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História Ride or Die - Belle Reve


Escrita por: jokerlilmonster

Notas do Autor


Aloha humanos!
Essa é minha primeira fanfic desse gênero, se você não assistiu o filme, infelizmente rola um puta spoiller (?) do filme logo de cara, porque como essa história é diferente de todas que já vi, pelo site, acontece após a missão do esquadrão.
Espero que gostem, estive me dedicando bastante, e só darei continuidade a história se houver retorno como favoritos, comentários e etc. De todo modo, agradeço a você que está lendo, bem vindo.

Capítulo 1 - Belle Reve


Fanfic / Fanfiction Ride or Die - Belle Reve

Assim que o carro adentrou os portões enormes de BR, senti meu estomago se remoendo de forma mais violenta ainda, devido ao aumento de minha ansiedade. Waller havia mentido para seu esquadrão, então eles estariam alvoroçados essa semana. Desci do carro e recolhi minha mochila, a pendurando em um dos ombros, caminhando rumo a entrada dos funcionários seguida por dois armários enormes que sempre me acompanhavam quando eu chegava, os detentos daquele local sabiam que eu era novata e que não tinha nada de tão especial assim, o que era irônico porque para uma prisão de segurança máxima, as notícias corriam extremamente rápido. Sem delongas, adentrei o pequeno local no qual eu tinha para me ajeitar e vesti a farda que eu tinha de usar durante o meu expediente aqui. Coloquei meus coldres e duas armas, uma de tranqüilizantes, para situações suspeitas e uma normal para situações extremas. Segundo os guardas daqui, eles nunca usaram a de tranqüilizante, era perda de tempo. Coloco também meu crachá, após observar meu nome escrito ali, Kehlani Diaz, para uma universitária de psicologia no primeiro ano, a moral era grande, depois do que a doutora Harleen havia feito, não confiavam em ninguém em Gotham, então eu honraria a chance que tinha conquistado. Bato na porta avisando que estava pronta e sai, carregando minha prancheta, canetas e os papéis junto, indo rumo a primeira visita do dia. Eu havia apresentado um projeto á diretoria de minha universidade junto á diretoria de Belle Reve, a idéia é de que : o ser humano é de natureza sociável, porem a prisão os priva disso, então eu sugeri que para uma melhora de comportamento sem beneficio qualquer, eles tivessem cerca de 5 visitas por semana, apenas para terem algum contato, sem deixarem ser possuídos pela solidão imensa que aquele lugar oferecia. Não foi fácil ser aceita, mas eu consegui.

Buenas tardes, Diablo! Como se siente ? – disse bem humorada, me sentando a frente do rapaz todo tatuado em minha frente. Como Diablo ficava em uma câmara isolada devido á seus poderes, o traziam até essa sala para que fosse possível realizar suas seções comigo. Retirei algumas cartas de baralho de meu bolso enquanto murmurava “shh” em silencio, isso não era permitido, mas como ele era o mais acessível e confiável, eu correria o risco. Distribui um numero de cartas para ele e para mim, dando inicio ao jogo e a nossa conversa.

Cansado,criança. Pronta pra perder mais uma vez ? – respondeu ele enquanto descartava e fazia seu jogo, surpreendendo-me por não estar retraído, eles voltaram a exatamente 5 dias da missão, provavelmente estão raivosos e planejando mil formas de como fugir e matar Amanda na primeira mísera oportunidade.

Não se precipite tanto, okay ? Façamos o jogo. – Continuei a seção com Diablo por cerca de 50 minutos, riamos um pouco enquanto conversávamos e jogávamos e eu anotava poucas das coisas que falávamos. Após meu tempo acabar, fui rumo á sala de Bumerangue, Crocodilo, que pediu que eu não ficasse muito tempo. Ele permanecia irritado devido a promessa ao vento que Waller os fez, então depois de 30 minutos conversando enquanto víamos algum filme na televisão que ele havia pedido, me retirei dali, indo rumo ao refeitório, aonde os funcionários se reuniam para fazer uma pausa e comer, o que era o tempo de 15 minutos.

