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História Ricky e Dorothy, amizades eternas - Problemas


Escrita por: GodPenguin

Notas do Autor


Oi, pessoal! Ressurgi das cinzas, sim! Acabei por sentir saudade de escrever fanfics e de vocês, seus fanfarrões! Então, aí vai mais um capítulo quentinho.

Capítulo 3 - Problemas



Acordei assustado. Do lado de fora, caía uma chuva torrencial, que fazia a janela atrás de minha cama estalar de forma estranha. Pequenos lamúrios vinham das cobertas perto de mim, e quando ergui-as, lá estava meus dois pequenos gatos, encolhidos e emitindo miados fracos e amedrontados. Puxei os dois para perto de mim e voltei a dormir, com os braços envolvendo aquele ninho felino. 
Quando acordei novamente, a chuva havia dado uma trégua, e estava até mesmo agradável. Então, me levantei, deixando Ricky e Dorothy deitados, e fui pra cozinha, fazendo o mínimo de barulho possível. Mas, certamente, não esperava o que eu achei lá: um MONTE de jornal rasgado, papelão picotado, e, é claro, xixi por todo lado. Mas que ódio! Tive que passar a manhã inteira limpando toda aquela bagunça, e quando terminei, surgiram na sala os dois gatinhos. Me sentei no sofá em frente a TV, cansado, e os dois também subiram, se acomodando perto de mim, um de cada lado. Liguei a televisão e comecei a passar os canais, entediado. Não havia nada de interessante. Enquanto deixava um canal de documentários explicar um monte de coisas sobre joaninhas, comecei a pensar. Eu precisava fazer muita coisa. Comprar uma caixa de areia, uma cama, potinhos descentes, de ferro, e aqueles sprays cheirosos que os gatos odeiam. Lista grande, de fato, mas era necessário. Então, desliguei a TV, e me levantei.
- Eu quero voltar e ver a casa intacta, OK?
Os gatos olharam para mim de forma afetiva, e eu tomei isso como um sim. Então, peguei a chave do carro e saí, trancando bem a porta. Fui até o carro, liguei-o e zarpei para o centro da cidade. Acabei por chegar no mesmo petshop que havia comprado as coisas para a senhora, e foi lá que arranjei o que precisava, entre comentários sarcásticos do velho barbudo. Quando saí carregando a enorme sacola com uma caixa de areia, sacos de areia, uma almofada do tamanho de uma cama de cachorro, um spray de maçã verde que prometia evitar gatos e dois potes de ferro azulados, percebi que havia começado uma garoa fina, mas que incomodava. Indiferente, joguei tudo no porta-malas, entrei no carro e comecei a voltar para casa, me perguntando se estava tudo bem. No caminho, a chuva começou a apertar, e logo estava no mesmo nível da chuva que tinha tido de manhã. Tratei de me apressar, cheguei ao meu prédio, e subi com tudo que havia comprado pelo elevador. Alcancei a porta, e destranquei-a.
Algo tinha dado errado. 
Lá dentro, havia tufos daquela coisa que se usa para fazer alcochoamento de bonecas e de coisas tipo... ALMOFADAS! Várias delas jaziam no chão, estouradas, em destaque aos rasgos nos sofás. Além disso, a mesinha de centro havia tombado e havia revistas e cacos de porcelana do meu vaso por todo lado. Só podia ter chovido lá dentro. Mas a janela estava intacta.. 
Então, dos escombros de minha sala, surgiu uma carinha gorda, com orelhas pretas, seguida depois um de cara marrom. Então, os gatos saltaram de um monte de espuma e correram para perto de mim, miando desesperadamente e se esfregando em minhas pernas. Irritado, chutei a sacola para dentro, empurrei os gatos para dentro e tranquei a porta, me jogando em um sofá, só para vê-lo cuspir mais um monte de espuma dos rasgos. 
 


Notas Finais


Até sábado, eu espero, meus pinguins pistoleiros!


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