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História Richa - Completamente opostos


Escrita por: Jeonghanjo

Notas do Autor


Oi!

Capítulo 3 - Completamente opostos


  Capítulo 3 - Completamente opostos.

Chansung era alguém de sono difícil. Dormia perto das três da manhã, já que passava metade da noite fumando seu cigarro encostado na janela, jogando-o por fim nos arbustos que um dia sua mãe cuidou tão bem. Sua mãe era seu porto seguro, a única coisa que não o fazia ceder totalmente às bebidas e às drogas. Com a partida dela, em um trágico acidente de carro - em que o garoto insistia culpar seu pai - ele decidiu que não queria mais ser consciente de seus atos, e por isso se envolveu com as substâncias ilegais.

Cory via de longe o garoto fumando, enquanto olhava fixamente para o céu, em busca da estrela que acreditava firmemente ser sua mãe. Essa fé que ele matinha, era a única coisa que não havia o entregado totalmente a Kisu.

Kisu, que ao invés de realizar seu trabalho e observar o humano rebelde, olhava para Cory, que tinha enormes olheiras debaixo dos olhos e lágrimas nos mesmos, sinal de que estava frustrado com a sua falta de resultados. O motivo do demônio encarar o garoto pouco menor que si era simples: Os predadores costumam avaliar muito bem a sua presa.

Quando o pequeno anjo desceu do muro em um salto, mesmo com todas as roupas rasgadas e asas sujas, ainda foi gracioso. E o maior observou cada passo, interessado nos caminhos que o "seu" anjo seguia. Ele teria que seguir os mesmos, para ter técnicas o suficiente para captura-lo.

[===]

Kisu era alguém complicado. Em alguns momentos ele era o demônio mas rebelde de todo o inferno, em outros, um demônio respeitoso e comprometido com seu trabalho. No entanto, mesmo que escondesse, ele só tinha aceito a missão de destruir a vida de Chansung para se aproximar de Cory. Ele era um anjo, mas ainda assim era bonito e Kisu não dispensaria alguém bonito jamais, por isso estava usando uma ladainha básica de uns tempos para cá, tentando capturar a atenção do loiro.

Com o tempo, que não foi pouco, eles começaram a se conhecer mais. Estranho, não? Afinal a pouco tempo atrás eles se odiavam e viviam como cão e gato, mas tudo isso tinha um motivo. Kisu se sentia atraído por Cory, no entanto Cory só queria cuidar de seu protegido, e o demônio usou isso ao seu favor. Uma proposta malandra, inventada por ele mesmo, consistia em deixar Chansung em paz se eles tentassem calmamente e sem criar uma guerra entre céu e inferno. Dando onde deu.

O loiro ainda continuava com seus trajes esfarrapados, mas seu semblante já não era totalmente triste. Mesmo sendo a porra de um demônio maldito, o moreno conseguia o acalmar e lhe dar alegria com aquelas piadas sujas em que um anjo não poderia achar graça. Mas Cory estava mudado, estava pensando em não ser mais como antes, não ser mais o anjo perfeito. Mesmo que dessa forma ele fosse expulso do céu vergonhosamente.

Agora os dois seres "sobrenaturais" estavam sentados sobre o telhado de uma casa qualquer. Chansung estava ali, novamente comprando drogas, mas os dois não pareciam nem mesmo ligar para isso. No entanto, quando Chansung saiu de dentro de uma casa qualquer segurando um pacote de pó branco, Kisu não pode esconder um pequeno sorriso de orgulho e Cory seu olhar de desapontamento. Novamente as nuvens negras começavam a pairar sobre si, e ele sentia a vontade de chorar e renunciar de uma vez por todas a função de cuidar do adolescente inconsequente.

E então, um sentimento surgiu em Kisu. Algo que não deveria existir na alma de um demônio. Arrependimento, compaixão, pena. Ele não queria sentir isso, ele queria continuar sendo um demônio cético e frio, sem coração e incapaz de sentir qualquer coisa. Além de que, demônios não deviam possuir sentimento algum, deveriam ser seres malignos sem alma e sem um coração. Porque, segundo o mestre dos mestres, os sentimentos são criados no coração, e demônios não deviam ter um.

Então, o que era aquilo que surgiu no de cabelos pretos?

Do nada, ele sentiu falta da presença leve e quase não notável de Cory ao seu lado, e se deparou com o anjo andando pela rua, sobre a calçada e sem direção alguma. Kisu podia estar enganado, mas ele jurava ter visto lágrimas cristalinas demais caindo dos olhos claros e adoráveis do mais baixo. A sua vontade de cobri-lo com um abraço se fez presente, mas ele não poderia fazer isso com seu maior inimigo de uma hora para a outra. Deixou o anjo ir, e ficou ali para vigiar o humano.

