Eu nunca tinha visto o Isco com outros olhos, mas naquele momento quando ele segurou na minha coxa para tiramos a foto pós-jogo, eu senti coisas que não deveria sentir.
- Você está bem, amor? - Daniela perguntou me tirando dos devaneios que rodeavam a minha mente - Parece um pouco distante e perdido.
- Imaginação sua, amor. - forcei meu melhor sorriso - Só estou um pouco cansado do treino de hoje.
- Tem certeza? - ela insistiu e eu assenti. - Okay - ela saiu da varanda me deixando ali, perdido em pensamentos que até poucos dias eu julgava nojento. Que até poucos dias eu dizia ser errado.
Será que é muito errado desejar um homem?
Respirei fundo e soltei o ar logo em seguida. Levantei de onde estava sentado e fui tomar banho, bufei ao ver que não conseguia parar de pensar no Isco, eu ainda podia sentir o abraço que ele havia me dado no último jogo. Eu ainda sentia seus braços me envolvendo e me fazendo carinho.
Soquei a parede e meus pensamentos voaram. Logo eu estava pensando em como o Isco era sexy sem camisa, ou então como aquelas tatuagens o deixavam mais lindo ainda. E logo o meu amiguinho deu sinal de vida, e sabendo que aquilo não iria abaixar nem tão cedo, minhas mãos fizeram o trabalho que era pro Isco estar fazendo. Minha mão envolveu o meu pênis e eu comecei com movimentos leves, logo eu estava prendendo o gemido para que a Daniela não escutasse nada.
Mas aos poucos eu sussurrava o nome do Isco. Era automático, ultimamente eu só tinha pensamentos para ele. Minhas pernas bambearam e eu senti o meu líquido se misturar com a água que caia do chuveiro.
[....]
A caminho do treino eu coloquei uma música pra tocar e fiquei cantarolando e logo já estava no estacionamento. Sai do carro e peguei minha mochila com as minhas coisas e liguei o alarme do carro e entrei no estádio.
- Fala colombiano - Cristiano gritou e eu acenei pra ele. Cristiano era um ótimo amigo, me ajudava sempre que podia e era o único que sabia sobre o meu desejo pelo Isco. E ele me apoiava - Já resolveu aquele assunto? - disse ele quando chegou ao meu lado
- Qual dos dois? - me referi ao Isco e a Dani. - Mas enfim, eu não resolvi nenhum dos dois.
- Colombiano, colombiano - ele me repreendeu - Resolve esse seu problema logo. Aproveita que o Isco se separou da mulher - ele colocou a mão no meu ombro e me acompanhou até o vestiário - Se resolva, colombiano.
Ele me deu dois tapinhas no ombro e saiu andando em direção ao gramado. Continuei minha caminhada rumo ao vestiário e quando eu olhei para o chão esbarrei em algo que me fez ir ao chão, devido a força do impacto.
- Dios Mio - escutei aquela voz que tanto gostava, soar em desespero - Me perdoa, James - ele me ajudou a levantar - Estava a correr do Chicha - senti vontade de revirar os olhos ao ouvir o nome do mexicano - E ah, eu preciso conversar com você - coçou a nuca - Tem como ir ao meu apartamento depois do treino?
- Hum.... tudo bem - ele sorriu e depois saiu andando - Quem sabe essa seja minha chance - sussurrei.
[....]
Sai do carro e fui em direção a portaria.
- Francisco da cobertura - disse ao porteiro que apenas assentiu e ligou para lá.
- Pode subir, senhor Rodriguez.
- Obrigado
Entrei no elevador e apertei o botão da cobertura. Em poucos segundos estava lá. Coloquei as mãos no bolso logo após tocar a campainha. Escutei o barulho de chaves balançando e logo a porta abriu me dando a visão de um Isco sem camisa, apenas com uma toalha enrolada na cintura e eu não pude deixar de notar o volume que se formava por debaixo da toalha.
- Desculpa te receber assim. - ele bagunçou o cabelo - Mas pode entrar. - assenti e me coloquei dentro do apartamento. Ele sumiu da minha vista e eu sentei no sofá. Passei a mão pela calça, estava nervoso, eu não sabia o que iria fazer. Eu não sabia sobre o que ele queria conversar.
- Novamente me desculpe - ele disse e dava pra perceber que ele estava de fato constrangido - Eu não queria ter te recebido daquele jeito.
- Já disse que está tudo bem, Isco – dei um sorriso e ele retribuiu - Mas então, sobre o que queria conversar comigo? - perguntei curioso e eu vi as bochechas dele ficarem mais vermelhas que um tomate. - Fui direto demais? - disse ao perceber o desconforto dele.
- Er... Não. Eu só não tô com a maior coragem do mundo pra falar - eu ri. Mal sabia Isco o que eu andava pensando sobre ele. - Eu pedi o divórcio - suspirou e eu por um momento senti uma certa pena dele. Levantei e fui sentar ao seu lado e coloquei minha mão na coxa dele.
- Eu sinto muito - mentira, eu não sentia. Eu nunca gostei da Victoria, ela fazia o Isco de gato e sapato - Qual foi o motivo? Se você não quiser falar. Tudo bem.
