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História Rich boys in love I - Romance gay (Yaoi) - Monte Carlo


Escrita por: observerghost

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 34 - Monte Carlo


Jonathan P.O.V.

Acordei num solavanco. O avião tinha pousado. Olhei para o lado, a maioria das pessoas ainda dormiam, inclusive Morgan. Apenas algumas haviam despertado. 

Olhei pela janela, tentando não acorda-lo. O sol estava enfático, mas o clima lá fora parecia estar gélido. 

Senhores passageiros, tivemos êxito no pouso, disse o piloto. 

Era óbvio que tivemos sucesso, não morremos. 

- Ei, Morgan... - O balancei com cuidado - Acorde.

- Hmmm... - Grunhiu ele - Chegamos? 

- Aham. 

Aguardem a permissão para sair, falou a voz chata da mulher. 

As pessoas, aos poucos, iam se levantando e pegando seus pertences guardados no porta-malas do avião. 

- Vem, vamos - O chamei.

Ele se espreguiçou, pegou as suas coisas e se levantou. 

- Deve estar frio lá fora - Comentou - Trouxe casaco? 

- Não tenho certeza. Mas se não, compro um. 

- Tá bom... - Bocejou. 

O avião estacionou e alguns segundos depois, as portas laterais se abriram, e todos começaram a sair. 

- Alguém vem nos buscar? - Perguntei, entrando no tubo.

- Sim, minha vó provavelmente mandará Robert nos buscar - Respondeu, tirando o seu celular da bolsa. 

- Robert? - Franzi o cenho.

- É - Ele discou um número - O mordomo dela.

- Está ligando pra quem?

- Pra ela. Vou avisar que chagamos - Morgan colocou o aparelho no ouvido.

Olhei para os lados. Não entendia noventa por cento do que as pessoas diziam. É claro, eu falo inglês, não italiano, e muito menos francês.

- Ciao, estamos aqui - Disse ele, animado - Uhum. Tá bom - Desligou - Robert já está aqui. 

Fomos pegar nossas bagagens. Uma das malas de Morgan, demorou para vir. Ele surtou, e quase subiu em cima da esteira. Por sorte, nada aconteceu com a bagagem.

- Precisava fazer vexame? - Falei irritado. 

- As minhas melhores roupas estavam naquela mala, sem contar que meu relógio Rolex Pearlmaster 39 está aqui dentro - Ele olhou para a mala quase perdida. 

- Pera aí - Torci o nariz - Você comprou um relógio rosa?!

- Sim! - O mesmo olhou para mim por cima do ombro - Adoro rosa. Algum problema? 

- Não, não. Claro que não. É só que... você é bem feminino para um menino.

- Sou mesmo - Deu de ombros - Eu adoro preto, rosa e dourado. Se quiser me dar algum presente, me de com essas cores. 

- Ok. Vou anotar - Fingi escrever em algo. 

Havia uma BMW x4 preta nos esperando. Na frente dela, um senhor alto de cabelos grisalhos, que supostamente seria o tal Robert.

Morgan acenou para ele, e o homem apenas sorriu. 

- Ciao, quanto tempo, não? - Os dois se abraçaram - É bom vê-lo de novo Robert. 

- Igualmente, senhor - Ele olhou para mim - E quem é este? 

- Esse é o meu namorado. 

- Prazer, Jonathan - Me apresentei. O homem estendeu sua para mim e a peguei. 

- Entrem. 

Tentei prestar atenção em cada detalhe. Não iria cometer o mesmo erro de antes. Los Angeles me mostrou que todo lugar tem seus designs, seus costumes, seus "tipos de gente", seus mistérios e seus defeitos, então aqui também tem. 

- Vocês desceram no aeroporto de Washington, certo?  Perguntou Robert.

- É horrível! - Respondi rápido - Muita gente. 

Ele riu. 

- Tenho que concordar. 

- Não estou dizendo que o local é deplorável, porém, é muita gente. Gritando e empurrando - Continuei.

