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História Ring of Fire - When the Man Comes Around


Escrita por: Madison_Mermaid

Notas do Autor


Boa tarde pessoal querido.
Espero que gostem deste cap de ação :)
Obrigada pelos comentários e pelos favoritos, estou muito feliz mesmo que estejam curtindo minha história!
grande beijo

Capítulo 12 - When the Man Comes Around


Fanfic / Fanfiction Ring of Fire - When the Man Comes Around


 

There's a man going around taking names

Existe um homem saindo por aí, coletando nomes

And he decides who to free and who to blame

E ele decide quem irá libertar e quem irá acusar

Everybody won't be treated all the same

Nem todos serão tratados da mesma maneira

There'll be a golden ladder reaching down

Haverá uma escada dourada para o inferno

When the Man comes around

 Quando esse homem chegar

 

_Agora já chega de conversas, vamos acabar logo com isso! – continuou Atlas ao movimentar seu braço direito para trás enquanto corria em direção à Amazona.

 O homem começou a inflamar seu cosmo ao redor da mão, e com um movimento brusco, tentou acertá-la em sua barriga.  Shaina, porém, percebendo o golpe que viria, foi um pouco mais rápida e se desviou, pulando de costas e dando uma pirueta no ar. Voltando ao solo, ela caiu de pé e o encarou.

 Ikki observava a tudo em posição de combate. Todos os movimentos aconteciam muito rapidamente.

_Atlas, por favor, me escute! – gritou Shaina - O Artefato é muito perigoso, veja o que está causando, pessoas estão morrendo... Por que você quer algo assim, quais são seus motivos?

_Já chega!  Por acaso acha que tenho motivos egoístas para estar nessa busca? Estou aqui por algo muito maior do que eu, você, e tudo mais! Vamos trazer a este mundo uma grande glória... A glória que foi negada a nosso Senhor e que jamais deveria ter sido dele tirada! Agora cale-se, já cansei de ouvir sua voz, mulherzinha irritante!

 Atlas então levantou os braços e concentrou o seu cosmo em seus punhos, criando poderosas chamas em forma de um sol, ao redor deles. Seus cabelos começam a se mexer, revoltosos com o deslocamento de ar que seu cosmo gerou. Durante essa concentração de energia, uma aura flamejante em forma de barreira se criou, o que impediu Shaina (ou mesmo Ikki, que os observava) com o contra-ataque.

_COROA DE FOGO! – Dispara Atlas, atingindo Shaina e as rochas ao redor. O ataque fez com que o corpo da Amazona fosse lançado de encontro à parede de pedra, resultando em um grande buraco ao redor de onde seu corpo atingiu. Ela cai de cara no chão, imóvel pela dor do impacto.

_Seu maldito! – Gritou Ikki, correndo de encontro ao guerreiro e apontando seu dedo para ele – Não me interessa quais sejam seus motivos, mas agora você vai conhecer a ira de Fênix!

Ikki inflamou seu cosmo vermelho e agressivo, usando as palmas das mãos para criar um sopro furioso de ar em chamas. Em seguida, desferiu um poderoso golpe com a forma da Fênix flamejante na direção de Atlas:

_AVEEE FÊNIX!

O golpe atingiu certeiramente o inimigo.

Após uma fração de segundo, com surpresa Ikki observou que o guerreiro ainda estava de pé.  Ele havia sido empurrado para trás com a força do impacto, o que deixou o solo profundamente marcado pela trilha de seus pés. Sua máscara havia se quebrado, e seu rosto agora estava descoberto. Atlas era bem jovem, muito bonito e de olhos azuis como o céu. Isso era um contraste bem evidente com a sua postura de guerreiro experiente. Um fio de sangue escorria pelo canto de sua boca.

