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História Rich boys in love I - Romance gay (Yaoi) - Cicatrizes e volúpia


Escrita por: observerghost

Notas do Autor


Deixando claro que sou PÉSSIMA com cenas de sexo!

Capítulo 19 - Cicatrizes e volúpia


Jonathan P.O.V.

Duas semanas depois... 

Muitas coisas aconteceram nesses dias. Coisas boas e ruins. Eu e Morgan estamos cada vez mais íntimos. Fomos a muitos lugares legais e tivemos conversas com assuntos constrangedores, mas não sentimos vergonha um do outro. No meio de uma das semanas, depois de tanta insistência de Pandora, eu acabei saindo com ela e o seu grupo de amigos. Confesso que foi muito divertido. Acho que não há problema algum em sair com eles. O problema mesmo é o Morgan, que fez o maior drama quando soube que me encontrei com eles. Ficou sem falar comigo por dois dias. Não mandava mensagens e nem atendia minhas ligações. No terceiro dia desse dramalhão, fui até sua casa e o obriguei a conversar direito comigo. Resolvemos o rolo, porém, ele ainda ficou emburrado por mais um bom tempo. Não vou mentir pra vocês... fiquei com uma baita vontade de espanca-lo. E mesmo que tudo já estivesse bem entre nós de novo, eu ainda estava puto, e minha mãe fez "questão" de piorar a situação, dizendo:

"Quando um casal que mal começou a namorar já está brigando, é porque não vai dar certo". 

Amo minha mãe, óbvio, mas nunca senti tanta vontade de matá-la como dessa vez. Ela pode até estar certa - como na maioria das vezes - no entanto, não é algo que se diga. Essa frase foi tão forte, que me causou uma dor de cabeça insuportável. Uma dica, quando começarem um relacionamento sério com alguém, não contem o que exatamente acontece para os seus pais. Eles vão querer te alertar se baseando em suas experiências passadas e vão destruir sua relação antes dela se aprofundar. Pais só querem o melhor para os seus filhos, isso é fato, mas muitas das vezes eles não sabem o quanto te machucam tentando te ajudar. 

Eu precisava desabafar, só que não havia ninguém pra isso. Meus pais não eram boas opções, de acordo com o que acabei de falar. Jude fez amigos na nova escola e agora vive com eles. Pandora e os outros são bons amigos, mas não o tipo que de para contar segredos e chorar. Então liguei para Theodore, meu melhor amigo desde os três anos de idade. Theo nasceu em La Grange, como eu. Mesmo com todas essas mudanças de lugar, nós continuamos com uma amizade forte. Sempre que pode, ele vem me visitar nas cidades novas.

- Aaalô? - Atendeu, logo em seguida, bocejou.

- Oi Theo, sou eu! - Informei - Você ainda está dormindo? 

- Jooohn! - Gargalhou - Que saudades, cara!

- Você não respondeu minha pergunta...

- Sim, eu tava dormindo até agora. Como tá aí?!

- Muito bom, mas agora eu estou péssimo - Suspirei.

- O que aconteceu?! - Perguntou, super preocupado. 

- Estou namorando... um menino... suicida... - Falei, temendo tal reação da parte dele.

- Um suicida?! - Exclamou - Eu achei que você fosse heterossexual, mas tudo bem se não... só não achei que fosse louco. Um suicida, cara?! Onde você arranjou ele, em?!

- Tudo começou em uma cafeteria... - Expliquei - Lá eu o vi pela primeira vez, e depois, no mesmo dia, eu o encontrei de novo, aí outro dia, de novo, aí eu começei a ter uma queda por ele e nem lembro mais como aconteceu. Só sei que estamos juntos! 

- Puta que pariu! - Ficamos em silêncio por um tempo - E você me ligou pra...?

- Pra desabafar, oras!

- Desembucha! - Mandou.

- Ele é muito dramático, sem contar que tem uma menina que eu gosto também que não para de me infernizar!

- Nossa... você tá bem ferrado! Gostar de duas pessoa é um problema.

