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História Rich boys in love I - Romance gay (Yaoi) - Superdose intencional é quase autocídio


Escrita por: observerghost

Notas do Autor


Sinto muito pela fanfic estar numa fase chata como essa. Sei que muitos gostam do drama, mas outros não muito. De qualquer jeito, tá aí...

Capítulo 39 - Superdose intencional é quase autocídio


Morgan P.O.V.

Despertei aos poucos, dando de cara com o teto branco do quarto que estávamos hospedados. 

- Morgan? - Jonathan chamou-me, e ele parecia estar tão longe. 

Mesmo com os olhos abertos, minha mente ainda estava adormecida, assim como todo o resto do meu corpo. 

- Ei, garoto - Valentim apareceu do meu lado, e me deu tapinhas no rosto.

Isso me fez sentir o meu corpo, e pisquei os olhos várias vezes, e movimentei os dedos das mãos. 

- Por que estou assim? - Indaguei, sonolento. 

- Você surtou. Os médicos disseram que você teve um ataque de pânico forte, capaz de fazê-lo ficar catatônico, então lhe cedaram - Explicou Jonathan. 

Fui sedado como um animal, me sinto um lixo, que vergonha. 

- Eu quero chorar - Soltei de repente, e meus olhos aguaram. 

- Own, vem aqui - Jonathan ergueu-me e me abraçou, e minha lágrimas molharam seu ombro. 

- Eu tô desesperado - Falei abafado. 

- Desesperado? - Indagou Valentim, agradando meus cabelos, sentado ao meu lado - O que aconteceu para estar assim? 

- Eu vi minha tia... a minha tia Felicity.

- Você quer dizer a sua ex tia por parte de pai? - Valentim expectando que não, perguntou.

- Ela apareceu do nada, acompanhada por um homem gordo. Ela estava completamente bêbada. 

- Ela te fez lembrar de tudo, não é? - Adivinhou Virgínia, sentada no baú almofadado frente a cama.

Afirmei com a cabeça, vagarosamente. 

- Eu realmente não queria tocar mais no assunto, mas... - Disse ruiva com pesar - O filha da puta está preso? 

- Vc quis dizer o meu tio? 

- Aham. 

- Pelo que meu pai comenta com toda a minha família, a polícia está com um mandado de prisão já faz seis anos.

- O vagabundo tá solto, então... - Valentim soltou um riso nasal de indignação. 

- Entendi, ele está foragido. E se o achassem, teriam provas contra ele? - Inquiriu Virgínia, atenciosamente.

- Eu sou a prova. Se o prenderem, e precisarem de provas, na hora do julgamento, é só mandarem os médicos e legistas que farão parte do processo examinarem o meu corpo. 

- Isso é um perigo... - Falou Jonathan com temor - Se você é a única prova contra, ele não tentaria destruir essa prova? 

- Jonathan! - Gritaram Virgínia e Valentim ao mesmo tempo.

- O que é?! - Exclamou - Eu estou preocupado! Sei que é algo ruim de se falar, mas é completamente lógico. 

- Podia ter falado isso quando ele não estivesse perto - Virgínia lhe deu um tapa. 

- Tudo bem! Agora, só preciso dormir mais. 

- É, acho que está na hora de irmos embora - Disse Valentim, se levantando, e Virgínia fez o mesmo em seguida - Vamos deixá-los em paz. 

- Obrigado por me acompanharem até aqui - Agradeci, com um sorriso modesto - O almoço estava uma delícia, pena que eu vomitei ele todo. 

- A-Aha, que bom então - Valentim riu e os irmãos saíram pela porta. 

Jonathan os acompanhou até a saída. Eles conversaram um pouco - juntamente a minha vó -  a meu respeito, que se eu precisasse de ajuda, podíamos chama-los. 

- É melhor você descansar mesmo - Jonathan entrou no quarto e trocou de roupa, colocando um pijama moletom. 

Ele deitou ao meu lado, bem próximo a mim e agradou meus cabelos, me fitando profundamente. 

- O que está acontecendo com você? - Questionou, com uma indignação triste - Diz pra mim que pode sair dessa. 

- Eu não sei... - Desviei o olhar para o outro lado do quarto - Preciso dormir. 