_Ora, ora, então você é o famoso Fênix da Ilha da Rainha da Morte? – disse ele, limpando o sangue com as costas da mão - Devo confessar que sua fama o precede...  Mas creio que as coisas que ouvi sejam apenas exageros, com esse golpe e esse cosmo fraco, jamais vai me derrotar. Eu sou o invencível Guerreiro das Chamas, você não é páreo para mim, Fênix!

_Cale a boca, Atlas! – gritou Ikki – Eu vou acabar com você, seu miserável!

Ikki partiu para cima de Atlas, e eles entram em luta corporal com emanações de seus cosmos em seus punhos. O cavaleiro tentou atingir um soco no rosto de seu oponente,  mas desviando,  Atlas o surpreendeu e o e atingiu nas costas. Ikki soltou um gemido de dor, mas se virou rapidamente, acertando um soco na barriga do outro, que foi jogado para trás, colocando sua mão sobre o ponto atingido, ao sentir dor.

Atlas voltou ferozmente para o embate e conseguiu novamente atingir Ikki, que acabou se desequilibrando devido a um tremor que ocorreu e fez com que o solo se mexesse. Usando desta oportunidade, o guerreiro conseguiu agarrar o Cavaleiro de Bronze pelo pescoço e começou a desferir uma série de rápidos e poderosos socos em sua barriga. 

Sangue jorrou, e Ikki começou a gemer mais ainda de dor a cada golpe acertado pelo poderoso punho do inimigo.

Shaina, recobrando-se do impacto, começou a mexer seus dedos. Depois mexeu os braços e pausadamente se levantou do chão, ficando semi ajoelhada ao tentar recobrar forças para que conseguisse ficar em pé. Ela observava a luta dos dois homens apreensivamente.

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Milo escalava as rochas com a jovem índia em suas costas. Depois de alguns minutos e tomando muito cuidado, ele atingiu o topo e ambos saíram do buraco causado pelo tremor do vulcão.

Correram então para o fim do túnel. Outro tremor foi sentido, e rochas começaram a desmoronar. Milo ajudou Sialea-lea a desviar dos perigos e continuaram em frente.

Finalmente se aproximaram do que parece ser o fim do caminho. Um calor insuportável começou a ser sentido, e os dois suavam demasiadamente. Emanações laranja e amarelas foram vistas, refletindo na rocha, vindas de um buraco na parede.

 A Armadura de Milo o protegeu dos efeitos do calor, mas a jovem arqueóloga começou a passar mal, e precisaram parar por um momento. Ela caiu quase desmaiada, mas Milo a segurou e a deitou no chão, segurando sua cabeça apoiada nas pernas dele.

Enquanto a amparava, Milo começou a sentir um cosmo. Era um cosmo poderoso, mas bem diferente do que sentiu antes. Trazia consigo certo tom de inquietação, desespero e clamor. Como se estivesse chamando por alguém. O cavaleiro percebeu então que essa era a ressonância do cosmo de Hefesto, presa ao objeto mítico que procuravam.

_Sialea-lea, estou sentindo. O objeto está perto. Deve estar no local de onde vêm aquelas luzes – falou, apontando.

_Milo... Eu, eu não consigo continuar – disse ela, com dificuldade para falar e respirar – Você precisa ir até lá... Deve segurá-lo... E usar seu cosmo... Seu cosmo deve ser maior... Maior do que o presente dentro dele... Milo... Cuidado… por favor. – e tocou delicadamente no rosto do Escorpião.

Milo a olhou nos olhos, tomou sua mão e beijou seus dedos com carinho. Depois, colocou-a totalmente no chão e se levantou, não podia perder tempo e por isso correu em direção ao objeto.

Ao chegar ao fim do túnel, viu que as emanações de luzes vinham realmente de um buraco em uma das paredes. Com um soco abriu mais o buraco, e viu o que existia do outro lado: um rio de lava com rochas dispersas.

Com mais um soco, abriu mais um pouco o buraco e o deixou grande suficiente para que seu corpo pudesse passar. O calor era demais, Milo sentiu-se levemente tonto, mas se recuperou rapidamente, porém, por mais poderosa que fosse sua Armadura Dourada de Escorpião, ele sabia que precisava agir rápido.