- O que você esperava? - Intrometeu-se Morgan - É um estado famosíssimo. 

- É. Eu sei, tá. Eu sei - Cruzei os braços. 

Fiquei abismado. De boca aberta quando chegamos a Monte Carlo. Era lindo. Várias casas e prédios enfileirados em escadas até o mar cheio de barcos, lanchas e iates. É claro que já estou meio que acostumado com todo esse luxo, mas é impossível não se impressionar.

Robert entrou em uma ruazinha movimentada e parou em frente a um prédio um tanto alto. Saímos do carro e o homem tirou nossas bagagens do porta malas e as levou para dentro. 

Um outro homem, porém mais novo, saiu de dentro na recepção. Pelo que constava no crachá, o nome dele era Felipeh. Ele levou o carro ao estacionamento. 

Entramos e fomos direto ao elevador. Nós ficamos nos olhando.

- Estou nervoso - Comentei.

- Por que? 

- Vou conhecer sua vó. Ela é do tipo que joga na cara que não gosta? 

- Não - Ele balançou a cabeça rindo - Quer dizer, talvez sim. Eu não sei. 

Fomos até o fim do corredor e paramos em frente a uma porta grande e branca. Morgan tocou a campainha e o próprio Robert atendeu a porta. Que senhor rápido. 

- Oi, vovó! - Ele correu até uma senhora de cabelos brancos e a abraçou. 

Fiquei parado na porta, sem saber o que fazer, envergonhado. Robert riu para mim de um jeito como se dissesse: se fodeu, tá conhecendo a família do namorado. 

- Quanto tempo não te vejo, querido - Falou a de mais idade - É bom vê-lo de novo. Como está sua mãe? 

- Ela está ótima. Ah, preciso lhe apresentar alguém - Morgan olhou para mim e eu fui até ele - Meu namorado.

A senhora arregalou os olhos. 

- Mas que menino lindo! É o mais bonito que vc já trouxe para cá.

- Vó! 

"O mais bonito que você já trouxe aqui." Como é que é?! Depois, depois. Deixa pra lá. 

- Prazer, Jonathan - Cumprimentei-a  Jonathan Martinez. 

- O prazer é todo meu. Me chamo Eleonora Roux, mas pode me chamar de vó. 

Eu ri, me sentindo mais a vontade. Ao contrário de Morgan, que revirou os olhos e bateu a mão na testa, fazendo um estalo. 

- Claire! - Eleonora chamou alguém - Venha ver o namorado do seu sobrinho. 

Uma mulher magra, de cabelos negros e nariz fino apareceu do corredor.

- Ah, eu não acredito - Ela colocou as mãos no rosto - Prazer, Agnes Claire. 

- Prazer, Jonathan - Sorri - Por acaso, que é mais do que óbvio por sinal, seria a irmã da mãe dele? 

- Isso mesmo - Ela sorriu dando um risadinha simpática. 

Agora me digam, por que caralhos as duas tem nomes compostos? Belle Desiré e Agnes Claire. Será mania de Eleonora? Fiquei até com medo de Morgan ter um segundo nome e eu não saber. 

- Robert, mostre os aposentos aos garotos - Ordenou a mais velha.

- Ah, vó - Ele balançou a cabeça - Acho que não precisa disso. Eu sei onde fica o nosso quarto. 

- Está bem. Fiquem a vontade. 

Morgan me puxou para irmos ao tal aposento que passaríamos os dias. O apartamento, assim como o meu e o dele, é cheio de cômodos, a diferença entre, é que esse aqui tem um aspecto mais claro. Tem um estilo praiano. Com vidros que refletem azul e mármore branco. 

- Ei, que tal andarmos por aí? - Ele deixou a pequena mochila em cima da cama, pegando o celular e um cartão  - Pra não ficar no quarto. 

- Tá bom - Dei de ombros - Ótima ideia, na verdade. 

Voltamos a sala, onde Eleonora e Claire, estavam sentadas no sofá conversando. 

