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História Right Place Wrong Time - Os olhares


Escrita por: millionreaswens

Notas do Autor


Estou de volta, meus amores, estamos evoluindo lara perto da maldição, fiquem ligados

Capítulo 4 - Os olhares


Fanfic / Fanfiction Right Place Wrong Time - Os olhares

Ao serem despejados na floresta, Emma, Killian e Rumple se levantam limpando a sujeira que se deu em suas roupas. A loira , então, oferece a mão para a morena se apoiar ao levantar, seu cavalheirismo fora apreciado internamente. Ao se firmar no chão, os saltos de Regina afundavam na terra e estava ansiosa para irem para a estrada logo, seria menos incomodo. 

-Deus, isso se parece tanto com a nossa floresta encantada. - Regina falou admirada enquanto inspecionava alguns detalhes lembrando-se de sua antiga casa.

-É o que precisa ser, dearie. - Rumple replicou. - O que mais sabe sobre o que aconteceu?

-Parece que aqui possui personagens com nomes iguais aos nossos. Temo que podemos encontrar uma rainha má. - A morena falou. - Mas pelo que parece é a madrasta da esposa de Henry que está o mantendo preso, Lady Tremaine.

-Lady Tremaine? - O mais velho soltou um riso. -Quer dizer que meu neto se casou com a Cinderella? 

-É o que parece. - Encolheu os ombros. Não estava se acostumando com essa nova realidade ainda. Para ela Henry ainda era um bebê.

-Bem, estamos em vantagem por sabermos do conto, precisamos ir para a vila. A família não possui tanto dinheiro assim, deve ser uma casa simples.

Todos concordaram e seguiram para onde o mais velho informou, mas durante todo o caminho pela floresta Regina estava com uma carranca, porque Hook parecia um cachorrinho atrás de Emma e isso a irritava mais que tudo. Logo seu olhar pairava em Rumple que assistia a tudo com um ar irônico e isso incomodava a morena, parecia que ele sabia de coisas que nem ela sabia. Antes de ter chance de confrontá-lo, ouve um grito vindo de Emma.

-Achei alguma coisa! - Ela volta com um sapatinho de cristal. - É isso!  Temos uma pista agora, parece que estamos no caminho certo. - Exclamou animada e ansiosa por obterem resultados na busca

-Como um sapatinho vai nos ajudar, love? - Hook pergunta pegando-o e girando o mesmo em seu gancho. A rainha dá um olhar desaprovador e pega o sapato o desafiando.

-Parece que não conhece as histórias do livro, capitão. - Seu sorriso era frio. - Será que tem possibilidade de fazer algum feitiço localizador? - A morena desvia a conversa fútil com Killian para algo sério com o senhor das trevas.

-Na verdade eu já trouxe isso pronto. Desconfiava que precisaríamos. Gold faz aparecer um frasco e um conta gotas. - Isso dará, precisamos poupá-lo. - Explica e derrama cuidadosamente uma gota no sapato que começa a flutuar. 

Todos seguem o sapatinho de cristal rapidamente. Regina já trocara até mesmo seu sapato por botas baixas, estava exausta. O caminho fora intenso e com algumas complicações, mas rapidamente o tal objeto para em frente a uma cabana escondida na floresta. Todos se olham preocupados e vão para lá. Antes que possam sequer entrar no local um sistema de segurança um tanto criativo é acionado e são envolvidos por uma rede, ficando suspensos. Logo uma morena sai com uma menininha atrás de seu corpo.

-O que querem aqui?! - Seu tom era acusatório. Logo vê seu antigo sapato de crista ali e o pega com desconfiança. - E como encontraram isso?! - Questiona ainda mais decidida a tirar a verdade daquele grupo de pessoas estranhas, não somente na aparência, mas também no visual, nunca vira nada igual, lembrava-se até mesmo de seu marido com aquelas geringonças modernas.

-Hey, uh... - Emma tentou pensar em algo, mas a posição que ela estava não ajudava, estava pressionada contra as costas de Regina e o encaixe a deixava sem fôlego. Logo Regina não aguentando a demora da loira tomou a frente.

-Somos as mães de Henry. Ficamos sabendo que ele está em apuros e viemos para ajudar, por favor, estamos do seu lado. - Falou com cuidado. - E sobre o sapato... Conhecemos a sua história, está no livro.

A morena olhava com certa desconfiança, mas logo a menininha abriu um sorriso e puxou a mãe para falar algo em seu ouvido sumindo em seguida para dentro. A mulher pega uma faca e corta a corda que suspendiam eles. Todos gritam com o susto e o baque.