Foi pulando de rocha em rocha, olhando ao redor, seguindo o cosmo. Foi quando ele finalmente o encontrou.

Depositado em uma pequena rocha, estava uma tenaz dourada e adornada de grandes pedras vermelhas. Ela saltitava e emanava pequenas faíscas, que formavam desenhos no ar.

_Então é isso... E é essa a coisinha que está causando isso tudo!– pensou ele em voz alta, admirando-se como um objeto tão pequeno podia ser tão devastador.

Mas a tenaz continuou a saltar e quando Milo percebeu que ela estava próxima a cair na lava, deu um pulo de longa distância e a pegou na mão. Ele se equilibrou em um só pé na rocha em que ela até então se encontrava, podendo sentir o desespero do objeto que saltitava e tentava sair de sua mão. Ao mesmo tempo, a lava começou a se agitar.

Milo pulou novamente, e foi se dirigindo para o buraco, queria se livrar o mais rápido possível daquele terrível calor. A tenaz reagia brava, emitindo ainda mais faíscas que começaram a queimar a mão do Cavaleiro, que já a segurava com dificuldade. Milo sentiu dor e viu surpreso que havia buracos abertos na luva de sua armadura, como se fogo a tivesse atravessado.

Ele se lembrou da voz da jovem índia dizendo:

”Objetos que Hefesto usou para fazer as primeiras armaduras dos Deuses”

Procurou então uma rocha maior e mais estável e se posicionou em cima dela. Segurou a tenaz com ambas as mãos e começou a acender seu cosmo dourado. Ele teria que dominá-la ali mesmo.

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Ao se recuperar, Shaina se levantou e correu em direção aos dois em luta. Atlas percebe sua aproximação e soltou o corpo de Ikki, que caiu de costas, ferido.

Mais tremores foram sentidos.

_Ikki! – Shaina, foi se abaixando perto dele e examinando seu corpo. Ikki gemia de dor, o que a enfureceu e a fez dizer: 

_Atlas seu desgraçado! Tentei argumentar, mas você não quer ouvir... Agora não me resta outra opção. Não me importa mais seus motivos, eu vou detê-lo!

_Vejo que conseguiu sobreviver ao meu golpe... parabéns, mulher.  Por isso, já que está curiosa, vou lhe dizer, como um presente de despedida para seu iminente funeral. Este artefato vai nos ajudar a reconstruir a Sagrada e Divina Armadura da Coroa do Sol, que pertence ao nosso amado Deus. O legítimo Deus sobre esta terra, aquele que foi traído pelos outros, inclusive por sua amada Athena. Sim, mulher... Athena não é nada mais do que uma traidora maldita! E por isso, como sua lacaia, vou dar a você o mesmo fim que em breve ela irá encontrar nas mãos de nosso Deus quando Ele punir a todos os traidores!

Atlas preparava mais uma vez seu mais poderoso golpe, erguendo as mãos para o alto. Ele então o disparou:

_ COROA DE FOGO!

Com uma velocidade extrema, Ikki se levantou e se pôs em frente à Shaina, a empurrando, recebendo todo o golpe em seu peito e sendo arremessado longe.

  _ Ikki! Não! – gritou a amazona em desespero ao vê-lo cair.

Shaina acendeu seu cosmo, extremamente enfurecida. Sua energia era roxa, intensa, e se movia ao seu redor como grandes serpentes luminosas e eletrizadas. Ela fechou o punho, e olhou diretamente para Atlas:

_Você vai me pagar!

Atlas riu, e se põe em posição de combate.

_VENHA COBRA!

Shaina pulou para cima de Atlas e o acertou com uma série de golpes eletrificados em alta velocidade, o deixando bem machucado. Depois de ser atingido diversas vezes, o guerreiro finalmente conseguiu se desviar, pulando em direção às paredes. Seu corpo estava coberto de pequenos e profundos cortes.

