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História Rich boys in love I - Romance gay (Yaoi) - Viagem


Escrita por: observerghost

Notas do Autor


Sei que eu disse que teríamos um capítulo melhor, mas decidi fazer a mesma coisa que no último.

Capítulo 33 - Viagem


Jonathan P.O.V.

No caminho para o aeroporto, fiquei observando as construções, coisa que não fiz da primeira vez e me arrependi, pois Los Angeles é uma cidade muito bonita, realmente. Ela te deixa constantemente envolvido. 

- Quando você volta? - Perguntou Jude.

- Eu não sei. Talvez... - Olhei para o teto do carro - Daqui a uma semana. Ou duas. Nada mais do que isso.

- Por que você deixou o Jonathan ir nessa viagem, mamãe? Vocês não fica  preocupada? E por que não posso ir junto? 

- Acho bom seu irmão conhecer a família do namorado, ainda mais a vó dele - Respondeu - E você é muito novo. Seu irmão já tem mais de vinte anos. 

- Quando eu tiver uma namorada e for mais velho, posso viajar com ela também? 

- Pode sim, querido - Ela riu, chacoalhando os ombros. 

Meu pai estacionou o carro na entrada do local, e com a ajuda dele, tirei minhas malas. Eram apenas duas bagagens, não tão grandes, mas eram bem pesadas. 

Combinamos de nos encontrar na frente do lugar onde se faz o chek-in. 

- Dianne, Victor! - Desiré, a mãe de Morgan, apareceu do nada, chamando os meus parentes. 

- Ah, aí estão vocês - Nossas mães se abraçaram. 

- Perdão, eu ainda não sei o seu nome - Papai estendeu a mão para o pai dele. 

- Edward Moore - Disse, cumprimentando - E você é o Victor, certo? - Meu pai confirmou com a cabeça. 

As pessoas que passavam por nós, não conseguiam deixar de nos olhar. É fato, nossas famílias tem uma fachada que atrai olhares curiosos e torpes.  

- Onde está Morgan? - Questionei, olhando para os lados a sua procura. 

- Advinha? - Edward brincou - Foi comprar achocolatado. 

- Ele adora, eu sei - Ri, baixando a cabeça - Vou atrás dele.

- Ok. Ele está no andar de cima - Informou Desiré. 

Fui atrás do garoto, e subindo a escada rolante, me lembrei da primeira vez que entrei nesse aeroporto. Nem imaginava, que minha vida iria mudar tanto, e que eu conheceria uma pessoa, que provavelmente, ficará comigo o resto da vida. 

Avistei uma lanchonete. Morgan supostamente estava lá, já que parecia ser a única do piso. E era mesmo. Soube disso no momento em que me aproximei, e ponderei sua roupas, que pra variar, tendiam para um estilo feminino. Vestia uma calça jeans super justa, um cardigan preto bem comprido e um mocassim preto em verniz de sola vermelha. 

- Morgan - Chamei-o. 

Ele se virou para mim e deu uma corridinha. 

- Bom dia, meu amor - Ele me beijou, com vontade. Ele estava com aqueles copos descartáveis de isopor em uma das mãos. 

- Feliz? 

- Muito - Olha pro achocolatado e bebe - Hmmm, tá um delicia. Quer um gole?

Fiz que sim. Peguei a copo de sua mão e bebi.

- Au! - Botei a mão na boca - Tá muito quente. Eu quase queimei a língua.

- Frescura - Revirou os olhos - Onde estão seus pais? 

- Lá em baixo. Junto com os seus. 

Morgan balançou a cabeça e voltou os lábios a bebida. 

- Não acha uma cidade muito quente para toda hora estar tomando chocolate quente? - Questionei.

- Não. Quer dizer, a Califórnia toda é quente, mas estamos nos meses mais frios. Tenho que aproveitar. 

- Faz sentido. 

Voltamos para os nossos pais. Eles estavam no mesmo lugar que os deixei. 

- Morgan, que bom vê-lo novamente - Disse minha mãe, o abraçando. 