- Eu estou me sentindo atraído por outra pessoa - suspirou pesadamente - Só que essa pessoa é casada.
- Já tentou conversar com ela? - disse com um pesar no coração. Ele estava apaixonado por outra pessoa.
- Estou fazendo isso agora - ele olhou bem no fundo dos meus olhos, parecia que ele conseguia ver a minha alma. E eu sentia meu coração bater tão rápido que parecia que ele ia sair pela boca.
- O que você quer dizer com isso? - discretamente eu me belisquei para saber se era um sonho mesmo e não era. - Isco... - disse baixo quando ele se aproximou.
- Eu nunca fiz isso - sussurrou próximo ao meu rosto - Por favor, seja meu professor. - ele mordeu o lábio inferior e eu não aguentei, era necessidade. Eu tive que o beijar, eu tive que beijar aqueles lábios que a tempos já estavam em meus sonhos e finalmente estava se tornando realidade. De início ele estranhou, óbvio parecia comigo a primeira vez que eu fiz isso. O puxei para sentar no meu colo, e entrelaçou as pernas na minha cintura e colou as mãos no meu cabelo. Enquanto as minhas mãos passeavam pelo corpo dele.
Era óbvio que eu já estava excitado e eu sentia a excitação dele também. Passei a beijar seu pescoço antes de jogar sua camisa longe.
- Vai doer? - ele perguntou quando eu tirei toda a roupa dele.
- No início, sim. - tirei minha camisa - Vai querer aqui mesmo? - ele riu e saiu correndo pelado pelo corredor e entrou no quarto, eu apenas me despi enquanto caminhava em direção ao seu quarto. Que era tão enorme quanto todos os outros cômodos da casa.
O deitei na cama e coloquei minha mão em seu membro e comecei a fazer os movimentos de vai e vem, bem devagar.
- James – ele sussurrou e selou nossos lábios.
- Hm – disse e aumentei a velocidade do movimento que as minhas mãos faziam em seu membro. Ele estava apertando as mãos no lençol que cobria sua cama, seus olhos estavam fechados, sua testa estava franzida, e sua boca estava um pouco aberta e ele gemia. Estava uma puta cena excitante.
Desci meus beijos de seu pescoço a seu membro, dei uma lambida na cabeça e apertei um pouco a minha mão que envolvia seu membro. Ele soltou um gemido mais alto quando eu envolvi toda a minha boca na glande de seu membro. Seus dedos puxavam o meu cabelo, enquanto minha língua lambia toda a extensão do membro e a minha mão o masturbava.
- James – ele berrou e logo em seguida se desfez em minhas mãos – Dios Mio – ele disse e ele estava ofegante – Comprei isso – disse tímido e tirou da gaveta do criado-mudo um lubrificante. Eu ri e o beijei – A algo que eu possa fazer por ti, senhor Rodriguez?
- Que tal dar uma cavalgada em mim, hein? – mordisquei sua orelha e ele encolheu os ombros – Fica tranquilo – desci minhas mãos pelas costas dele até chegar na bunda. O virei e o coloquei sentado em cima as minhas coxas. Ele juntos nossos lábios e demos inicio a um beijo cheio de malicia, era palpável o nosso desejo.
Minhas mãos apertavam sua bunda, e eu inseri um dedo em sua entrada e ele arqueou as costas. Eu sabia que aquilo incomodava, mas depois de um tempo aquilo iria passar.
Ouvi ele suspirar contra o meu ouvido, isso só fez aumentar a minha excitação. Ele começou a rebolar em cima do meu membro que ainda estava coberto pela bermuda.
- Puta que pariu – murmurei e ele riu no meu ouvido.
Tirei uma das minhas mãos da sua bunda, coloquei em seu membro e comecei a fazer os movimentos de vai e vem, pude ouvir o gemido rouco em meu ouvido, o que me deu mais tesão ainda.
- James – ele sussurrou meu nome no meu ouvido e mordeu meu ombro – Por favor.
- Por favor, o que? – disse em seu ouvido e ouvi um gemido, enfiei mais um dedo em sua entrada e ele suspirou alto.
- Me fode, logo – beijei meus lábios e o deitei na cama.
Abri suas pernas e com calma fui colocando meu pênis dentro de seu corpo, eu vi algumas lágrimas escorrerem de seus olhos e eu respirei fundo.
- Dói assim mesmo, amor – sussurrei contra seus lábios e o beijei. No meio do beijo eu o senti rebolar e eu soltei um gemido. Ele passou as pernas pela minha cintura e me jogou na cama e começou a cavalgar – CARALHO – Isco riu e eu sorri, ele é tão lindo.
- Goza dentro de mim, Jay – ouvir ele me chamar de Jay foi o fim. Cheguei ao meu ápice dentro dele, e pude ver o seu sorriso. Ele deitou no meu peito e eu acariciei seu cabelo. – Obrigado, Jay!
- De nada, Isco – beijei sua testa.
- Como vai ser agora? – ele perguntou me olhando.
- Vamos deixar a vida responder por nós! – selei seus lábios e respirei fundo.
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