- Nós vamos sair. Quero mostrar a cidade. Tudo bem?

- Claro, claro - Concordou sua tia - Esse lugar é muito lindo. Vão logo. 

Na rua, dificilmente você via alguém "simples", digamos assim. Havia muita gente falando francês, italiano e inglês, mas uma minoria falava línguas estranhíssimas. 

- Eu preciso tomar um soda Italiana - Exigiu a si mesmo - Aliás, quero te apresentar alguém.

- E o que esse alguém é de você? - Cruzei os braços, imaginando algo que eu não queria que acontecesse. 

- É sério isso? - Ele cerrou os olhos e sua narinas se alargaram. 

- Olha, depois desse negócio todo do seu amiguinho Christian, eu tô atentado. 

- Não começa com esse ciúmes. Eu só quero te apresentar a uma amiga, de infância. Você vai gosta dela. 

Fomos até um bar-restaurante na esquina. Havia uma decoração simples para um lugar perfeito para ostentação. 

- É você mesmo?! - Uma menina loira, de baixa estatura, saiu de trás do balcão - Que saudades! 

- Eu também estava - Morgan abraçou-a - Quanto tempo, não? 

- Sim! Faz o que? - A garota olhou para cima - Uns sete ou oito meses que não te vejo? Quase um ano. 

- Aham - Balançou a cabeça - Ei, quero lhe mostrar alguém. 

A menina olhou para mim. Ela já sabia quem era esse alguém, pois eu estava parado que nem um "dois de paus". 

- Não vai me dizer que... - Colocou as mãos no rosto - É o seu namorado?

- Olá, sou Jonathan Martinez - Sorri e estendi minha mão - Você é?

- Emma - Sua mão apertou a minha - Emma Thompson. O seu namorado é muito lindo Morgan! 

Ela arregalou os olhos.

- Desculpa, desculpa. Escapou, mas é verdade - Riu de nervoso.

- Tudo bem. Eu sei que tive sorte - Morgan olhou para mim e mordeu o lábio. 

- Vocês querem comer alguma coisa? 

- Sim, por favor - Falei antes que qualquer um - O que você tem de melhor?

- Hmmm...  - A menina olhou para o balcão - Croassaint de frango. É uma delícia! 

- Tá ótimo! Dois, por favor. E duas sodas Italianas. 

- Sim, senhor. Só preciso esquentar o croassaint. Demora um pouco, se não se importarem. 

- Não, não mesmo. 

Andei até Morgan e o puxei pela mão. Entrei no banheiro e joguei ele na parede.

- Mas, o que? - Ele franziu o cenho - Que merda é essa, ficou louco?! 

- Por você, sim - Lhe beijei desesperado. 

- Assim do nada? - Interrompeu. 

- É! Nunca mais morda o lábio olhando pra mim daquele jeito - O beijei novamente. Dessa vez com força. 

Ele colocou seus braços em meus ombros e suas perna em volta de minha cintura. 

- Só tem um problema... - Falou - Nós estamos num restaurante. Não vamos fazer isso aqui. Agora, com licença, que eu quero tomar minha soda.

Antes que ele abrisse a porta para sair, o agarrei pela cintura e o puxei para trás, trancando a porta. 

- Ela vai demorar no mínimo dez minutos para esquentar aqueles croassaint e fazer aquelas bebidas - O fiz ficar de trás pra mim, apoiado na parede. 

- O que aconteceu com você? Não pode se segurar? 

- Não. Não consigo, não dá! - Abri o zíper de sua calça - Deixa só eu ouvir você gemer um pouquinho. Só um pouquinho. 

Chupei seu pescoço com violência e abaixei sua última roupa. Soprei em seu ouvido, lhe proporcionando um arrepio que o fez se encolher. Então, nesse mesmo momento, penetrei dois dedos. Morgan soltou um gemido alto. Não consegui interpretar se era de prazer ou de dor. 

- Você gosta disso, não gosta? - Provoquei.