_Até que você tem força e é corajosa, mas jamais vai conseguir me atingir de verdade, não com este cosmo fraco e enquanto eu usar esta armadura que pertence à Coroa do Sol! Não importa sua coragem, o que importa é o seu poder e eu sou muito mais poderoso do que você!

Ele começou então a preparar novamente seu golpe mais forte.

Em uma fração de segundo, Shaina percebe que Ikki está se mexendo. Embora muito ferido, ele começou a elevar seu cosmo que agora parecia ainda mais brilhante e intenso do que antes.

Ela pensou em tudo que eles passaram juntos e como ela queria viver novamente tudo aquilo ao lado dele. Outros pensamentos em flash voavam por sua mente.  Pensou no Santuário, em sua casa, em Marin e em Cássius. A memória lhe trouxe imagens de seu discípulo, como quando ele limpou seus ferimentos causados por Aiolia com um pano úmido ou quando ele com as mãos no rosto tapava sua própria visão para não vê-la sem a máscara enquanto comia uma sopa feita por ele. Até que a memória de seu túmulo, com uma coroa de flores que balançava ao vento a tocou. Shaina deixou uma lágrima escorrer pelo rosto.

E então, seu cosmo se aqueceu, ainda mais do que antes e começou a se elevar rapidamente. Shaina estava envolta nele, e todos os sentimentos que há anos ela carregava dentro de si – bons e maus – ressurgiram, fazendo com que toda a energia resultante virasse um turbilhão de grandes serpentes à sua volta.

_COROA DE FOGO! – Disparou Atlas.

Shaina se desviou do golpe, pulando e caminhando pelas paredes. Atlas se surpreendeu ao vê-la fazendo aquilo e também por sentir sua energia tão elevada.

_O quê? Que cosmo poderoso é este? – ele se perguntava.

Shaina havia alcançado o sétimo sentido.

_Agora você vai conhecer o verdadeiro poder de Shaina de Ofiúco, GARRAS DE TROVÃO! – a A amazona foi pulando ferozmente para cima dele.

A Cobra se movimentava muito mais rapidamente do que ele e o atingiu, centenas, milhares de vezes, danificando muito sua armadura e seu corpo.

Atlas foi ao chão, ensangüentado. Depois de alguns segundos, mesmo muito débil, não se dando por vencido ele se levantou e armou sua guarda novamente, voltando para a luta, correndo ao encontro de Shaina.

_GOLPE FANTASMA DE FÊNIX!

Ikki, que havia levantado, correu em encontro a ele e esticando seu punho o atingiu, bem no meio da testa.

Atlas parou no lugar, estático. Seu olhar, outrora azul celeste, agora se encontrava opaco, como se estivesse envolto em um  denso nevoeiro. Dentro de sua cabeça, sua mente se autodestruia, resultante do ataque de Ikki:

Atlas estava em um lindo templo. Havia um altar, com um grande e dourado sol de cinco pontas. O rapaz loiro usava vestes brancas, como as de um sacerdote e estava com sua máscara dourada. Ele caminhava para um jardim que havia ao lado de fora, extremamente belo e cheio de flores. O dia estava iluminado e bonito.

Atlas retirou sua máscara, e respirou fundo, sentindo o sol em seu rosto. Ele parecia feliz.

De repente, o sol fica mais forte, e parece se aproximar. Enviando furiosos raios de fogo, que atingiram Atlas diretamente na face, queimou e derreteu sua pele. Ele gritava, enquanto tinha o rosto totalmente consumido pelo fogo, até morrer.

Diante do poder assombroso da Fênix, Atlas gritou desesperado, enquanto Shaina correu novamente de encontro ao japonês.

O jovem guerreiro da Coroa do Sol caiu de joelhos, e disse:

_Me perdoe, Senhor Abel. Eu falhei. 

Atlas estava morto.

E Shaina abraçou seu amor.