(...)

            Admiro tanta paciencia e dedicação, que penso chegar a ser burrice. Como não saiu correndo daqui, garota ? Já esta aqui há seis meses e não foi embora correndo – Pistoleiro indagou entediado enquanto eu entrei em sua sala, me sentando no chão mesmo, movimentando meus dedos dentro de meu tênis, senti um incomodo e os estralei, acabando com aquilo.

            Como posso abandonar em seis meses algo que desenvolvi em seis anos ? Se tive essa chance, vou aproveitar, se eu vou lidar com pessoas assim, que seja começando pelo pior, gosto de desafios – respondi com um sorriso de canto, enquanto cruzava meus pés um sob o outro, guardando minhas mão nos bolsos das fardas – Então, como se sente hoje ?

            Normal, só que odeio Waller mais do que tudo, só aumenta a cada dia – não se importou muito, enquanto dava de ombros e voltava a socar o saco de areia pendurado no teto – Qual foi a ultima vez que a viu ? – ele perguntou,  mudando totalmente a expressão, para uma mais serena  preocupada, se referindo á sua filha.

            3 dias, ela está bem, a missão não afetou a parte em que ela mora com a mãe, então está tudo bem na medida do possível, e ela conseguiu entender as tarefas de física com sua explicação. – disse sorrindo, o vendo fazer o mesmo de forma mínima, quase imperceptível.

            Não sabe o quão grato eu sou, Diaz. Sei que não irão mais me deixar vê-la, não há negócios aqui e ... – ele é interrompido por um dos guardas que bate e avisa que o tempo havia se esgotado, bufo e me despeço, dizendo que iria esperar pela resposta amanhã.

                                                               (...)

            E é assim que se faz algo bem feito – Harley diz, descendo de seus tecidos que ficavam pendurados em sua cela. Quinn não era uma paciente difícil de lidar, mas eu demorei um tempo até conseguir sua “ confiança “ na qual eu sabia que era bem vaga, eu jamais teria a confiança de verdade da garota.

            Certo, vou praticar em casa – digo, me sentando em posição de índio, bebendo um pouco do café que a garota de cabelos coloridos havia acabado de me dar, levando outro até sua cama, se sentando com um livro sob a mesma – Então, monstrinha – digo em tom bem humorado, vendo a garota rir nasalmente – satisfeita com sua recompensa ? Vejo que a u... Merda – Murmuro o final com um nó formado na garganta. O alarme havia sido disparado, um barulho horrível  se formava na parede próxima a cela de Herley e haviam ligado os choques novamente. Me levanto rápido, retirando a arme de um dos coldres apontando para o lado de fora quando vejo a parede ser rompida e uma tropa entrar, eu não estava entendendo nada, até um louco cerrar a Jaula de Harley enquanto a mesma corria pra perto de mim e pegava a outra arma, apontando pra mim, eu mal pude raciocinar até e eu poder ver ‘JOKER’ escrito em seu colete de balas.

           

             Pudinzinho ! – gritou a menina jogando a arma pro alto e eu imediatamente a peguei, apontando para os dois que se abraçavam enquanto coringa me olhava sem emoção alguma.

 Vamos pra casa, amor – Coringa disse após retirar o capacete sem medo algum de levar tiro ou coisa parecida, enquanto o inferno queimava fora do recinto aonde Harley ficava. - Eu não contava com isso – ele murmura visivelmente irritado e Harley desce de seus braços – Adeus, querida – nesse momento, eu perdi todos os sentidos, minha alma já não estava mais em meu corpo, até sentir um impacto em minha mão e a arma tranqüilizante voando, Harley apontou pra mim e sorriu do modo como sempre fazia.

