ele fala apressado juntando suas coisas.

- Onde você... Deixa pra lá. Viu só do que eu estava falando?

- Me desculpa Emma. - ele olha, como sempre, no fundo dos meus olhos, algumas vezes mais intensas que outras.

- Pelo o que?

- Por tudo.

E assim ele se foi. Fechou a porta da saída e me deixou sem palavras, plantada, esperando respostas do ar, que eu sei que não virão.

Pego meu celular e vejo uma mensagem do meu pai, abro rapidamente.

"Filha, estamos com alguns probleminhas, assim que ver isso, por favor me ligue".

Probleminhas? Sempre que David Nolan fala probleminhas, já podemos imaginar um problema maior do que você conseguiu pensar. Disco seu número e no primeiro toque ele atende.

- Pai? O que acontece? - pergunto ainda calma.

- Ah Emma...

- Pai! Fala de uma vez. - começo a sentir minhas mãos tremerem.

- Nossa conta foi roubada. Cem mil e até agora nenhuma informação da polícia de como esse dinheiro saiu da conta. Não sabem se foi transferido ou sacado, e o pior, não tem nem indícios de quem possa ter feito isso.


Notas Finais


Então loveeees? O que acharam do primeiro ponto de vista do Killian? Bem diferente do aquele carinha romântico que estavam acostumados né? E o que falar dessa proximidade de AMIGOS, da Emma e do Killian, muito fofis né?

Agora a sopinha está começando a ferver e digo que alguns caroços já já vão queimar, qual vai ser o primeiro hein?


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