_Abel... Ele disse Abel? – perguntou ela para Ikki, mas estando preocupada com  ele, logo mudou de assunto – Ikki, você está bem? – continuou, percorrendo o corpo do cavaleiro com as mãos e os olhos, procurando por machucados.

_Acalme-se Shaina – sorriu – você também está machucada... venha, vamos sair daqui – disse Ikki, se apoiando na Amazona e virando as costas para o corpo de Atlas.

 Eles haviam se afastado a alguns metros do corpo quando surpreendidos, sentiram um novo cosmo e se viraram para trás.

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Milo segurava com dificuldade a tenaz nas mãos. Começou a elevar seu cosmo, tentando ser mais forte do que o cosmo que vinha de dentro do objeto. Mas estava sentindo dificuldade, suas mãos queimavam,  as luvas já estavam quase totalmente consumidas e agora os protetores de seus braços começaram a se queimar.

Ele sofria com o extremo calor do local, que  já começava a superar a resistência da proteção dourada e de seu condicionamento físico. O Escorpião elevava seu cosmo ao mesmo tempo em que a tenaz agia com mais voracidade, soltando mais faíscas e fazendo com que a lava se agitasse, com pequenas explosões e tremores.

Milo começou a gritar, seu cabelo voava com o vento formando pela luz dourada que envolvia seu corpo, que subia em um turbilhão alcançando o teto daquele local.

Ele sentia muita dor em suas mãos, e estas eram de intensidade sobre-humana. Suas pernas fraquejavam, mas ele usava de todas as forças para manter-se de pé e continuar com seu cosmo aumentando.

_Não... Vai... Me... Vencer! – gritou, aumentando mais o brilho de seu cosmo.

A tenaz reagiu, enquanto as proteções dos braços de Milo se incendiaram, se desfazendo em cinzas. Ele estava com os braços queimados, feridos. A dor tomava conta, intensa. 

Milo gritava.

“Milo... Milo...” – a voz de Athena ressoou pelo local.

_Athena! – gritou ele, com dificuldade.

“Estou com você, Cavaleiro. Seja forte.”

_ POR ATHENA!!! - gritou Milo, sentindo o cosmo da Deusa se unindo ao dele.

O Cavaleiro de Ouro explodiu sua energia, que com força subiu estraçalhando as rochas e se espalhou, iluminando o local e quebrando paredes. A luz e o deslocamento de ar resultante invadiram o túnel onde estava a arqueóloga, que teve que cobrir os olhos com o antebraço para se proteger.

Do lado de fora, um intenso e poderoso feixe de luz dourada foi visto, saindo da abertura do vulcão. No céu, o brilho de Antares estava ainda mais intenso e imponente do que de costume.

Após alguns minutos, Milo caiu de joelhos, ofegante.  A tenaz estava finalmente adormecida. Ele a soltou no chão, olhando para os ferimentos em suas mãos e braços. Milo então percebeu que a montanha se mexia, e que a lava ainda não havia se acalmado. Pegou novamente o objeto divino nas mãos e saiu do local, indo de volta para onde Sialea-lea estava.

_Milo… – a índia ainda estava com dificuldade de respirar – você conseguiu?

_Consegui, agora vamos sair daqui, depressa! - disse, a ajudando a se levantar e saindo do local.

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Ikki e Shaina se viraram para trás.

Viram a imagem de um rapaz, muito jovem e belo. Ele era alto, de pele alva e cabelos azuis curtos. Usava uma túnica vermelha, com um cinto branco. Em seu peitoral, caindo sobre seu tórax, havia um semi-sol desenhado, de cinco pontas. Ele os olhava com fúria e tinha uma presença extremamente poderosa. Emanava um cosmo agressivo e forte.

_Quem é você? – perguntou Ikki, entrando em posição de ataque.

_Abel... - disse Shaina - Esse deve ser o Abel, que foi mencionado por Atlas antes de morrer!

Abel nada disse. Continuou encarando-os.