[===]

Era noite. Mais especificamente, madrugada. O relógio da cozinha de Chansung apontava ser 2:45, e Cory estava sentado no sofá, Kisu bem do seu lado. O anjo suspirava a cada cinco segundos, como se a presença do demônio ali o incomodasse. Mas isso era normal, afinal, eles eram opostos, inimigos totais. No entanto, ele não sentia algum tipo de repulsa pelo ser do inferno - literalmente - que estava ao seu lado, ele sentia uma espécie de calor. Sabia que isso aconteceria, por isso não devia ter aceitado a ideia dos dois serem mais próximos. Um anjo e um demônio juntos, pertos e sem estarem em cabo de guerra significava excitação. E era tudo o que Cory mais sentia. O moreno acatava a sensação, sentindo-a atravessar os poros de sua pele, chegando até pontos específicos que o faziam quase gemer em delírio, mas queria manter a pose de bom demônio.

Estava ali por Chansung, não para se deixar levar pelo calor de Cory.

O loiro mordeu o lábio inferior quando percebeu que um gemido sôfrego ía escapar de seus lábios, ele tinha que se afastar do demônio discretamente antes que fizesse algum som erótico demais. Então, inspirou fortemente o ar e se levantou, mesmo com as pernas bambas, seguiu até a cozinha e se encostou na bancada que havia ali. Não estava tão distante do maior, mas era para onde ele conseguia ir.

Estranhamente, o demônio sentiu saudade do anjo ali. Não era algo sentimental, a saudade da qual estou falando é algo mais carnal. Em outras palavras, Kisu sentia falta do corpo de seu rival mesmo que não tivesse o tocado. Ainda. Se ergueu do estofado do sofá e andou cambaleando até a cozinha, encontrando o anjo de cabelos claros apoiado na bancada enquanto tomava um copo de água, e isso fez com que o moreno perdesse sua atenção e se focasse apenas nos lábios meio gordinhos do anjo.

-Cory? - Chamou, a voz relutante para não sair seduzente ou com algum tom de malícia, o que foi falho. O anjo sentiu os pelos de sua nuca se arrepiarem e por instinto soltou o copo de vidro, fazendo com que ele fosse de encontro ao chão e quebrasse, deixando cacos por todos os lados. Virou a cabeça, encontrando o demônio observando-o atentamente com um sorriso no canto dos lábios. - Aproxime-se. - O mais alto ditou, e o outro foi atraído até ele. Era como se Kisu fosse um ímã e Cory um pedaço de metal.

-O que foi? - Perguntou baixo, com os ombros encolhidos, e agradeceu mentalmente à si mesmo por não ter gaguejado.

-Você não se sente diferente? - Com uma voz leve e ainda assim grossa, o demônio questionou, aproximando seus lábios da orelha do anjo, depositando um curto selar ali. Sorriu ao ver os pelos alheios tão arrepiados. - Sabe, quando estamos assim... Próximos?

O loirinho deixou um gemido baixo sair de sua garganta, e esse foi ouvido por Kisu, afinal estavam a poucos centímetros de distância. Mesmo que não soubesse, Cory tinha acabado de apertar um gatilho invisível, e a bala foi parar bem na sanidade que o demônio a sua frente tentava manter. Se assustou um pouco quando sentiu o frio da bancada voltando a entrar em contato com sua pele, e quando sentiu seu rosto esquentar por causa da presença do calor da grande mão de Kisu em sua bochecha, ele não pode evitar corar e soltar uma exclamação de surpresa que parecia um som erótico.

O demônio mordeu seu lábio com tanta força que achou que arrancaria seu piercing, de uma hora para outra ele tinha percebido a tentação que Cory era. Não tinha um corpo lotado de curvas, no entanto, sua cintura era gostosa de ser apertada, e o moreno achava seriamente que seus lábios podiam ser ainda mais deliciosos. Com esse pensamento em mente, ele se aproximou ainda mais e juntou seus lábios com os do anjo. Mesmo que eles fossem completamente opostos, as bocas se encaixavam tão bem.

Os beijos não eram nada leves, eram todos afoitos, um atrás do outro, eles estavam ansiosos demais para esperar por dois segundos. Cory já tinha se acostumado com o fato de que não conseguiria fugir daquela atração, e com isso ele já estava puxando os fios que caiam pela nuca do demônio.

Poucos instantes depois, o anjo já tinha o pescoço cheio de marcas deixadas pelos dentes do rival, e suspirou escapavam quase que solidariamente de seus lábios cheios, suas pernas estavam agitadas, e por esse motivo ele as esfregava nas pernas do demônio, e de vez em quando, acabava as movendo até o membro do outro, que já começava a dar sinais de excitação. Cansado de sustentar seu próprio peso, enquanto estava imerso no prazer que exalava de seu corpo, o anjo enrolou suas pernas na cintura bem demarcada do rival, que, surpreso, demorou a segurar sua coxas e aperta-las, para depois move-lo até a mesa, sentando-o lá.