            Vamos dar uma volta, sweet – piscou um dos olhos e acertou o dardo bem em meu pescoço, imediatamente apertei o gatilho cerca de 5 vezes ouvindo Coringa gritando enquanto Harley corria, e foi a ultima coisa que vi, até cair no chão inconsciente.

                                                                 (...)

Acordei, sentindo uma enorme dor dominar meu corpo enquanto piscava algumas vezes e me sentava, notando estar dormindo em cima de um papelão em um local escuro. Pisquei algumas vezes enquanto arfava pela enorme dor, não sabia bem aonde eu estava, não sabia o porque estava ali, provavelmente não era em algum local de Belle Reve, eles não me tratariam como algum prisioneiro, eu não oferecia riscos, e foi exatamente isso que fez minha ficha cair – Bastarda – murmurei a mim mesma, Joker e Harley haviam me capturado. Me levantei sentindo todos os lugares imagináveis arderem, aquele tranqüilizante era o demônio, por isso os usavam mesmo para mais boba das situações com os detentos. Me apoiei nas paredes até achar um interruptor, eu estava em um quarto totalmente mofado, as janelas estavam fechadas e a luz era fraca, suspiro aliviada ao perceber que havia mais uma porta além da que estava na frente aonde dormi e fui até lá ignorando a dor que sentia palpitar por meu corpo, quase chorando ao ver que era um banheiro. Imediatamente fui pra frente do espelho e me abaixei a pia, molhando meu rosto, vendo que minhas mãos, rosto e antebraços estavam machucados, cortando as tatuagens que eu tinha na pele, a fazendo arder. Bebi um pouco da água ali na pia mesmo, eu sentia como se não bebesse água a anos  e uma tontura imensa começou a me atingir, quando a porta foi bruscamente aberta e dois homens armados com uma 38 nos quadris me arrastaram para fora do local.

            Aonde pensão que estão me levando ? – perguntei após me debater várias vezes, tentando me soltar, me causando mais dor ainda, sendo em vão medir força com aqueles armários.

            Chefe e sua Dama desejam o ver, pensaram que já estava morta, você dormiu por 3 dias. – respondeu ríspido e me jogaram no chão após abrir uma porta grande e branca, eu não havia notado antes até arrebentar meu nariz no carpete do que parecia ser o escritório do Coringa. Me ergui com dificuldade ouvindo a risada aguçada de Harley, que nem se moveu de onde estava. Fiquei sentada no chão, não consegui levantar por ainda estar tonta, passei meus dedos por minhas pálpebras e encarei Coringa, que me encarava sem emoção alguma novamente.

            Oi, dorminhoca. Achei que havia morrido – Harley diz em tom divertido, como se fosse em uma de nossas seções diárias, saindo do colo de coringa que havia a empurrado enquanto resmungava.

            Cale a boca, Harley. – disse um tanto quanto seco e se levantou – Já notamos que você é consideravelmente forte e até mesmo resistente... – começou a dar voltas ao meu redor, até parar atrás de mim – Mas no meu teste, você ainda não passou, senhorita Diaz – completou ao pé de meu ouvido, o que me arrepiou e me fez arder os olhos ligeiramente – Algum ultimo desejo antes de morrer ? ... Ah, deixa. Eu me esqueci que quem supre algo são os brinquedos, não os donos .- Coringa disse um tanto quanto irônico e sorria do modo que só ele fazia enquanto começava a gargalhar em minha frente novamente, Harley se divertia com a cena e somente nos observava, era isso, me trouxeram aqui pra me matar, procurei sentido nisso tudo, mas não encontrei algum, eles eram insanos e só isso já bastava.

 

 


Notas Finais


POR FAVOR, DIGAM O QUE ACHAM, MESMO SE FOR PRA FALAR QUE ESTÁ UMA BOSTA - DE MODO CONSTRUTIVO, POR FAVOR - PRECISO MUITO DA OPINIÃO DE VOCÊS PARA DAR CONTINUIDADE A HISTÓRIA.


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