Apenas a projeção do cosmo do Deus estava ali presente. Ele era poderoso, porém ainda não era tão forte como fora nas eras mitológica. Mas de qualquer forma, ele era um Deus e portanto tinha um cosmo de Deus.

 Por isso, formou em volta de sua projeção emanações verdes  e, disparando-as como um raio, atingiu Ikki e Shaina em cheio. Eles foram arremessados contra as paredes, se ferindo mais ainda e caindo ao chão, sangrando.

“Ikki... Shaina... vocês não estão sozinhos...” – disse Athena, enviando através de seu cosmo ajuda aos cavaleiros. Eles foram envolvidos pelo amoroso cosmo dourado da Deusa, que lhes deu um pouco de energia.

Deitado no chão, ao sentir o cosmo de Athena, Ikki se lembrou da voz do velho índio e da arqueóloga, dizendo:

“Ikki, seja Uktena...”

“Lembre-se de ser Uktena...”

E olhou para a Amazona. Shaina estava se levantando, começava a emanar seu cosmo de serpentes. Ao vê-la  finalmente entendeu o recado.

_Shaina! Vamos atacar juntos! – concluiu, recuperando um pouco das forças e se pondo de pé. Fênix sentia seu cosmo arder e sabiam que iriam acabar com aquilo de uma vez. 

Juntando suas últimas forças, eles se prepararam para atacar a projeção de Abel.

Shaina queimava intensamente seu cosmo no sétimo sentido e Ikki fez o mesmo.

Ele gritou:

_AGORA!!!

Com um salto, Shaina atacou:

_VENHA COBRAAA!

Ela foi seguida por Ikki:

_AVE FÊNIX!

O cosmo dos dois se juntou, formando no ar o desenho de uma grande cobra com asas de fogo. O golpe de Fênix passou por baixo de Shaina, atingindo Abel no peito. Em uma fração de segundo, logo após o golpe de Ikki, Shaina atingiu a projeção do Deus com suas poderosas garras que soltavam descargas elétricas.

A voz de Abel foi ouvida, em um alto grito de dor e raiva. Ao receber o poderoso ataque em conjunto, sua projeção e seu cosmo foram gravemente feridos. Mas ele era um Deus, e mesmo estando fraco, conseguiu reagir, antes de desaparecer do local. Enviou com toda a força restante um novo golpe que passou despercebido por Ikki.

O golpe de Abel atingiu o peito de Shaina em cheio.

Ikki estava ofegante e quando percebeu que Abel não estava mais lá virou-se, encontrando Shaina caída no chão. Ela tinha um enorme ferimento em seu peito e o peitoral de sua armadura estava totalmente despedaçado. A Amazona estava desfalecida e ele não conseguia sentir sua respiração, ao abraçá-la.

_Shaina... Shaina... Não... Por favor... Shaina... não... – dizia Fênix, tentando reanima-la. 

_Shaina, por favor... Não, não, não... Por favor,... Shaina, não me deixe! – continuou, abraçando o amolecido corpo dela. Ikki estava sentindo uma dor imensa, que não era devida a seus ferimentos. Novamente aquela maldita cena parecia se repetir em sua vida.  Novamente via seu amor morrer em seus braços.

_ABEL, SEU MALDITO, DESGRAÇADO! EU VOU TE CAÇAR, NEM QUE SEJA NO INFERNO!!! – Gritou ele, em lágrimas, abraçado à Shaina.

A montanha se mexia. Por isso, ele a pegou nos braços e correu, procurando uma saída.

 

Continua….

 

 

 


Notas Finais


Link de hoje: https://www.letras.mus.br/johnny-cash/412653/traducao.html

Pessoal espero mesmo que tenham gostado!
Uma explicação, Abel está se fortalecendo, e por isso ele apenas foi em projeção até o Colima, se encontrar com Ikki e Shaina. Ele está raivoso mas não é burro hehehehe. Por isso tomei essa liberdade poética.


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