- É. Faça isso - Ele me deu um beijo na testa, e logo, nós dois apagamos. 

(Quebra de tempo) 

Acordei num susto. Eu estava um tanto suado. Meus pés pareciam pedras de gelo de tão gelados. Minhas mãos estavam trêmulas e meus olhos ardiam muito. 

- Eu já volto, meu amor - Falei ao pé do ouvido de Jonathan, que dormia profundamente - Vou comprar meus remédios.

- Hmmm... - Grunhiu ele - Se cuida.

Levantei, mas voltei para cama. Eu não conseguia fica em pé. 

- Nossa... - Resmunguei para mim mesmo. 

Tentei de novo, me equilibrando. Fiquei um minuto ali em pé, fixando bem os meus pés. 

Fui até minha mala, vesti um moletom e um tênis qualquer. Peguei meu celular, o cartão e a receita, e me dirigi a sala, encontrando tia Claire.

- Aonde vai? - Questionou, tanto suspeita, quanto preocupada.

- Preciso comprar meus remédios. Eles acabaram - Falei, tentando não olhar nos olhos dela.

- Você não está bem. Quer que eu faça isso?

- Não. - Deixei claro - Posso muito bem me cuidar sozinho, se é com isso que está preocupada. Vou só comprar meus remédios. 

Fui até o estacionamento e entrei na BMW x4 da minha vó e fui até a farmácia mais próxima. 

- Boa noite, posso lhe ajudar? - Perguntou uma mulher, com estranheza. 

Olhei para o relógio, eram nove e meia em ponto. É! Por que ia ter um menino de dezesseis anos com cara de quatorze a essa hora da noite numa farmácia? 

- Sim! - Lhe entreguei a receita - Me vê esses remédios, por favor. 

- Sim, senhor - A atendente foi para trás do balcão e procurou os remédios.

Analisei o local, era super frio e branco. Eu estava me sentindo uma criatura estética nesse lugar. 

- Aqui está - Colocou uma sacola com vinte caixas sobre a tampa de vidro do balcão. 

- Muito obrigada - Fui para o caixa, e paguei. Entrei no carro e fui rápido para casa. 

Ao chegar, encontrei tia Claire dormindo delicadamente no sofá. Mal sai e já pegou no sono, quem dera eu ser assim sempre. Fui ao quarto e Jonathan estava caído no sono. Fui ao de minha vó, ela também estava adormecida. Voltei ao meu quarto e entrei com a sacola de comprimidos no banheiro, fechando a porta com cuidado para não acorda-lo. 

Liguei a água fria da banheiro. Tirei minhas roupas, peguei uma cartela de remédio e mergulhei meu corpo naquela água gélida sem dó.

- A-Auhn - Gemi de dor - Que gelo. Uh! 

Olhei para o teto e tentei me concentrar nele, e esquecer a dor do frio. 

Eu estava completamente fora da realidade. Não sabia exatamente o que estava fazendo, a única coisa que sentia, era os meus músculos rígidos por causa da baixíssima temperatura. 

- Ok. Vamos dar um jeito nessa sua aflição, Morgan - Falei, criando uma coragem falsa - Você merece se livrar um pouco desse mundo. 

Peguei a cartela de remédios e a encarei destemido, mas na verdade, a insegurança  tomava conta de todo o meu corpo, porém, tentava me convencer que não. 

Tirei o pequeno comprido e coloquei na boca, e esperai alguns segundos, coloquei outro e, logo em seguida mais outro. Eu já cheguei a tomar cinco remédios por dia, mas nos últimos dois anos, faço o uso de apenas um dois, me desacostumei daquela montoeira de remédios. Tomei o quarto.

Alguns minutos depois, senti minha cabeça ficar agressivamente sonolenta, meu corpo todo amortecido e minha respiração super pesada. 

Passei minhas mãos nos lábios, estavam secos e eu já não enxergava mais nada, e então um preto moribundo tomou conta de minha mente. 


Notas Finais


Não sei se é bobagem minha falar isso, mas não custa nada ser amiga - e consciente - e alertar que, JAMAIS você deve usar essa história como exemplo!

Obrigada.


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