As mãos agitadas do loiro estavam, agora, abrindo os botões da camisa preta que o outro usava, com certa pressa, quase rasgando o tecido da peça de roupa. Com os próprios pés descalços, Kisu tentava tirar sua calça de couro nada confortável, já que a mesma apertava seu pênis demais para uma situação em que ele estava duro daquela forma. Os dois não tinham pressa, porém, queriam sentir rapidamente o contato "completo". Despido por completo, depois de livrar-se de sua calça e cueca, o demônio levantou a bata do anjo que estava suja, agora com coisas que pareciam sangue. Aquilo era um sinal de regra quebrada.

Cadeiras caíram no chão e o pano da mesa foi parar em algum local desconhecido depois que os dois subiram na mesa, Kisu sobre Cory, acariciando os mamilos despertos do menor, que apenas arfava e fazia sons que demonstravam o quanto aquilo estava sendo prazeroso. A sanidade de ambos estava longe, e eles só eram capazes de pensar no prazer que sentiriam quando aquilo se concretizasse.

As regras já eram completamente ignoradas, e eles já tinham uma lista de punições enorme, mas nenhum deles ligava para tal fato. Queriam apenas prazer, e mais prazer. Se eles seriam expulsos de seus reinos? Muito provavelmente, mas isso não era uma preocupação agora. O que lhes preocupava era a ereção no meio de suas pernas, clamando por alívio. Cansado de esperar, Cory soltou-se do corpo de Kisu, para logo em seguida descer sua cabeça até a virilha do mesmo, soltando uma lufada de ar ali, ouvindo um gemido de concordância do mais alto. Começou a mordiscar a perna do moreno, deixando pequenos chupões claros ali, até ter sua cabeça forçada para o pênis do demônio. Abriu a boca sem excitação e tomou o mesmo em sua boca por completo, um urro de satisfação foi ouvido pelo cômodo, fazendo com que, de alguma maneira, o loiro tomasse ainda mais o membro alheio, permitindo que lhe tocasse a garganta levemente. E o anjo continuou ali, chupando o pênis do mais alto como se fosse um saboroso pirulito de morango, e ninguém reclamava do ato.

Quando uma sensação estranha se apoderou de Kisu, ele afastou os lábios fofinhos de Cory do seu membro - a contra-gosto, óbvio -, virando-o de costas astutamente, apalpando a bunda não muito cheia do menor, salivando com a visão que lhe foi dada. O orifício de Cory parecia tão apertado, em outras palavras, tão convidativo, que o demônio fechou os olhos com força e esticou dois dedos rapidamente, deixando-os a frente da boca do anjo que estava cometendo um pecado naquele momento. Quando o demônio sentiu seus dedos serem cobertos de saliva ele gemeu, imaginando que poderia ser novamente seu pênis ali, mas se controlou.

Depois de um tempo, nem tão longo assim, ele retirou os dedos da boca de Cory, levando-os até o orifício do mesmo, colocando os dois de uma vez e rapidamente, fazendo com que esse gemesse em surpresa e arqueasse um pouco as costas. O tempo que os dedos de Kisu passaram dentro do interior de Cory, só fez com que a vontade de penetra-lo crescesse. A vontade era tanta, que, inesperadamente retirou seus dedos de dentro do loiro, fazendo gemer em desaprovação, para logo depois voltar com seu pênis.

A dor sucumbiu o corpo do anjo, que sentiu pequenas lágrimas se formarem no canto de seus olhos, e um grito de dor rasgar sua garganta. Kisu o penetrou rapidamente, vendo seu membro sendo levado depressa para dentro do menor e mais velho. Apertou os olhos com força, e permaneceu parado, esperando algum sinal do outro. Em pouco tempo já estocava Cory em uma velocidade que podia ter os derrubado da mesa, sem pensar em qualquer consequência, os dois se envolviam naquele prazer sem fim.

Gemidos ecoavam como uma melodia, os finos porém altos lançados por Cory e os grossos e consistentes em palavras de baixo calão gritados por Kisu para que os sete príncipes do inferno escutassem. E quando ambos não aguentavam mais, ambos se desfizeram, Cory sem nem mesmo receber algum toque em seu sexo.

E então, o loiro caiu sobre a mesa, cansado. Sendo um pecador. 


Notas Finais


Sentiram minha falta? Espero que sim, bem, eu voltei. Eu disse que ía voltar, e voltei! Adiantei meus projetos lá, embora alguns tenham acabado não dando certo, eu finalmente comecei um que estou realmente animada. Chama-se "Diário de um (falso) Satansoo) Está no meu perfil!

O capítulo está sem foto porque eu não estou no computador e tals, mas enfim, obrigada por esperarem e não desistirem de mim! Até alguma próxima vez ^^


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