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História Rich boys in love I - Romance gay (Yaoi) - Chegada


Escrita por: observerghost

Notas do Autor


Começou!

Capítulo 3 - Chegada


Jonathan P.O.V. 

Nunca morei em um mesmo lugar por mais de dois anos, pois na concepção de meus pais, mudar é algo que trás novas experiências e aventuras, ou seja, não há um motivo específico e realmente importante para a cada tantos anos haver uma mudança. 

Na visão de alguns, se deslocar - principalmente se for de uma cidade para outra - é sinônimo de estresse. Pra mim isso nunca foi um problema, estou acostumado, porque desde que eu era pequeno era assim, claro que a minha situação financeira sempre ajudou muito.

"Passageiros, chegaremos ao destino em quinze minutos." - Informou o piloto de um modo que transpareceu responsabilidade. 

A comida de bordo pode ser boa, posso estar na primeira classe, indo pela melhor empresa aérea dos Estados Unidos, mas eu ainda não me sinto confortável dentro de aviões. Não é medo, sério, é só que eu acabei de derrubar suco natural de laranja na minha camisa nova por causa das turbulências. 

"Tripulação, pouso autorizado."

Só tem uma coisa que não me faz odiar mais aviões: eles são rápidos e práticos. Em um piscar de olhos, você chegou. 

A aterrissagem foi tranquila, aquele piloto era de fato muito bom, fez aquele trambolho de trocentas toneladas aterrar como uma pena. No entanto, ainda não confio neles. 

Na maioria das vezes, quando estamos saindo, o piloto, o comandante e algumas pessoas da equipe, ficam na porta para agradecer sua preferencia por aquela companhia. 

- Muito obrigado - Agradeceu o piloto e seus colegas de trabalho com uma leve reverência . 

- Obrigado por não me matar - Falei entrando no tubo, onde podia-se ouvir milhares de rodinhas de malas. 

Sim, sempre agradeço eles por não terem feito aquele bagaço de não sei quantos metros cair e explodir, ou sei lá o que mais pode acontecer com aviões. 'Tá certo que eles são os meios mais seguros de transporte, só que se der alguma merda não tem meio termo, 'se morre mesmo. 

"Bem vindos ao Lax, aeroporto internacional de Los Angeles" - Saudou a mulher com uma voz típica que todas as anunciantes que nos conduzem por aeroportos gigantes tem. 

Depois de pegarmos as malas - que por sinal eram muitas - saímos pela porta do desembarque, onde havia uma moça morena nos esperando com uma placa que tinha escrito nosso sobrenome. 

- Querida, estamos aqui - Acenou minha mãe.

- Família Martinez, é isso mesmo? Prazer em conhece-los - A morena nos cumprimentou - Serei sua guia turística até a sua nova casa para que vocês conheçam um pouco da cidade. 

Ela se dirigiu até o estacionamento do local em passos longos para que pudéssemos acompanhá-la. Entramos em uma van prateada, sentei no fundo e coloquei meus fones de ouvido. Pouco me interessava as histórias de Los Angeles, eu iria conhecê-la pouco a pouco, afinal, eu iria viver lá pelos dois anos vindouros. A biografia e o desenvolvimento da cidade podiam não me interessar, porém, não deixei de apreciar as construções. Essa cidade era até bonita, confesso. 

Levamos mais ou menos três horas para passarmos na frente de todos os locais e monumentos mais importantes e ouvir suas histórias, justificação de suas criações e toda aquela babaquice que não dia seguinte você esquece. 

Seguidamente, fomos para nossa nova casa, que demorou uma hora, pois era seis da tarde e havia milhões de pessoas indo para suas casas depois de um dia cansativo. 

- Esse é o bairro onde vocês vão morar, certo? - Perguntou a guia apontando com uma das mãos para um amontoado de prédios altos com um design tecnológico incrível. Não que isso seja novidade pra mim, porque não é, mas valorizo o que tenho e o que posso ter, quer dizer, algumas coisas sim, admito que muitas vezes sou um filhinho de papai 'mó filha da puta... e sabe de uma coisa? Foda-se!

Ela estacionou e todos nós descemos do veículo. Meus pais foram ajudá-la com as bagagens. Eles sempre dizem que não podemos ser arrogantes e preguiçosos, que temos de ajudar. Enquanto eu e meu irmão, Jude, analisamos o gigantesco prédio que seria nosso lar por um bom tempo. 

Nós dois adentramos no edifício, que tinha uma recepção aconchegante e silenciosa. 

- Ah... alguém pode ajudar meus pais com as malas? São muitas e bem pesadas - Perguntei passando o olho pelo local procurando alguém, e de trás do balcão da portaria, saíram dois homens fortes com uniformes vermelho e preto. 

- Seja bem vindo, Senhor Martinez - Disseram os *bell captains, saindo apressados para fazerem o seu trabalho. 

Entramos todos nós no elevador e subimos para o décimo quinto andar. A porta automática se abriu e só havia uma porta, ela era grande e branca. 

Meu pai digitou uma senha de cinco dígitos para destrancar a porta. Entramos e os funcionários deixaram nossas malas na entrada e os agradecemos. 

Observei por cima os detalhes daquela sala, que tinha um estilo amadeirado moderno.

- Onde é o meu quarto, mãe?- Perguntei indo para o corredor largo.

- É um dos últimos.

Fui até um dos últimos cômodos e adentrei naquele que achei que era o meu. Larguei minha mochila no chão e abri a janela. Tinha uma ótima vista, dava pra ver os outros prédios, alguns mais monstruosos do qual moraríamos. Estava escurecendo, era inverno em uma das cidades mais quentes que já fui. Olhei para baixo conseguindo ver poucas pessoas no meio de tantas construções e carros chamativos. Pressenti que  nesta cidade, minha vida monótona mudaria por completo e nunca mais seria a mesma.

*Bell Captains, em português, Capitães de Sino, são funcionários uniformizados, encontrados na frente dos hotéis, ocorre especialmente nos grandes estabelecimentos norte-americanos, onde também controlam a entrada e saída de bagagens.


Notas Finais


Comentem o que acharam, por favor.

Ainda não tenho certeza se a história vai mesmo se passar na Califórnia. No começo, a ideia era Nova Orleans, porque é o meu sonho de visita, mas quase ninguém conhece essa cidade, então... fica difícil para os leitores imaginarem.


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