- Bom ver a senhora também - Ele sorriu e cumprimentou o meu pai - Oi, Jude - Meu irmão sorriu. 

- Que tal fazermos o chek-in? Tem uma hora para o nosso voo - Avisei. E então, fomos fazer. 

Faltando dez minutos para embarcarmos, nos despedimos de nossas famílias. 

- Vamos visitar os seus avós, certo?  

- Sim - Ele confirmou - Meu avós por parte de mãe. 

- Ata. E os seus avós paternos, onde estão? 

- Ah, eles moram na Flórida, Miami. Ninguém da minha família mora perto um do outro. E os seus avós? 

- Bom, por coincidência, ninguém da minha mora perto uma da outra. Eu nasci em Savannah, você sabe. É uma cidade pequena, mas depois que meus pais começaram a ter sucesso no que faziam, pude me mudar para uma cidade maior. 

- Entendi. Mas você me disse uma vez, que eles vivem se mudando. Por que? - Indagou curioso. 

- Já disse, não tem nem um motivo específico. Quer dizer, de uns anos para cá não. Acho que eles pegaram a mania de se mudar, pois meu pai foi transferido muitas vezes no começo de tudo. Acho que ele gostou dessa vida de locomoção. 

- Hmmm - Morgan torceu os lábios - Onde exatamente os seus avós ou parentes mais próximos de você moram? 

- Meus avós maternos moram no estado de Oregon. Porém, não faço a menor ideia de qual é a cidade. Não os vejo a dois anos. Sinto muita saudades.

- Que ruim. Sinto muito. Talvez, quando pudemos viajar outra vez, eu posso conhecê-los. Aliás, Oregon é perto da Califórnia, que dizer, daqui - Ele arqueou a sobrancelha - É uma má ideia? 

- Não, não. Só não fui visita-los por falta de tempo. 

- E os seus avós paternos? - Continuou com sua pergunta.

- Eles moram em New Jersey. Meu melhor amigo também está lá.

- Que legal! - Ele deu um pulinho - Você tem um melhor amigo, ele é legal?

- Sim, muito. É meu melhor amigo - Ri com o óbvio.

- Você já contou pra ele sobre mim?

- Já, já. Faz um tempinho. Infelizmente, não nos falamos desde então. 

- Vocês precisam voltar se falar. Posso conhecê-lo um dia também?

- Pode, claro - Sorri. 

Entramos no avião e fomos a procura de nossos assentos. Morgan fez questão de ficar na janela. 

- Então quer dizer que vamos para a Itália? - Comentei.

- Aham. Isso - Ele balançou a cabeça, retirando de sua pequena mochila de couro preta, um livro - Na verdade, Monte Carlo não fica na Itália, fica na Fraça, em Mônaco, mas como a principal referência ali a não ser a Fraça, é a Itália, falamos que vamos para lá. Fica bem perto da divisa dos dois países. 

- Entendi - Olhei paga o livro em suas mãos - Você vai ler? 

- Sim. O que mais eu poderia fazer num avião? 

- Tem razão. 

Desliguem os celulares, disse aquela voz chata, e nós dois obedecemos. Alguns minutos depois: 

Preparar pra a decolagem, o piloto falou. 

- Eu odeio aviões - Resmunguei. 

- Tá com medinho, é? - Brincou ele.

- Cala a boca e lê o livro - O mesmo riu. 

- Nós vamos direto para Monaco, certo? - Questionei, torcendo para que a resposta fosse positiva. Quanto menos aeroportos, menos aviões.

- Não. Vamos primeiro pousar no aeroporto de Washington DC, e aí sim, iremos para Monaco

- Puta merda! 

Todos os passageiros olharam para mim. 

 


Notas Finais


Se contentem com isso, e aguardem a próxima parte, beleza?

Como de costume, me avisem dos erros para que eu possa arruma-los. Estou constantemente fazendo revisões nos capítulos, mas sou uma só. Ou seja, algo sempre passa despercebido.

Se quiserem, comentem o que posso melhorar e/ou o que deve continuar. Por favor, me ajudem.

Obrigada pelo carinho.


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