- Ahn... é. Vai logo, vai...

Comecei a mover os dedos lentamente, de maneira intensa. Ele gemia longo e fechava os olhos com força. Tudo o que mais gosto, é vê-lo assim. Nesse estado. Mole e rendido. 

- Morgan, Jonathan, está pronto! A onde é que vocês estão?! - Gritou Emma do lado de fora. 

- Hm... ahn, para... - Ele balançou a cabeça rápido, tentando tirar o êxtase - Para. 

- Droga! - Revirei os olhos, nervoso - Quando é que vou poder foder você? 

- Foder? - Morgan levantou a calça - É fazer amor. Não seja bocudo.

- Tanto faz - Dei de ombros e sai do banheiro. 

A garota olhava para todos os lados a nossa procura.

- Desculpa, estávamos no banheiro. Tínhamos que lavar as mãos, não é? - Fingi normalidade.

- Ah, sim. Perdão. É que eu achei que vocês tinham dado o fora. Muitas vezes fui preparar a comida e a pessoa foi embora. É um saco! 

- Nós não faríamos isso - Ele saiu do banheiro.

- Você está bem? - Emma perguntou - Está super vermelho.

- Ah, é que... - Morgan me fitou - Estou corado. Eu tô muito feliz de estar aqui. É isso. 

- Que bom - Ela bateu palminhas - Fiquem a vontade. 

- Obrigado. 

(Quebra de tempo) 

Morgan ficou enchendo o saco o caminho todo de volta pra casa. Dizendo que eu devia aprender a me controlar, e que seu orifício anal - como diz ele, educadamente - estava dolorido.  

Quando chegamos na residência de sua vó, encontramos Claire, bebendo vinho na bancada da cozinha, falando com a Belle - sua mãe - no telefone. Elas são bem parecidas, não posso dizer que são idênticas. Claire parece um pouco mais velha, mas as duas são igualmente lindas. Não, não tô apaixonado pela mãe e tia do meu namorado. 

Ele foi direto ao banho, e como é meio óbvio, fui depois. Eu estava cansado; muito. Quando me deitei na cama, que era exageradamente grande, eu parecia estar no céu. 

- Então, o que achou? - Morgan perguntou, desenrolando a toalha da cabeça.

- Do que, especificamente?

- Do lugar. A casa da minha vó, a cidade  - Ele se deitou em meu peito e pude sentir o cheiro de pêssego inalar do seu cabelo. 

- É tudo muito lindo. E elas são muito legais - Respondi, olhando para o teto. 

- Que bom. Eu nem sabia que a tia Claire estaria aqui. Acho que ela está a visita também. 

- Ela é bonita. Como a sua mãe - Soltei sem querer.

- O que? - Ele riu - Tá, concordo. Se eu sou lindo, minha mãe tem que ser. Aliás, sou o que sou por causa dela. Por causa do meu pai também, ele é muito gostoso. 

- Fica quieto - Falei rindo.

Um silêncio pairou no quarto. Esse quietude só me deixa mais sonolento, quando o celular de Morgan toca. 

- Alô? - Atendeu - Ah, oi Emma. Aham... é uma boa ideia. Acho que ele vai gostar. Não temos nada pra fazer mesmo. Tudo bem, nós não estávamos dormindo ainda. É... tchau. Boa noite - Desligou. 

- O que ela disse? - Questionei curioso. 

- Emma nos convidou para ir em uma festa amanhã. Não sei na casa da quem vai ser, mas ela disse que vai dar legal e que vai deixar o endereço no celular. 

- Ah, legal. Eu queria ir mesmo numa festa. Sei lá, pra descontrair. 

- É, legal...

Aquele silêncio novamente de estabeleceu.

- Vamos dormir logo, pra ter energia amanhã - Disse - Eu te amo, meu amor - Me deu um beijo.

- Eu também te amo. Boa noite, meu menino - Lhe apertei forte e dormi. 


Notas Finais


Sinto muito cortar o quase lemon de vocês... 😂


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