- É, já percebi isso, ?!

- Sabe... pense primeiro em você - Aconselhou - Não adianta ajudar os outros e se foder depois, tá? Em segundo, nas pessoas que você mais ama e com os outros, seja apenas educado. Faça isso! 

- Vou fazer isso, obrigado... - Agradeci sorrindo, mesmo que ele não pudesse ver - Eu também tô com saudades! 

- Vou fazer um esforço para te visitar!

- Por favor, por favor... - Implorei - Eu não conheço ninguém aqui, a não ser a minha família. Tô bem deslocado.

- Relaxa! Olha a cidade que você está morando agora.

- Eu sei, eu sei... 

- Eu vou voltar a dormir. Foi muito bom ter falado contigo. Se precisar, me ligue! 

- Já?! - Aumentei o tom incrédulo.

- Eu não dormi bem, desculpa! Eu vou estar aqui sempre, você sabe disso. 

- Ok, ok! Valeu, até mais! - Encerrei a chamada. 

Sim, sempre tempos conversas bem rápidas. Somos práticos. Theo é uma das melhores pessoas que conheço. Quero tê-lo pra sempre! 

São mais de duas horas da tarde, e já que não tenho merda nenhuma pra fazer, vou dar uma de Theo e também vou dormir. Tirei minha calça jeans, minha camisa polo azul marinho e vesti apenas uma calça de moletom cinza. Deitei na cama e fechei os olhos, esperando o sono chegar. Antes de adormecer, fiquei pensando no conselho dele. Tão simples, mas esses são os melhores, acredite. 

Acordei com alguém massageando meus cabelos de uma maneira gostosa. Ao abrir os olhos, encontrei enormes e lindas íris azuis me fitando bem de perto. Não consegui conter um sorriso.

- Oi, Morgan... - Falei, porém, ele não disse nada. Apenas continuou a me encarar com aqueles olhos gigantes que tanto amo - Morgan? 

- Oi... - Sussurrou ele. 

- Tudo bem? - Perguntei, me sentando.

- Eu tô, mas isso não importa... - Deu de ombros - Quero saber como você está. Sei que você ainda não está bem depois que...

- Você teve um ataque de ciúmes e não falou comigo por dois dias? - Torci os lábios - Achei que tínhamos resolvido isso! 

- E resolvemos, mas eu sei que você ainda está bravo comigo! - Ele abaixou a cabeça - Desculpa... 

- Desculpa por? - Eu sabia muito bem por qual razão ele estava pedindo perdão, mas eu queria que ele falasse. Queria que se sentisse culpado. Morgan tinha que entender que exagerou muito, e que não é a única pessoa que gosto. 

- Por ter um ataque de ciúmes... - Seu rosto estava vermelho - Desculpa! 

- Tudo bem, eu já te desculpei! - Lhe agradei a face - Só não faça mais isso!

- Tá bom... - Sorriu envergonhado - Posso me deitar com você? 

- É claro que pode - Deitei novamente, e então, ele pôs a cabeça sobre o meu peito. 

- Eu conheci um menino hoje... ele é bem legal. 

- Quem? - Perguntei.

- Christian - Respondeu.

- E onde conheceu ele?

- Hoje eu fui no trabalho do meu pai. Tem uma outra família empresária fazendo negócios com a minha. Ele é filho deles - Explicou. 

- Preciso me preocupar? - Insinuei algo. 

- Acho que não... - Abriu um sorriso irritante. 

- Acha?! - Fiquei em cima dele em um piscar de olhos - Como assim você acha?!

- Olha só quem está fazendo drama agora! - Provocou - Será que sou o único ciumento aqui? 

- Não brinca comigo!  - Prendi suas mãos a cima de sua cabeça.

- Ei! O que está fazendo? - Me olhou preocupado.

- O que você acha?... 

O beijei lentamente. Morgan lutou por alguns instantes, mas logo cedeu e deixou-se aproveitar. Em seguida, dei mordidas no canto de sua boca, e por fim, lambi. 