-Ótimo, bela forma de receber as sogras. - A prefeita fala com ironia e limpa a sujeira de sua roupa, sentido-se extremamente desabituada naquela situação pouco convencional.

-Eu sinto muito... Isso é embaraçoso. Temo pela segurança de Lucy, Lady Tremaine está atrás de nós e não podia arriscar...

-Eu entendo, querida, faria o mesmo. - Ofereceu um sorriso, mas de alguma forma sentia certo ciúmes. - O que sua filha falou?

A mulher abre a boca para responder, mas a garotinha volta com um livro um tanto improvisado e cutuca Regina com um sorriso adorável que faz a rainha derreter.

-Eu sabia que vocês viriam nos salvar. Papai contou muitas histórias e vocês sempre estiveram lá, sempre o salvaram e salvaram uma a outra... Eu queria tanto conhecer vocês... - Mostrou uma figura de ambas uma de cada lado de um Henry mais jovem. 

Emma vai até a menina e abre um sorriso carinhoso ao espiar o desenho. Seu olhar se conecta com o de Regina da maneira que sempre faziam.

-Oh, meu pai me contou sobre isso também... - Falou com uma expressão sapeca.

-Isso? Isso o que, garota? - A loira perguntou confusa e a criança chamou as duas mais perto para falar baixinho.

-Os olhares. - Sussurrou em meio a risadas agudas e afastou-se para ver a expressão vergonhosa das duas.

Rapidamente as duas se afastaram coradas e Regina pigarreou.

-Está enganada... Bem, isso não importa, estou feliz que finalmente conheci minha neta. - Sorria tentando esquecer o momento anterior.

-Eu também vovó! - Abraçou a mais velha carinhosamente

-Uh... Vamos com calma. "Vovó" faz eu parecer ter 80 anos. - A morena falou com uma careta e afagou os cabelos da criança.

-Mas é o que você dever ter, papai contou que ficaram congelados no tempo.

A loira não pode conter a risada pela esperteza da menina e como Regina estava sem palavras agora.

-Parece que a garotinha te pegou... Bem indo pela linhagem da família, você seria minha avó, bisavó de Henry e tataravó de Lucy. - Zombou logo se arrependendo ao ver o olhar furioso da prefeita. - Eu estava brincando.

-Tem horas que precisa aprender quando fechar a boca, senhorita Swan. - Fuzilou a mesma oferecendo um sorriso forçado.

A "briga" foi interrompida pelos risos da criança. As duas olharam sem entender.

-Ele mencionou isso... As brigas de casal. - Ela continuava a rir e falou isso alto dessa vez deixando todos sem graça e um Killian sem entender nada.

-Eu sou o seu avô também, Lucy... - Comentou sentindo-se excluído.

-Oh, capitão gancho, papai me falou sobre você, mas ele apenas disse que era difícil tê-lo como pai, era mais como amigo, mas não poupou elogios para essa relação.

O pirata ficou um tanto sem jeito, mas aceitou isso como um elogio por fim. Nunca quis ocupar o lugar do pai de Henry e era legal que ele o visse como um amigo pelo menos.

-Bem, acho que temos uma batalha para vencer. - Rumple interrompeu o momento "família feliz" 

-Quem é você? - Lucy perguntou com curiosidade aproximando-se do mais velho.

-Não tem sobre mim no livro? - Perguntou com uma sobrancelha arqueada.

-Provavelmente, mas as imagens não são tão bons assim para eu adivinhar. - Ponderou.

A loira ria de um Rumple sem jeito achando uma forma de explicar que era o bisavô dela.

-Ele é o seu bisavô. - Regina falou de uma vez e mordeu o lábio divertidamente ao ver a cara do homem mais velho.

-Chame apenas de Gold. - Repreendeu a morena.

-Oh! Você é o senhor das trevas.

-Evite me chamar assim, eu mudei nesses anos, estou com os heróis agora, sabia mocinha?

-Tem certeza que podemos confiar nele? - Cinderella olhou desconfiada perguntando num volume baixo isso à Regina.

-Eu posso confirmar. Você está falando com uma "ex-Rainha má", sou a prova viva de que todos podem mudar, até mesmo Rumplestiltiskin. - Sorri sem mostrar os dentes para a nora e lidera a caminhada novamente. - Precisamos que diga onde Lady Tremaine mora.

-Henry não está lá... Não é possível... - Balançou a cabeça negativamente e contraiu os músculos da testa

-Oh, eu acho que sim, ele comentou sobre um porão.

-O mesmo que eu estive... - A morena comentou pensativa e temerosa. - Vamos, sigam-me.

Durante o caminho a pequena Lucy deu as mãos para ambas as avós que sorriram bobas com tal ato, já estavam apaixonadas pela neta.



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