- Acalmem-se, garoto... - Sussurrei em seu ouvido - Você está em boas mãos - Ele se arrepiou. 

Beijei seu pescoço várias vezes. De um lado; e depois do outro. Com isso, deixou escapar grunhidos baixos. A velocidade de sua respiração aumentava a cada movimentou meu. Tirei sua camisa. Desci para o seu peito, e logo depois, para os mamilos. Lambi suas auréolas e mordi seu bico.

- A-Ah... Ah! - Cainhou desesperado. 

- Shhh... - O beijei novamente - Tudo bem.

Continuei, indo para sua barriga, que subia e descia rapidamente. Deixei inúmeros beijos e mordidas naquela pele macia; que possuía milhares de arranhões e cicatrizes profundas. 

- Morgan... - O chamei, fitando suas marcas assustado. 

- ... oqu-ah? - Perguntou, ofegante. 

- O que são essas cicatrizes? - Passei a mão em uma delas. 

- N-NÃO! - Gritou e tirou minha mão a força - Não to-toque aí! - Ordenou, trêmulo - Ainda dói...

- Você... se machuca? - Olhei em seus olhos.

- E-Eu... n-não, eu só... machucava, não me machuco mais - Desviou o olhar - Eu estou bem agora. 

- Está mesmo? - Perguntei desconfiado  - Não minta! 

- Estou bem, sim! Juro... - Confirmou meio suspeito. 

Sorri, e ele, sorriu de volta, porém, triste. Beijei uma de suas cicatrizes mais profundas que ficava na região da virilha. Desabotoei sua calça e a tirei. O deixando apenas com sua box preta. Acariciei seu membro por cima do tecido e ele soltou um suspiro exasperado. 

- Eu não consigo ir devagar, me perdoe - Falei baixo, mais para mim do que para ele.

O despi por completo. Analisei seu corpo nu. Era nítido; Morgan precisava ser tocado e amado. O seu corpo parecia tão solitário. 

Toquei sua glande e ele fechou os olhos com força. Deslizei meus dedos sobre sua parte lhe proporcionando arrepios por todo o corpo. Depositei ósculos na parte interna de sua coxa e abocanhei seu membro - que já estava um pouco animado - com força.

- AH! Ah... - Gemeu num susto - Isso n-não vai dar certo... 

Comecei a lamber vagarosamente de uma maneira jeitosa. Ele mordia os lábios com mais força a cada vez que eu ia mais rápido. 

- Hmmm... - Agarrou os lençóis - Jonath-ah...

Seus gemidos estavam mais constantes a todo minuto. Iniciei movimentos de vai-e-vem com a boca. Ele chegou em seu ápice rapidamente, arqueando as costas e gemendo longo, se desfazendo em mim num espasmo. 

Engoli o gozo, que não tinha gosto de absolutamente nada. Deixei um selinho em sua glande e limpei os lábios.

- E então? - Beijei sua bochecha corada - Você está bem? 

Morgan ficou quieto, apenas continuou de olhos fechados com a boca um tanto aberta normalizando a sua respiração.

- Tá tudo bem - Sussurrei e o beijei.

Ele abriu os olhos de vagar e sorriu levemente. 

- Hmm, eu estou... - Disse sonolento - Eu estou mole... - Deu uma risada engraçada - É legal...

- É normal - Ri e lhe dei outro beijo na bochecha - Você precisa descansar. 

Ele fechou os olhos de novo. Deitei em seu  lado e o fiz deitar em meu peito. Acariciei suas costas nua. Como ele era bonito e delicado, mesmo com todas essas marcas horríveis. Na verdade, essas marcas horríveis o deixam mais lindo e sexy. Elas provam que ele é um menino forte que ainda sim pode ser perfeito. 

Afundei meu rosto em seus cabelos negros que estavam bagunçados. Me permiti adormecer, sentindo aquele cheiro de creme de pêssego delicioso que emanava dele. 


Notas Finais


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